6 heróis não reconhecidos pela história

09/01/2022 às 12:003 min de leitura

A história da humanidade é constantemente contada pelos vencedores, mas isso não significa que todas as pessoas do mundo tenham recebido o reconhecimento que mereciam pelos seus feitos. Inclusive, existem algumas figuras importantes ao passar das décadas que foram deixadas de lado, porém realmente tiveram uma participação fundamental em seus meios.

Pensando nisso, nós separamos uma lista com seis grandes heróis que foram subestimados pelos livros de história e merecem ter seus feitos contados por gerações. Olha só quem está presente no grupo!

1. Virginia Apgar

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Mesmo tendo graduado como quarta melhor aluna de sua turma de médicos e cirurgiões formados pela Universidade de Columbia em 1933, Virginia Apgar teve que encarar uma série de desafios no início de sua carreira. Ela começou sua jornada trabalhando com cirurgias, mas foi desencorajada por pessoas a sua volta.

Em 1938, voltou para Columbia como diretora de anestesia, mas teve que se contentar com salários baixos e a falta de respeito de seus colegas. Porém, as coisas começaram a mudar na década de 1940. Anestesia tornou-se um ramo importante e isso fez com que Apgar conquistasse uma vaga de professora na universidade — a primeira mulher a assumir o cargo. Em 1950, ela inventou um novo sistema de avaliação de recém-nascidos.

2. John Tradescant

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Ao longo de sua carreira como jardineiro para a realeza inglesa, John Tradescant tornou-se habilidoso em coletar uma série de artefatos. Sua coleção incluía desde animais exóticos, como salamandras e pelicanos, até o que era visto como um ovo de dragão.

Em 1628, Trandescant abriu sua casa para visitações, cobrando uma pequena taxa para que as pessoas pudessem observar de perto todos os seus itens. Em pouco tempo, essa se tornou uma grande atração de Londres e depois deu lugar ao moderno Ashmolean Museum — o primeiro museu público do mundo.

3. Alexander Fleming

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Enquanto servia como médico do exército norte-americano durante a Primeira Guerra Mundial, Alexander Fleming viu um soldado morrer na sua frente por conta de complicações de uma ferida infeccionada. Suas observações o levaram a escrever um artigo sobre o assunto, o qual acabou não aceito pelas revistas científicas da época.

Em 1928, entretanto, ele acabou descobrindo um fungo capaz de matar bactérias após ter deixado uma Placa de Petri aberta próximo a uma janela. E foi assim que surgiu a penicilina, um verdadeiro marco científico no ramo de antibióticos.

4. Lavinia Fontana

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Nascida em 1552 e filha de um pintor em Bologna, na Itália, Lavinia Fontana demonstrou ter talento para a arte desde muito nova. Seu pai não demorou muito para notar esse dom e, inclusive, tentou utilizá-lo para evitar pagar um dote em seu casamento com um rico comerciante.

Ao longo de sua vida, ela foi mãe de 11 crianças. E enquanto não estava ocupada trocando fraldas, tornou-se a primeira pintora profissional em toda a Europa, tornando-se uma artista de retratos cobiçada pelas nobres da época. Sua lista de clientes chegou a incluir a Igreja Católica e o rei da Espanha. 

5. Louis Braille

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Após ter se cegado acidentalmente aos 3 anos de idade, Louis Braille conseguiu um fato incrível aos 15 anos: desenvolver um sistema de escrita para pessoas com deficiência visual usando pontos em alto relevo. Cinco anos depois disso, ele publicou um livro completo sobre o assunto — completamente em braille

Essa inovação fez com que ele se tornasse um nome importante nos campos da educação, álgebra, gramática, música e geografia na Nova Escola para Cegos de Paris, onde posteriormente virou o primeiro professor completamente cego. 

6. Sarah Breedlove

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)


Nascida numa família de escravos, órfã aos 6 anos, casada aos 14 e viúva aos 20, Sarah Breedlove teve uma vida cheia de percalços. Com um filho de 2 anos para cuidar, ela precisou trabalhar como empregada doméstica e fazia aulas noturnas para dar continuidade aos seus estudos.

Foi assim que acabou desenvolvendo o "Walker System", um método aprimorado para tratar cabelos afro, o que acabou virando uma grande indústria de cosméticos para mulheres negras. Em 1908, seu sucesso era tamanho que acabou se tornando a primeira mulher negra a se tornar milionária. 

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