Imagem de Ratanabá e mais 5 cidades perdidas que nunca existiram no megacurioso

Ao longo da história, exploradores e arqueólogos passaram anos de suas vidas em busca de cidades lendárias que podem nunca ter existido

<head></head><body>Você já ouviu falar em Ratanabá? Recentemente, essa palavra tomou conta das redes sociais, virando alvo de memes e muita curiosidade por parte dos internautas. O nome surgiu a partir de uma teoria infundada de que uma cidade de mais de 450 milhões de anos estaria escondida no meio da Amazônia Brasileira.Porém, Ratanabá está longe de ser a única civilização mitológica que já ouvimos em nossas vidas. Desde pequenos também aprendemos mais sobre a cidade de ouro de El Dorado ou então a cidade submersa de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118357-a-atlantida-realmente-existiu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Atlântida</a>, mas provas concretas nunca existiram. Veja só uma lista com a história por trás de seis cidades perdidas que provavelmente nunca existiram!<h2>1. Ratanabá</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14151751304298.jpg" alt="(Fonte: Daiki Pesquisas/Reprodução)">(Fonte: Daiki Pesquisas/Reprodução)A teoria de que Ratanabá teria de fato existido passou a ser divulgada pelo site Dakila Pesquisas, uma instituição sem qualquer tipo de vínculo com universidades ou órgãos de pesquisas oficiais. Para se ter ideia, o CEO da empresa é Urandir Fernandes de Oliveira, responsável por criar a farsa do ET Bilu — o suposto "alienígena" da TV Record.Segundo a publicação original, Ratanabá teria por volta de 450 milhões de anos e seria fundada pelos Muril, o primeiro povo a habitar a Terra há cerca de 600 milhões de anos. No entanto, a existência humana tem cerca de 300 mil anos apenas e os primeiros povos no planeta foram os Homo sapiens.&nbsp;Logo, a teoria não tem nenhum tipo de fundamento.<h2>2. Atlântida</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14180218318526.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Mencionada pela primeira vez pelo filósofo Platão em 360 a.C., a lendária ilha de Atlântida despertou o interesse e a curiosidade de exploradores por mais de dois milênios. Acreditava-se que a região abrigava um reino poderoso com tecnologia avançada para sua época, além de ter uma marinha incomparável com outras nações.Segundo Platão, no entanto, a ilha teria sido devastada por volta de 9.600 a.C. e afundou no mar. Inúmeras expedições já foram feitas em busca de mais e mais evidências sobre o caso, mas nada de concreto foi encontrado até hoje.<h2>3. El Dorado</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14180221272527.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Por centenas de anos, caçadores de recompensas e historiadores estiveram em busca da cidade perdida de El Dorado, uma civilização extremamente rica em ouro e que poderia tornar qualquer um em um milionário. Inúmeras expedições foram feitas pela América Latina em sua busca, mas a cidade continua sendo uma lenda até hoje.As origens de El Dorado vêm de contos lendários da tribo Muisca, ocupava as áreas de Cundinamarca e Boyacá, na Colômbia, mas que não necessariamente referiam-se a uma cidade. Até então, não existem evidências físicas que comprovem sua existência.&nbsp;<h2>4. Cidade perdida de Z</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14152509101320.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)El Dorado sempre foi a ambição de muitos exploradores europeus no Novo Mundo. Em 1925, entretanto, o explorador <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/114217-a-insana-expedicao-de-percy-fawcett-a-cidade-perdida-de-z.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Percy Fawcett</a> partiu para uma jornada pelas selvas do Brasil para encontrar uma misteriosa cidade perdida que ele decidiu apelidar de "Z". No meio do caminho, ele e sua equipe desapareceram sem deixar vestígios e isso causou grande repercussão na época.Apesar de inúmeras missões de resgate, Fawcett nunca foi encontrado. Em 1920, Fawcett teria encontrado um documento na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro chamado Manuscrito 512, que falava sobre uma cidade murada nas profundezas da região mato-grossense da floresta amazônica. Ele bem tentou encontrar Z múltiplas vezes, mas nunca conseguiu.<h2>5. O Kalahari&nbsp;</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14180224490528.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Em 1885, um artista e aventureiro canadense chamado Guillermo Farini tornou-se um dos primeiros ocidentais a cruzar o traiçoeiro deserto de Kalahari, no sul da África. Ao voltar, ele escreveu artigos sobre ruínas que descobriu e que pareciam muito indicar os restos de uma civilização perdida enterrada nas areias.Ao longo do século XX, dezenas de expedições foram lançadas para encontrar a "Cidade Perdida do Kalahari" de Farini — até mesmo com envolvimento da família de Elon Musk. Em 2016, varreduras aéreas e radar mostraram ruínas feitas por homens perto de um oásis local, mas nenhuma cidade perdida foi confirmada até então.<h2>6. Cidades perdidas de Dubai</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14180227287529.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Atualmente, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117991-lago-do-amor-dubai-tem-atracao-turistica-em-forma-de-coracoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dubai</a> é símbolo de riqueza e modernidade. No entanto, os desertos da região estão carregados de histórias ocultas sobre os primeiros habitantes locais e sobre cidades antigas que foram esquecidas com o tempo, sofrendo com as drásticas mudanças climáticas que acontecerem ali no passado.A mais famosa dessas cidades seria Julfar, lar para o lendário marinheiro árabe Ahmed ibn Majid. Reza a lenda que Julfar teria prosperado por mil anos antes de cair em ruínas e desaparecer da memória humana. Porém, poucas pesquisas existem sobre a região até hoje.&nbsp;</body>

