Imagem de 8 decorações de Halloween que foram longe demais no megacurioso

Algumas decorações de Halloween foram tão realistas que até a polícia precisou ser chamada em alguns casos


<p>Tradição em países como os Estados Unidos, o Halloween é uma noite para celebrar as <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/109785-16-fantasias-antigas-de-halloween-que-vao-alimentar-os-seus-pesadelos.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">fantasias</a> e decorações assustadoras. Muitas vezes, o clima de terror da festa é levado para o lado da diversão ou da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/109671-esta-mae-faz-as-melhores-fantasias-de-halloween-que-um-filho-poderia-ter.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">cultura pop</a>.</p>



<p>Para outras pessoas, no entanto, o clima assustador é levado a sério até demais. O artista Steven Novak, de Dallas, é um exemplo disso. Ele recriou uma cena de chacina na entrada de casa de forma tão sangrenta que os policiais foram chamados duas vezes. </p>



<p>“Eu sempre fiz truques como fantasmas voadores ou esculturas de neve de mais de dois metros de altura, então se eu fosse fazer o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/112585-5-tradicoes-de-halloween-que-voce-nao-conhece.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Halloween</a>, era óbvio que deveria ser hiperreal”, explicou Novak ao <em>The Dallas Observer</em>. </p>



<p>Mesmo com a repercussão que a cena teve na Internet e o choque dos vizinhos, o artista ainda não encontrou seu limite. “Honestamente, porém, acho que poderia ter usado mais [de sangue e aspectos assustadores]”, contou ele ao jornal. “[Meus planos] estavam muito piores no papel. No próximo ano, quem sabe”. </p>



<p>Novak não é o único que se empolga com as ambientações realistas da data. O <em>Bored Panda</em> reuniu algumas imagens que podem assustar qualquer um à primeira vista. Fica o aviso: são bem sangrentas! </p>



<h2>1. A cena de crime criada por Novak passou dos limites na vizinhança</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/04/04162327846174.jpg" alt="Fonte: Reprodução /  Facebook" /><figcaption>Fonte: Reprodução / Facebook</figcaption></figure>



<h2>2. Mas esta casa do Michael Myers, dos filmes Halloween, também não ficou para trás</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/04/04162106851168.jpg" alt="Fonte: Alex Sanchez (Reprodução / Facebook) " /><figcaption>Fonte: Alex Sanchez (Reprodução / Facebook)</figcaption></figure>



<h2>3. Esta cena deu um ar perturbador para a rua inteira</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/04/04162208942171.jpg" alt="Fonte: Staten Island Advance (Reprodução / Youtube)" /><figcaption>Fonte: Staten Island Advance (Reprodução / Youtube)</figcaption></figure>



<h2>4. Os tipos de morte também são variados</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/04/04162823249182.png" alt="Fonte: Bored Panda" /><figcaption>Fonte: Bored Panda</figcaption></figure>



<h2>5.  Uma cena de crime inteira pode ser recriada</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/04/04163220985186.png" alt="Fonte: @reporterjim (Reprodução / Twitter)" /><figcaption>Fonte: @reporterjim (Reprodução / Twitter)</figcaption></figure>



<h2>6.  Algumas até assustadoramente medievais</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/04/04165300327211.png" alt="Fonte: Bored Panda" /><figcaption>Fonte: Bored Panda</figcaption></figure>



<h2>7. E até os bombeiros podem ser chamados</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/04/04163352001188.png" alt="Fonte: Bored Panda" /><figcaption>Fonte: Bored Panda</figcaption></figure>



<h2>8. Mas para o alívio da polícia (e dos vizinhos) tudo faz parte de um senso de humor um pouco sombrio demais</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/04/04165727768214.jpg" alt="Fonte: Capinron (Reprodução / IMGUR) " /><figcaption>Fonte: Capinron (Reprodução / IMGUR)</figcaption></figure>


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8 decorações de Halloween que foram longe demais

Imagem de 5 estradas assombradas nos EUA e suas histórias macabras no megacurioso

Dirigir de noite já pode ser assustador, mas estas autovias nos Estados Unidos levam a experiência para outro nível com suas reputações sinistras


<p>Viajar por algumas estradas à noite pode ser assustador, encarar a vasta escuridão com somente os faróis do carro servindo de fonte de luz pode dar a sensação de que algo pode aparecer repentinamente. Porém, existem pistas nos Estados Unidos levam este sentimento para outro nível, ganhando a estranha reputação de serem <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120766-6-razoes-cientificas-que-explicam-por-que-vemos-fantasmas.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">assombradas</a>. Confira abaixo uma lista com cinco delas e suas histórias macabras.</p>



<h2>1. Estrada Jeremy Swamp, Southbury, Connecticut</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/28/28111712708346.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>De acordo com a Sociedade Histórica da Nova Inglaterra, a Swamp Road, assim como outras vias do sudoeste de Connecticut, é o lar dos “Cabeças de Melão”, pequenas criaturas com aparência humanoide e cabeça gigante, que vivem áreas arborizadas e se alimentam de pequenos animais, gatos e carne de adolescentes.&nbsp;</p>



<p>Algumas pessoas acreditam que estes seres podem ter surgido como o resultado de relacionamentos consanguíneos, já outras teorizam que são pacientes que fugiram de um hospital psiquiátrico. Seja qual for a origem, é melhor evitar cruzar com um deles, não?</p>



<h2>2. Rua Owaissa, Appleton, Wisconsin</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/28/28111254562344.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Existe uma lenda que afirma que a cada lua cheia, uma lápide sangra no cemitério de Riverside, na Rua Owaissa. O túmulo pertence a Kate Blood, que supostamente era uma bruxa que matou seu marido e filhos com um machado, ou foi uma mulher assassinada pelo esposo. Além disso, existem relatos de visitantes que afirmam terem visto uma sinistra figura encapuzada vagando pelo cemitério&#8230;</p>



<h2>3. Estrada Prospector, Garden Valley, Califórnia</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/28/28111053123342.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Este trecho acidentado de quase cinco quilômetros promete causar arrepios na espinha de qualquer um, sendo possivelmente o lar de um fantasma de um garimpeiro alto e barbudo que foi assassinado depois de se gabar bêbado sobre os seus bens. Aparentemente, quem avistar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/sobrenatural/103192-confira-mais-10-imagens-que-supostamente-mostram-fantasmas.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">entidade</a> – que é considerada por muitos a causa de vários acidentes no local – vai ouvir um sussurro macabro dizendo “Saia da minha propriedade”.</p>



<h2>4. Estrada Sandhill, Las Vegas, Nevada</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/28/28111213608343.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Muitas pessoas acreditam que os túneis inundados sob esta autovia e a Avenida Olive, no Charleston Boulevard, são &#8220;frequentados&#8221; por um casal morto. Indivíduos também já disseram ter ouvido gemidos assustadores e fantasmagóricos vindos da escuridão, além de serem perseguidos pelo espectro de uma velha. Melhor deixar os pombinhos e esta senhora bem quietinhos no canto deles, né?</p>



<h2>5. Ponte da “Noiva Sangrenta”, Steven’s Point, Wisconsin</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/28/28110955388340.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Os boatos dizem que aqueles que passarem pela Rodovia 66 poderão ver o <a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/49180-halloween-assombrado-conheca-os-10-fantasmas-reais-mais-famosos-do-mundo.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">espírito</a> de uma noiva que morreu em um acidente de carro nesta ponte, no dia de seu casamento. Para os mais corajosos, existe até um desafio: quem estacionar no local à meia noite e olhar pelo espelho retrovisor, verá a pobre moça toda ensanguentada sentada no branco de trás. E aí, você toparia essa ideia?</p>


thumb-image-2024-02-29T14:05:06.127Z

5 estradas assombradas nos EUA e suas histórias macabras

Imagem de Conheça o caso da família nos EUA que foi aterrorizada pelo 'Vigia' no megacurioso

