Imagem de Síndrome da Pessoa Rígida: a doença que afeta Céline Dion no megacurioso

Na última semana, Céline Dion afirmou ter sido diagnosticada com uma condição neurológica incurável que não a permite 'cantar da mesma forma'

A cantora C&eacute;line Dion, de 55 anos, foi diagnosticada com a chamada S&iacute;ndrome da Pessoa R&iacute;gida, uma condi&ccedil;&atilde;o neurol&oacute;gica rara e incur&aacute;vel. Em sequ&ecirc;ncia, ela tamb&eacute;m disse que pretende cancelar ou adiar dezenas de seus shows da turn&ecirc; Courage World Tour.
O comunicado foi feito em um v&iacute;deo de cinco minutos postado no Instagram. "Eu venho lidando com problemas de sa&uacute;de h&aacute; muito tempo e tem sido muito dif&iacute;cil enfrentar esses desafios e falar sobre tudo o que eu tenho passado", declarou. E quais s&atilde;o os sintomas da S&iacute;ndrome da Pessoa R&iacute;gida? Entenda!
<h2>Doen&ccedil;a rara e incur&aacute;vel</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/15/15101605833135.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
A S&iacute;ndrome da Pessoa R&iacute;gida (SPS) &eacute; um dist&uacute;rbio neurol&oacute;gico cr&ocirc;nico raro que causa rigidez muscular e, &agrave;s vezes, at&eacute; mesmo espasmos musculares intensos na regi&atilde;o do tronco e dos membros. Isso afeta a postura do indiv&iacute;duo, seu equil&iacute;brio e a capacidade de usar certos m&uacute;sculos.
Na maioria dos casos, &eacute; uma doen&ccedil;a que surge por conta de um componente autoimune, possivelmente sendo progressivo e doloroso. A SPS afeta os nervos da medula espinhal e os neur&ocirc;nios do c&eacute;rebro que regulam o movimento. Logo, quando o sistema nervoso fica excessivamente agitado, ele pode enviar sinais demais aos m&uacute;sculos, enrijecendo-os ou causando espasmos.
Como C&eacute;line Dion atua em uma profiss&atilde;o que exige bastante do seu corpo e controle vocal, essa &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o que afeta diretamente sua performance. "Essa doen&ccedil;a n&atilde;o me permite cantar do jeito que estou acostumada", disse em seu comunicado. Essa &eacute; uma s&iacute;ndrome que afeta as mulheres duas vezes mais do que os homens, podendo atingir pessoas de todas as idades &mdash; apesar de acontecer mais vezes entre pessoas de meia-idade
<h2>Sintomas e tratamento</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/15/15101608076136.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Como dito anteriormente, a SPS causa rigidez muscular, dores nos m&uacute;sculos e espasmos, principalmente na regi&atilde;o lombar e nas pernas. Em algumas pessoas, isso pode at&eacute; mesmo gerar dificuldades para caminhar. Pessoas com sintomas n&atilde;o controlados podem precisar de andador ou cadeira de rodas para evitar maiores acidentes.
Algumas formas da doen&ccedil;a podem afetar os m&uacute;sculos que controlam os olhos, fala, canto ou degluti&ccedil;&atilde;o. A <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123627-como-as-pessoas-aliviavam-dores-antes-dos-anestesicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dor</a> causada pela s&iacute;ndrome pode ser bastante debilitante, causando desconforto para os pacientes ficarem sentados ou deitados. Embora essa seja uma doen&ccedil;a rara e n&atilde;o completamente compreendia, ela n&atilde;o costuma afetar longevidade na maioria dos casos.&nbsp;
Quando os sintomas s&atilde;o bem controlados, os riscos de morte s&atilde;o basicamente zero e os pacientes podem viver uma vida relativamente normal. O diagn&oacute;stico pode &nbsp;ser feito por exames neurol&oacute;gicos e neuromusculares, incluindo a eletromiografia. Como essa &eacute; uma doen&ccedil;a que compartilha sintomas com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123704-cientistas-debatem-papel-de-virus-em-casos-de-esclerose-multipla.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esclerose m&uacute;ltipla</a> e v&aacute;rias distrofias musculares, esse n&atilde;o &eacute; um diagn&oacute;stico exatamente f&aacute;cil.&nbsp;
Embora a SPS n&atilde;o seja cur&aacute;vel, ela pode ser gerenciada por meio da inser&ccedil;&atilde;o de anticorpos para atenuar a resposta imune ou pelo uso de relaxantes musculares, anticonvulsionantes e analg&eacute;sicos para quem sente muita dor.

