Os '13 imundos': o grupo de soldados dos EUA que causou terror na 2ª Guerra Mundial

05/02/2024 às 08:002 min de leitura

Quem conhece a história da Segunda Guerra Mundial, jamais poderia conceber que, entre os protagonistas da icônica Operação Overlord que resultou na invasão da Normandia no dia 6 de junho de 1944, estava um grupo de soldados problemáticos. Conhecidos como os “13 imundos”, eles eram conhecidos por não gostar de se barbear ou tomar banho (daí o nome) e suas táticas de combate pouco ortodoxas. 

No entanto, esse grupo de arruaceiros, que chegou a explodir parte do quartel e até roubar um trem para ir beber em uma cidade próxima, se tornou uma lenda: à 1ª Seção de Demolição da Companhia Regimental Sede do 506º Regimento de Infantaria Paraquedista, 101ª Divisão Aerotransportada, do Exército dos Estados Unidos. 

Romantizados no livro Doze Condenados, de E.M. Nathanson, que depois virou um filme com o mesmo nome, estrelado por Lee Marvin em 1967, os 13 imundos reais são normalmente vistos em documentários, durante os preparativos para o Dia D, usando seus vistosos cortes de cabelo ao estilo moicano e suas pinturas de guerra dos nativos Choctaw

Como os soldados americanos se tornaram os 13 imundos?

Originalmente, a 1ª Seção de Demolição foi designada e treinada como sabotadores de demolição. Isso significa que eles deveriam realizar missões de sabotagem e destruição, atrás das linhas inimigas, explodindo pontes, equipamentos, trilhos, depósitos de suprimentos e outros alvos estratégicos.

Enquanto aguardavam o transporte que os levaria para missões quase suicidas em territórios ocupados pelos alemães, os 13 homens ficaram na Inglaterra, nas chamadas "cabanas de Nissen", uma espécie de oca indígena feita de chapas de aço. Na época, eles se recusavam a tomar banho, e usavam a sua ração de água para cozinhar a carne de animais que roubavam em uma mansão vizinha

O líder informal do grupo, sargento Jake McNiece, um nativo Choctaw, tinha um tremendo foco nas missões, mas um total desrespeito pela disciplina e pelas normas militares. "Não éramos assassinos nem nada, apenas não fizemos tudo o que deveríamos fazer de algumas maneiras e fizemos muito mais do que eles queriam que fizéssemos em outras. Estávamos sempre em apuros", resumiu Jack Agnew, um dos 13 imundos. 

Os feitos heroicos dos 13 imundos

(Fonte: Exército dos EUA)(Fonte: Exército dos EUA)

O primeiro salto de combate do 1º Pelotão de Demolição, 506º Regimento de Infantaria Paraquedista, ocorreu exatamente no Dia D. Os 13 imundos pularam de paraquedas atrás das linhas inimigas para realizar missões de sabotagem e desestabilizar as defesas alemãs. Caindo em um pântano, o "imundo" Jack Womer foi o único sobrevivente em um pântano onde ele e outros quarenta paraquedistas pousaram.

O segundo salto ocorreu em setembro de 1944, na Operação Market Garden, que visava garantir pontes cruciais nos Países Baixos. 

Depois de Market Garden, Jake McNiece voltou sem permissão de Paris e se ofereceu como voluntário para os Desbravadores, onde, junto com Jack Agnew, continuou saltando de paraquedas à frente das forças principais de combate.

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