O sonho do novo lar se transformou em pesadelo quando os Broaddus passaram a receber cartas ameaçadoras


<p>Quando Derek e Maria Broaddus compraram uma casa no endereço 657 Boulevard, na pacata cidade de Westfield, nos Estados Unidos, acreditaram que estavam mudando para o lar de seus sonhos, um lugar ideal para seus três filhos. Infelizmente, a situação logo virou um pesadelo, quando a família começou a receber cartas perturbadoras assinadas pelo &#8220;Vigia”.</p>



<h2>Bem-vindos ao terror</h2>



<p>A primeira correspondência chegou em uma noite de junho. Derek havia acabado de pintar as paredes de sua nova residência e foi verificar a caixa de correio, apenas para encontrar um envelope endereçado ao “novo proprietário”.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/19/19145219897180.jpg" alt="(Fonte: Facebook - Derek Broaddus/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Facebook &#8211; Derek Broaddus/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>As primeiras linhas continham palavras calorosas, dando boas-vindas à família, mas logo passou para sentenças bizarras e <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/99945-9-lugares-sinistros-que-mais-parecem-cenarios-de-filmes-de-terror.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">assustadoras</a> que descreviam como o autor estava vigiando o local por décadas, e que aparentemente o pai e o avô também haviam feito o mesmo no passado.</p>



<p>“Você conhece a história da casa? Você sabe o que está dentro dessas paredes? Por que vocês estão aqui? Eu vou descobrir”, dizia a carta. Além disso, o Vigia também quis saber o nome das crianças, afirmando que assim seria mais fácil atraí-las.</p>



<p>Perturbado pelo conteúdo sombrio, o pai de família entrou em contato com a polícia local, que recomendou a ele tirar qualquer equipamento de construção do lado de fora caso o responsável pela ameaça decidisse jogá-los pela janela. O outro conselho consistiu em não dizer nada para os vizinhos, pois todos eram suspeitos naquele momento.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/19/19145519353182.jpg" alt="(Fonte: Zillow/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Zillow/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>O casal decidiu entrar em contato com os Woods, que haviam vendido a casa para eles, só para descobrir que Andrea Woods já tinha recebido uma nota desse tipo antes, mas considerou uma brincadeira de mau gosto e a jogou fora. Aparentemente, a mulher morou com o marido na casa por 23 anos, e só ouviu falar do tal Vigia esta única vez.</p>



<h2>Perseguição</h2>



<p>A segunda carta surgiu duas semanas após a primeira, mas desta vez já cotinha o nome da família no campo de destinatário, e listava as três crianças Broaddus por data de nascimento e apelido. O mais aterrorizante para o casal é que o documento também mencionava um cavalete que uma das crianças havia montado em uma varanda que só poderia ser vista dentro da propriedade e perguntava se a garota em questão era a artista da família.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/19/19145546540183.jpg" alt="(Fonte: Zillow/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Zillow/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Extremamente em pânico e nervosos, Derek e Maria suspenderam as reformas e pararam de levar seus filhos para a casa, apenas para receber uma terceira correspondência algumas semanas depois com os dizeres “Para onde vocês foram? A 657 Boulevard está sentindo sua falta”.</p>



<h2>Possíveis suspeitos</h2>



<p>O detetive Leonard Lugo, do departamento de polícia de Westfield, foi responsável pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/42324-4-historias-tipicas-de-filmes-de-terror-que-foram-baseadas-em-casos-reais.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">investigação</a> por um tempo, chegando a suspeitar que Michael Langford, um dos vizinhos do casal e diagnosticado com esquizofrenia, estava por trás das ameaças.</p>



<p>Entretanto, o DNA encontrado em um dos envelopes indicava que a responsável era uma mulher, e a amostra não batia com ninguém da família de Michael.</p>



<p>Desesperados por uma resolução, os Broaddus chegaram a entrar em contato com o FBI, uma empresa de segurança chamada Kroll e até mesmo com um linguista forense, mas ninguém foi capaz de encontrar as respostas que eles tanto precisavam.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/19/19145612744184.jpg" alt="(Fonte: Zillow/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Zillow/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>“No final do dia, tudo se resumiu ao que estávamos dispostos a arriscar. E não íamos colocar nossos filhos em perigo”, explicou Maria sobre a decisão de vender a casa depois de seis meses desde a primeira carta.</p>



<p>Infelizmente, todos os compradores em potencial sumiam ao descobrirem sobre o Vigia, e aos poucos a comunidade começou a se perguntar se a própria família não estava escrevendo as ameaças como uma forma de saírem de uma casa que não podiam pagar, o que Derek nega veementemente até hoje.</p>



<h2>Medidas desesperadas</h2>



<p>Sem saber mais o que fazer, e sem conseguir vender, o casal decidiu demolir a residência e construir algo novo no local, apenas para receber mais uma correspondência sombria prometendo vingança caso os planos fossem em frente.</p>



<p>“Talvez um acidente de carro. Talvez um incêndio. Talvez algo tão simples como uma doença leve que nunca parece passar, mas faz você se sentir mal dia após dia. Talvez a misteriosa morte de um animal de estimação. Entes queridos morrem de repente. Aviões, carros e bicicletas podem dar problema. Os ossos quebram”, dizia o Vigia no documento.</p>



<p>No final, a família finalmente conseguiu vender a casa em 2019, com um prejuízo de US$ 440 mil (mais de R$ 2 milhões). Mas mesmo em momentos sombrios, algo de bom pode surgir, e no caso dos Broaddus, além da paz de espírito de não sofrerem mais ameaças, também teve a compra dos direitos de sua história pela Netflix, para uma adaptação deste conto real e <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/106932-o-misterio-de-terror-e-erebus-os-navios-que-desapareceram-nos-anos-1840.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">assustador</a>.</p>


thumb-image-2024-02-29T14:05:05.566Z

Conheça o caso da família nos EUA que foi aterrorizada pelo 'Vigia'

Imagem de 6 objetos de filmes de terror vendidos por valores 'assombrosos' no megacurioso

Fãs do gênero já gastaram centenas de milhares de dólares para comprar trajes, bonecos e outros itens usados por famosos personagens


<p>Vários objetos icônicos dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/37448-verdade-x-ficcao-5-filmes-de-terror-inspirados-em-historias-reais.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">filmes de terro</a>r já foram leiloados, depois do sucesso nos cinemas. De bonecos assustadores a machados, passando por máscaras e trajes famosos, muitos deles foram parar nas casas de colecionadores.</p>



<p>Mas para ficar com esses objetos, os fãs precisaram desembolsar grandes quantias, além de encarar a disputa nos leilões. Conheça, a seguir, seis destes itens dos longas de horror vendidos por valores assombrosos.</p>



<h2>1. Traje do Jason Voorhees</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/12/12141052162083.jpg" alt="(Fonte: LiveAuctioneers/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: LiveAuctioneers/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>O traje completo de um dos maiores vilões do terror, incluindo a máscara de hóquei, usado no remake da franquia <a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/85771-veja-todas-as-vitimas-de-jason-o-maior-assassino-dos-filmes-de-terror.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer"><em>Sexta-Feira 13</em></a>, foi vendido em 2009 por US$ 45 mil, o equivalente a mais de R$ 248 mil, pela cotação atual.</p>



