Ciência
18/05/2022 às 10:16•2 min de leitura
As plantas não são apenas um sinônimo de vida na natureza, como também transmitem a mesma sensação quando decoramos nossas casas com elas. Afinal, uma casa sem uma boa decoração perde a graça e o ar de elegância. Esse é um dos grandes motivos de tantas pessoas cultivarem plantas dentro de seus domicílios.
Porém, essa não é uma tarefa exatamente tão simples e precisa de bastante atenção. Caso a pessoa não esteja focada nessa tarefa, as plantas fatalmente morrerão com o tempo ou não crescerão da maneira que devia. Então, como fazer para evitar cometer equívocos? Veja só os cinco erros mais comuns de quem tem plantas em casa e como resolvê-los!
(Fonte: Shutterstock)
Um erro bem recorrente entre quem realiza o cultivo de plantas em casa é saber qual é a quantia exata de água para elas crescerem corretamente. Em geral, as pessoas tendem a dar muita água ou simplesmente esquecer da hidratação delas. No fim das contas, a água é essencial para a manutenção da vida das plantas, mas isso não quer dizer que elas precisem de água o tempo todo.
De acordo com a engenheira agrônoma Sheila Valério, consultora da Esalflores, muitas espécies não precisam de regas diárias e o excesso de água pode fazer mal para a planta — causando afogamento da raiz. “O ideal é pesquisar a frequência de regas indicada para cada espécie e checar diariamente a umidade da terra, para que não fique nem muito seca, nem encharcada”, comentou.
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Se você notou que as plantas da sua casa estão tendo crescimento desacelerado e passaram a secar rapidamente, é bem provável que essa seja a hora ideal de você replantá-la. Em números médios, esse processo tende a acontecer a cada dois ou três anos.
Entretanto, essa é outra etapa que depende muito da espécie em questão e o espaço para crescimento. “Conforme vão se desenvolvendo, muitas espécies podem dobrar de tamanho ou mais, e para que o crescimento seja sadio é preciso garantir a ela o espaço necessário”, afirma Sheila. Se você estiver replantando, selecione um recipiente que seja de 5 a 7 centímetros mais largo e mais alto que o vaso atual.
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Caso você esteja cultivando suas plantas em um ambiente interno, é preciso ter em mente que elas não estarão recebendo chuva natural para remover sujeira e poeira de sua folhagem. Logo, existe um processo tão importante quanto a irrigação que você deve procurar cumprir.
As plantas podem ser pulverizadas com uma névoa ou limpas com um pano úmido, ou uma vez por mês para garantir sua limpeza máxima. Isso mantém elas respirando e diminui a probabilidade do surgimento de pragas.
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Falando em pragas, esse é um problema que pode afetar as plantas mesmo em ambientes domésticos. Por esse motivo, é essencial manter suas espécies sempre bem nutridas e prestar atenção se elas necessitam de algum tipo de cuidado especial.
"Para saber se elas precisam de substrato ou adubação basta estar atento as características comuns da espécie. Se as folhas estiverem muito amareladas por exemplo é sinal de que ela não está recebendo os nutrientes necessários", explica a engenheira agrônoma.
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Como plantas domésticas não recebem luz direta da mesma forma que espécies encontradas na natureza, esse é um fator que pode costuma despertar muitos erros nos cuidadores. A quantidade de luz interfere diretamente no crescimento e desenvolvimento das plantas, uma vez que é essencial para a realização da fotossíntese — a produção de energia das plantas.
“Muitas vezes o local que a planta vai ficar dentro da casa é definido pelo espaço disponível ou alinhamento com a decoração do ambiente, o que acaba limitando o acesso dessa planta a luz do sol. Mesmo as plantas de sombra exigem pelos menos algumas horas no sol”, ressaltou a consultora da Esalflores.