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Síndrome da Pessoa Rígida: a doença que afeta Céline Dion

Imagem de 7 alimentos que aceleram o envelhecimento da pele no megacurioso

Assim como há alimentos que deixam nossa pele mais saudável, há outros que aceleram o processo de envelhecimento e devem ser evitados

<head></head><body>Nem sempre refletimos sobre isso, já que é mais fácil ceder aos desejos do nosso paladar, mas os alimentos que ingerimos podem estar alinhados aos nossos objetivos, seja para ter um melhor desempenho em atividades físicas, ganhar massa muscular e mesmo ficar com a pele mais saudável e radiante.O contrário também é válido, já que há alimentos que acentuam ainda mais o processo de envelhecimento da pele, tornando qualquer tipo de cuidado nesse sentido praticamente nulo. Embora não se trate de algo proposital, considerando isso, é importante evitar o consumo excessivo de determinados pratos.<h2>1. Alimentos processados</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/02/02085702631017.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Não é apenas o alto teor de conservantes que coloca esses alimentos como inimigos de uma dieta equilibrada, já que eles também são ricos em sódio.Ou seja, além de serem refeições de alto valor calórico, ainda há uma maior tendência à retenção de líquidos. Assim, a pele pode apresentar uma aparência mais desgastada, com inchaço.<h2>2. Frituras</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/02/02085848570019.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Por mais saborosas que sejam, as frituras prejudicam a saúde da pele. Por contribuir com o aumento da oleosidade, espinhas, cravos e outras erupções cutâneas.Além disso, os radicais livres liberados no óleo em altas temperaturas provocam perda da elasticidade da pele. Uma saída é apostar em alternativas, seja ao preferir alimentos assados ou utilizando a Air Fryer para reduzir o consumo de óleo. Substituir este pelo azeite de oliva ou óleo de coco também é uma opção interessante.<h2>3. Açúcar</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/02/02090026116020.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Responsável por acelerar a degradação do colágeno, o açúcar é considerado nocivo para a pele. Por estar presente em tantas refeições, começando pelo próprio café, ele merece atenção.O <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123097-6-mitos-sobre-o-acucar-que-voce-talvez-nao-conhecia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">açúcar</a> também é associado à desidratação da pele, deixando-a com aspecto mais seco e envelhecido. Mas, para quem não dispensa um doce, uma sugestão é recorrer a outros adoçantes naturais ou mesmo reduzir o consumo de forma gradual.<h2>4. Bebidas alcoólicas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/02/02090338637028.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)As bebidas alcoólicas geram inúmeros danos ao organismo, e isso não é diferente para o rosto, que fica com um aspecto mais envelhecido. O consumo de álcool é ainda associado ao aumento de rugas.Nesse cenário, a desidratação concorre de forma bastante pronunciada, explicando o porquê das <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/36271-7-curiosidades-sobre-a-maldita-ressaca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ressacas</a> serem tão incômodas. Ou seja, se for beber, é recomendado não deixar a garrafinha de água de lado.<h2>5. Biscoito de arroz</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/02/02090407508029.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Ironicamente, um snack que ganhou popularidade nas dietas fitness figura entre as opções alimentares que não são saudáveis para a pele. O biscoito de arroz possui altos níveis glicêmicos e, portanto, faz mal à saúde da pele.<h2>6. Barrinha de chocolate</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/02/02090613991031.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Assim como o biscoito de arroz, as barrinhas de chocolate possuem açúcar em altas quantidades, com algumas formulações apresentando até gordura hidrogenada na composição. Em suma, tudo o que a pele e o organismo menos precisam.O cacau também pode ser processado, o que nos leva a mais um problema, cujas consequências já falamos por aqui. Se for recorrer a essa opção, não deixe de dar uma conferida antes. Na dúvida, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/boa-forma/81632-10-beneficios-do-chocolate-amargo-para-a-sua-saude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chocolate amargo</a> oferece mais benefícios.<h2>7. Pão e demais massas não integrais</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/02/02090703294033.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Assim como os doces, os pães fazem parte do café da manhã e dos lanches, mas por conterem farinha de trigo refinada, oferecem riscos para a pele. Por perderem as fibras durante o preparo da farinha, as massas deixam muito a desejar quando consideramos o seu valor nutricional.Mas, para quem não quer deixar de lado o pão, é recomendado apostar em opções integrais. Assim, além de não deixar a pele com aspecto mais envelhecido, esse tipo de alimento deixa o intestino em equilíbrio.</body>

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7 alimentos que aceleram o envelhecimento da pele

Imagem de O motivo pelo qual você nunca deve compartilhar a escova de dente no megacurioso

Usar a escova de dente de outra pessoa aumenta o risco de contrair doenças; entenda o motivo