<h2>2. Traje do Freddy Krueger</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/12/12141303804084.jpg" alt="(Fonte: AuctionZip/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: AuctionZip/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Quem também assustou as salas de cinema foi Freddy Krueger, outro personagem marcante dos filmes de terror. Para ficar com o traje usado pelo ator Robert Englund, em um dos longas da série, um fã pagou US$ 14,9 mil (R$ 82 mil), em 2014.</p>



<h2>3. Boneco Mogwai</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/12/12141518589088.jpg" alt="(Fonte: Prop Store/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Prop Store/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Em <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/110509-10-fatos-curiosos-sobre-o-filme-gremlins-que-voce-nao-sabia.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer"><em>Gremlins 2: A Nova Geração</em></a>, o malvado Mogwai chamou a atenção pela sua aparência. O boneco, operado à mão e com linha de pesca, na produção de 1990, foi leiloado recentemente, por US$ 10 mil (R$ 55 mil).</p>



<h2>4. Machado de Jack Torrance</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/12/12142015572091.jpg" alt="(Fonte: Prop Store/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Prop Store/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Sempre lembrado nas listas dos melhores filmes de terror, <a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/85733-24-coisas-que-voce-pode-nao-saber-sobre-o-iluminado.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer"><em>O Iluminado</em></a> também teve um dos seus objetos icônicos vendidos há pouco tempo. O machado usado pelo personagem de Jack Nicholson é o recordista da lista: US$ 209 mil (R$ 1,15 milhão na cotação atual).</p>



<h2>5. Boneca Zuni</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/12/12142215989092.jpg" alt="(Fonte: Profiles In History/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Profiles In History/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>A <em>Trilogia do Terror</em>, lançada em 1975, ficou marcada pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/103647-7-dos-bonecos-mais-assustadores-e-maquiavelicos-do-cinema.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">boneca Zuni</a>, que apareceu em um dos segmentos da antologia. O souvenir assustador foi arrematado durante um leilão em 2019, pela impressionante quantia de US$ 204 mil (R$ 1,12 milhão).</p>



<h2>6. Traje espacial de Ellen Ripley</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/12/12142656844093.jpg" alt="(Fonte: Profiles In History/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Profiles In History/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>O traje espacial da personagem de Sigourney Weaver em <em>Alien&nbsp;</em>(1979) também está entre os objetos de filmes de terror vendidos por valores astronômicos. Em 2018, alguém pagou US$ 204,8 mil (R$ 1,13 milhão) pela roupa.</p>


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6 objetos de filmes de terror vendidos por valores 'assombrosos'

Imagem de Fusako Sano: o sequestro mais longo da história do Japão no megacurioso

De acordo com o censo realizado em 2019, a cidade de Sanjo, localizada na província de Niigata, no Japão, possui aproximadamente 95 mil habitantes e 


<p>De acordo com o censo realizado em 2019, a cidade de Sanjo, localizada na província de Niigata, no Japão, possui aproximadamente 95 mil habitantes e é considerada uma cidade pequena e pacata.</p>



<p>Nascida em 1981, Fusako Sano tinha apenas 9 anos e estava na 4ª série do Ensino Fundamental quando decidiu ir assistir a um jogo de beisebol de sua escola, no fatídico 13 de novembro de 1990.</p>



<p>Assim que a partida terminou, ela resolveu voltar para a casa sozinha, uma vez que a escola ficava perto e a cidade sempre teve um baixíssimo índice de criminalidade. Enquanto retornava, um homem estacionou o carro perto dela e a ameaçou para que embarcasse no veículo. O japonês no volante era Nobuyuki Sato, na época com apenas 28 anos, desempregado e considerado mentalmente instável.</p>



<p>Ele dirigiu por cerca de 55 quilômetros até chegar em sua própria casa, em uma área residencial de Kashiwazaki, na prefeitura de Niigata, a cerca de 200 metros de uma subestação policial.</p>



<h2>O destino de Sano</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/23/23200731445107.jpg" alt="(Fonte: BAO" /><figcaption>(Fonte: BAO)</figcaption></figure></div>



<p>Assim que os pais perceberam o tempo que a filha estava demorando para voltar para casa, eles entraram em contato com a polícia e imediatamente uma busca teve início. Eles procuraram por todos os locais, mas nenhuma pista do paradeiro da garota foi encontrada, tampouco alguma testemunha de seu desaparecimento.</p>



<p>O final da década de 1980 já foi marcada pelas relações diplomáticas enfraquecidas entre o Japão e a Coreia do Norte, e a incapacidade dos norte-coreanos de sanarem suas dívidas com os comerciantes japoneses gerou um desdém da potência japonesa. Até meados de 1990, os dois governos já não mantinham mais as relações diplomáticas e evitavam contatos, portanto tudo levou a polícia a acreditar que agentes da inteligência do governo norte-coreano poderiam ter raptado a pequena Sano, o que despertou um sentimento ainda maior de animosidade entre os japoneses.</p>



<p>Morando no andar de baixo da casa de sua mãe, o criminoso confinou a pequena Sano em um quartinho. Nos primeiros dias, totalmente acuada e amedrontada, ela teve o cabelo raspado pelo sequestrador e vestida com roupas masculinas. Diariamente, Sato a puniu com uma arma de choque toda vez que ela não conseguia realizar alguma tarefa para ele, como gravar corridas de cavalos na televisão.</p>



<p>Sato ainda tapou as janelas para impedir que estranhos vissem o que estava acontecendo e proibiu visitas de sua mãe, com 64 anos na época.</p>



<h2>Crescendo em sofrimento</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/23/23201112227108.jpg" alt="(Fonte: BAOMOI/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: BAOMOI/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Sano sofreu calada e, por vezes, amarrada. Ela não tinha coragem de fugir, pois ouvia repetidamente as ameaças de que seria morta a facadas se fizesse qualquer coisa suspeita. Uma vez que não havia banheiro na parte inferior da casa, a garota chegava a passar semanas suja, e só conseguia se lavar quando a mãe de seu captor saía para ir ao mercado.</p>



<p>A menina era alimentada 3 vezes ao dia, tanto com comida instantânea quanto com a preparada pela mãe de Sato, embora na maioria das vezes ele a &#8220;presenteasse&#8221; apenas com suas sobras.</p>



<p>Foi durante 9 anos que Fusako Sano foi agredida, impedida de falar, assistir a televisão ou ouvir rádio. Sem poder se movimentar apropriadamente, os seus músculos enfraqueceram a ponto de atrofiarem, ou seja, ela jamais teria forças físicas para fugir de seu cativeiro. Sano desenvolveu um quadro de icterícia, o excesso de bilirrubina (um pigmento amarelo) no sangue, que deixou sua pele e esclera dos olhos amarelados. Além disso, todo o abuso psicológico fez com que a mente dela não evoluísse e a confinasse em um comportamento de uma criança de 9 anos.</p>



<h2>Finalmente livre</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/23/23201318931109.jpg" alt="(Fonte: Alchetron/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Alchetron/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>No final de 1999, percebendo que o estado emocional de Sato se deteriorava com o tempo, a mãe dele, então com 73 anos, decidiu entrar em contato com o Serviço Público de Saúde de Kashiwazaki, para que fizessem uma avaliação psicológica no homem.</p>



<p>Eles chegaram na sexta-feira do dia 28 de janeiro de 2000, mas Sato não reagiu nada bem com a presença dos agentes de saúde, então a polícia foi chamada. Com a confusão acontecendo no andar de cima, Fusako Sano, então com 19 anos, percebeu que aquela seria sua melhor chance de liberdade. Ela subiu até o local e se revelou para um dos policiais após 9 anos de sequestro.</p>



