Ciência
20/12/2017 às 05:00•4 min de leitura
Apesar dos avanços tecnológicos, calcular algo dessa magnitude ainda é complicado. Estimativas mais recentes apontam que o Universo deve ter 13,8 bilhões de anos – com uma margem de erro de apenas 21 milhões de anos.
Esse é outro debate sem uma conclusão: não se sabe exatamente se após o Big Bang as partículas foram se agrupando gradual e lentamente até formarem estrelas, conjuntos de estrelas e, por fim, uma galáxia ou se o Universo primeiro se estabeleceu com aglomerados de matéria que foram se dividindo em galáxias.
Enormes balões de raios gama energéticos que emanam do centro da Via Láctea foram descobertos em 2010, mas até agora os pesquisadores não sabem muita coisa sobre eles.
Recentemente, astrônomos australianos descobriram o que parece ser a primeira galáxia retangular do Universo. Não se sabe se a estrutura é realmente uma galáxia ou o resultado do choque entre duas delas.
Até agora, os cientistas não conseguem imaginar o que existia no Universo antes do Big Bang – sequer se existia um Universo!
Glória Pires sincera
Enquanto alguns cientistas acreditam que as primeiras células podem ter surgido espontaneamente com as condições climáticas do nosso planeta, outros creem que meteoritos ou cometas com moléculas orgânicas podem ter trazido a vida para cá.
Será que o Universo é infinito? A distância do “fim” do Universo observável é de 46 bilhões de anos luz, mas isso não significa que ele acaba por ali, já que está em constante expansão.
Muito se fala nesse tipo de estrutura, mas pouco realmente se sabe sobre ela. Entretanto, em 2014 os cientistas encontraram uma galáxia com nada menos que três supermassivos buracos negros – o que pode indicar que eles são muito mais comuns do que se imaginava, mesmo que ainda não saibamos muita coisa sobre eles.
Acredita-se que esse fenômeno possa criar uma energia incalculável lançando ondas maciças pelo tecido do espaço-tempo do Universo. O resultado deve ser um buraco negro ainda maior, mas até agora nenhuma colisão desse tipo foi registrada.
O planeta mais bonito do Universo ainda intriga os cientistas que não conseguiram definir com exatidão a origem de seus anéis. Acredita-se que cometas, asteroides e luas foram atraídos pela órbita do planeta e se despedaçaram após inúmeras colisões.
Hélio, hidrogênio e lítio foram os três elementos que sintetizaram o Big Bang. Porém, o último deles não é visto em abundância no universo tanto quanto os outros dois. Inclusive, estrelas mais jovens apresentam maior concentração do elemento do que estrelas mais antigas. Por quê? Mistério...
Inspirando os românticos e intrigando os cientistas, ainda não se bateu o martelo sobre a formação da Lua. A teoria mais aceita é de que um objeto enorme, do tamanho de Marte, chocou-se com a Terra e tanto originou o nosso planeta como é hoje quanto ejetou a matéria que se transformou em nosso astro natural.
Já foi descoberto que o planeta mais próximo da Terra já teve água em algum momento, mas o motivo de ela ter sumido ainda é um mistério. As teorias mais aceitas são a de um evento cataclísmico, como o impacto de um meteoro, que teria feito com que a maior parte da atmosfera do planeta fosse “jogada” para o espaço, e a de que os ventos solares teriam sido os responsáveis por varrer a água de Marte.
Elas surgem aleatoriamente no universo, mas até agora não foi encontrado o motivo para isso e nem se elas possuem alguma função específica.
Um dos maiores mistérios da humanidade é se nós estamos sozinhos no Universo. Tem gente que não apenas acredita que existem alienígenas, mas também que eles nos visitam e nos observam. O problema, por enquanto, é que não teríamos tecnologia para reconhecê-los. Será?
As religiões possuem diferentes formas de explicar a origem do homem e de nossa existência, mas para a ciência muita coisa ainda permanece um mistério. A partir de que momento as reações químicas se tornaram autossuficientes a ponto de originar a vida e a consciência?
A ciência acredita que é possível que universos paralelos possam existir, mas comprovar essa teoria talvez seja uma das tarefas mais hercúleas que os pesquisadores possuem. Como provar que algo que não vemos pode de fato existir?
A Teoria da Gravitação Universal de Isaac Newton foi formulada na década de 1680, mas até hoje a gravidade ainda não é completamente compreendida pela ciência. Sabemos como ela funciona, mas não necessariamente por que ela existe.
Alguns micróbios provaram que podem sobreviver mesmo na ausência total de água. Então será que estruturas mais complexas também poderiam ter o mesmo comportamento? Até há pouco, os biólogos e outros cientistas acreditavam que a água era fundamental para a vida, mas parece que a compreensão total da vida ainda está longe de acontecer.
No livro “O Restaurante no Fim do Universo”, o autor Douglas Adams descreve com bom humor o que seria o Gnab Gib, ou seja, o Big Bang ao contrário. Até agora, porém, os cientistas não chegaram a um consenso sobre o que vai acontecer: o Universo vai chegar a um fim ou continuará se expandindo indefinidamente?
Uma versão 2.0 da Terra ainda não foi encontrada, mas é um dos grandes sonhos dos cientistas. Porém, alguns planetas que podem ter semelhanças de estrutura, tamanho e distância de sua estrela já foram identificados. Mas entre isso e ser um “gêmeo perdido” da Terra requer muito tempo de observação.
*Publicado em 1/3/2016