Em algumas situa&ccedil;&otilde;es emergenciais, pode acabar acontecendo de nos vermos em d&uacute;vida se podemos usar a escova de dentes de outra pessoa. E errados s&atilde;o aqueles que acham que n&atilde;o h&aacute; qualquer problema em fazer isso.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123400-devemos-escovar-os-dentes-antes-ou-depois-do-cafe-da-manha.htm" target="_blank" rel="sponsored">Devemos escovar os dentes antes ou depois do caf&eacute; da manh&atilde;?</a>
N&atilde;o importa se a escova de dentes &eacute; da pessoa amada, j&aacute; que beijar algu&eacute;m &eacute; bem diferente do que compartilhas a escova de dente. Voc&ecirc; sabe o porqu&ecirc;?
<h2>Por que nunca devemos compartilhar as escovas de dentes?</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/28/28233347568004.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Usar a escova de dentes de outra pessoa vai muito al&eacute;m de apenas compartilhar saliva. Cada um possui caracter&iacute;sticas diferentes, e o mesmo vale para a sa&uacute;de bucal. A condi&ccedil;&atilde;o das <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103994-estar-em-forma-melhora-a-saude-dos-seus-dentes-e-das-suas-gengivas-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gengivas</a>, dos dentes e dos fluidos varia por uma s&eacute;rie de aspectos, como na presen&ccedil;a de alguma doen&ccedil;a transmiss&iacute;vel pelo sangue, por exemplo.
Na pr&aacute;tica, isso significa que &eacute; muito arriscado compartilhar sangue e germes acidentalmente. Gengivite e outras condi&ccedil;&otilde;es que se desenvolvem nessa &aacute;rea s&atilde;o relativamente comuns, ainda que n&atilde;o aparentem. Mas n&atilde;o &eacute; s&oacute; doen&ccedil;as que aparecem na boca que podem ser espalhadas, pois a Hepatite C, transmitida pela via sangu&iacute;nea, tamb&eacute;m pode se originar dessa forma menos esperada.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/28/28233433027006.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
&Eacute; importante lembrar que, em se tratando da contamina&ccedil;&atilde;o a partir da escova de dentes de outra pessoa, isso tamb&eacute;m depende do per&iacute;odo que leva para o v&iacute;rus ou pat&oacute;geno ficar inativo ap&oacute;s deixar de ter contato com o corpo.
De toda forma, basta lembrar como a escova&ccedil;&atilde;o pode eventualmente provocar sangramento nas gengivas para levar essa orienta&ccedil;&atilde;o a s&eacute;rio. Afinal, a gengiva &eacute; bastante sens&iacute;vel e pode ficar irritada por diversos motivos, seja pelo uso de escovas de dentes com cerdas mais duras ou pela escova&ccedil;&atilde;o incorreta.
<h2>Cuidados com a limpeza e troca da escova de dente</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/28/28233531396007.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Por falar nisso, nunca &eacute; demais lembrar que as escovas de dentes devem ser mantidas sempre limpas e trocadas ap&oacute;s um intervalo que pode variar entre tr&ecirc;s e quatro meses. Isso &eacute; importante tanto para evitar o ac&uacute;mulo de germes, quanto para n&atilde;o utilizar escovas com as cerdas danificadas que podem deixar de contribuir com a higiene bucal e machucar a gengiva.
Assim como em todos os objetos que utilizamos regularmente, as escovas de dente tamb&eacute;m podem ser o abrigo de uma infinidade de <a href="https://www.megacurioso.com.br/virus-bacterias-e-protozoarios/43320-10-coisas-nojentas-que-podem-se-esconder-na-sua-escova-de-dente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coisas nojentas</a>, indo al&eacute;m dos restos alimentares que, por si s&oacute;, j&aacute; atraem microorganismos. Dentre elas, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121368-6-curiosidades-sobre-a-escherichia-coli-a-bacteria-da-diarreia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Escherichia coli</a>, famosa como a "bact&eacute;ria da diarreia", que se prolifera com uma facilidade ainda maior se a descarga &eacute; dada com a tampa aberta.
O herpes oral, cujo v&iacute;rus depende de contato direto, tamb&eacute;m. O mesmo vale para outros v&iacute;rus, como o papilomav&iacute;rus humano (HPV) e o fungo Candida albicans, causadora da candid&iacute;ase oral. Ou seja, al&eacute;m de n&atilde;o emprestar a escova de dentes e nem utilizar a de outras pessoas, &eacute; fundamental ter cuidado com a limpeza do item pr&oacute;prio.

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O motivo pelo qual você nunca deve compartilhar a escova de dente

Imagem de Alzheimer pode ser transmissível em condições raríssimas, revela estudo no megacurioso

A doença neurodegenerativa foi transmitida para pacientes de um tratamento com hormônios já descontinuado