<p>O caso foi considerado um vexame quando descobriram que Nobuyuki Sato tinha passagem pela polícia por ter agredido uma garota, em 1989, mas, por algum motivo, seu nome não constava na lista de suspeitos durante as investigações do caso de Sano.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/23/23201404539110.jpeg" alt="(Fonte: Alchetron/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Alchetron/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>A mãe do criminoso alegou que também fora enganada, pois nunca soube da existência da garota. No entanto, a polícia acreditava que ela tinha sim alguma noção do que estava acontecendo, pois, supostamente, ela quem teria comprado objetos de higiene feminina íntima para a garota quando ela atingiu a puberdade.</p>



<p>O julgamento de Sato começou em 23 de maio de 2000, e a defesa alegou insanidade mental, porém os psiquiatras que realizaram uma avaliação psicológica no homem atestaram que ele estava mentalmente apto para enfrentar as acusações como qualquer outro.&nbsp;</p>



<p>Depois de a promotoria recorrer por pelo menos 3 vezes, o caso foi encaminhado à Suprema Corte do Japão, em 10 de dezembro de 2002. A juíza Takehisa Fukawaza decretou uma sentença de 14 anos de reclusão para Nobuyuki Sato em uma instituição prisional comum.</p>



<p>Enquanto isso, Fusako Sano nunca mais foi a mesma, mas conseguiu ir se recuperando com o tempo, à medida que lutava bastante com as marcas deixadas pelo estresse pós-traumático.&nbsp;</p>



<p>Sem estudos e com problemas de interação social, ela foi trabalhar na plantação de arroz de sua família e, por muito tempo, preferiu viver sozinha e isolada. Ela acabou se tornando o caso de sequestro mais longo da história do Japão, o que acabou servindo para mudar o sistema de políticas de investigação do país em casos de desaparecimento de pessoas.</p>


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Fusako Sano: o sequestro mais longo da história do Japão

Imagem de 3 sanatórios macabros que parecem ter saído de um filme de terror no megacurioso

Os sanatórios surgiram como uma tentativa de reforma no campo da saúde mental, uma chance de fornecer os cuidados necessários para aqueles que antes 


<p>Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/73018-fotos-aterrorizadoras-guardam-memorias-de-sanatorios-abandonados.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">sanatórios</a> surgiram como uma tentativa de reforma no campo da saúde mental, uma chance de fornecer os cuidados necessários para aqueles que antes eram apenas ignorados ou vistos como uma vergonha para a própria família.&nbsp;</p>



<p>Contudo, com a estigmatização de problemas psicológicos e deficiência, juntamente com o aumento de diagnósticos entre os séculos 19 e 20, eles se transformaram em instituições superlotadas que serviam como um modo de afastar da sociedade todos que eram considerados indesejados.</p>



<p>Os tratamentos utilizados eram assombrosos: banhos de gelo, terapia de eletrochoque, lobotomia, camisas de força, purgação e muitos outros, todos considerados práticas legais na época.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/02/02131531757104.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Stock Montage/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Getty Images/Stock Montage/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Felizmente, graças a investigações secretas e testemunhos de pacientes, o show de horrores que aconteciam dentro destas instalações foram revelados, como a história de Isaac Hunt em 1851, que após ser internado no Hospital para Insanos de Maine descreveu o lugar como “o sistema vil de desumanidade, que se assemelhava muito aos dias mais sangrentos e sombrios da Inquisição ou às tragédias da Bastilha”.</p>



<p>Mas nem todos tiveram a mesma sorte de Hunt de poder contar suas experiências nessas verdadeiras câmaras de tortura, e separamos três dos locais mais infames e os atos macabros que aconteciam dentro de suas paredes.</p>



<h2>1. Sanatório Trans-Allegheny</h2>



<p>Inaugurado em 1863 na Virgínia Ocidental, Estados Unidos, o Trans-Allegheny seguia a filosofia de Thomas Kirkibride, que defendia um tratamento mais holístico dos pacientes, com acesso a ar fresco e luz solar em um ambiente saudável.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/02/02124926366091.jpg" alt="(Fonte: Flickr/Viv Lynch/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Flickr/Viv Lynch/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>A instalação parecia um verdadeiro santuário, com quartos privados e limpos, corredores espaçosos, grandes janelas e tetos altos. Mas não demorou muito para este sonho virar um pesadelo.</p>



<p>Com 20 anos de funcionamento, o local começou a ficar lotado, fazendo com que os quartos particulares passassem a ser divididos entre cinco a seis pessoas, sem camas ou comida o suficiente para todos.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/02/02125039648092.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Eva Hambach/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Getty Images/Eva Hambach/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Indivíduos considerados indisciplinados eram trancados em gaiolas posicionadas nos corredores, o saneamento básico foi abandonado e a equipe estava em grande desvantagem numérica.</p>



<p>Porém, o maior horror deste <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/113677-bedlam-o-palacio-dos-loucos.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">manicômio</a> foi o laboratório experimental de lobotomia dirigido por Walter Freeman, o infame cirurgião que não só era um dos maiores defensores desta prática, como preferia o método cruel de usar uma haste fina e pontiaguda na órbita do olho do paciente, juntamente com um martelo, para forçá-la através do tecido conjuntivo até o córtex pré-frontal do cérebro.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/02/02125554791094.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/NBCU Photo Bank/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Getty Images/NBCU Photo Bank/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Os abusos do Trans-Allegheny permaneceram ocultos do público até 1949, quando o The Charleston Gazette reportou suas condições terríveis. Mesmo assim, a instituição continuou a funcionar até 1994, quando foi finalmente fechada.</p>



<h2>2. Hospital Estadual de Danvers</h2>



<p>Este sanatório ficou tão famoso por seus tratamentos opressores e abusivos que <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/112322-cthulhu-o-monstro-mais-terrivel-da-historia-video.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">H.P. Lovecraft</a> e a D.C. Comics se inspiraram nele para criar suas versões de um manicômio, ambas intituladas Arkham Asylum.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/02/02130113012096.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>O Danvers foi inaugurado em 1878, com capacidade para 450 pessoas. Ele era composto de 40 edifícios separados e pretendia ser autossustentável, apresentando várias instalações para tratamento que deveriam “curar” completamente as doenças dos internados.</p>



<p>Porém, em seu auge, &nbsp;a instalação chegou a receber mais de 2.000 indivíduos, uma superlotação que obviamente causou um declínio na qualidade de vida e saneamento.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/02/02130151387097.jpg" alt="(Fonte: Hospital Estadual de Danvers/John Gray/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Hospital Estadual de Danvers/John Gray/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Os pacientes eram deixados nus e viviam em sua própria sujeira, além de passarem por terapias de eletrochoque e lobotomia, e quando os médicos acreditavam que estas intervenções não funcionavam, os enfermos eram considerados “incuráveis”, restringidos por camisas de força e largados a própria sorte.</p>



<p>Em 1939, um total de 278 mortes foram registradas no hospital, mas suas condições abusivas continuaram até 1985, quando a maior parte de seus prédios foi fechada. Contudo, a jornada deste lugar macabro só acabou totalmente em 1992.</p>



<h2>3. Hospital Mental Byberry</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/02/02122901842084.jpg" alt="(Fonte: Flickr/Rana Xavier/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Flickr/Rana Xavier/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Esta talvez seja uma das instituições de saúde mental mais assustadora do século 20, com relatos de violência desenfreada, completa falta de controle, suicídios e até mesmo assassinatos.</p>