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Ratanabá e mais 5 cidades perdidas que nunca existiram

Imagem de Crise dos refugiados: o deslocamento massivo é um problema antigo no megacurioso

Conflitos e a guerra é um dos principais motivos do deslocamento de pessoas, mas os especialistas estão tentando avisar sobre um problema ainda maior

<head></head><body>Desde que foi proclamada a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121550-como-a-ucrania-pode-ganhar-a-guerra-contra-a-russia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">guerra da Rússia contra a Ucrânia</a>, na quinta-feira de 24 de fevereiro de 2022, a Organização das Nações Unidas (ONU) informou que quase 12,8 milhões de pessoas foram deslocadas das áreas ucranianas desde que as tropas russas lançaram seu ataque.Em 2018, os dados do ACNUR indicaram que cerca de 5,4 milhões de pessoas foram deslocadas internamente em seus países devido a conflitos e violência, e isso é só um dos fatores que promovem esse tipo de migração. Sendo que, em meados de 2021, 84 milhões foram os números de deslocados, e 26,6 milhões de refugiados devido a fatores como mudanças climáticas que destroem meios de subsistência, poluição ambiental, conflitos violentos, desastres naturais e reféns da globalização também são fatores que contribuem para o deslocamento massivo das pessoas.<h2>O início de uma crise</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14104806270099.jpg" alt="(Fonte: Time/Reprodução)">(Fonte: Time/Reprodução)Ainda que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121094-refugiados-no-brasil-uma-realidade-critica-e-preocupante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">refugiados</a> já existissem no século XVII, por exemplo, quando mais de 300 mil huguenotes — religiosos protestantes franceses — começaram a deixar o país devido às perseguições nas guerras religiosas; e o colonialismo tenha deslocado um grande número de habitantes —, foram os fenômenos do século XX que deram origem à crise do refugiado moderno global em diferentes panos de fundo.A <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119905-como-teria-sido-o-mundo-sem-a-primeira-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial&nbsp;</a>e a Revolução Russa movimentaram milhões de pessoas com a "desmistura" étnico-religiosa da Grécia e Turquia, enquanto o <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/70021-genocidio-armenio-massacre-cometido-pelo-imperio-otomano-completa-100-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Genocídio Armênio</a> feito pelo governo turco contribuiu para que milhares de sobreviventes deixassem o país, fugindo do massacre. A essa altura, os países já encorajavam a discriminação dos refugiados, e esse sentimento piorou ainda mais com a era da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121183-auschwitz-o-que-aconteceu-la-apos-a-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>.Com uma quantidade imensa de refugiados se infiltrando pela fronteira dos Estados Unidos, em sua maioria judeus, em 25 de junho de 1948, o então presidente americano Harry S. Truman assinou a Lei de Pessoas Deslocadas, que serviu apenas para aumentar o sentimento de discriminação com suas medidas seletivas e instáveis quando 250 mil pessoas chegaram da Europa como resultado da guerra.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14104934959101.jpg" alt="(Fonte: Los Angeles Times/Reprodução)">(Fonte: Los Angeles Times/Reprodução)Após esse evento, o século XXI presenciou sua primeira crise de refugiados, em 15 de março de 2011, como consequência da guerra civil da Síria. Segundo a Concern Worldwide Us Organization, estima-se que mais de 25% do total da população global de refugiados faça parte da diáspora global após a crise síria de 10 anos. Só em 2021, cerca de 6,7 milhões de sírios buscaram refúgio em algum país, sendo Líbano, Jordânia, Iraque, Egito e Turquia os mais comuns.Desde 1948, os países da Europa se tornaram o foco não só da história dos refugiados, quanto do destino deles, desde que a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria empurraram 40 milhões de pessoas para apatridia, e os EUA e outras nações dificultaram a entrada de deslocados e migrantes no país.<h2>A penúria de um problema</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;National Geographic&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nationalgeographic.org/projects/out-of-eden-walk/articles/2015-02-glance-back-180000-syrian-refugees-flee-into-turkey/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14105055195103.jpg" alt="(Fonte: National Geographic/Reprodução)">(Fonte: National Geographic/Reprodução)Muito embora seja comum a imagem de refugiados tentando forçar entrada em outros países, muitos deles continuam vivendo em sua terra natal, obrigados a coexistir com os problemas que os forçaram de onde haviam se estabelecido, denominados pelas agências humanitárias como "deslocados internos".Os números do Centro de Monitoramento de Deslocamento Interno indicam que cerca de 59,1 milhões foram vítimas de deslocamento interno no final de 2021, seja por guerras ou desastres naturais — os maiores fatores na criação de refugiados. Contudo, essa taxa aumentou vertiginosamente com a eclosão da guerra da Rússia na Ucrânia, com quase 8 milhões de pessoas (20% da população do país) deslocada internamente desde maio de 2022.Ainda que seus governos nacionais sejam responsáveis pelos refugiados internos, na concessão de direitos igualitários e proteção, não é o que acontece na prática. A condição acaba sendo tão igual quanto daqueles que embarcam na jornada de deixar sua nação de origem. A começar que eles sofrem de problemas similares, como a perda ou separação de familiares, bem como de bens, propriedades e documentação importantes que limitam seu acesso aos serviços públicos. Tudo o que é deixado para trás, por vezes, não é recuperado, ou se existe a remota possibilidade, a compensação pode levar anos para chegar.Tendo que lutar contra o trauma e a depressão, essas pessoas são marginalizadas por outros governos e intituladas como vilãs por tentarem se refugiar em outras terras ou países, em vez do verdadeiro título de vítimas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14105257791104.jpg" alt="(Fonte: TRT World/Reprodução)">(Fonte: TRT World/Reprodução)A vulnerabilidade da condição facilita, por exemplo, a promoção do abuso sexual e estupro sistemático das mulheres, igual torna as crianças mais suscetíveis ao recrutamento pelas Forças Armadas. Esses grupos minoritários, que incluem idosos e deficientes, sofrem mais discriminação no momento de prestação de assistência do que os homens fortes, que recebem, pelo menos inicialmente, mais comida do que os demais por serem considerados "valiosos".Em compensação, no campo de refugiados, todos costumam compartilhar do mesmo tipo de inferno, que inclui as péssimas condições sanitárias em todas as escalas, desde fornecimento de água até manutenção do descarte de dejetos. Além disso, eles precisam lidar com a falta de roupas e produtos de higiene e uso pessoal.Em paralelo a todo esse caos, os especialistas tentam também conscientizar a mídia global de que a crise dos refugiados não se resume apenas aos conflitos e guerras, mas também aos desastres naturais. Conforme o artigo da National Geographic, a consequência das mudanças climáticas causadas ou não pelo homem podem, até 2050, causar o deslocamento de cerca de 200 milhões de pessoas.E as pesquisas apontam que, muito em breve, a crise de refugiados ambientais pode se sobrepôr ao problema causado pela guerra, à medida que o colapso climático se instala no mundo.</body>

