
Estilo de vida
17/03/2016 às 09:34•2 min de leitura
Nem todas as sanguessugas são hematófagas, ou seja, se alimentam de sangue. E nem sempre as que são vão se alimentar de sangue humano – só se estiverem com necessidade e oportunidade. Até agora, 700 espécies diferentes de sanguessugas foram catalogadas.
Existem diferentes tipos de sanguessugas, espalhadas por todos os continentes, com exceção da Antártida. No entanto, mesmo por lá existem espécies marinhas que nadam por suas águas geladas.
No passado, as sanguessugas eram bastante utilizadas pelos médicos para praticar a sangria. Porém, a medicina ocidental fez o seu “uso” em consultórios cair drasticamente. Agora, porém, elas estão novamente tendo seu lugar ao sol com a ajuda de alguns cirurgiões que as utilizam como uma espécie de “miniaspiradores” para limpar o sangue dos pacientes.
A escritora norte-americana Amy Tan é famosa por escrever alguns livros infantis e de ficção. Ela ficou extremamente honrada quando uma nova espécie de sanguessuga foi nomeada como Chtonobdella tanae, em sua homenagem. No livro “Um lugar sem nome”, de 2005, ela citou sanguessugas terrestres com um belo destaque.
A sanguessuga-gigante-da-amazônia (Haementeria ghilianii) é encontrada na Guiana e na Amazônia, podendo chegar a até 45 centímetros de comprimento e viver cerca de 20 anos! E, sim, ela é daquelas que se alimentam de sangue...
Algumas sanguessugas são ótimas para a pescaria, sendo a melhor isca viva de acordo com alguns pescadores. Tanto que existem indústrias que criam essas bichinhas para serem usadas no lugar das minhocas.
As sanguessugas são hermafroditas, mas normalmente é possível definir quem é a mãe e quem é o pai. Em algumas espécies, a progenitora cuida dos ovos com muito carinho, para evitar que fungos se proliferem. Depois, quando os “bebês” nascem, é a vez de o pai os alimentar. Esse tipo de comportamento é bastante incomum entre os animais invertebrados.
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