<p>O Hospital Mental Byrberry surgiu em 1903 na Filadélfia, Estados Unidos, como uma fazenda para abrigar pacientes que não cabiam em outros sanatórios superlotados. Entretanto, ele recebeu tantas pessoas que passou a ser considerado uma instituição completa, mesmo sem contar com os recursos para isso.</p>



<p>Seu crescimento desenfreado impactou na captação de indivíduos qualificados, e muita gente sem experiência relevante foi contratada apenas para preencher cargos. Além disso, grande parte da equipe foi formada durante a Primeira Guerra Mundial, quando aqueles que se opunham ao conflito foram enviados para trabalhar em hospitais psiquiátricos nos Estados Unidos.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/02/02123008530085.jpg" alt="(Fonte: Swarthmore College/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Swarthmore College/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Estes indivíduos foram essenciais para revelar a terrível violência que assolava o sanatório, apresentando relatos de pacientes esfaqueando outros com colheres afiadas, e funcionários que frequentemente batiam e abusavam daqueles sob seus cuidados.</p>



<p>O mais surpreendente é que em 1919, dois enfermeiros confessaram estrangular um dos internados até que seus olhos saltassem, alegando que o ato foi cometido devido ao trauma da guerra. Porém, em vez de serem demitidos e condenados pelo crime, eles continuaram trabalhando ali, recebendo inclusive um aumento no salário.</p>



<p>Não era incomum que pessoas sumissem do hospital, sendo encontradas dormindo nos quintais dos vizinhos ou até mesmo mortas em algum canto da propriedade. Como o caso mulher foi brutalmente estuprada e assassinada, e seu corpo só foi descoberto quando os trabalhadores do hospício notaram pacientes carregando seus dentes.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/02/02123113046086.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Werner Wolff/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Getty Images/Werner Wolff/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Quanto aos tratamentos, além das famosas terapias de eletrochoque e lobotomias, os médicos do Byrberry também utilizavam um método hediondo que sufocava os indivíduos com toalhas molhadas, com um relatório do Philadelphia Record em 1946 apontando que um dos pacientes perdeu a consciência por 15 minutos após o procedimento.</p>



<p>O uso de analgésicos também era incomum. Dentes eram arrancados sem anestesia, e houve relato de pelo menos um médico suturando a lesão de um indivíduo sem qualquer tipo de sedação. Toda essa brutalidade era justificada com a afirmação de que “esquizofrênicos não sentiam dor”.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/02/02123220640087.jpg" alt="(Fonte: Flickr/Rana Xavier/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Flickr/Rana Xavier/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Mas enquanto alguns medicamentos eram ignorados, outros eram aplicados sem consentimento. A empresa farmacêutica Smith, Kline &amp; French, atual GlaxoSmithKline, recebeu permissão para montar um laboratório no hospital, realizando testes obscuros de medicamentos, como o antipsicótico Torazina, usando os internados como cobaias.</p>



<p>Por sorte, as situações absurdas que ocorriam no Byrberry começaram a chamar a atenção do público no final da década de 70 e início de 80, mas esta jornada macabra só cessou por completo em 21 de junho de 1990, deixando muitos traumas e cicatrizes em todos que passaram por ali.</p>


thumb-image-2024-02-29T14:05:02.918Z

3 sanatórios macabros que parecem ter saído de um filme de terror

Imagem de 4 fatos macabros sobre a Floresta do Suicídio no Japão no megacurioso

O Japão possui muitos pontos turísticos fantásticos, como o Monte Fuji, cuja vista é de tirar o fôlego. Contudo, perto desta montanha linda encontra-


<p>O Japão possui muitos pontos turísticos fantásticos, como o Monte Fuji, cuja vista é de tirar o fôlego. Contudo, perto desta montanha linda encontra-se uma área que parece pacífica, mas esconde um segredo tenebroso. A Floresta de Aokigahara é considerada um dos locais mais misteriosos do planeta e serve de palco todos os anos para vários <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/42270-voce-sabia-que-o-suicidio-ja-foi-considerado-crime-.htm" target="_blank">suicídios</a> no país.</p>



<p>Separamos quatro fatos sobre este local que podem ser considerados perturbadores, e você pode conferi-los abaixo:</p>



<h2>1. Itens pessoais em todos os cantos</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/30/30105600580251.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)"/><figcaption>(Fonte: Pinterest/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Uma das descobertas mais angustiantes encontradas na Floresta do Suicídio, como é popularmente chamada, são itens pessoais espalhados por todo o local.&nbsp;</p>



<p>Celulares, notebooks e até peças de roupa podem ser achados ali, às vezes em pequenas pilhas, como se seus donos tivessem parado se despedirem do mundo e de seus apegos materiais.</p>



<p>E mesmo com o método predileto por aqueles que tiram suas vidas ali sendo o enforcamento, alguns optam por meios menos dolorosos, como uma overdose, deixando garrafas de água e embalagens de medicamentos vazias para trás.</p>



<p>O mais assustador de tudo isso é pensar que cada um desses objetos já pertenceu a uma pessoa viva, que estava desesperada o bastante para acabar com tudo, provavelmente perto do local onde os artigos são encontrados.</p>



<h2>2. Os fantasmas encorajam os suicídios</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/30/30105701549253.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)"/><figcaption>(Fonte: Pinterest/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Em uma floresta tão marcada pela morte, não é inesperado que histórias de assombrações passem a circular. Algumas dessas lendas sugerem que os fantasmas encorajam os indivíduos que adentram ali a tirar suas próprias vidas.</p>



<p>Segundo o folclore japonês, quando alguém falece de modo repentino ou violento, se torna um <em>Yurei</em>, um espírito capaz de transferir sua raiva e ressentimento para todos que cruzarem o seu caminho.</p>



<p>Muitos visitantes de Aokigahara relataram sentir ondas de ansiedade, medo ou pânico sem motivo, e eles estavam só de passagem pela área. Imagine como deve ser para alguém que vai até lá determinado a cometer suicídio&#8230;</p>



<h2>3. Cerca de 100 corpos são encontrados por ano</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/30/30105725924255.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)"/><figcaption>(Fonte: Pinterest/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Aparentemente, quase 100 cadáveres são removidos anualmente deste local macabro. Muitos ficam ali por vários anos, até serem encontrados por grupos especiais que se aventuram na floresta apenas para isso e notificam a polícia caso encontrem um falecido.</p>



<p>Quando isto ocorre, um membro da equipe, geralmente o mais velho, permanece ali para garantir que o lugar não seja perturbado. No caso de encontrarem alguém vivo que esteja considerando o suicídio, eles escoltam esta pessoa até casas seguras perto da floresta, para que o indivíduo seja encorajado a aceitar a ajuda que precisa.</p>



<h2>4. Acampar na Floresta do Suicídio durante a noite é um ato desencorajado</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/30/30105754268257.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)"/><figcaption>(Fonte: Pinterest/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Quem gosta de <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/46979-turismo-macabro-25-locais-com-passados-sinistros.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">turismo macabro</a> e decidir acampar nesta floresta vai ser fortemente desencorajado a isso. Mesmo um passeio diurno deve ser feito com todo cuidado e apenas nas trilhas oficiais.</p>



<p>Explorar Aokigahara por curiosidade é considerado um desrespeito para muitos japoneses, e se afastar dos caminhos seguros pode resultar em pessoas perdidas e desorientadas. Além disso, as temperaturas tendem a cair muito durante à noite, o que torna a ideia de acampar um tanto quanto problemática.</p>



<p>Mas talvez, o motivo oculto para esta proibição seja a crença de que a área é tomada por uma energia maligna, que compele as pessoas a <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/42540-suicidio-quantico-que-ideia-maluca-e-essa-.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">tirarem suas vidas</a>&#8230;</p>