<head></head><body>O Alzheimer pode ser transmitido em condições raríssimas, mas não da forma como a gripe ou outras doenças virais são passadas de uma pessoa para a outra. A conclusão está em um estudo liderado por cientistas da University College London, no Reino Unido, publicado na revista Nature Medicine na segunda-feira (29).A equipe investigou oito participantes de um tratamento com hormônio do crescimento humano (hGH) extraído do cérebro de cadáveres. Eles integraram um grupo de 1.848 pacientes que receberam a substância entre os anos de 1959 e 1985, quando crianças.Em meados dos anos 1980, o experimento foi interrompido após alguns voluntários morrerem da doença de Creutzfeldt-Jakob (CJD), causada pelo acúmulo de proteínas príon no cérebro e semelhante à <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/42319-voce-sabe-como-funciona-a-doenca-da-vaca-louca-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doença da vaca louca</a>. O processo é parecido com o acúmulo das proteínas beta-amiloide e tau que propicia o surgimento do Alzheimer.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/01/01095240476042.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Análises anteriores mostraram que os mortos pela CJD também tinham placas beta-amiloide no cérebro, mas não foi possível saber se eles desenvolveram sintomas de Alzheimer. Estudos separados sugeriram que a doença poderia ser transmitida nesse tipo de tratamento, mas até então a relação não havia sido provada em pessoas vivas.<h2>Primeiros casos de transmissão de Alzheimer</h2>No grupo de voluntários desta nova investigação podem estar os primeiros casos de transmissão acidental de Alzheimer. Cinco das oito pessoas apresentaram <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123601-alzheimer-como-identificar-a-doenca-precocemente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sintomas da doença de início precoce</a>, com os sinais começando a surgir entre os 38 e os 55 anos.Nenhum deles desenvolveu a CJD, mas a maioria registrou sinais de demência, enquanto dois apresentaram ainda mais evidências, detectadas com a análise da medula espinhal e do líquido claro que envolve o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124398-cerebros-humanos-vem-diminuindo-de-tamanho-ha-3-mil-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cérebro</a>. Sinais da doença também foram encontrados nas amostras de tecido cerebral de um voluntário que morreu durante a pesquisa.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/01/01095627177051.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Os especialistas descartaram a hipótese de que genes relacionados ao Alzheimer precoce tenham levado à <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119381-qual-a-diferenca-entre-demencia-e-alzheimer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">demência</a> nos pacientes. Para os autores, o principal fator de risco para desencadear a doença neste grupo foi a exposição prolongada ao hGH durante a infância.Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 55 milhões de pessoas sofrem com o transtorno neurodegenerativo que leva à perda da memória e compromete as atividades diárias de forma progressiva. A maioria dos casos surge por volta dos 65 anos de causas desconhecidas, embora não seja descartada a ligação com fatores genéticos.<h2>Sem motivos para alarde</h2>Mesmo com as evidências da transmissão do Alzheimer nos pacientes estudados, os pesquisadores ressaltam que não há motivos para alarde e que a doença não é contagiosa. Conforme os cientistas, o grupo desenvolveu a condição em circunstâncias raríssimas, em um tratamento descontinuado há décadas.Porém, eles destacam a necessidade de estudos mais aprofundados sobre o tema. Também foi sugerido revisar determinadas orientações médicas para descartar qualquer risco de transmissão acidental da doença em outros tipos de procedimentos clínicos.</body>

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Alzheimer pode ser transmissível em condições raríssimas, revela estudo

Imagem de Descoberta nova mutação genética que pode causar o lúpus no megacurioso

Cientistas revelam uma nova mutação genética que pode desencadear o lúpus; a descoberta abre portas para testes e tratamentos mais eficazes

<head></head><body>O <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118693-dia-internacional-do-lupus-6-artistas-que-vivem-com-a-doenca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lúpus</a>, uma doença autoimune que afeta milhões globalmente, tem sido objeto de estudo intenso, e uma recente descoberta aponta para uma nova compreensão do seu desencadeamento. Um estudo, liderado pelo renomado Instituto Max Planck de Biologia de Infecções, localizado em Berlim (Alemanha), revelou um gatilho até então desconhecido para o lúpus: uma mutação genética no receptor Toll-like-7 (TLR7).Publicado na revista Science Immunology, esse avanço não apenas oferece um novo alvo potencial para testes e tratamentos, mas também destaca a complexidade intrincada do sistema imunológico e como pequenas alterações podem ter grandes impactos na saúde humana.<h2>A proteína TLR7 e a resposta imunológica</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/29/29215708325002.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Os cientistas identificaram a proteína TLR7, localizada nas células do sistema imunológico, como um componente central na compreensão do lúpus. Agindo como um sensor para o material genético de vírus e bactérias, o TLR7 desencadeia uma resposta imunológica vital para combater invasores. De acordo com os pesquisadores, o desequilíbrio na produção e degradação dos receptores TLR7 pode levar a respostas imunológicas prejudiciais, desencadeando o lúpus.A análise detalhada revela que o sistema imunológico, ao gerar e quebrar continuamente receptores TLR7 para manter um equilíbrio, é crucial para evitar o acúmulo excessivo desses receptores. O acúmulo descontrolado, identificado como um ponto de partida para o desenvolvimento da doença autoimune, destaca a delicada regulação necessária para evitar respostas imunológicas prejudiciais.<h2>O papel do complexo proteico BORC e UNC93B1 na mutação</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/29/29215946127003.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Enquanto aprofundavam a pesquisa sobre o desencadeamento do lúpus, os cientistas elucidaram detalhes cruciais sobre o papel do complexo proteico BORC e do gene UNC93B1 na regulação do receptor TLR7. Esse complexo desempenha um papel essencial na manutenção dos níveis intracelulares adequados de TLR7, garantindo a renovação necessária do receptor para preservar a homeostase do sistema imunológico.Os cientistas conduziram uma análise detalhada em pacientes diagnosticados com lúpus, especialmente aqueles com histórico familiar da doença. Durante esses estudos, uma correlação notável surgiu: um paciente com lúpus apresentava uma mutação específica no gene que codifica a proteína UNC93B1, responsável por regula o receptor TLR7 no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118774-o-que-e-o-sistema-imunologico-e-como-ele-funciona.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sistema imunológico</a>.A interrupção na interação entre BORC e UNC93B1 foi identificada como um desencadeador para o acúmulo descontrolado de TLR7, gerando assim uma resposta imunológica desregulada, característica do lúpus.Ao desvendar o gatilho associado a uma única <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121460-6-mutacoes-geneticas-tipicas-dos-seres-humanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mutação genética</a>, os cientistas oferecem não apenas uma nova perspectiva sobre o desencadeamento da doença, mas também abrem portas para tratamentos mais direcionados e eficazes. Estas mutações na proteína UNC93B1 pode se tornar parte integrante do tratamento do lúpus, representando uma esperança para as mais de 5 milhões de pessoas afetadas globalmente. Essa descoberta promissora destaca o impacto significativo que a pesquisa genética pode ter no desenvolvimento de estratégias terapêuticas para as doenças autoimunes.</body>