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Crise dos refugiados: o deslocamento massivo é um problema antigo

Imagem de Wicca: um ritual de bruxas tentou parar invasão nazista no megacurioso

Será que a bruxaria foi capaz de impedir nazistas de conquistarem o Reino Unido?

<head></head><body>É no mínimo irônico imaginar que antes da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122166-o-caso-do-coco-que-afundou-um-navio-na-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a> estourar no mundo inteiro, o líder do Partido Nazista, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121500-hitler-tinha-planos-de-aniquilar-a-etnia-polonesa-em-ate-20-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Heinrich Himmler</a>, chegou a “ficar do lado” das bruxas que a Igreja Católica tanto perseguiu no passado.Esse pensamento alucinante surgiu com o Hexenkartothek, um projeto de investigação organizado por ele sobre a época da <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/45625-curiosidades-gerais-sobre-o-sinistro-tribunal-da-santa-inquisicao-espanhola.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inquisição</a> com o objetivo de provar que a Igreja usou os julgamentos como uma espécie de cruzada contra a herança alemã. Ainda que não passasse de uma invenção da imaginação histórica do nazismo, Himmler fez o grupo de pesquisadores persegui-la obstinadamente em paralelo ao pano de fundo do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122129-quadrinhos-foram-pioneiros-no-ensino-sobre-o-holocausto-aos-americanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Holocausto.</a>Diante a esse fato inusitado, o renomado historiador William Monter acabou definindo o regime nazista como "o primeiro governo pró-bruxa da Europa", no entanto, eles não faziam ideia de que, na verdade, as bruxas tramaram em prol do fim de tudo aquilo.<h2>O menino na floresta</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14103832331088.jpg" alt="Gerald B. Gardner. (Fonte: Code Pan/Reprodução)">Gerald B. Gardner. (Fonte: Code Pan/Reprodução)Baseada no culto aos elementos e ciclos da natureza através de rituais de magia, a Wicca é uma religião neopagã que surgiu em meados da década de 1950, sendo grandemente difundida por Gerald B. Gardner.A história dele com as forças do ocultismo e seu longo caminho até a criação da religião, aconteceu no começo do século XX, nas cercanias de New Forest, uma das maiores extensões de pastagens não fechadas no sul da Inglaterra, cobrindo o sudoeste de Hampshire e o sudeste de Wiltshire. Foi lá que ele alegou que descobriu o que chamou de New Forest Coven.Um coven&nbsp;é a palavra usada para designar um grupo de bruxos ou bruxas, e este de New Forest formarou a base da bruxaria britânica moderna, apesar de ser algo que remonta à Antiguidade.Gardner pertencia a uma família rica de classe média em Lancashire, mas foi enviado para Hampshire pelos pais na esperança de curar sua asma, devido ao clima quente. Na vida adulta, ele passou grande parte do tempo viajando pela Ásia e aprendendo sobre religião, arqueologia e <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120066-arthur-conan-doyle-e-sua-obsessao-pelo-espiritismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espiritismo</a>.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14103931784090.jpg" alt="(Fonte: INHS/Reprodução)">(Fonte: INHS/Reprodução)Em 1936, às portas da Segunda Guerra Mundial, ele voltou para a Inglaterra, mas acabou adoecendo novamente. Seu médico sugeriu que ele tentasse a prática de nudismo ao ar livre como uma forma de cura.Em seu livro publicado em 1954, Witchcrat Today, Gardner revelou que em uma de suas caminhadas noturnais, ele se deparou com um círculo de mulheres nuas em uma clareira em New Forest, e que acabaram o inicializando em um ritual cerimonial. Foi durante o processo que ele disse ter ouvido a palavra "wicca" ecoando em seus ouvidos.<h2>O cone de poder</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;History Extra&nbsp;" data-fonte-url="https://www.historyextra.com/period/second-world-war/operation-sealion-hitler-nazi-germany-invasion-britain-why-cancelled-failed-plans-how-what-if/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14104033487093.jpg" alt="(Fonte: History Extra/Reprodução)">(Fonte: History Extra/Reprodução)O ano de 1940 foi um ponto de virada na história da Europa, devido ao aumento da ofensiva militar de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117281-germania-o-plano-de-hitler-de-destruir-a-arquitetura-de-berlim.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Adolf Hitler</a>, seguida pela invasão alemã à Holanda no início de maio, avançando para o oeste, chegando ao Canal da Mancha e se movendo para o norte, colocando em risco os portos franceses, as tropas britânicas e belgas.No verão, após os meses derradeiros provocados pela Batalha de Dunkirk, a Grã-Bretanha enfrentava seu ponto mais baixo com a Força Expedicionária Britânica tendo escapado por pouco das praias da região. Em 10 de julho, a Batalha da Grã-Bretanha começou quando a Luftwaffe lançou um ataque aéreo maciço contra o Reino Unido, colocando a nação sob a iminente invasão alemã, visto que a maioria das armas para defesa do Exército foram abandonadas na costa francesa, deixando-os sem a menor chance de defesa.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/14/14104140956096.jpg" alt="(Fonte: Wicca Now/Reprodução)">(Fonte: Wicca Now/Reprodução)Em meio a esse cenário, em agosto, o coven&nbsp;de New Forest se reuniu para realizar um ritual mágico chamado "cone de poder". Gardner descreveu o cone como uma elevação e direção de energia psíquica em prol de algum objetivo. De mãos dadas e ao redor de uma fogueira, as bruxas e bruxos gritam o objetivo até que todos estejam exaustos ou alguém desmaie, indicando que a energia liberada foi enviada para o propósito com sucesso.As bruxas de New Forest e Gardner teriam erguido um cone de poder apontado para a Alemanha, visando transmitir mensagens impedindo que os líderes alemães cruzassem o ar e chegassem até o Reino Unido. No processo, algumas mulheres teriam morrido com o excesso de energia que colocaram no ritual, segundo ele.Apesar de a falta de evidências sobre o que realmente aconteceu naquela floresta, o que importa é que Hitler não conseguiu conquistar o Reino Unido, e é impossível saber se a energia das bruxas contribuiu para esse feito ou não. Seja como for, a história se espalhou pela Europa com tamanha força que reacendeu o interesse pelo ocultismo.</body>