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4 fatos macabros sobre a Floresta do Suicídio no Japão

Imagem de Lauretta Bender destruiu crianças com a terapia de eletrochoque no megacurioso

Depois do que sofreu, a psiquiatra cresceu decidida que 'consertaria' a vida de crianças

<p>Muito provavelmente, o motivo pelo qual Lauretta Bender se tornou &ldquo;um monstro da psiquiatria&rdquo; come&ccedil;ou quando ela ainda era apenas uma crian&ccedil;a. Nascida em 9 de agosto de 1897 em Butte, Montana (Estados Unidos), Bender come&ccedil;ou a sofrer na escola quando se viu for&ccedil;ada a repetir o 1&ordm; ano do Ensino Fundamental por mais de 3 vezes devido a dificuldades no aprendizado.</p>
<p>Na escola, Bender foi chamada de &ldquo;retardada mental&rdquo; por inverter as senten&ccedil;as do que lia e ter pouca reten&ccedil;&atilde;o do conte&uacute;do ensinado &ndash; ela sofria de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109319-15-curiosidades-fascinantes-envolvendo-idiomas-e-linguagens.htm" target="_blank" title="15 curiosidades fascinantes envolvendo idiomas e linguagens">dislexia</a>, mas n&atilde;o havia diagn&oacute;stico para a &eacute;poca. Seu pai, Oscar Bender, foi o principal respons&aacute;vel por ajud&aacute;-la a superar o seu problema mesmo sem saber do que se tratava, por isso na vida adulta ela sempre o creditou como aquele que fez dela uma pessoa mais forte.</p>
<p>Ao longo desse processo, com as constantes mudan&ccedil;as da fam&iacute;lia, quando Bender concluiu o Ensino M&eacute;dio em Los Angeles, ela j&aacute; era oradora da turma e os anos de frustra&ccedil;&atilde;o a levaram a escolher a &aacute;rea da psiquiatria infantil como profiss&atilde;o.</p>
<h2>Procurando "conserto"</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Ranker&nbsp;" data-fonte-url="https://imgix.ranker.com/user_node_img/50064/1001265297/original/dr-lauretta-bender-subjected-children-to-repeated-electroshock-and-lsd-photo-u1?w=375&amp;q=60&amp;fm=pjpg&amp;dpr=2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/03/03143015183058.jpg" alt="(Fonte: Ranker/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Ranker/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>J&aacute; na fase adulta, Bender se formou em Medicina pela Universidade de Chicago; contudo, na primeira metade do s&eacute;culo XX ainda n&atilde;o havia cursos que garantissem escolariza&ccedil;&atilde;o adequada a quem desejava exercer a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115144-como-entendemos-que-nos-somos-nos-mesmos.htm" target="_blank" title="Como entendemos que n&oacute;s somos n&oacute;s mesmos?">Psiquiatria</a>. A &aacute;rea era composta de psiquiatras autodidatas, portanto os interessados na profiss&atilde;o estagiavam em hospitais e institutos para conhecer o ramo.</p>
<p>Em meados de 1938, Bender criou o Teste Gestalt Visual Motor, que avalia dist&uacute;rbios do desenvolvimento, defici&ecirc;ncias neurol&oacute;gicas e funcionamento motor-visual em crian&ccedil;as e adultos. O teste neuropsiqui&aacute;trico se tornou uma refer&ecirc;ncia no mundo todo. Em 1955, a m&eacute;dica foi nomeada como a principal pesquisadora cient&iacute;fica em psiquiatria infantil, ganhando um novo cargo no Departamento de Higiene Mental do Estado. Naquele mesmo ano, ela foi premiada com o Adolf Meyer Memorial Award, por suas contribui&ccedil;&otilde;es para a compreens&atilde;o de crian&ccedil;as esquizofr&ecirc;nicas. At&eacute; ent&atilde;o, a m&eacute;dica ainda sustentava a fachada de que seus controversos experimentos para "consertar" a mente humana tinham sido um sucesso, quando na verdade estavam causando sofrimento e destruindo o futuro de v&aacute;rias crian&ccedil;as.</p>
<p>No in&iacute;cio de 1940, Bender come&ccedil;ou a trabalhar como neuropsiquiatra infantil na ala psiqui&aacute;trica do Bellevue Hospital, o hospital p&uacute;blico mais antigo da cidade de Nova York. Foi com o objetivo de analisar os efeitos da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/99805-o-bizarro-caso-da-adolescente-obcecada-por-sequestrar-criancas.htm" target="_blank" title="O bizarro caso da adolescente obcecada por sequestrar crian&ccedil;as">terapia de eletrochoque</a> em crian&ccedil;as esquizofr&ecirc;nicas que a m&eacute;dica deu in&iacute;cio aos seus experimentos. Ela queria deixar claro que esse tipo de comportamento vinha de uma composi&ccedil;&atilde;o neurol&oacute;gica, principalmente os pacientes considerados agressivos, e que isso nada tinha a ver com educa&ccedil;&atilde;o, ra&ccedil;a ou sexo.</p>
<h2>Nervos queimados</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Cambridge University Press&nbsp;" data-fonte-url="https://static.cambridge.org/binary/version/id/urn:cambridge.org:id:binary:20161222093022825-0486:S0025727316001010:S0025727316001010_fig5t.gif?pub-status=live"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/03/03143431215063.gif" alt="(Fonte: Cambridge University Press/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: Cambridge University Press/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>O foco dos testes de Bender eram crian&ccedil;as com idades entre 3 e 12 anos. Diariamente, ela anestesiava e as submetia a cerca de 20 sess&otilde;es de 30 segundos a 1 minuto de descargas el&eacute;tricas de 150 a 400 volts, at&eacute; que atingissem um pico de convuls&atilde;o. A m&eacute;dica ent&atilde;o acompanhava o comportamento das crian&ccedil;as antes e depois das descargas para regular as voltagens.</p>
<p>Para determinar como a mente de seus alvos estava operando, Bender pedia &agrave;s crian&ccedil;as para que fizessem desenhos de como enxergavam a si mesmas; assim, ela os comparava a fim de observar se alguma mudan&ccedil;a havia ocorrido depois dos choques. A doutora tamb&eacute;m costumava manter contato com a fam&iacute;lia, os professores e os amigos dos pacientes, para conseguir medir os efeitos do tratamento em longo prazo. Estima-se que entre 1940 e 1953 Lauretta Bender tenha causado danos aos c&eacute;rebros de 100 a 500 crian&ccedil;as naquele hospital.</p>
<p>&ldquo;Em todas as crian&ccedil;as, exceto em duas ou tr&ecirc;s, uma mudan&ccedil;a positiva no comportamento ap&oacute;s o tratamento foi observada. Inclusive, &eacute; de opini&atilde;o de todos os observadores no hospital, nas salas de aula e dos familiares que as crian&ccedil;as sempre melhoraram um pouco com o tratamento, &agrave; medida que ficaram menos perturbadas, excit&aacute;veis, retra&iacute;das e ansiosas. Elas se tornaram bem controladas, pareciam mais integradas e maduras. Eram capazes de enfrentar as situa&ccedil;&otilde;es sociais de forma realista. Eram mais compostas, felizes e capazes de aceitar o ensino ou psicoterapia em grupos ou individualmente&rdquo;, publicou a psiquiatra, em 1947, como primeira an&aacute;lise do resultado de seus experimentos.</p>
<h2>Desastre cl&iacute;nico</h2>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;WQXR&nbsp;" data-fonte-url="https://media.wnyc.org/i/800/0/l/85/1/bellevuehospital.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/03/03143749497068.jpg" alt="(Fonte: WQXR/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: WQXR/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Publicamente, Lauretta Bender se dizia satisfeita com seus procedimentos e afirmava que o diagn&oacute;stico das crian&ccedil;as havia sido muito positivo, mas membros de sua equipe alegavam que ela estava frustrada. A maioria de seus pacientes havia piorado com os efeitos colaterais. Um deles, inclusive, era t&iacute;mido e quieto antes dos experimentos, mas depois se tornou agressivo e violento a ponto de cometer homic&iacute;dio.</p>
<p>Em 1954, ap&oacute;s den&uacute;ncias internas de assistentes da m&eacute;dica, um estudo desenvolvido por dois psic&oacute;logos em 50 pacientes de Bender comprovou que eles desenvolveram um comportamento suicida ap&oacute;s o tratamento e tiveram suas personalidades drasticamente alteradas.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;BBC&nbsp;" data-fonte-url="https://ichef.bbci.co.uk/news/976/cpsprodpb/16FBA/production/_108483149_683ec4e3-54c1-4ecd-8f09-4459e41e7473.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/03/03143944295073.jpg" alt="(Fonte: BBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">(Fonte: BBC/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>Guy, o filho da atriz e escritora Jacqueline Susann &ndash; <em>best-seller</em> do romance <em>Vale de Bonecas &ndash;</em> foi um dos 50 pacientes estudados pelos psic&oacute;logos. Bender teria convencido Susann e seu marido a submeter o menino de 3 anos, nascido com transtorno do espectro autista, &agrave; terapia de eletrochoque a fim de torn&aacute;-lo &ldquo;normal&rdquo;. No entanto, Guy voltou para casa como uma crian&ccedil;a quase sem vida. A escritora fez quest&atilde;o de expor que Bender "destruiu" seu filho, que ficou confinado em institui&ccedil;&otilde;es m&eacute;dicas para sempre.</p>
<p>Entre 1956 e 1969, no Servi&ccedil;o Infantil do Hospital Estadual Creedmoor, no bairro do Queens (NYC, EUA), os experimentos recome&ccedil;aram, e n&atilde;o se sabe exatamente quantas v&iacute;timas a m&eacute;dica alcan&ccedil;ou l&aacute; dentro.</p>
<p>At&eacute; que seus experimentos fossem proibidos, Lauretta Bender insistiu, pois rejeitava a possibilidade de n&atilde;o atingir um bom resultado. Ela era confiante e dogm&aacute;tica demais, por isso se recusou a aceitar a realidade, mesmo quando os fatos estavam bem diante de seus olhos.</p>