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Descoberta nova mutação genética que pode causar o lúpus

Imagem de A complexa relação entre alto QI e zumbido no ouvido: uma perspectiva neurocientífica no megacurioso

Pesquisas indicam que, em certos casos, o zumbido pode estar ligado a uma função cognitiva melhorada

Estudos recentes revelam uma conex&atilde;o surpreendente entre alto QI e zumbido no ouvido, desafiando as percep&ccedil;&otilde;es tradicionais sobre este <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/127139-4-fatos-bizarros-sobre-a-cera-de-ouvido.htm" target="_blank" title="4 fatos bizarros sobre a cera de ouvido">fen&ocirc;meno auditivo</a>. O zumbido, um som percebido sem fonte sonora externa, tem sido associado a problemas como ins&ocirc;nia, depress&atilde;o e decl&iacute;nio cognitivo.
No entanto, pesquisas indicam que, em certos casos, especialmente em idosos n&atilde;o hisp&acirc;nicos, o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120285-misofonia-a-bizarra-intolerancia-a-sons.htm" target="_blank" title="Misofonia: a bizarra intoler&acirc;ncia a sons">zumbido</a> pode estar ligado a uma fun&ccedil;&atilde;o cognitiva melhorada. Esta rela&ccedil;&atilde;o paradoxal pode ser explicada pela resson&acirc;ncia estoc&aacute;stica, um mecanismo auditivo que melhora a percep&ccedil;&atilde;o da fala e pode diminuir o decl&iacute;nio cognitivo em pessoas com defici&ecirc;ncia auditiva.
Baseando-se neste e em outros estudos, o CPAH (Centro de Pesquisa e An&aacute;lises Her&aacute;clito), em colabora&ccedil;&atilde;o com o GIP (Genetic Intelligence Project, ou "projeto de intelig&ecirc;ncia gen&eacute;tica" em portugu&ecirc;s), analisou alguns participantes do projeto e constatou relatos de excelente audi&ccedil;&atilde;o e zumbido em volunt&aacute;rios com alto QI.
Este achado desafia o entendimento tradicional de que o zumbido &eacute; unicamente prejudicial, sugerindo uma complexa intera&ccedil;&atilde;o entre zumbido, percep&ccedil;&atilde;o sensorial e capacidades cognitivas. A pesquisa sugere que a resson&acirc;ncia estoc&aacute;stica, ao aprimorar a percep&ccedil;&atilde;o da fala, pode ter um papel positivo na preserva&ccedil;&atilde;o da fun&ccedil;&atilde;o cognitiva em algumas pessoas, apesar de o zumbido frequentemente ser acompanhado por <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/128679-menino-de-11-anos-ouve-pela-primeira-vez-apos-uso-de-terapia-genetica.htm" target="_blank" title="Menino de 11 anos ouve pela primeira vez ap&oacute;s uso de terapia gen&eacute;tica ">perda auditiva</a>, tradicionalmente associada ao decl&iacute;nio cognitivo.
Essas descobertas abrem novas perspectivas sobre como diferentes aspectos da nossa intelig&ecirc;ncia podem influenciar a percep&ccedil;&atilde;o sensorial e oferecem um caminho intrigante para futuras pesquisas na intersec&ccedil;&atilde;o da neuroci&ecirc;ncia cognitiva e audiol&oacute;gica.

