Imagem de Canadense atinge nota vocal feminina mais baixa e bate recorde no megacurioso

Joy Chapman afirmou que, desde criança, sempre cantou em uma escala mais baixa, transitando entre contralto, tenor e baixo

<head></head><body><p>Uma cantora e compositora de Surrey, no Canadá, chamada Joy Chapman entrou para o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106276-10-mulheres-com-recordes-curiosos-no-guinness-book.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Livro Guinness dos Recordes</a> ao conseguir cantar, no dia 23 de fevereiro, a nota musical mais grave já cantada por uma mulher, um C1. O C1 equivale a 33,57 Hz e, na notação musical americana, equivale ao primeiro dó do piano. O feito foi publicado no YouTube no início deste mês (2).</p><p>Para quem não é expert em canto, é importante destacar que as vozes dos cantores e cantoras são classificadas em categorias diferentes conforme a extensão das notas que conseguem emitir, isto é, até onde conseguem chegar, desde <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117562-cantor-com-a-voz-mais-grave-do-mundo-alcanca-notas-indetectaveis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o mais grave</a> até o mais agudo. Esse intervalo é conhecido como classificação vocal ou extensão vocal.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;YouTube&nbsp;" data-fonte-url="https://3xnhi43vikn244hoyg160zl4-wpengine.netdna-ssl.com/wp-content/uploads/2021/04/24782817_web1_210415-SUL-SurreySingerLowNote-main_1.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/17/17113218249000.jpg" alt="Fonte: YouTube/Reprodução"><span class="desc">Fonte: YouTube/Reprodução</span></span></p><p>Cada pessoa tem uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/musica-e-danca/44371-site-de-musica-compara-extensao-vocal-de-cantores-classicos-e-da-atualidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">extensão vocal</a>, e isso irá depender de fatores como o tamanho de sua laringe e de suas pregas vocais, também conhecidas como cordas vocais. A regra é: quanto menores forem esses órgãos, mais aguda será a voz; e quanto maiores, mais graves.</p><p>Chapman deve ter esses órgãos enormes, pois afirmou no programa <em>On The Coast</em>, da emissora CBC, que desde criança sempre cantou em uma escala mais baixa, além de conseguir transitar entre as partes de <a href="https://www.megacurioso.com.br/musica-e-danca/48164-a-beleza-das-vozes-operisticas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">contralto, tenor e baixo</a> de qualquer música. “Como eu conseguia cantar tão baixo, era o macho residente”, brincou ela, “mas também conseguia cantar muito alto".</p><h2>O desafio do Guinness</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;CTV News Vancouver&nbsp;" data-fonte-url="https://www.ctvnews.ca/polopoly_fs/1.5389897.1618550060!/httpImage/image.jpg_gen/derivatives/landscape_1020/image.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/17/17113544891001.jpg" alt="Fonte: CTV News Vancouver/Reprodução"><span class="desc">Fonte: CTV News Vancouver/Reprodução</span></span></p><p>O desafio do Guinness teve início quando uma sobrinha de Joy Chapman descobriu, no famoso livro dos recordes, que a titular de Nota Vocal Feminina Mais Baixa era uma cantora que conseguiu atingir um D2 (segundo ré mais grave do piano). Como estava acostumada a ver a tia iniciar suas escalas em C2, a sobrinha a desafiou: “você canta muito mais baixo, você deveria tentar o recorde”.</p><p>Esse diálogo ocorreu há um ano, e desde então a cantora teve que superar uma série de percalços antes de conseguir gravar seu nome no <a href="https://www.megacurioso.com.br/recordes/99979-11-dos-recordes-mais-absurdos-ja-registrados-no-guinness-book.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">livro de recordes</a> mais famoso do mundo. Primeiramente, sua mãe faleceu, depois seu estúdio teve que ser fechado durante a pandemia, até que, no dia 23 de fevereiro deste ano, o cinegrafista conseguiu registrar a importante marca no limitador de graves. Ouçam.</p><p style="text-align: center;"><iframe src="https://www.youtube.com/embed/X6kLlBrPDTE" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="592" height="422" frameborder="0"></iframe></p></body>

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Canadense atinge nota vocal feminina mais baixa e bate recorde

Imagem de Qual é a música mais longa já gravada? no megacurioso

Agora você pode dormir e acordar escutando a mesma música sem precisar mudar de faixa ou ativar repetições

<p>A música mais longa já gravada é de 2016, de Michael e Kelley Bostwick, de Palmer, Massachusetts, e chama-se "The Rise and Fall of Bossanova", que logo viria a estampar o <em>Guinness, o Livro dos Recordes</em>. O som, que possui uma duração de 13 horas, 23 minutos e 32 segundos, foi distribuído em dois vídeos extensos para YouTube — com uma média de 7 horas cada — sob o nome artístico de P C III.</p><p>A música se encaixa no gênero Onistwave, desenvolvido pelo próprio estúdio de Bostwick, e tem como características a intenção de relaxar o ouvinte, possuir um mínimo de 15 minutos de duração, utilizar percussão muito leve e discreta através de instrumentos acústicos, elétricos e eletrônicos, mixar elementos de pop, <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118077-elvis-presley-o-que-aconteceu-com-o-neto-do-rei-do-rock.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rock</a>, clássico, ambiente, eletrônico e world music, incorporar pesados tratamentos atmosféricos e emitir a menor quantidade possível de ruídos vocais.</p><p>Caso você queixa descansar um pouco e ouvir essa <em>trilha sonora</em>, "The Rise and Fall of Bossanova" está disponível gratuitamente em todas as principais plataformas de streaming do mercado. Confira abaixo os vídeos completos com a edição.</p><p style="text-align: center;"><iframe width="720" height="405" src="https://www.youtube.com/embed/gCb0q8NL5tQ" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe></p><p style="text-align: center;"><iframe width="720" height="405" src="https://www.youtube.com/embed/2EsJiQHsht0" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe></p><h2>A quebra do próprio recorde</h2><p>Em 2015, o P C III já havia marcado presença no <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118298-croata-fica-mais-de-24-minutos-sem-respirar-e-bate-recorde-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Livro dos Recordes</a> com outra música, porém com uma menor duração do que a de "The Rise and Fall of Bossanova". "In the Garden", faixa de encerramento do volume 2 do álbum <em>Ad Astra</em>, possui pouco mais de 3 horas de duração, porém vem com uma quantidade significativamente maior de palavras. A trilha de Michael Bostwick foi lançada com cerca de 7730 palavras, algo que lhe rendeu um livro de 428 páginas com ilustrações e com todos os trechos da música.&nbsp;</p><p>Se você quiser aprender a faixa para cantar no karaokê com os amigos, segue o vídeo abaixo com a trilha na íntegra.</p><p style="text-align: center;"><iframe width="720" height="405" src="https://www.youtube.com/embed/vnxoMObd3Ko" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe></p>

thumb-image-2024-02-29T14:05:27.772Z

Qual é a música mais longa já gravada?

