Ciência
10/04/2024 às 16:00•3 min de leituraAtualizado em 10/04/2024 às 16:00
A série Xógum: a gloriosa saga do Japão está chegando ao fim da sua primeira temporada neste mês de abril e chamou a atenção de muita gente para o universo dos samurais. Produzida pela Hulu e FX, ela se baseia num romance homônimo de 1975, escrito por James Clavell.
Se você é um dos tantos fãs de Xógum, vai curtir conferir esse glossário com os principais termos citados na série. Veja a lista a seguir.
A minissérie Xógun: a gloriosa saga do Japão explora uma trama que gira em torno do marinheiro britânico Jack Blackthorne (papel de Cosmo Jarvis). Após naufragar seu navio no litoral japonês, ele acaba se envolvendo com conflitos políticos e bélicos, uma vez que o país está no início de uma guerra civil.
Para sobreviver, ele é usado como peão pelo líder japonês Lord Toranaga (Hiroyuki Sanada), um poderoso busho (senhor da guerra) de uma linhagem e lorde da extensa região de Kanto. No início da trama, Toranaga está isolado e em desvantagem em relação a seus inimigos, localizados no Castelo de Osaka.
No entanto, ele busca chegar ao topo da cadeia governante, ou Shogun. A história então aborda o contexto das navegações e explora o universo mítico dos samurais (a classe de guerreiros que surgiu no Japão no século X, e que prestaram serviços militares até o século XIX) e das gueixas (artistas tradicionais japonesas que se dedicavam a entreter em festas, reuniões ou banquetes, sejam exclusivamente femininos ou masculinos).
Na série, há muitos termos utilizados pelos personagens e que exigem alguma compreensão avançada do espectador. Conheça a seguir o significado dessas palavras.
Termo japonês que designa “piloto”. É o nome pelo qual o marinheiro John Blackthorne se torna conhecido quando chega ao país oriental.
Nome dado aos senhores de guerra, que tinham alto grau de poder e riqueza e dominavam um feudo, com controle tanto militar quanto administrativo.
Termo que era empregado para designar uma parceira fora do matrimônio. Para os homens, era permitido ter apenas uma esposa legalmente, mas suas parceiras extraconjugais eram chamadas de consortes ou concubinas.
O casamento era tido como um elemento da vida política, e a parceira era escolhida pelo pai. Já as consortes poderiam ser escolhidas pelos próprios samurais. Entretanto, os filhos das consortes eram considerados legítimos e podiam se tornar herdeiros.
O nome foi dado a uma cidade fundada em 1590, no local onde ficava um castelo medieval. Em 1868, ela se tornaria a capital do Japão, hoje chamada de Tóquio.
Um kosho era um jovem que servia a um busho, servindo como uma espécie de guarda-costas, atendente, secretário e às vezes até de seu amante. Costumava ser o filho de um samurai de outro escalão. Na idade adulta, ele se tornava também um samurai.
O nô é uma forma de teatro que combina dança e elementos musicais. Era extremamente popular entre a classe samurai. Muitos senhores de guerra não apenas assistiam, mas também participavam das peças.
Era uma pequena adaga dada a todas as mulheres de samurais para proteção. A arma era mantida perto do peito. Durante o período Edo, quando os obi (cintos) ficaram mais largos, o kaiken era usado no quadril.
O kosode era uma vestimenta unissex padrão usada durante o período Sengoku. Foi o precursor do quimono, mas tinha um tamanho menor, com mangas mais estreitas e curtas e uma gola mais longa.
O sepukku é o famoso ritual em que um samurai comete suicídio cortando a barriga com uma espada curta. Extremamente doloroso, ele era executado para demonstrar coragem ao encerrar com a própria vida.
Dentre as razões que levavam a essa atitude, estava a de escapar da vergonha por perder uma batalha ou assumir a responsabilidade por um crime.