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Wicca: um ritual de bruxas tentou parar invasão nazista

Imagem de O caso do cocô que afundou um navio na Segunda Guerra Mundial no megacurioso

Um submarino da tropa alemã foi destruído depois que seu capitão foi ao banheiro e não soube acionar a descarga

<head></head><body>Um <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120136-submarino-bate-em-objeto-desconhecido-no-mar-do-sul-da-china.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">submarino</a> destruído já é uma tragédia. Mas imagine então um submarino que foi destruído por conta de um cocô? Foi isso que aconteceu durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/112268-entenda-como-comecou-a-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>. Contamos esta história bizarra aqui.Em 14 de abril de 1945, no 9º dia de sua primeira missão, um submarino alemão atravessava a costa da Escócia. Tratava-se de um U-1206, um submarino bastante moderno, capaz de se mover sem ser detectado e de derrubar navios vinte vezes maiores que ele.Só que algo aconteceu no meio da viagem: seu capitão estava apertado e resolveu ir ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118889-6-truques-infaliveis-para-limpar-o-banheiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">banheiro</a>. Até aí tudo bem, pois o submarino trazia o que havia de mais moderno em sistema sanitário para navios na época. Todos os resíduos da tripulação eram lançados diretamente no mar, ao invés de serem armazenados no navio. Havia, portanto, uma economia de espaço e de peso.Por isso, o capitão, que se chamava Karl-Adolf Schlitt, se direcionou a um dos banheiros do submarino quando a natureza o chamou. Mas havia um detalhe: depois de fazer a "obra", ele viu que não sabia acionar o mecanismo da descarga, que era realmente muito complexo. Ele havia faltado ao treinamento que ensinava como fazer isso.<h2>Uma sequência de erros</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/12/12182903900089.jpg" alt="(Fonte: History)">(Fonte: History)Schlitt então resolveu que precisava de ajuda. Ele encontrou em seguida um engenheiro - agora havia dois homens tentando desvendar os caminhos para o funcionamento da descarga da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119705-banheiros-de-luxo-as-5-privadas-mais-caras-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">privada</a> no submarino.No entanto, a ajuda saiu pela culatra: o engenheiro conseguiu acionar a válvula errada. Por consequência, o banheiro começou a se encher de água do mar e fezes. A cena, como se pode imaginar, não devia ser nada cheirosa.Os submarinos são equipamentos realmente complicados e, por ficarem embaixo da água, é certo que a população terá que conviver por meses com cheiro de suor, fumaça de diesel e outros odores pouco agradáveis. Mas o problema real ia muito além do olfato.<h2>O desastre</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/12/12183036415090.jpg" alt="(Fonte: Medium)">(Fonte: Medium)O que aconteceu é que toda aquela água de privada passou a escoar para a parte de baixo do submarino, onde ficavam armazenadas as baterias.Água sobre eletricidade causa o fenômeno da eletrólise, e água se decompõe em hidrogênio e oxigênio. No entanto, começou a liberar também gás cloro, que é uma arma química potente e que foi muito usada durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119905-como-teria-sido-o-mundo-sem-a-primeira-guerra-mundial.htm#:~:text=Curtiu%3F,quais%2010%20milh%C3%B5es%20eram%20civis." rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a>. Dizem que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117281-germania-o-plano-de-hitler-de-destruir-a-arquitetura-de-berlim.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hitler</a> não quis usar cloro pois o considerava uma arma cruel demais.Ou seja, o submarino foi se enchendo de gás tóxico, e o capitão Schlitt não teve outra alternativa além de ordenar uma subida à superfície de emergência.E já que desgraça pouca é bobagem, assim que o U-1206 submergiu, ele foi visto por uma grande quantidade de aviões que circulavam e começaram a atacá-lo. O capitão Schlitt conseguiu escapar, mas 50 homens de sua tropa foram feitos prisioneiros de guerra. Outros 10 escaparam, mas acabaram detidos, e quatro morreram.A história do U-1206 ficou então para sempre conhecida pela desgraça vergonhosa causada pelas fezes de seu capitão. Schlitt viveu até 90 anos e morreu em 2009, mas sempre negou que fosse seu cocô que teria causado tamanho desastre.</body>