Imagem de Você canta músicas errado? Entenda o que o é o 'virumdum' no megacurioso

Ouvir uma música e entender palavras diferentes do que diz a letra original é algo bastante comum

<head></head><body><p>O termo “virundum” pode não ser tão conhecido por muitas pessoas, mas certamente grande parte dos apaixonados por <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/104136-24-coisas-que-voce-vai-gostar-de-saber-sobre-musica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">música</a>, principalmente, já foi vítima deste "fenômeno" pelo menos uma vez, ao cantar alguma das suas canções preferidas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/111971-5-famosos-que-cantaram-o-hino-nacional-errado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">forma errada</a>. Mas afinal, o que significa esta palavra?</p><p>Trata-se de um neologismo que se refere a uma confusão fonética causada pela semelhança sonora entre duas palavras e que pode acontecer em vários <a href="https://www.megacurioso.com.br/comunicacao/37419-qual-e-o-recorde-de-mais-idiomas-falados-por-uma-pessoa-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">idiomas</a>. Ao ouvi-las, você entende uma coisa, mas na verdade se trata de outra completamente diferente.</p><p>Essa expressão tão diferente tem uma origem bastante simples, ao contrário do que possa parecer (não se trata de uma palavra <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118345-qual-a-ligacao-entre-indigenas-do-brasil-e-antigos-povos-australianos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">indígena</a>, como alguns acreditam). Ela surgiu como uma brincadeira relacionada à má interpretação dos versos iniciais do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/103695-voce-sabia-que-o-hino-nacional-tinha-uma-introducao-diferente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hino Nacional Brasileiro</a>.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Freepik&nbsp;" data-fonte-url="https://br.freepik.com/fotos-gratis/bandeira-do-brasil-em-frente-a-estadio-de-atletismo-com-torcida_10326388.htm#page=1&amp;query=bandeira20brasil&amp;position=9"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/15/15122138385141.jpg" alt="O hino nacional é cheio de &quot;virunduns&quot;. (Fonte: Freepik)"><span class="desc">O hino nacional é cheio de "virunduns". (Fonte: Freepik)</span></span></p><p>A estrofe original “Ouviram do Ipiranga às margens plácidas” costuma ser entendida por muitos brasileiros como “O virundum Ipiranga às margens plácidas”. E foi daí que surgiu a palavra virundum, cuja origem é atribuída ao jornalista Paulo Francis — ele teria mencionado o termo pela primeira vez no tabloide <em>O Pasquim</em>.</p><h2>Mais exemplos de “virunduns”</h2><p>Agora que já sabemos o que é virundum e de onde veio a expressão, que tal conhecer outros exemplos deste fenômeno? Há muitos deles por aí, inclusive em mais trechos do nosso hino nacional e em muitas músicas famosas, mesmo naquelas cantadas em inglês.</p><p>Confira:</p><h3>"Noite do Prazer" (Cláudio Zoli)</h3><p style="text-align: center;"><iframe src="https://www.youtube.com/embed/1hzbRFXqJ4A" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe></p><p>Como é: “A madrugada, a vitrola, rolando um blues, tocando B. B. King sem parar...”</p><p>Como cantamos: “A madrugada, a vitrola, rolando um blues, trocando de biquíni sem parar...”</p><h3>"Homem Primata" (Titãs)</h3><p style="text-align: center;"><iframe src="https://www.youtube.com/embed/5OrdXHiO1Qo" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe></p><p>Como é:<strong>&nbsp;</strong>“Homem primata, capitalismo selvagem...”</p><p>Como cantamos: “Homem que mata, capitalismo selvagem...”</p><h3>"Melô do Marinheiro" (Paralamas do Sucesso)</h3><p style="text-align: center;"><iframe src="https://www.youtube.com/embed/EG2QXZ2ZV84" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe></p><p>Como é: “Entrei de gaiato no navio...”</p><p>Como cantamos: “Entrei de caiaque no navio...”</p><h3>"Do Leme ao Pontal" (Tim Maia)</h3><p style="text-align: center;"><iframe src="https://www.youtube.com/embed/bGE55d_f30E" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe></p><p>Como é: “Tomo guaraná, suco de caju, goiabada para sobremesa...”</p><p>Como cantamos: “Pão com guaraná, suco de caju, goiabada para sobremesa...”</p><h3>"Oceano" (Djavan)</h3><p style="text-align: center;"><iframe src="https://www.youtube.com/embed/2kqdlAYNEzk" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe></p><p>Como é: “Amar é um deserto e seus temores...”</p><p>Como cantamos: “Amarelo deserto e seus tremores...”</p><h3>"Purple Haze" (Jimi Hendrix)</h3><p style="text-align: center;"><iframe src="https://www.youtube.com/embed/cJunCsrhJjg" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe></p><p>Como é: "Excuse me while I kiss the sky..."</p><p>Como cantamos: "Excuse me while kiss this guy..."</p></body>

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Você canta músicas errado? Entenda o que o é o 'virumdum'

Imagem de Passarinho de Castelo Rá-Tim-Bum foi interpretado por 24 atores no megacurioso

Agora está justificado porque o João-de-Barro sabia tocar um instrumento musical diferente em cada episódio

