Ciência
18/06/2021 às 04:00•2 min de leitura
Cerca de 4 mil anos após o primeiro registro documental, a música continua encantando pessoas de todo o planeta e é responsável por aflorar sentimentos únicos que se modificam constantemente a cada nota tocada. Durante esse longo trajeto, essa arte sonora não somente se destacou por revelar grandes nomes e trilhas, mas também por mexer com o público através de curiosidades que chamam a atenção por seu caráter misterioso e com detalhes para lá de estranhos.
Confira abaixo algumas das mais sinistras lendas relacionadas à música.
Em 2013, um oficial da Marinha Mercante revelou que as músicas de Britney Spears foram escolhidas para afastar piratas somalis do litoral britânico. As trilhas, selecionadas a dedo por funcionários do governo, funcionaram como um eficiente repelente contra os invasores, pois, segundo os seguranças, eles detestam a música ocidental.
Por conta de sua extrema sensibilidade e pela facilidade de "trabalhar" em ambientes com vibrações, os cupins têm sua fome potencializada ao som de Heavy Metal. Pesquisadores acreditam que a infestação e deterioração de madeira podem ocorrer até duas vezes mais rápidas com uma trilha de rock pesado ao fundo.
Conforme estudo realizado pelo Dr. Philip Maymin, da Universidade de Nova Iorque, a escolha das músicas mais tocadas por norte-americanos pode indicar movimentações no mercado de ações. Ao observar variâncias no desvio padrão de retornos para o índice S&P 500 e as músicas que são listadas no Top 100 da Billboard, o especialista afirmou que mercados calmos sugerem trilhas altas e rápidas, enquanto mercados voláteis indicam preferências por sons calmos e suaves.
Lançada em 1977, a canção "Frankie Teardrop", do Suicide, tornou-se um mito no universo musical e provou a vulnerabilidade do público quando confrontado por temas delicados. A trilha, que conta a história de uma vida desgraçada, assassinato e suicídio, tornou-se tabu entre os ouvintes e poucas pessoas conseguiram ouvi-la na íntegra, relatando experientes traumatizantes em pouco mais de dez minutos de absorção.
Em 29 de agosto de 1952, David Tudor apresentou, no Maverick Concert Hall, uma nova peça intitulada "4'33". Durante a exibição, o artista intercalava minutos de silêncio com notas muito breves no piano e fechava completamente a tampa do instrumento para ficar imóvel enquanto ativava um cronômetro. O controverso espetáculo, então, tornou-se uma das composições mais significativas do século XX e oficializou o silêncio como uma experiência musical performática e interpretativa.