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O caso do cocô que afundou um navio na Segunda Guerra Mundial

Imagem de O Brasil teria sido "descoberto" no Rio Grande do Norte? no megacurioso

Hipótese de que o Brasil não 'nasceu' em Porto Seguro, mas na praia de Touros, tem como principal argumento as correntes marítimas

<head></head><body>O descobrimento do Brasil é um tema que sempre traz um pouco de polêmica. Em primeiro lugar, porque muitas pessoas questionam o uso da palavra “<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118445-o-que-fez-cabral-em-1500-descobriu-ou-conquistou-o-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">descobrimento</a>”, já que o território já era habitado por milhões de pessoas. Em segundo, porque não há um consenso de que a chegada dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122126-museu-portugues-expoe-pepita-de-ouro-de-20-kg-extraida-do-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">portugueses ao Brasil</a> se deu por acaso, enquanto pretendiam achar uma rota para a Índia.Mas todos nós concordamos que Porto Seguro, na Bahia, foi o primeiro local em que os portugueses desembarcaram nas terras que, mais tarde, chamaríamos de Brasil, certo? Bem, parece que não. Esse tema também está sendo debatido por historiadores e isso já ocorre há alguns anos.Existe uma hipótese de que o Brasil teria sido descoberto no Rio Grande do Norte, na praia de Touros. Ah! A data de nascimento do nosso país também estaria errada: o Brasil teria sido descoberto em 1498 e não em 1500.<h2>“Rio Grande do Norte: o Brasil começa aqui!”</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodução: Secretaria Municipal de Turismo de Touros&nbsp;" data-fonte-url="https://i.em.com.br/MrKI6U5BvikpgFYUXXvLutkstrA=/675x0/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2019/10/08/1090513/20191005151519958800i.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/12/12190447192099.jpg" alt="Praia de Touros; (Fonte: Reprodução: Secretaria Municipal de Turismo de Touros)">Praia de Touros; (Fonte: Reprodução: Secretaria Municipal de Turismo de Touros)Esse debate acadêmico é antigo. Em 1998, o historiador potiguar Lenine Pinto publicou o livro Reinvenção do descobrimento e, no ano 2000, quando o Brasil completou 500 anos, o livro Ainda a questão do descobrimento. Anos depois, a hipótese de Lenine ganhou o reforço intelectual da professora de turismo Rosana Mazaro, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.Em 2016, ela organizou uma série de debates acadêmicos, com o apoio do governo estadual do Rio Grande do Norte, com o objetivo de mostrar as evidências de que o Brasil teria "nascido" nesse estado. A principal evidência é o comportamento das correntes marítimas.“[As correntes marítimas] direcionariam as caravelas naturalmente ao Rio Grande do Norte. Há uma dificuldade imensa para se chegar da Europa à Bahia e, em contraponto, facilidade para o RN. Há navegadores, sem exagero, que vão até Dakar (na África) para se aproximar do Brasil tamanho a força das correntes”, afirmou a professora em 2016 em entrevista à agência de notícias do RN.Ela ainda afirma que quando Cabral gritou “terra à vista”, ele não estava se referindo ao Monte Pascal, mas ao Pico do Cabugi, usado até hoje por pescadores na hora de se localizarem no litoral.Na sequência, ela cita que cartas antigas escritas pelos portugueses citam a presença de água doce no local do descobrimento, o que não seria possível em Porto Seguro, mas, sim, em Touros.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/12/12191558489103.jpg" alt="(Fonte: Reprodução: Governo do RN)">(Fonte: Reprodução: Governo do RN)Depois, ela analisa o Marco de Touros, monumento colocado na praia de Touros pelos portugueses. Esse monumento teria o mesmo padrão do monumento de Cananeia (SP), também colocado pelos lusitanos. Aliás, a posição desses monumentos é a última evidência citada pelo grupo.Registros portugueses dizem que foi preciso navegar 2 mil léguas a partir do primeiro marco para chegar ao local onde seria instalado o segundo (Cananeia). Acontece que se o primeiro marco fosse o de Porto Seguro, o segundo, pela distância, estaria na Argentina.O governo do Rio Grande do Norte tinha esperanças de que a revisão desses fatos históricos poderia aumentar o turismo na região. Contudo, isso não ocorreu. Portanto, ainda é consenso entre os historiadores de que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119350-7-minisseries-e-novelas-para-conhecer-mais-sobre-a-historia-do-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Brasil foi descoberto em Porto Seguro</a>, na Bahia.</body>

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O Brasil teria sido 'descoberto' no Rio Grande do Norte?