<p>A série brasileira <em>Castelo Rá-Tim-Bum&nbsp;</em>foi uma das grandes febres dos anos 1990, sendo responsável por atrair uma legião de fãs de todas as idades e gêneros para conhecer um pouco mais sobre seus personagens icônicos e histórias espetaculares. Entre 1994 e 1997, nomes como Nino, Morgana, Dr. Victor e outros, além de músicas como "Banho é Bom", "Lavar as Mãos" e "Que Som é Esse?" tornaram-se virais na boca do povo, e logo marcaram a história da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117774-16-filhos-de-personagens-ficticios-da-tv-e-cinema-criados-com-ia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">televisão</a> no Brasil.</p><p>E uma das maiores curiosidades que existia sobre a série era sobre a banda João-de-Barro e as Patativas, personagens de <em>Castelo Rá-Tim-Bum</em> que surgiam no quadro "Passarinho, Que Som é Esse?". Durante anos, fãs do programa presenciaram o João-de-Barro, líder do grupo, tocar inúmeros instrumentos musicais, e acreditaram que o ator por trás do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118104-mulher-afirma-ter-ressuscitado-passaro-com-seus-seios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pássaro</a> era um verdadeiro talento da indústria sonora.</p><p>Porém, diferentemente do que muitos pensavam, João-de-Barro não foi interpretado por apenas um ator, mas sim por 24 nomes diferentes, cada um sendo responsável por utilizar um instrumento específico nas composições musicais. O personagem contou com os talentos de grandes nomes da música orquestral brasileira, que, equipados com bandolins, baterias, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117391-qual-e-a-historia-por-tras-de-o-flautista-de-hamelin.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">flautas</a>, gaitas, harpas, sanfonas, violões e muitos outros, deram vida à inesquecível banda.</p><p style="text-align: center;"><iframe width="1366" height="523" src="https://www.youtube.com/embed/NP1_IfCquTE" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe></p><p>Confira abaixo a lista completa de intérpretes e seus respectivos instrumentos utilizados durante a exibição do programa.</p><ul><li>Baixo elétrico — Swami Júnior</li><li>Bandolim — Mário Manga</li><li>Bateria — Duda Neves</li><li>Cítara — Alberto Marsicano&nbsp;</li><li>Clarinete — Edmundo Guimarães Cortes</li><li>Contrabaixo — Ruy Deustsch</li><li>Fagote — Mary de Macedo Rodrigues</li><li>Flauta — Toninho Carrasqueira</li><li>Flauta doce — Ana Cristina Rocha</li><li>Gaita — Rodrigo Rodrigues&nbsp;</li><li>Guitarra — Mário Manga &nbsp;&nbsp;</li><li>Harpa — Sílvia Ricardino&nbsp;</li><li>Oboé — Gilson Barbosa &nbsp;&nbsp;</li><li>Pandeiro — Sérgio Chica &nbsp;&nbsp;</li><li>Piano — Denise Garcia &nbsp;</li><li>Sanfona — Toninho Ferragutti &nbsp;&nbsp;</li><li>Saxofone — Edmundo Guimarães &nbsp;</li><li>Trombone — Matias Capovilla &nbsp;</li><li>Trompa — Ozéas Arantes&nbsp;</li><li>Trompete — Claudio Faria&nbsp;</li><li>Tuba — Marcos dos Anjos Júnior &nbsp;</li><li>Tumbadora — Sérgio Chica &nbsp;</li><li>Vibrafone — Carlos Tarcha &nbsp;</li><li>Viola Caipira — Passoca&nbsp;</li><li>Violão — Mário Manga &nbsp;</li><li>Violino — Martin Sarrasague&nbsp;</li><li>Violoncelo — Mário Manga</li><li>Zamponha — Juan Francisco Escobar</li></ul>

thumb-image-2024-02-29T14:05:26.181Z

Passarinho de Castelo Rá-Tim-Bum foi interpretado por 24 atores

Imagem de Artista recria instrumentos musicais perdidos de 2 mil anos atrás no megacurioso

Tharun Sekar montou um estúdio para fabricar objetos totalmente de madeira e vender para colecionadores 

<head></head><body><p>O luthier Tharun Sekar virou especialista em instrumentos de cordas, mas não adianta pedir para ele construir um <a href="https://www.megacurioso.com.br/acontecimentos-historicos/75304-inacreditavel-familia-recupera-violino-stradivarius-roubado-ha-35-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">violino personalizado</a>. O jovem de 24 anos tem como grande paixão fabricar objetos um pouco mais obscuros, como o yazh e o morin khuur.</p><p>Se você não reconheceu os nomes, não tem problema: ambos são de <a href="https://www.megacurioso.com.br/musica-e-danca/41981-7-instrumentos-musicais-que-voce-provavelmente-nunca-ouviu-falar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">instrumentos musicais</a> dos primórdios das civilizações do povo tâmil, no atual sul da Índia, e na Mongólia.</p><p>O objetivo de Sekar com o seu estúdio, batizado de URU e montado em 2019, é ajudar a recuperar sons milenares de diferentes culturas da região, mas que não existem mais em exemplares preservados.</p><h2>Em busca da batida perdida</h2><p>Sekar começou a trabalhar com madeira e música ainda criança, começando por instrumentos que não eram vendidos na <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/103541-7-coisas-sobre-a-india-que-nunca-passaram-pela-sua-cabeca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">região da Índia</a> onde ele cresceu — tudo aprendido por conta própria, a partir de vídeos do YouTube.</p><p>Na faculdade, ele cursou Arquitetura e conheceu um luthier durante um estágio, mudando em definitivo para a profissão dedicada à fabricação de instrumentos musicais.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Naveen Sekar/The Hindu&nbsp;" data-fonte-url="https://www.thehindu.com/entertainment/music/chennai-musician-reinvents-ancient-instruments-from-around-the-world/article31270960.ece"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/07/07080545379002.jpg" alt="O luthier no processo de fabricação de um instrumento."><span class="desc">O luthier no processo de fabricação de um instrumento.</span></span></p><p>Foi nesse período que ele decidiu focar em um segmento diferente desse mercado: o de recuperar instrumentos regionais que não existem mais, dando um toque de arte contemporânea a eles ao mesmo tempo em que fortalece uma tradição.</p><h2>Revivendo o yazh</h2><p>O primeiro instrumento antigo construído por Sekar foi o yazh, que era utilizado em cortes reais e templos religiosos da Índia desde o século 6 a.C até o século 3 d.C. Depois, ele simplesmente desapareceu, sem deixar qualquer registro sonoro gravado — e as poucas réplicas existentes em museus são apenas peças que imitam o visual.&nbsp;</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="http://commons.wikimedia.org/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/07/07080643005003.jpg" alt="Uma réplica do yazh."><span class="desc">Uma réplica do yazh.</span></span></p><p>Depois de muita pesquisa envolvendo teoria musical e um estudo específico do yazh, ele conseguiu fazer um exemplar moderno. As técnicas são parecidas, mas ele trocou alguns dos materiais, já que a caixa acústica era revestida de couro de animal com uma cola feita de açafrão-da-terra.</p><p>Para fazer um exemplar do yazh, o luthier levou entre cinco e seis meses. O processo é complicado, já que envolve um bloco sólido de madeira moldado aos poucos, resultando em uma peça de 60 centímetros com sete ou 14 cordas e o formato de um pavão, inclusive com a cabeça do animal esculpida em mínimos detalhes no topo do instrumento.</p><p style="text-align: center;"><iframe src="https://www.youtube.com/embed/31ZksEch0OE" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe></p><p>Os próximos projetos do estúdio envolvem o panchamukha vadyam, um instrumento de percussão com cinco tambores usado nos territórios do Império Chola, também na região da Índia, além do morin khurr, um instrumento de duas cordas tocado por um arco.&nbsp;</p><p>A pandemia atrapalhou parcialmente os planos, já que eles envolvem viajar para as localidades típicas para pesquisa e entrevistas, mas a fila de interessados nas obras de Sekar não para de crescer.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Tharun Sekar/Instagram&nbsp;" data-fonte-url="https://www.instagram.com/tharun_sekarohh_ohhoh/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/07/07080756021004.jpg" alt="Uma unidade quase completa, faltando apenas retoques finais."><span class="desc">Uma unidade quase completa, faltando apenas retoques finais.</span></span></p><p>Agora, a Uru tem clientes espalhados pelo mundo que já encomendaram um exemplar desse e outros instrumentos, que podem ser tocados pela primeira vez nos últimos dois milênios.</p></body>

