Ciência
10/01/2018 às 14:00•1 min de leitura
Em busca de suas origens, o norte-americano e descendente de chineses Warren King decidiu viajar à China para investigar os antepassados da sua família, que deixou o Oriente no final da década de 1960. Mal sabia ele que, chegando lá, as pessoas de que ele tinha ouvido falar a vida toda o inspirariam a fazer uma série de esculturas com um significado maior do que a distância que os manteve distantes nas últimas cinco décadas.
Chamado de “Shaoxing Villagers” (Aldeões Shaoxing, em tradução livre), o projeto começou a ganhar vida 6 anos depois da primeira viagem de King ao país asiático. O artista foi tão bem recebido pelos familiares e moradores da localidade — que lembravam, nostálgicos, dos seus avós e o paravam na rua para saber notícias deles — que ele decidiu representar cada um, em tamanho real, em esculturas de papelão.
A matéria-prima utilizada no trabalho, para King, também expressa os sentimentos envolvidos em sua experiência na China. “Os materiais, comuns e descartáveis, também estão relacionados à natureza das conexões que tentaram ser reconstruídas”, descreve ele. “As formas são distraídas, e o resultado final não é somente sobre indivíduos, mas também sobre as tentativas de compreendê-los”, acrescenta. A seguir, você confere a sutileza e o simbolismo do ensaio:
Galeria 1