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A complexa relação entre alto QI e zumbido no ouvido: uma perspectiva neurocientífica

Imagem de Ondas de calor impactam mais idosos, mulheres e pessoas pretas, diz estudo no megacurioso

Estudo feito por 12 pesquisadores traz informações inéditas sobre os danos causados pelo calor

<head></head><body>As ondas de calor têm se tornado cada vez mais frequentes no mundo todo. No Brasil, por exemplo, tivemos uma média de 3 a 11 <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/108335-9-informacoes-que-voce-talvez-desconheca-sobre-as-ondas-de-calor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ondas de calor</a> por ano a partir da década de 2010, quatro vezes mais do que o que ocorria até a década de 1970.Agora, um estudo publicado por 12 pesquisadores de sete universidades e instituições brasileiras e portuguesas afirma que, entre 2000 e 2018, cerca de 48 mil brasileiros morreram por conta do aumento brusco de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/127223-quao-perigoso-e-o-calor-extremo-para-os-humanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">temperatura</a>. A pesquisa também revela que há grupos mais propensos a morrer nessa condição. Entre eles, estão os idosos, as mulheres e as pessoas pardas e negras.<h2>Quem corre mais risco de morrer no calor?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/28/28204633368007.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)O estudo afirma que o primeiro grupo em termos de vulnerabilidade ao calor é o composto pelos idosos. "Pela questão fisiológica, sabemos que os mais velhos são os mais vulneráveis, por terem corpos com menor capacidade de regulação térmica e por apresentarem mais <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118678-o-que-significa-comorbidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comorbidades</a>", afirma Renata Libonati, professora do Instituto de Geociências da UFRJ.Já as mulheres são vulneráveis também por razões fisiológicas. Enquanto isso, as pessoas partas, pretas e com baixa escolaridade estão mais propensas a sofrer os danos do calor por motivos econômicos. "Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127551-como-as-mudancas-climaticas-estao-afetando-os-casamentos-infantis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eventos climáticos</a> extremos não são democráticos, eles atingem muito mais aqueles que não têm acesso a recursos de adaptação", comenta o físico Djacinto Monteiro dos Santos, líder do estudo.A razão é fácil de compreender: as pessoas mais pobres têm um acesso muito precário às condições de moradia e aos sistemas de saúde, além de terem menos meios para prevenir os danos do calor. "Quando a sensação térmica é de 45 °C na Zona Sul do Rio de Janeiro (onde estão bairros de famílias mais ricas), aí é de 58 °C em Bangu, na Zona Oeste (área mais pobre)", exemplifica Santos.<h2>Como o estudo foi feito</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/28/28204358933001.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Para produzir este estudo, os pesquisadores fizeram uma análise em mais de 9 milhões de registros de óbitos ocorridos nos períodos em que as ondas de calor ocorreram, chegando ao número de 48 mil mortes relacionadas ao clima. Estas pessoas morreram principalmente por problemas circulatórios, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128067-doenca-respiratoria-misteriosa-esta-levando-caes-a-morte-nos-estados-unidos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doenças respiratórias</a> e por condições crônicas agravadas pela alta temperatura.Já para definir o que é uma onda de calor, o estudo usou um padrão conhecido como Fator de Excesso de Calor (EHF, na sigla original). Este fator considera elementos como a intensidade, a duração e a frequência dos aumentos de temperatura.Por fim a pesquisa buscou trabalhar como dados retirados das 14 áreas metropolitanas mais populosas do Brasil, onde vive 35% da população nacional, tomando cidades de todas as regiões do país.O que se constatou é que as ondas de calor estão cada vez mais frequentes e mais prolongadas. Nas décadas de 1970 e 1980, elas duravam cerca de 3 a 5 dias. A partir dos anos 2000 e 2010, passaram a durar entre 4 e 6 dias.Segundo o climatologista Carlos Nobre, do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP), "já há dados globais que mostram que as ondas de calor são os eventos climáticos extremos que mais vitimam no planeta, à frente, por exemplo, de enchentes, e que há grupos mais vulneráveis a essas tragédias".Ele analisou o estudo dos 12 pesquisadores, a pedido da BBC, e disse que ele traz dados inéditos sobre os efeitos do calor no Brasil. "Outro aspecto que quero destacar é como a análise foi feita em torno de centros urbanos, nos quais os efeitos do aquecimento global são ainda mais sentidos, por efeitos como o da ilha de calor&nbsp;(fenômeno caracterizado pela maior temperatura em cidades, em relação às áreas rurais)", ressaltou Nobre."Já se tem ciência de que populações com menos acesso a recursos, como os mais pobres, sofrem mais. Afinal, ter um ar condicionado, por exemplo, já soluciona o problema. Essa nova pesquisa faz associações socioeconômicas e traz dados inéditos que podem ajudar a guiar políticas públicas", concluiu.</body>

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Ondas de calor impactam mais idosos, mulheres e pessoas pretas, diz estudo

Imagem de Ossos de 2 mil anos encontrados no Brasil revelam evolução da sífilis no megacurioso

Cientistas reconstroem os genomas mais antigos da bactéria Treponema pallidum e desvendam a árvore genealógica da sífilis

