
Estilo de vida
29/11/2021 às 04:00•2 min de leitura
Apesar de ter uma longa história, o termo “teoria da conspiração” surgiu em meados de 1967 no documento 1035-960 da Agência Central de Inteligência (CIA), intitulado Contra-crítica ao Relatório Warren, como uma forma de propaganda para descreditar aqueles que questionavam a versão oficial do assassinato de John F. Kennedy (1917-1963), duvidando que seu assassino, Lee Harvey Oswald, tivesse agido sozinho.
Como é ressaltado no livro Conspiracy Theory in American (Disovering America), escrito por Lance DeHaven-Smith (1951-), a criação do termo possibilitou que o uso de “teoristas da conspiração” adquirisse um caráter de insulto, visto que a mídia recebeu o memorando dos chefes do governo dos Estados Unidos e repercutiu intencionalmente suas conotações negativas, transformando esse rótulo em uma ferramenta de propaganda política.
Desde então, os teoristas se tornaram pessoas falsas, irracionais e de má reputação, responsáveis por quererem prejudicar o alvo da teoria. Mas isso não é em todos os lugares. Na Rússia, por exemplo, a sociedade aprendeu com a era soviética que as informações oficiais não são confiáveis e as autoridades nunca dizem a verdade, portanto acreditaram piamente em teorias da conspiração apesar de qualquer explicação científica para sua desqualificação.
(Fonte: The Conversation/Reprodução)
Em meio a um mar de teorias da conspiração, uma das que mais se enraizaram na sociedade foi a de ser controlado ou espionado pelo governo. Foi aí que a maçonaria, uma das antigas organizações fraternas do século XIV, entrou como peça-chave na origem da América e do dinheiro, e como ele pode ser uma peça de espionagem.
Se você pegar uma nota de US$ 2 e a segurar contra a luz, será possível perceber que há uma fita extravagante correndo verticalmente pelo papel-moeda. Para muitos teoristas da conspiração, essa fita pode indicar várias coisas. De acordo com alguns depoimentos coletados do site Snopes, por exemplo, as pessoas acreditam que o governo usa a fita como um sistema de rastreio das pessoas por satélite, quando, na verdade, existe para impedir falsificação.
(Fonte: IELA/Reprodução)
Por outro lado, uma matéria do USA Today apontou que a fita magnética pode ser usada pela Polícia Federal em um dispositivo especial para determinar exatamente quanto dinheiro alguém está carregando.
Como aponta a Exame, cerca de 86% da população dos EUA, equivalente a 270 milhões de pessoas, andam pelo país com celulares que possuem dispositivo GPS, portanto o governo não precisaria usar dinheiro para rastrear alguém.
(Fonte: ThoughtCo./Reprodução)
Mas, no final das contas, a dúvida permanece: seria possível que a moeda dos EUA esteja sendo usada para espionar seus cidadãos? Segundo a New Scientist, a resposta é “não”. Porém, talvez…
Isso porque as qualidades magnéticas da moeda norte-americana permitem que máquinas indiquem quando uma nota é legítima ao passar pelo receptor de dinheiro. Os físicos da Universidade de Washington investigaram se isso poderia ser usado para medir as contas de uma pessoa a uma distância razoável, e descobriram que seria possível.
Um detector de metal portátil poderia detectar facilmente as tintas magnéticas das cédulas e, quanto mais notas, maior a distância em que poderiam ser detectadas — ainda que seja praticamente impossível dizer quanto essas notas valem.
Portanto, pode ser detectada a movimentação de grandes quantias de dinheiro, mas não para os bolsos de quem elas estão indo.
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