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Lauretta Bender destruiu crianças com a terapia de eletrochoque

Imagem de Os bizarros experimentos da Willowbrook State School  no megacurioso

Crianças e adultos com transtornos mentais foram usados como cobaias no desenvolvimento de vacinas

<head></head><body><p>Quando o projeto foi idealizado em 1938, a princípio, a Willowbrook, localizada em Staten Island, Nova York (EUA), seria destinada às crianças com transtornos mentais. Dois anos depois que a instalação de 375 acres ficou pronta, a Segunda Guerra Mundial já havia começado, portanto o local foi convertido em um hospital para militares de guerra, nomeado Halloran General Hospital.</p><p>Com o fim da guerra, já havia planos traçados para que o hospital fosse entregue definitivamente ao Departamento de Assuntos Veteranos dos Estados Unidos, órgão responsável por fornecer serviços de saúde para veteranos militares. No entanto, o então governador de Nova York, Thomas Dewey, interveio nessa transação alegando que: “há milhares de crianças no estado que são física e mentalmente deficientes ou retardadas mentais que nunca poderão fazer parte da sociedade. Elas precisam de um local para serem tratadas com um alto grau de ternura e afeição”.</p><p>Sendo assim, em meados de outubro de 1947, o Departamento de Higiene Mental do Estado de Nova York reivindicou a posse do local e abriu a Willowbrook State School, como planejado em 1938. Apesar da palavra “escola” em seu nome, nunca houve uma estrutura educacional na instituição. O máximo que os internos receberam foram 2 horas de aulas por dia ministradas por estudantes voluntários, que não iam com frequência.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Forward&nbsp;" data-fonte-url="https://images.forwardcdn.com/image/1200x900/center/images/cropped/wit142web-1425645177.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26175607288474.jpg" alt="(Fonte: The Forward/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: The Forward/Reprodução)</span></span></p><p>Em agosto daquele ano, já havia mais de 2 mil pessoas morando na instituição, construída para receber 4 mil residentes. Não demorou para que, por detrás dos pavilhões de tijolos aparentes, cercado por uma pequena floresta e com um carrossel pintado de amarelo e azul na entrada, o local escondesse negligência, dor, sofrimento e abandono estatal.</p><p>O Willowbrook repetia a sina de todas as instituições psiquiátricas que foram estabelecidas no mundo desde meados do século XIX. Além da superlotação e da falta de recursos de higiene básica e alimentação, os residentes sofriam com abusos sexuais, físicos e eram amontoados em quartos como se estivessem em cativeiros. Diversos surtos de doenças começaram a surgir no local, principalmente de hepatite, e muitos pacientes morreram. Por vezes, os funcionários só retiravam os cadáveres dias depois, permitindo que eles apodrecessem em meio aos vivos.</p><h2>Krugman, o monstro</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Semantic Scholar&nbsp;" data-fonte-url="https://d3i71xaburhd42.cloudfront.net/0d7e8addac7ae495fa49267ecc9c6b1f46c83752/62-Figure3.5-1.png"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26175915727477.png" alt="(Fonte: Semantic Scholar/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Semantic Scholar/Reprodução)</span></span></p><p>A hepatite foi considerada uma das doenças mais mortais da humanidade, portanto, em 1950, tornou-se fundamental para os Estados Unidos fabricar uma vacina, principalmente depois de um surto da doença ter afetado mais de 50 mil soldados durante a Segunda Guerra Mundial.</p><p>O médico e pediatra Saul Krugman foi até o Conselho Epidemiológico das Forças Armadas com a proposta de criar uma vacina para hepatite. Ele queria desenvolvê-la no Willowbrook, pois o lugar, além de estar infestado pela doença, estava cheio de "cobaias" para os experimentos — que seriam realizados através de exposição direta do corpo ao vírus, o mesmo método usado desde o século XVIII.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Cut&nbsp;" data-fonte-url="https://pyxis.nymag.com/v1/imgs/04f/384/661c027fc75f2a3eaa8266001aae822fcd-21-willowbrook.rsquare.w1200.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26180042368478.jpg" alt="(Fonte: The Cut/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: The Cut/Reprodução)</span></span></p><p>Apesar do depósito de seres humanos que era o Willowbrook, ainda assim era a única instituição gratuita do estado para crianças com transtornos mentais, portanto havia uma longa lista de espera. Krugman ofereceu vagas para os filhos dos pais que aguardavam na fila em troca de usá-los nos experimentos, mesmo que isso pudesse matá-los ou fosse doloroso. Quando indagado sobre o motivo de não realizarem os testes em animais de laboratório, o médico alegou que eram “caros demais”.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Pinterest&nbsp;" data-fonte-url="https://i.pinimg.com/originals/e7/4e/74/e74e74d5869d12fe462015dccf03c8f4.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26180202587479.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Pinterest/Reprodução)</span></span></p><p>Em 1958, Krugman escreveu em um artigo publicado no <em>New England Journal of Medicine</em> que não era fácil injetar o vírus da hepatite em pacientes do Willowbrook, mas que fez mesmo assim porque acreditava que a recompensa valia o risco. Além disso, as crianças “seriam infectadas de qualquer maneira dentro da instituição”, ele afirmou.</p><p>O resultado humano foi que centenas de crianças sofreram durante os experimentos de Krugman, fossem as retiradas através de coerção de uma lista de espera de milhares de nomes ou as infectadas deliberadamente por meio da mistura de leite com chocolate junto à cepa do vírus. Por outro lado, o resultado científico foi a descoberta de quanto tempo demorava para que as crianças apresentassem os sintomas da doença, e como o organismo se comportava depois que o médico aplicava o vírus novamente.</p><h2>Dor e sofrimento</h2><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NY Daily News&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nydailynews.com/resizer/iHGTi0X-onfPgUXUvh2R48ZDkWA=/1400x0/top/arc-anglerfish-arc2-prod-tronc.s3.amazonaws.com/public/SYD23RDPZCLNTH3PFGF25VPN24.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26180740855480.webp" alt="(Fonte: NY Daily News/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: NY Daily News/Reprodução)</span></span></p><p>Em agosto de 1965, a instituição já abrigava 6 mil pacientes. “As pessoas estão vivendo na sujeira, em quartos menos confortáveis e alegres do que as gaiolas nas quais colocamos animais em um zoológico. Aquilo é um ninho de cobras”, acusou o então senador <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/115031-a-familia-kennedy-e-sua-maldicao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Robert F. Kennedy</a> durante uma de suas visitas ao local.</p><p>Imediatamente, os experimentos humanos de Krugman foram interrompidos, mas o hospital continuou funcionando, visto que ninguém mais conhecia sua realidade. Até que, em 1972, o repórter investigativo Geraldo Rivera, da WABC-TV, lançou o documentário <em>Willowbrook: The Last Great Disgrace</em> em rede nacional, causando um choque na sociedade ao expor as deploráveis condições de vida na instituição.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Timeline&nbsp;" data-fonte-url="https://miro.medium.com/max/3198/1*IGohVGg1XcuMLPhZEPI5TQ.jpeg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26180913653481.jpeg" alt="(Fonte: Timeline/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Timeline/Reprodução)</span></span></p><p>Em 17 de março de 1972, uma ação coletiva foi movida contra o Estado de Nova York pelos pais de cerca de 5 mil pacientes internados na Willowbrook State School. Três anos depois, o sucesso do processo levou à aprovação do Ato Nacional de Pesquisa, que regulamenta o uso de pessoas em pesquisas, e da Lei dos Direitos Civis das Pessoas Institucionalizadas, de 1980.</p><p>A cidade de Nova York comprou parte da propriedade da Willowbrook para que compusesse o <em>campus</em> da Universidade de Staten Island, inaugurada em 1993. A outra porção do terreno foi mantida pelo Escritório para Pessoas com Deficiências de Desenvolvimento.&nbsp;</p><p>Mais tarde, a revista científica sobre medicina <em>The Lancet</em>, que publicou os estudos de Saul Krugman mesmo sabendo de seus métodos, desculpou-se por ter feito parte dessa história macabra: "Os experimentos de Willowbrook sempre trouxeram a esperança de que a hepatite um dia pudesse ser evitada, mas isso não poderia justificar a distribuição de material infectado para crianças que não se beneficiariam com isso".</p><p>“Todo mundo sabia que a instituição não era uma maneira de cuidar dessa parcela da população. Mas aquele foi o fim da era institucional que existia desde <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/113677-bedlam-o-palacio-dos-loucos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bedlam</a>, em Londres”, refletiu Gerald Riviera.</p></body>