<head></head><body>O surgimento das doenças treponêmicas, especialmente a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120198-como-a-sifilis-fez-a-europa-culpar-a-america-pela-doenca-no-seculo-xvi.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sífilis</a>, tem intrigado pesquisadores por décadas. Recentemente, um estudo da Universidade de Zurique revelou descobertas fascinantes ao reconstruir os genomas mais antigos conhecidos da bactéria Treponema pallidum a partir de restos humanos pré-históricos encontrados no Brasil. Esses corpos datam de cerca de 2 mil anos e fornecem informações cruciais sobre a presença das doenças treponêmicas na América pré-colombiana.<h2>Origens e características das doenças treponêmicas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/28/28194601591032.jpg" alt="Treponema pallidum. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Treponema pallidum. (Fonte: Getty Images/Reprodução)O estudo conduzido pela Universidade de Zurique mergulhou nas sepulturas de Jabuticabeira II, na região de Laguna, Santa Catarina, onde foram encontrados <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127881-apos-polemica-museu-americano-define-o-destino-de-12-mil-restos-mortais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">restos humanos</a> datados de cerca de 2 mil anos. Essa localidade ao longo da costa brasileira revelou-se uma rica fonte de informações, fornecendo aos cientistas acesso a cepas reconstruídas da bactéria Treponema pallidum.Ao contrário das expectativas associadas à sífilis venérea, as análises genômicas apontaram para uma relação mais próxima com a subespécie que causa bejel, uma forma endêmica não venérea da sífilis. A diversidade dessas cepas, com características distintas das formas modernas da doença, destaca a complexidade evolutiva dessas bactérias ao longo do tempo.A redefinição das subespécies não apenas lança luz sobre a diversidade dessas doenças treponêmicas, mas também levanta questões intrigantes sobre como diferentes formas de Treponema pallidum interagiam com as populações pré-colombianas. Essa perspectiva mais ampla, proveniente das análises genômicas específicas de Jabuticabeira II, sinaliza uma nova era de compreensão das origens e características dessas infecções antigas.<h2>Avanços tecnológicos na pesquisa genômica</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/28/28194807826033.jpg" alt="Datação com relógio molecular revoluciona a pesquisa genômica. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Datação com relógio molecular revoluciona a pesquisa genômica. (Fonte: Getty Images/Reprodução)A pesquisa inovadora empregou técnicas genômicas avançadas, incluindo a sofisticada datação por relógio molecular. Essa abordagem permitiu calcular com precisão os tempos de divergência da família Treponema pallidum.&nbsp;Ao utilizar a datação por relógio molecular, os cientistas conseguiram estabelecer uma sequência temporal na evolução das estirpes causadoras de treponematoses.Um achado surpreendente foi que as estirpes responsáveis pela sífilis venérea evoluíram mais tardiamente do que aquelas que causam formas não venéreas, como o bejel. Essa descoberta desafia as noções anteriores sobre a cronologia evolutiva dessas bactérias, sugerindo um desenvolvimento diferenciado entre as subespécies ao longo dos séculos.A presença <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117063-dez-povos-que-podem-ter-chegado-na-america-antes-de-colombo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pré-colombiana</a> das doenças treponêmicas nas Américas acrescenta uma camada fascinante à pesquisa. As questões agora levantadas sobre a origem global dessas bactérias indicam que a família Treponema pallidum pode ter tido uma distribuição global muito antes do que se acreditava anteriormente. Se as estirpes causadoras de sífilis não venérea estavam presentes nas Américas antes da colonização europeia, isso sugere diferentes rotas de disseminação e uma complexidade na história dessas infecções que ainda precisa ser totalmente compreendida.</body>

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Ossos de 2 mil anos encontrados no Brasil revelam evolução da sífilis

Imagem de Vacina contra malária começa a ser aplicada em população africana no megacurioso

Mais de 90% das mortes pela doença no mundo estão na África, sendo as crianças as mais afetadas. Programa pioneiro busca mudar essa lógica. 