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Artista recria instrumentos musicais perdidos de 2 mil anos atrás

Imagem de Quem foi a Eleanor Rigby da música dos Beatles? no megacurioso

Pessoa com o mesmo nome existiu de verdade em Liverpool, mas não foi a inspiração para o clássico da banda

<head></head><body><p><em>"Ah, olhe todas as pessoas solitárias. / Eleanor Rigby coleta o arroz na igreja onde aconteceu um casament. / Vive em um sonho. / Espera na janela, usando o rosto que ela mantém em um pote ao lado da porte. / Para quem ele seria?". </em>Você reconhece a letra dessa música?</p><p>Lançada em 1966 como parte do álbum Revolver, "Eleanor Rigby" é talvez a mais misteriosa entre as diversas músicas da banda <a href="https://www.megacurioso.com.br/musica-e-danca/46841-estas-5-historias-sobre-the-beatles-ainda-sao-pouco-conhecidas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">The Beatles</a> que receberam títulos com nomes de pessoas — o quarteto de Liverpool gravou canções como "Penny Lane", "Lucy in the Sky with Diamonds" e "Dear Prudence", a boa parte com personagens totalmente fictícios.</p><p>Mas será que ela mesmo existiu e vivia em uma igreja? A história por trás da música e da pessoa traz uma estranha coincidência que pode remeter a um episódio do início da carreira da banda.</p><h2>Por trás da música</h2><p>A canção foi composta inicialmente por <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/105942-a-curiosa-historia-de-como-o-boato-de-que-paul-mccartney-morreu-se-espalhou.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Paul McCartney</a>, mas acabou creditada também a John Lennon por contribuições posteriores. Ao todo, ela ficou quatro semanas no topo das paradas britânicas. Nos EUA, ela ficou em 11º, sendo nomeada a três prêmios Grammy.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Apple Corps&nbsp;" data-fonte-url="https://www.thebeatles.com/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/05/05202108285349.jpg" alt="A capa do disco Revolver."><span class="desc">A capa do disco Revolver.</span></span></p><p>A letra fala basicamente sobre solidão: a personagem do título "vive de um sonho", esperando na janela por algo que nunca acontece.&nbsp;</p><p>Há ainda a figura do padre McKenzie, que escreve sermões "que ninguém vai ouvir" e tece meias durante a noite, também solitário. Quando Rigby morre na igreja, ele é o responsável por sepultá-la, em uma cerimônia sem qualquer parente.</p><p>Além de ser um tratado sobre pessoas sozinhas, análises da letra indicam que ela também fala de maneira pessimista sobre a situação da sociedade britânica pós <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/100357-18-curiosidades-que-voce-talvez-desconheca-sobre-a-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="http://commons.wikimedia.org/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/05/05203602980353.jpg" alt="A solitária Eleanor Rigby foi homenageada ainda como uma estátua na calçada da Stanley Street, em Liverpool."><span class="desc">A solitária Eleanor Rigby foi homenageada ainda como uma estátua na calçada da Stanley Street, em Liverpool.</span></span></p><p>Mas e a Eleanor? Em entrevistas, Paul McCartney citou mais de uma vez que a personagem é fictícia, sendo que o nome simplesmente soou bem na composição, vindo tanto da uma atriz Eleanor Bron quanto de uma bebida alcoólica — nos versos iniciais, ela até seria chamada de Miss Daisy Hawkins.</p><h2>A verdadeira Eleanor Rigby</h2><p>De acordo com a <em>BBC</em>, entretanto, há um cemitério em Liverpool com um túmulo pertencente a uma Eleanor Rigby. Ele fica no terreno da St Peter’s Church, na região de Woolton, uma igreja que possivelmente foi frequentada pelos jovens Lennon e McCartney no final da década de 1950.&nbsp;</p><p>Nesse período, eles haviam recém se conhecido e tocavam juntos sob outro nome, The Quarrymen.</p><p>A "verdadeira" Eleanor Rigby morreu durante o sono em 10 de outubro de 1939, aos 44 anos, e era a "devota esposa" de Thomas Woods. A britânica era uma empregada de baixo escalão de mansões.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;BBC&nbsp;" data-fonte-url="https://www.bbc.com/news/uk-england-merseyside-41162284"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/05/05203256119352.jpg" alt="O local em que Eleanor Rigby foi enterrada."><span class="desc">O local em que Eleanor Rigby foi enterrada.</span></span></p><p>Ou seja, existiu uma mulher com esse nome na região em que os Beatles cresceram, mas ela não é a mesma retratada na canção.</p><p>Anos depois dos primeiros relatos, Paul admitiu que o nome pode ter sido puxado de seu inconsciente: a dupla de fato pode ter caminhado entre os túmulos, e o nome marcou o artista como uma memória quase esquecida, mas que felizmente soou bem com a melodia — sem qualquer relação com a pessoa de verdade, cuja existência ou história ele de fato desconhece.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="http://commons.wikimedia.org/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/05/05203237963351.jpg" alt="A igreja de St. Peter, em Woolton."><span class="desc">A igreja de St. Peter, em Woolton.</span></span></p><p>A lápide de Eleanor Rigby, a verdadeira, virou praticamente uma atração turística aos fãs que visitam Liverpool em busca de lugares memoráveis a respeito da banda.</p></body>

thumb-image-2024-02-29T14:05:25.750Z

Quem foi a Eleanor Rigby da música dos Beatles?