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Os bizarros experimentos da Willowbrook State School 

Imagem de Host: filme de terror gravado no Zoom vira febre na internet no megacurioso

Host, novo filme de terror surgiu por causa do tédio do confinamento, segundo um dos produtores; conheça a produção!

<p>Para quem est&aacute; com saudades de um filme in&eacute;dito em 2020, o <em><a href="http://www.tecmundo.com.br/terror/" target="_blank" title="Terror">terror</a> Host</em> pode servir como um al&iacute;vio. Gravado em videochamada, o filme de terror feito no Zoom tem 57 minutos e &eacute; o primeiro grande filme da pandemia. Segundo o produtor Rob Savage, a ideia surgiu por conta do t&eacute;dio do confinamento.</p>
<p>Na madrugada do dia 21 de abril, Savage se reuniu com um grupo de amigos para falar de um barulho que estava ouvindo no s&oacute;t&atilde;o de sua casa. Ele queria que os outros acompanhassem enquanto ele investigava a origem dos sons. S&oacute; que se tratava de uma pegadinha, que assustou os colegas e viralizou no Twitter. Confira:</p>
<blockquote class="twitter-tweet">
<p dir="ltr" lang="en">I&rsquo;ve been hearing strange noises from my attic, so I called a few friends and went to investigate&hellip; <a href="https://t.co/CxmJAf44ob">pic.twitter.com/CxmJAf44ob</a></p>
&mdash; Rob Savage (@DirRobSavage) <a href="https://twitter.com/DirRobSavage/status/1252635448440225795?ref_src=twsrc%5Etfw">April 21, 2020</a></blockquote>
<p>Rapidamente, diversos est&uacute;dios curtiram a ideia e Savage se comprometeu de entregar uma vers&atilde;o roteirizada e aprimorada da hist&oacute;ria. Ele pediu 12 semanas para terminar o projeto, que estreou virtualmente h&aacute; pouco mais de 15 dias na plataforma on demand Shudder.&nbsp;</p>
<p>Na hist&oacute;ria, 6 amigos come&ccedil;am a chamada com a presen&ccedil;a de uma m&eacute;dium para invocar esp&iacute;ritos. Quando a paranormal perde a conex&atilde;o, eventos estranhos come&ccedil;am a acontecer.&nbsp;</p>
<p>&ldquo;A intera&ccedil;&atilde;o entre os atores parece real, como se estiv&eacute;ssemos realmente assistindo a um grupo de amigos enfrentando perigos sobrenaturais&rdquo;, escreveu o cr&iacute;tico Benjamin Lee, no <em>The Guardian</em>.&nbsp;</p>
<p>&ldquo;&Eacute; bom ver que o primeiro filme de terror a abordar especificamente nossas circunst&acirc;ncias atuais infernais &eacute; t&atilde;o despretensioso e organizado&rdquo;, analisou Simon Abrams, do <em>RogertEbert.com</em>.&nbsp;</p>
<p>Confira o <a href="http://www.tecmundo.com.br/trailer/" target="_blank" title="Trailer">trailer </a>de <em>Host</em>:</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/SNlKbqHqGcY" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe></p>
<p>Para deixar as rea&ccedil;&otilde;es mais naturais, os atores n&atilde;o receberam completamente o roteiro. Assim, eles n&atilde;o sabiam exatamente o que aconteceria com a pessoa do outro lado da tela. As filmagens duraram 5 dias e foram os pr&oacute;prios artistas que prepararam os cen&aacute;rios, a maquiagem e tudo o que era necess&aacute;rio para a produ&ccedil;&atilde;o ser finalizada.</p>
<p>A repercuss&atilde;o est&aacute; sendo t&atilde;o positiva que um lan&ccedil;amento em cinemas do Reino Unido est&aacute; nos planos dos produtores. J&aacute; o diretor Sam Raimi (<em>Homem-Aranha</em> e <em>Evil Dead</em>) assinou contrato para produzir o pr&oacute;ximo filme de Rob Savage e do coprodutor Jed Shepherd. &nbsp;</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/156623-host-filme-terror-gravado-zoom-febre-internet.htm">Host: filme de terror gravado no Zoom vira febre na internet</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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