Imagem de Código dos quadrinhos: quando as histórias quase foram proibidas no megacurioso

Você lembra quando as pessoas começaram a queimar cartas de Yu-Gi-Oh? O mesmo aconteceu com os quadrinhos, só que pior

<head></head><body>Antes que a máquina da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121183-auschwitz-o-que-aconteceu-la-apos-a-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a> causasse uma revolução no mundo em aspectos de avanços tecnológicos e globalização dos meios, como a televisão e a internet, os quadrinhos viveram o que foi chamado “era dourada”, quando disputavam espaço nas prateleiras das bancas de jornais ao lado das principais publicações.O Homem de Ferro da DC Comics apareceu em meados de 1938, dando início a Era de Ouro dos quadrinhos. Dois anos depois, no auge de sua popularidade, a série vendia cerca de 1,5 milhão por mês, alavancado pelo patriotismo que símbolos de homens heroicos, como o Capitão América, atraiam para o cenário da guerra, principalmente quando cruzava com a realidade, como na crítica contra<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122129-quadrinhos-foram-pioneiros-no-ensino-sobre-o-holocausto-aos-americanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;o nazismo de Adolf Hitler</a>.Quando a guerra acabou, muitos acharam que aquele seria o fim dos 'anos dourados', visto que alguns títulos de quadrinhos foram até cancelados. Contudo, outros gêneros, como crime e horror, acabaram florescendo no lugar por lidar com temas mais adultos que falavam diretamente com a sociedade que havia sido deixada após o horror da guerra. Batman foi o primeiro a apelar para um lado mais violento.Em 1996, foram vendidos de US$ 300 a US$ 320 milhões de revistas nos Estados Unidos, conforme dados da Comichron. Já no início dos anos 2000, as vendas atingiram US$ 400 milhões por ano. Entre 2010 e 2015, foram vendidos US$ 700 milhões e US$ 900 milhões, respectivamente. A 360 Research Reports acredita que a indústria global dos quadrinhos deve atingir quase US$ 4,69 bilhões até 2026, acima dos US$ 3,87 bilhões de 2020 — uma taxa de crescimento de 3,3%.<h2>O início do problema</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/10/10130123508164.jpg" alt="(Fonte: DC Comics/Reprodução)">(Fonte: DC Comics/Reprodução)Ou seja, no final das contas, ainda que os quadrinhos tenham desaparecidos das bancas no início dos anos 1980, passando a serem vendidos por lojas de quadrinhos de varejo e depois online, isso não reduziu o frenesi tampouco dispersou a base sólida de amantes e fãs construída em quase 70 anos.E esse sucesso contínuo todo era de se esperar, visto que para ter certeza é só olhar para todo o faturamento do universo cinematográfico da Marvel Studios, cuja receita mundial alcança a casa dos US$ 23 bilhões, dobrando a da franquia Star Wars.Com todo esse sucesso é difícil imaginar que os quadrinhos quase deixarem de existir após serem contaminados por um pânico nacional nos EUA. Assim como nada é unânime no mundo, os quadrinhos também não eram. Um artigo de 1940 do Chicago Daily descreveu o gênero como "séries de terror sexual mal desenhadas, mal escritas e mal impressas, um estimulante violento para as crianças".Esse tipo de comentário não passou de oposição até o momento em que o livro Seduction on the Innocent, escrito pelo psiquiatra infantil Frederic Wertham, foi publicado em 1954.<h2>Veneno infantil</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/10/10130315977165.jpg" alt="(Fonte: Vox/Reprodução)">(Fonte: Vox/Reprodução)Wertham alegou que quadrinhos aumentavam a delinquência juvenil, principalmente aqueles que travam do crime e suas agruras, como violência e morte. Ele chegou a medir o poder da indústria de quadrinhos com o que Hitler havia operado em seu governo, dizendo que o homem era um iniciante em comparação a<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114735-lobotomia-o-mais-abominavel-capitulo-da-medicina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;lavagem cerebral</a> que o gênero fazia com as crianças, atrofiando-as social, moral e mentalmente.Muito embora a pesquisa do psiquiatra tenha sido baseada, grande parte, em conclusões exageradas, compostas ou alteradas, como mostra um estudo feito em 2012 por Carol L. Tiley, — as pessoas não tiveram outra saída senão ouvir o que o médico tinha para falar.&nbsp;O pânico foi tão grande, com os quadrinhos se tornando um bode expiatório para questões sociais, que houve queimas em massa de milhares de revistas pelo país.