Imagem de Quem foi Édith Piaf? no megacurioso

Em meio a uma vida marcada por tragédias e grandes sucessos, veja quem foi Edith Piaf

<p>Edith Giovanna Gassion, mais conhecida pelo seu nome art&iacute;stico Edith Piaf, foi uma cantora francesa considerada como um dos &iacute;cones do cen&aacute;rio musical franc&ecirc;s. Edith nasceu no distrito de Belleville, em <a href="https://www.megacurioso.com.br/turismo-e-viagens/42751-saiba-tudo-a-respeito-do-ponto-turistico-mais-visitado-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Paris</a>, Fran&ccedil;a, no dia 19 de dezembro de 1915.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;CC Search&nbsp;" data-fonte-url="https://search.creativecommons.org/photos/4b3e496b-6aef-41ee-9dfc-a11eed2b2703"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/30/30154535867237.jpg" alt="(CC Search/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(CC Search/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<h2>Vida marcada por trag&eacute;dias</h2>
<p>Sua m&atilde;e a abandonou ao nascer e logo ela foi adotada pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117742-avo-britanica-foge-com-namorado-da-filha-apos-nascimento-do-neto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">av&oacute;</a> materna. Por&eacute;m, depois de sofrer maus-tratos pela mulher, ela foi acolhida pela av&oacute; paterna, que criou a menina em um bordel. Piaf ficou cega aos 3 anos devido a complica&ccedil;&otilde;es da meningite, mas recuperou a vis&atilde;o quatro anos depois.&nbsp;</p>
<p>Em 1922, Piaf se juntou ao pai, um acrobata de circo, e o acompanhou enquanto ele se apresentava. Aos 15 anos, ela j&aacute; cantava nas ruas de Paris. Foi assim que, em 1935, foi descoberta por Louis Lepl&eacute;e, um propriet&aacute;rio de cabar&eacute; que lhe deu seu primeiro emprego em uma boate.&nbsp;</p>
<p>Lepl&eacute;e come&ccedil;ou a cham&aacute;-la de "la m&ocirc;me piaf" &mdash; g&iacute;ria parisiense para &ldquo;pequeno pardal&rdquo; &mdash;, em aparente refer&ecirc;ncia ao seu tamanho. Com o passar do tempo, ela adotou o nome profissionalmente. Em 1948, j&aacute; com a carreira consolidada, Edith teve um caso com o boxeador Marcel Cerdan, mas em 1949 ele morreu em um acidente de avi&atilde;o a caminho de encontr&aacute;-la. Mais tarde, Piaf se envolveu em dois graves acidentes de carro, que agravaram seus problemas de sa&uacute;de devido ao uso de &aacute;lcool e drogas.</p>
<p>Ela morreu aos 47 anos, em 10 de outubro de 1963, supostamente de c&acirc;ncer no f&iacute;gado. Sua arte retratou muito de sua vida pessoal e seus sentimentos, a maioria de suas can&ccedil;&otilde;es s&atilde;o sobre perda e amor.&nbsp;</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;CC Search&nbsp;" data-fonte-url="https://search.creativecommons.org/photos/053403f2-659d-4f78-8ec9-cf4b730d5ea2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/30/30154656962238.jpg" alt="(CC Search/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(CC Search/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<h2>Sucessos Musicais</h2>
<p>Entre os sucessos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/116087-composicao-musical-mais-lenta-do-mundo-sera-tocada-ate-2640.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">musicais</a> da cantora est&atilde;o "La vie en rose", "Hymne &agrave; l'amour", "Milord", "Non, je ne regrette rien" e "Padam, Padam".</p>
<h2>Edith Piaf e S&eacute;rgio Moro</h2>
<p>No &uacute;ltimo domingo (28), S&eacute;rgio Moro, ex-ministro da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, virou motivo de diversos memes nas redes sociais ap&oacute;s falar de forma incorreta o nome da cantora. Em entrevista, Moro pronunciou &lsquo;&rsquo;Pi&aacute;&rsquo;&rsquo; em vez de &lsquo;&rsquo;Piaf&rsquo;&rsquo;, que se pronuncia como se escreve.</p>
<blockquote class="twitter-tweet">
<p dir="ltr" lang="pt">E o Moro que pediu pra tocar aquela famosa m&uacute;sica da c&eacute;lebre cantora curitibana, a EDITH PI&Aacute;? <a href="https://t.co/ehbIzybAoF">pic.twitter.com/ehbIzybAoF</a></p>
&mdash; Jeff Nascimento (em ??) (@jnascim) <a href="https://twitter.com/jnascim/status/1376690301096636423?ref_src=twsrc%5Etfw">March 30, 2021</a></blockquote>
<p>
<script src="https://platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script>
</p>
<p>Logo depois, ao se referir a um dos sucessos da cantora, novamente falou o nome da m&uacute;sica de maneira errada. A m&uacute;sica, que se chama "Non, Je Ne Regrette Rien" (em portugu&ecirc;s "N&atilde;o, N&atilde;o Me Arrependo de Nada"), foi pronunciada por ele como "Je Ne Me Regrette Rien". A fala ganhou at&eacute; par&oacute;dia do ator Marcelo Adnet no Instagram.&nbsp;</p>
<p style="text-align: center;"></p>
<blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/CNBfVvfhnmu/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="13" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);">
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</blockquote>

thumb-image-2024-02-29T14:05:24.781Z

Quem foi Édith Piaf?

