Ciência
03/02/2022 às 08:00•3 min de leitura
Você com certeza já viu aquela imagem de um sujeito com um detector de metal que anda numa praia tentando achar algum tesouro escondido. Parece um hobby meio bobo? Pois saiba que muita gente (dentre arqueólogos, detetives ou meros leigos) já descobriu muita coisa preciosa esquecida ou enterrada em lugares inóspitos. Preparamos a você uma lista de 6 tesouros deslumbrantes que já foram descobertos quando menos se esperava.
(Fonte: Livros Viking)
Muitos dos tesouros que conhecemos são objetos coletados por vikings enquanto navegavam pelos mares, pilhavam e saqueavam cidades. Um deles é o que se chama de tesouro de Watlington, uma bela coleção de prata descoberta por um sujeito chamado James Mather, com um detector de metais amador.
O achado foi feito no campo de uma fazenda em Watlington, em Oxfordshire, no Reino Unido, em 2015. A coleção tem 186 moedas, 15 lingotes (uma massa de metal já moldada) e sete peças de joalheira. Acredita-se que as peças datem de algum momento após a Batalha de Edington, que aconteceu em 878 d.C.
(Fonte: Ancient Origins)
Em 2012, Richard Miles e Reg Mead encontraram na Ilha de Jersey, no Canal da Mancha, um belo tesouro: nada menos que 70 mil moedas, boa parte delas já corroída pela ação do tempo e da água. Os estudos realizados mostraram que elas eram feitas de uma liga de cobre e prata e foram fabricadas pelos Coriosolitas, um povo celta que vivia no noroeste da França.
Os arqueólogos estudaram as moedas peça por peça e descobriram que elas continham não apenas metal, mas vidro e ouro também. O tesouro foi comprado pelo governo de Jersey por 4,25 milhões de libras, equivalendo aproximadamente 30 milhões de reais.
(Fonte: Divulgação)
Em 2021, um caçador de tesouros amador chamado Ole Ginnerup Schytz encontrou, com o auxílio de um detector de metais, uma relíquia maravilhosa em Vindelev, na Dinamarca. Ele achou nada de menos que 2 quilos de artefatos de ouro.
As peças, conforme pontuaram os estudiosos, aparentam ter cerca de 1,5 mil anos. Dentre os objetos, estão joias exuberantes, medalhões e moedas romanas da época do imperador Constantino, o Grande.
O destaque da coleção é um medalhão chamado bracteate, que é um disco de ouro lindamente decorado com a cabeça de um homem. Os pesquisadores acreditam que a peça pode ser dedicada ao deus Odin, da mitologia nórdica.
(Fonte: Divulgação)
O tesouro de Chalgrove foi descoberto em Oxfordshire, condado do sudeste da Inglaterra, por Brian Malin. Em 2003, ele encontrou um pote cheio de moedas corroídas e o levou para o Museu Britânico. Após análise das 5 mil peças, os pesquisadores do museu notaram uma moeda especial, com a cabeça do imperador romano Domiciano.
Um século antes, uma moeda com Domiciano também havia sido encontrada mas, como esse imperador era praticamente desconhecido, a peça foi considerada falsa. Portanto, o tesouro de Chalgrove confirmou a legitimidade da primeira moeda e ajudou a contar a história do imperador romano “perdido”.
(Fonte: Livros Viking)
O tesouro de Galloway é mais uma relíquia provinda da Escócia, da era dos vikings. Em 2014, Derek McLennan achou uma grande quantidade de objetos de ouro e prata usando um detector de metais. Algumas das peças eram extremamente raras e ajudaram a entender mais como era a vida dos vikings.
Dentre os itens mais preciosos da coleção estão um alfinete de ouro em forma de pássaro, um frasco de cristal e um pingente de prata com uma cruz.
(Fonte: Meio Norte)
Em 1992, foram descobertos 60 quilos de objetos de ouro e prata na Grã-Bretanha. O tesouro foi considerado a maior relíquia romana já encontrada neste território. A coleção era composta de 15 mil moedas, incontáveis colheres de prata e 200 objetos de ouro.
Um dos itens mais raros deste tesouro Hoxne é bem inusitado: trata-se de um pote de pimenta em forma de mulher. A partir dele, descobriu-se que os romanos estavam na Grã-Bretanha porque negociavam a compra de grãos de pimenta com a Índia.