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/10/10130422211166.jpg" alt="(Fonte: Baltimore or Less/Reprodução)">(Fonte: Baltimore or Less/Reprodução)Apesar de Wertham nunca ter apoiado esse tipo de movimento de destruição, ele defendeu que a venda fosse ilegal para pessoas com menos de 15 anos, e que fosse instaurado um sistema de classificação indicativa sobre o teor do conteúdo das narrativas.O Congresso enxergou na indústria de quadrinhos a oportunidade de perseguir e capturar mafiosos famosos do crime organizado que tinham conexões com distribuidores de revistas e quadrinhos. O senador Carey Estes Kefauver supervisionou audiências para tentar conectar os pontos, por isso o governo dos EUA nunca tomou nenhuma ação contra a indústria, senão usá-la para capturar verdadeiros criminosos.Ainda assim, o pânico anti-quadrinhos fez 15 editoras fecharem só naquele ano. As que resistiram, como a EC Comics, a mais popular na publicação de quadrinhos de terror e crime, teve que cancelar suas tiragens.<h2>Apertando o laço</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/10/10130547664167.jpg" alt="(Fonte: Quadrinheiros/Reprodução)">(Fonte: Quadrinheiros/Reprodução)Temendo que a indústria afundasse diante às movimentações do governo e o pânico nacional que clamava pela censura, as editoras tiveram que tomar algumas medidas para impedir que isso acontecesse. Foi assim que surgiu o Código dos Quadrinhos, um conjunto estrito de regras que todas as obras precisavam seguir, ao menos que quisessem ser publicadas.As diretrizes do que poderia ser impresso em uma história em quadrinhos foram baseadas em padrões morais do Código Hays, direcionado aos filmes de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119950-as-doentias-regras-contratuais-de-hollywood-em-1930.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hollywood</a>, vigente entre 1930 e 1968. Todos os quadrinhos passariam pelo pente fino de uma bancada de editores que aprovariam ou sugeririam alterações com base no que poderia passar ou não.Ainda que não fosse um processo obrigatório, os impressores, distribuidores e varejistas não tinham outra opção senão submetê-las, visto que o medo era maior em lançar algo sem o selo de aprovação do código Comics Code na capa, o que poderia levar a protestos ou boicote ao negócio.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/10/10130735821169.jpg" alt="(Fonte: Marvel/Reprodução)">(Fonte: Marvel/Reprodução)Com isso, o código afetou a liberdade de expressão das histórias, principalmente de terror, cujas palavras "horror" e "terror" nos títulos não passavam pela banca de aprovação. Além disso, proibições muito específicas e subjetivas dificultaram o mercado desse gênero de história, banindo temas com monstros, lobisomens, vampiros, zumbis e fantasmas.Já em um aspecto mais abrangente, crimes não poderiam ser retratados, a menos que fossem frutos de magia ou ficção científica. Não poderia haver referência ao uso de drogas, presença de linguagem imprópria, gírias, nudez ou conteúdo sexual.<h2>Mudando para sempre</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Napa Valley Register&nbsp;" data-fonte-url="https://napavalleyregister.com/entertainment/covid-19-and-comics-how-coronavirus-is-affecting-the-comic-book-industry/article_8f9f67c7-c989-5c83-b729-9699315cfe8b.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/10/10130902836171.jpg" alt="(Fonte: Napa Valley Register/Reprodução)">(Fonte: Napa Valley Register/Reprodução)Com o que os quadrinistas mais sofreram foi com a subversão do teor das histórias, em que a moralidade contaminou todos os aspectos da narrativa. As mulheres não poderiam ser desenhadas com curvas consideradas "voluptuosas demais", pois esta seria uma imagem considerada sexualizada, podendo, supostamente, despertar impulsos impróprios nos jovens. Na esteira disso, o romance era permitido apenas se enfatizasse o "valor do lar e santidade do casamento".Todo o tipo de autoridade, de policiais a juízes, precisavam ser retratados como homens inteligentes e eficazes, bem como o governo deveria lidar com questões criminais de maneira perfeita, sem margem para erros, criando uma realidade extremamente alterada e utópica.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/10/10131021805172.jpg" alt="(Fonte: Foursquare/Reprodução)">(Fonte: Foursquare/Reprodução)Com a década de 1970, tanto o pânico quanto as restrições impostas pelo código foram diminuindo com o passar do tempo, aos poucos voltando com todos os aspectos que construíam a história como antes, porém, a essa altura, a indústria dos quadrinhos já havia mudado para sempre.O selo de aprovação caiu definitivamente em 2011, após a DC e Archie Comics pararem de se preocupar em obter aprovação para suas histórias, dez anos após a Marvel Comics tomar a iniciativa. O código foi substituído por um sistema parecido com a classificação indicativa para a televisão e o cinema, permitindo que todos os tipos de histórias fossem contadas.</body>