Imagem de Funk é cultura? Entenda a origem do estilo de música controverso no megacurioso

Marginalizado e visto com maus olhos por parte da sociedade, funk teve origem nos EUA e funciona como expressão cultural das periferias brasileiras

<head></head><body><p>Extremamente popular em festas e bailes por todo o Brasil, o funk é um gênero musical bastante controverso e até mesmo odiado por algumas pessoas. Porém, o que muitos não sabem é que não é criação nossa. Nascido entre as décadas de 1960 e 1980, o gênero teve origem na ascensão do movimento negro nos Estados Unidos e pode ser considerado um "irmão" do soul e do hip hop.</p><p>Porém, por mais que suas letras sejam polêmicas aos olhos dos mais conservadores, é inegável que sua adaptação brasileira tenha se tornado parte da cultura nacional. Pode-se dizer que, hoje, o funk também é um sinal de resistência e representação de uma realidade marginalizada e ignorada pela sociedade: a das periferias.</p><h2>A origem do funk</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/Funk#/media/Ficheiro:George_Clinton_2006.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/18/18043351049000.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)"><span class="desc">(Fonte: Wikimedia Commons)</span></span></p><p>Enquanto Martin Luther King e Rosa Parks lutavam contra a política do <em>Apartheid,&nbsp;</em>que negava aos negros o direito de sentar no ônibus em um lugar ao lado de um homem branco, o funk surgia como um palanque para a importância da polução afrodescendente e de sua cultura dentro da sociedade norte-americana.</p><p>Em distritos como o Bronx, em Nova York, a música e as danças passavam a dar mais visibilidade para os habitantes dos chamados "guetos". Gradativamente, o funk e o hip hop brigavam para conquistar o mesmo espaço que o jazz e o rock já haviam adquirido — gêneros que também falavam sobre representatividade e resistência.</p><p>Conforme o estilo foi ganhando notoriedade e com a influência dos EUA sobre países latino-americanos durante a Guerra Fria, esses ritmos também foram incorporados a outras culturas e começaram a se difundir mundialmente. No Brasil, o funk explodiu de verdade através dos bailes organizados por produtoras como a Furacão 2000 e não demorou muito para se tornar extremamente popular.</p><h2>O funk no Brasil</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;José Barbosa/Estadão Conteúdo&nbsp;" data-fonte-url="https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/25/2019/12/09/baile-funk-dz7-na-comunidade-de-paraisopolis-zona-sul-de-sao-paulo-com-o-paredao-em-carro-1575912364343_v2_1170x540.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/18/18043549019001.jpg" alt="(Fonte: José Barbosa/Estadão Conteúdo)"><span class="desc">(Fonte: José Barbosa/Estadão Conteúdo)</span></span></p><p>Em pouco tempo, o Rio de Janeiro acabou virando berço para os funkeiros mais populares do Brasil. A vertente carioca trazia letras em português e se inspirava no <em>Miami Bass&nbsp;</em>para desenvolver batidas mais agitadas e dançantes. De maneira geral, as canções abordavam a realidade das periferias e falavam sobre a verdade da vida dentro das favelas.</p><p>Com a explosão do estilo musical, muitos jovens encontraram no funk uma oportunidade de ascensão social e de conquistar dinheiro e espaço para ajudar amigos e familiares. Foi assim também que surgiu a vertente do "<a href="https://www.megacurioso.com.br/musica-e-danca/37872-conheca-os-salarios-inacreditaveis-de-alguns-funkeiros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">funk ostentação</a>", com músicas que falavam sobre o sucesso financeiro no cenário musical e a conquista de poder aquisitivo por pessoas de origem simples.</p><p>O grande responsável pelo funk ter se tornado o que é hoje no Brasil foi o DJ Malboro, que obteve incrível sucesso em seu primeiro disco "Funk Brasil", lançado no final da década de 1980. Malboro introduziu a batida eletrônica ao gênero musical e inspirou diversos outros artistas a se tornaram funkeiros.</p><h2>Crescimento nos anos 2000</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Bonde do Tigrão/Instagram&nbsp;" data-fonte-url="https://extra.globo.com/incoming/23572748-9a7-754/w640h360-PROP/xbonde-tograo.jpg.pagespeed.ic.1Jq7J-ZWok.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/18/18043648098002.jpg" alt="(Fonte: Bonde do Tigrão/Instagram)"><span class="desc">(Fonte: Bonde do Tigrão/Instagram)</span></span></p><p>A partir dos anos 2000, o funk deixou de ser tocado apenas nas periferias e se espalhou para o Brasil inteiro. Não era muito difícil escutar o ritmo sendo tocado em casas noturnas, academias ou outros ambientes de convívio popular espalhados pelas metrópoles.</p><p>O grupo Bonde do Tigrão, por exemplo, alavancou justamente nesse período e obteve seu disco de platina pela Pró-Música Brasil em 2001. E não foi uma oportunidade só para os homens. Tati Quebra-Barraco, como a MC ficou conhecida popularmente, também abriu portas para que as mulheres se tornassem estrelas no funk e falassem sobre sexo, empoderamento e liberdade feminina.</p><p>Para os amantes de um funk mais melódico, a dupla Claudinho &amp; Buchecha também embalou alguns hits de sucesso que impactaram os programas musicais nas rádios e televisões nacionais. Dali em diante, o gênero definitivamente se consolidou na cultura nacional e chamou a atenção para uma parcela da população negligenciada.&nbsp;</p><h2>A explosão internacional do funk</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Globo/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://s2.glbimg.com/YT2DkePS2qq9_EXzdxJxL1kflMw=/0x0:957x647/984x0/smart/filters:strip_icc()/g.glbimg.com/og/gs/gsat4/f/thumbs/materia/2017/12/18/vai-malandra.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/18/18043812865003.jpg" alt="(Fonte: Globo/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Globo/Reprodução)</span></span></p><p>Por mais que o funk ainda desperte reações negativas de algumas pessoas, seu sucesso popular é incontestável. Para se ter ideia, o canal mais popular do ritmo no YouTube, feito pela produtora Kondzilla, já possui mais de 63 milhões de seguidores e constantemente lança músicas de sucesso.</p><p>O funk brasileiro, que nasceu como uma vertente do braço norte-americano, ultrapassou as barreiras nacionais e despontou como um gênero musical influente no mundo todo. Através de cantoras como Anitta e Ludmilla, que acabaram desenvolvendo a vertente do funk pop, músicas brasileiras também conquistaram espaço no <a href="https://www.megacurioso.com.br/memes-e-virais/95841-brasileiro-canta-baile-de-favela-para-o-ator-leonardo-dicaprio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cenário internacional</a>.</p><p>A expansão do funk pode ser notada através dos gráficos fornecidos pelas plataformas de streaming. Segundo o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/110317-listas-dos-mais-ouvidos-de-2018-sertanejo-e-funk-dominam-spotify-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Spotify</a>, os cinco países que mais consomem funk no mundo além do Brasil são: Estados Unidos, Portugal, Argentina, Paraguai e Reino Unido. Sendo assim, o funk não só é cultura brasileira, como também carrega uma gigantesca carga histórica sobre movimentos sociais.</p><p><br></p></body>

thumb-image-2024-02-29T14:05:23.168Z

Funk é cultura? Entenda a origem do estilo de música controverso

Imagem de Grammy 2021: quem são os maiores vencedores da história da premiação? no megacurioso