<head></head><body>Em um marco histórico na luta global contra a malária, Camarões lançou o primeiro programa nacional de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122172-por-que-a-vacina-contra-malaria-levou-35-anos-para-ser-criada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacinação contra a doença</a>, marcando um ponto de virada transformador na saúde pública africana. A iniciativa busca salvar milhares de vidas, especialmente crianças menores de cinco anos, que representam mais de 80% das mortes causadas por essa enfermidade transmitida por mosquitos.No coração dessa batalha está a vacina RTS,S, também chamada de Mosquirix, que, após uma fase piloto bem-sucedida, está sendo implementada em grande escala em todo o continente africano, com Camarões liderando a jornada.<h2 style="text-align: justify;">Momento histórico</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/29/29104349810066.jpg" alt="Vacinação em larga escala contra a malária visa salvar milhões de crianças. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)">Vacinação em larga escala contra a malária visa salvar milhões de crianças. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)O pequeno Noah Ngah, de apenas seis meses, tornou-se o primeiro a receber a injeção de RTS,S, desencadeando aplausos, encorajamento e vários sorrisos no hospital da cidade de Soa, que fica a poucos quilômetros da capital Yaoundé.&nbsp;A mãe de Noah, Helene Akono, foi na contramão daqueles que <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120934-conheca-6-mitos-sobre-as-vacinas-que-devem-ser-combatidos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desconfiam das vacinas</a> e expressou alívio e confiança no programa de vacinação, destacando a importância de proteger as crianças.A distribuição da vacina está ocorrendo em 42 distritos prioritários em todo o país e, de acordo com o sistema de saúde do país, deve atingir uma população de aproximadamente 28 milhões de pessoas.&nbsp;A Organização Mundial da Saúde (OMS), UNICEF e a Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (Gavi) endossaram a iniciativa como um "passo histórico", destacando a necessidade de uma vacinação mais ampla contra uma das doenças mais mortais para as crianças africanas.O lançamento formal ocorreu após a chegada de mais de 300 mil doses de RTS,S a Yaoundé, dois meses após o seu desembarque em novembro. Esse esforço coordenado visa desobstruir o sistema de saúde camaronesa, onde 30% das consultas estão relacionadas à malária.A vacina é ofertada a todas as crianças, gratuitamente, devendo ser administrada em quatro doses durante o programa. Inclusive, faz parte do programa incentivar os pais a levarem seus filhos para concluírem o processo de vacinação.<h2 style="text-align: justify;">Medidas adicionais</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/29/29104634357067.jpg" alt="A vacinação é feita em 4 doses. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)">A vacinação é feita em 4 doses. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)Embora a eficácia da vacina seja cerca de 36%, representando um avanço significativo, especialistas alertam que não é uma solução única, mas sim uma ferramenta valiosa quando combinada com outras medidas, como o uso de redes mosquiteiras, inseticidas e comprimidos contra a malária.&nbsp;Os cientistas ressaltam que, embora não resolva o problema de uma vez, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121839-vacina-como-descobrimos-a-imunizacao-contra-doencas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vacina pode salvar vidas</a>, especialmente em crianças de 2 anos, as mais suscetíveis a formas graves da doença.O lançamento em Camarões sinaliza uma mudança mais ampla na abordagem à malária em todo o continente africano. Benim, Burkina Faso, Libéria e Níger estão entre os países que seguirão os passos camaroneses com programas de vacinação em larga escala.&nbsp;Com a vacinação em curso em Camarões, a visão de uma África livre da malária se torna mais tangível, reforçando a ideia de que, com esforços coordenados e inovações na saúde, é possível superar desafios de longa data.</body>

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Vacina contra malária começa a ser aplicada em população africana

Imagem de Por que não se pode usar anestésicos antes de fazer tatuagem? no megacurioso

Uso de anestésico antes de tatuagem é desaconselhado pelos próprios tatuadores

<head></head><body>A grande maioria dos tatuadores desaconselha a utilização de anestésico na preparação do procedimento. E, embora muitos clientes se sintam intimidados pela dor e busquem alívio, a prática pode gerar uma série de problemas. Mas você sabe o motivo dessa restrição?As complicações envolvendo a combinação de <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/127862-voce-sabia-que-tatuagens-eram-ilegais-em-nova-york-ate-1997.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwiLqs2NifaDAxX8rJUCHVV2CRgQFnoECAMQAg&amp;usg=AOvVaw0i3c47iigLMwwsQok8zRk7" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tatuagem</a> e anestésico vão desde problemas na pigmentação até possíveis reações alérgicas. Em casos extremos, é possível que isso leve a reações anafiláticas e ofereça risco à vida do cliente.<h2>Alteração na pigmentação</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/24/24100352936039.jpg" alt="Anestésico pode interferir na pigmentação e cicatrização da tatuagem">Anestésico pode interferir na pigmentação e cicatrização da tatuagemA tatuagem pode sofrer alterações quando realizada em uma área que está sob efeito de anestésico local, comprometendo o resultado. Segundo a tatuadora gaúcha Andressa Nyo, que oferece dicas para tatuadores iniciantes em sua conta do Instagram,&nbsp;a pele fica mais rígida e dificulta a fixação da tinta. "Essa pessoa talvez tenha que sofrer duas vezes, porque ela vai ter que retornar para fazer um retoque".Outro problema relacionado ao momento da tatuagem é que, para fixar melhor o pigmento, o tatuador precisa aprofundar mais a agulha. Ainda que a dor não venha no momento, a&nbsp;<a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121323-por-que-as-tatuagens-ficam-na-pele-para-sempre.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwj-yb68i_aDAxWropUCHRDoD2U4ChAWegQIBhAC&amp;usg=AOvVaw2qtp1z7GSZWwzBb-tbPhGC" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cicatrização do desenho</a> pode ser mais dolorosa do que o normal.<h2>Riscos à saúde</h2>É importante destacar que <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/125009-brasil-e-o-2-pais-do-mundo-em-correcoes-e-remocoes-de-tatuagens.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwiLqs2NifaDAxX8rJUCHVV2CRgQFnoECAAQAg&amp;usg=AOvVaw0C4iHAdPCBHosuNM0Lmpa6" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tatuadores</a> não são profissionais da saúde e, portanto,&nbsp;não são qualificados para administrar anestesia local ou geral. Além disso, os anestésicos específicos para tatuagem não são aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).Ainda nesse tópico, em 2009 a Anvisa lançou o manual de Referência Técnica para o Funcionamento dos Serviços de Tatuagem e Piercing. Nele, a agência declara ser proibido que tatuadores e piercers administrem "quaisquer medicamentos (anestésicos, antibióticos, anti-inflamatórios e outros) por qualquer via de administração (tópica, oral, injetáveis e outras)."</body>

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