Ontem, Beyoncé se tornou a mulher mais vitoriosa do Grammy, com 28 estatuetas, mas um maestro húngaro é o maior vencedor da história

<head></head><body><p>Anteriormente prevista para 31 de janeiro, a cerimônia de entrega do Grammy, o Oscar da música, finalmente pôde acontecer na noite do último domingo (14). A festa foi bem diferente: sem plateia e com quatro palcos ativados em revezamento, para que os artistas não precisassem se aglomerar e não corressem riscos com a covid-19.</p><p>As categorias mais importantes da noite foram dominadas pelas mulheres: Taylor Swift levou o prêmio de Álbum do Ano por <em>Folklore,&nbsp;</em>H.E.R ganhou Música do Ano por<em>&nbsp;I can't breathe, Megan Thee Stallion&nbsp;</em>foi eleita a Artista Revelação e Billie Eilish voltou para casa com o Grammy de Gravação do Ano pela segunda edição seguida. Ano passado por <em>Bad Guy</em> e, agora, por <em>Everything I Wanted</em>. Mas a maior vitoriosa da noite foi Beyoncé, que adicionou mais quatro estatuetas à sua coleção, somando 28 Grammies.&nbsp;</p><p>Isso nos leva à pergunta principal do post: qual é o artista que mais ganhou Grammies na história da premiação. Bom, ainda não é a Beyoncé. Ainda...</p><h2>1. Georg Solti: 31 Grammies</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://en.wikipedia.org/wiki/File:Sir_George_Solti_6_Allan_Allan_Warren.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/15/15140509969208.jpeg" alt="O maestro húngaro-britânico Sir Georg Solti continua o maior vencedor do Grammy, com 31 prêmios (Fonte: Wikimedia Commons)"><span class="desc">O maestro húngaro-britânico Sir Georg Solti continua o maior vencedor do Grammy, com 31 prêmios (Fonte: Wikimedia Commons)</span></span></p><p>O maestro, de origem húngara e naturalizado britânico, foi um dos mais importantes do século XX e continua imbatível no título de maior vencedor da história do Grammy, com nada menos que 31 estatuetas. Isso porque ele gravou e lançou dezenas de álbuns com suas performances conduzindo orquestras como as de Londres, Chicago e Berlin — e ganhava as categorias de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110691-10-vezes-em-que-as-musicas-classicas-invadiram-os-desenhos-animados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">música clássica</a> com frequência.&nbsp;</p><p>Sir Georg faleceu em 1997, aos 85 anos. Ainda naquele ano ele recebeu indicações ao Grammy e, na edição anterior, foi reconhecido pelo conjunto de sua obra.&nbsp;</p><h2>2. Beyoncé: 28 Grammies</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://en.wikipedia.org/wiki/Beyonce"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/15/15140541626209.png" alt="Beyoncé é a mulher e artista pop mais premiada, com 28 Grammies, incluindo quatro vencidos em 2021 (Fonte: Wikimedia Commons)"><span class="desc">Beyoncé é a mulher e artista pop mais premiada, com 28 Grammies, incluindo quatro vencidos em 2021 (Fonte: Wikimedia Commons)</span></span></p><p>Queen Bee voltou para casa ontem com mais quatro estatuetas: <em>Black Parade&nbsp;</em>foi eleita a melhor Performance de R&amp;B, o remix de <em>Savage</em> com Megan Thee Stallion levou dois prêmios, por Performance e Música de Rap. Ainda o clipe de <em>Brown Skin Girl,</em> gravado com sua filha Blue Ivy também venceu sua categoria.&nbsp;</p><p>Com isso, <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/101831-beyonce-bate-recorde-de-foto-mais-curtida-no-instagram-em-menos-de-24-horas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Beyoncé</a> tem agora 28 Grammies na sua coleção e se tornou a mulher e a artista pop mais vitoriosa da premiação. Ela recebeu sua primeira estatueta em 2001, ainda como parte do grupo Destiny's Child, pela música <em>Say My Name</em>. Depois de <em>Crazy in Love</em> em 2003, ela acumulou vitórias em carreira solo. Ainda falta Álbum do Ano, algo que muita gente acha que ela já merecia pelos incríveis discos <em>Beyoncé</em> e <em>Lemonade</em>.</p><h2>2. Quincy Jones: 28 Grammies</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://www.tenhomaisdiscosqueamigos.com/2018/02/12/quincy-jones-beatles-michael/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/15/15140723393211.jpeg" alt="Quincy Jones acumula indicações e vitórias no Grammy por seu trabalho no jazz e como produtor de Michael Jackson (Fonte: Wikimedia Commons)"><span class="desc">Quincy Jones acumula indicações e vitórias no Grammy por seu trabalho no jazz e como produtor de Michael Jackson (Fonte: Wikimedia Commons)</span></span></p><p>O lendário músico é mais conhecido por sua carreira como produtor, sendo uma das mentes brilhantes por trás de obras como <em>Off the Wall, Thrill</em>er e<em>&nbsp;Bad,</em> com o Rei do Pop, Michael Jackson. Mas Quincy Jones também lançou vários discos instrumentais de jazz, que lhe renderam indicações e prêmios. Somando toda sua obra, ele recebeu cerca de 80 indicações e venceu 28 estatuetas, ficando empatado com Beyoncé.&nbsp;</p><p>Uma curiosidade: Jones é declaradamente fã de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117987-quais-brasileiros-ja-foram-indicados-ao-grammy.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">música brasileira</a> e já trabalhou com artistas como Simone, Milton Nascimento e Paulinho da Costa.&nbsp;</p><h2>3. Alison Krauss: 27 Grammies</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://en.wikipedia.org/wiki/Alison_Krauss#/media/File:Alison_Krauss_2011.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/15/15140838675212.jpg" alt="A artista country Alison Krauss ganhou 27 Grammies, desde 1991 (Fonte: Wikimedia Commons)"><span class="desc">A artista country Alison Krauss ganhou 27 Grammies, desde 1991 (Fonte: Wikimedia Commons)</span></span></p><p>Cantora e instrumentista country, Alison Krauss era a mulher mais vitoriosa do Grammy até a edição 2021. Desde 1991, ela teve 42 indicações e 27 vitórias, incluindo obras com o grupo Union Station, seus discos em carreira solo e as trilhas sonoras de filmes como <em>O Brother, Where Art Thou?</em> e <em>Cold Mountain</em>. Sua última vitória foi em 2012, pelo disco <em>Paper Airplane</em>. Mas, assim como Beyoncé, Krauss é jovem (49 anos) e ainda está na ativa, podendo ganhar muitos outros prêmios.</p><p>Para fechar nossa matéria, é interessante observar que outro grande nome da música clássica está entre os maiores vencedores do Grammy: o francês Pierre Boulez, com 26 prêmios. Na música popular, destacam-se também Jay-Z, que tem 23 Grammies — e ele é marido de Beyoncé, então imagine como é a estante da casa deles! U2, Kanye West e Stevie Wonder tem 22 prêmios cada.&nbsp;</p><p>Entre as mulheres, a diva do soul Aretha Franklin foi agraciada com 18 Grammies. Além disso, precisamos mencionar Adele, que já acumulou 15 vitórias com somente 3 álbuns lançados — em 2012, com o disco <em>21</em>, ela voltou para casa com 6 estatuetas numa noite. Alicia Keys também acumulou 15 Grammies com seus sete álbuns, entre 2002 e 2014.</p></body>

thumb-image-2024-02-29T14:05:22.610Z

Grammy 2021: quem são os maiores vencedores da história da premiação?

Imagem de Quais brasileiros já foram indicados ao Grammy? no megacurioso

Confira a história dos artistas brasileiros no Grammy Awards

<p>No &uacute;ltimo domingo (15), o <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/212780-taika-waititi-surpreso-premio-grammy-2021.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Grammy Awards 2021</a> foi ao ar em um evento online, premiando os mais diversos artistas da m&uacute;sica.&nbsp;</p>
<p>Embora seja uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/106301-por-que-premiacoes-sempre-tem-tapetes-vermelho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">premia&ccedil;&atilde;o</a> americana, o Grammy j&aacute; trouxe indica&ccedil;&otilde;es e at&eacute; algumas vit&oacute;rias de m&uacute;sicos brasileiros. Este ano, por exemplo, dois brasileiros ocuparam uma vaga na lista de &Aacute;lbum Musical Global e &Aacute;lbum de Jazz Latino. Bebel Gilberto e Chico Pinheiro concorreram, respectivamente, em cada divis&atilde;o, mas n&atilde;o levaram.</p>
<p>A carioca lan&ccedil;ou o sexto disco de est&uacute;dio, <em>Agora</em>, em 2020. O <a href="https://www.megacurioso.com.br/musica-e-danca/82367-musica-os-20-albuns-mais-vendidos-de-todos-os-tempos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&aacute;lbum</a> de Bebel concorreu com outros nomes da m&uacute;sica mundial como Antibalas, Anoushka Shankar, Burna Boy e Tinariwen. Esta &eacute; a quarta indica&ccedil;&atilde;o da artista ao Grammy Awards. Contudo, o vencedor da categoria foi o nigeriano Burna Boy, com seu &aacute;lbum <em>Twice as Tall</em>.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Luigi &amp; Lango&nbsp;" data-fonte-url="https://www.instagram.com/luigiandiango/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/03/15/15125032481167.jpg" alt="(Luigi &amp; Lango/Divulga&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Luigi &amp; Lango/Divulga&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>J&aacute; Chico entrou na disputa latina com o &aacute;lbum <em>City of Dreams</em>, lan&ccedil;ado em 2020. O brasileiro concorre com Afro-Peruvian Jazz Orchestra, Arturo O&rsquo;Farrill &amp; The Afro Latin Jazz Orchestra, Poncho Sanchez e Gonzalo Rubalcaba &amp; Aym&eacute;e Nuviola. O vencedor dessa categoria foi o &aacute;lbum <em>Four Questions</em> do mexicano Arturo O&rsquo;Farrill &amp; The Afro Latin Jazz Orchestra.</p>
<h2>Brasileiros que j&aacute; marcaram presen&ccedil;a do Grammy</h2>
<p>Apesar da cria&ccedil;&atilde;o do Grammy Latino em 2000, outros brasileiros j&aacute; ocuparam lugares nas edi&ccedil;&otilde;es da vers&atilde;o original. Um deles &eacute; <strong>Laurindo Almeida</strong>, o brasileiro que possui mais indica&ccedil;&otilde;es e vit&oacute;rias no pr&ecirc;mio. Com 14 no total, sua primeira nomea&ccedil;&atilde;o foi em 1959, pelo &aacute;lbum <em>Danzas</em>. Mas o artista s&oacute; venceu no ano seguinte, por <em>Conversations With the Guitar</em> e <em>The Spanish Guitars of Laurindo Almeida</em>. At&eacute; 1964, ele recebeu mais tr&ecirc;s estatuetas, pelos trabalhos <em>Reverie For Spanish Guitar</em>, <em>Almeida: Discantus</em> e <em>Guitar From Ipanema</em>, totalizando 5 <a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/101986-7-pessoas-que-perderam-suas-estatuetas-do-oscar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estatuetas</a>.</p>
<p>Al&eacute;m disso, <strong>Gilberto Gil </strong>tem 2 vit&oacute;rias, como Melhor &Aacute;lbum Musical Mundial, por <em>Quanta Live</em>, de 1998, e Melhor &Aacute;lbum Contempor&acirc;neo Mundial, por <em>Eletrac&uacute;stico</em>, em 2005. <strong>Jo&atilde;o Gilberto</strong>, pai de Bebel, tem 6 indica&ccedil;&otilde;es e 2 vit&oacute;rias, como &Aacute;lbum do Ano, por <em>Getz/Gilberto</em>, em 1964, e Melhor &Aacute;lbum Mundial, com <em>Jo&atilde;o Voz e Viol&atilde;o</em>, em 2000.</p>
<p>Entre os outros nomes, a premia&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m contou com os brasileiros:</p>
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<li>S&eacute;rgio Mendes: 6 indica&ccedil;&otilde;es e 1 vit&oacute;ria;</li>
<li>Tom Jobim: 5 indica&ccedil;&otilde;es, 1 vit&oacute;ria e 1 pr&ecirc;mio especial;</li>
<li>Caetano Veloso, Astrud Gilberto, e Milton Nascimento: 4 indica&ccedil;&otilde;es e 1 vit&oacute;ria;</li>
<li>Eumir Deodato e Eliane Elias: 3 indica&ccedil;&otilde;es e 1 vit&oacute;ria;</li>
<li>Roberto Carlos: 2 indica&ccedil;&otilde;es e 1 vit&oacute;ria;</li>
<li>Trio Corrente: 1 indica&ccedil;&atilde;o vitoriosa.</li>
</ul>

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