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Código dos quadrinhos: quando as histórias quase foram proibidas

Imagem de Devorador de pecados: 6 fatos ingratos sobre essa profissão no megacurioso

Através de rituais, esses profissionais deveriam assumir os pecados de outra pessoa para absolver sua alma e deixá-la descansar em paz

<head></head><body>Trabalhar como devorador de pecados provavelmente era um dos cargos mais ingratos e macabros já existentes na história da humanidade, algo que existiu principalmente na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120004-o-luto-na-era-vitoriana-possuia-um-conjunto-de-etiquetas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Era Vitoriana</a>. Essas pessoas deveriam assumir o fardo da morte de outro indivíduo para que ele pudesse descansar em paz.Embora o intuito fosse positivo, a realidade era muito mais bruta do que se pode imaginar. Contratados por famílias de pessoas recém-falecidas, os devoradores de pecados participavam de um ritual bizarro cujo fato de absorver os pecados de outra pessoa não era a pior parte. Veja só seis fatos horrendos sobre essa profissão!<h2>1. Demanda alta</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/10/10185821241424.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Na fé cristã, a única forca de uma pessoa ser perdoada de seus <a href="https://www.megacurioso.com.br/religiao/75805-voce-sabe-realmente-quais-sao-os-7-pecados-capitais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pecados</a> era se confessar a um padre em troca do perdão de Deus. Entretanto, essa prática não poderia ser feita se a pessoa morresse repentinamente. Logo, era preciso que alguém absorvesse os erros do pecador para que ele não fosse barrado do céu.Como o cristianismo estava em alta, também existia uma grande demanda para os devoradores de pecados — existindo pelo menos um por aldeia. O auge dessa profissão aconteceu entre os anos 1600 e os primeiros anos do século XX.&nbsp;<h2>2. Refeição ingrata</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/10/10185823788425.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Quando um pecador morria sem se confessar, seus familiares preparavam uma refeição simples porém tenebrosa para o devorador: um pedaço de pão, sal e o desejo de perdão. A fatia do pão era colocada no peito do cadáver, tal qual uma tigela com sal, e esse alimento deveria absorver todos os pecados.Então, o pão era servido para que o profissional pudesse comê-lo na hora. Uma vez que o devorador fosse embora, a tigela e o prato utilizado para a refeição eram queimados prontamente.&nbsp;<h2>3. Desvalorização da profissão</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Internet/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://i0.wp.com/www.appalachiabare.com/wp-content/uploads/2019/07/Glittering-Eye-Artist-Gerald-Fenwick-Metcalfe-Book-The-Poems-of-Coleridge-by-Samuel-Taylor-Coleridge-1907-London-New-York-John-Lane-n.d.-2.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/10/10184018311396.jpg" alt="(Fonte: Internet/Reprodução)">(Fonte: Internet/Reprodução)Durante anos, a profissão de devorador de pecados era vista como um mal necessário para a sociedade. Afinal, muitos acreditavam que esse indivíduo tornava-se mais maligno após o ritual. Por esse motivo, somente as pessoas mais desesperadas de uma cidade é quem topavam esse papel.Inclusive, o grande motivo por aceitarem era receber comida e bebida de graça — mesmo que isso significasse nunca entrar no céu pela quantidade de pecados carregados. A posição consistia tipicamente dos muito pobres, mendigos ou bêbados, que eram logo expulsos das casas em que trabalhavam pelo fato das famílias temerem ser "contaminadas pela sua presença".<h2>4. Isolados da sociedade</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/10/10185826241426.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Se os devoradores de pecados faziam o bem maior para a comunidade em que viviam, eles não eram nem um pouco reconhecidos por seus compatriotas. Na verdade, eles eram realmente odiados pela maioria dos cidadãos por terem "penhorado suas almas".&nbsp;Embora a profissão fosse relevante, muitos viam o ato de comer o pecado alheio como bruxaria, magia negra ou obra do próprio Diabo. Até &nbsp;mesmo olhar nos olhos de um devorador poderia ser sinal de má sorte para sua vida.<h2>5. Repúdio da Igreja</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/10/10185828710427.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Comer pecados não era algo apoiado nem mesmo sancionado pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121451-6-fatos-curiosos-sobre-a-igreja-catolica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Igreja Católica</a>, uma vez que o ato substituía os ritos funerários conduzidos por um padre. Em decorrência, a perda de negócios foi vista como uma afronta e esses profissionais passaram a ser perseguidos.Muitos deles foram torturados e mortos. Qualquer um que empregasse um comedor de pecados era considerado herege, blasfemador ou adorador de Satanás. As comunidades tiveram que ser encobertas por medo de retaliação.&nbsp;<h2>6. Fim de tudo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/10/10184416420406.jpg" alt="(Fonte: BBC/Reprodução)">(Fonte: BBC/Reprodução)A profissão de devorador de pecados morreu principalmente no início do século XX. O último desses profissionais conhecido historicamente foi Richard Munslow, que atuava em uma pequena vila na Inglaterra. Ele faleceu em 1906. Ao contrário de seus colegas de cargo, Richard era um respeitável fazendeiro de família rica.De acordo com a lenda, ele escolheu essa tarefa "por bondade e amor por seus colegas aldeões". Acredita-se também que a decisão teria sido tomada após perder três filhos repentinamente. Em 2010, os aldeões de Rattlinghope, onde trabalhou, arrecadaram milhares de dólares para reparar seu túmulo e homenageá-lo.</body>

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Devorador de pecados: 6 fatos ingratos sobre essa profissão

Imagem de Batalha de Campo Grande: o dia em que crianças viraram soldados no megacurioso

A Batalha de Campo Grande foi tão traumática para a história paraguaia que sua data foi escolhida como Dia das Crianças desse país

<head></head><body>No dia 16 de agosto de 1889, milhares de crianças paraguaias saíram de casa para nunca mais voltar. Trata-se de um dos mais horrendos episódios da história latino-americana e uma das cicatrizes mais profundas da história paraguaia: a Batalha de Campo Grande — ou Batalla de Acosta Ñu, como é chamada no país vizinho. Esse conflito marca o fim da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/107639-drops-historicos-001-dose-semanal-mega.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guerra do Paraguai</a>, maior conflito da história da América Latina.Ainda que tenha tido algumas vitórias nos primeiros momentos do conflito, o exército paraguaio não conseguiu fazer frente às <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118579-quais-sao-as-funcoes-do-exercito-brasileiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">forças brasileiras</a>, argentinas e uruguaias. Dessa forma, o país lidou com baixas imensas.Para evitar a rendição, mulheres e crianças passaram a ser convocadas para a luta. As mulheres assumiram papéis logísticos e os meninos se tornaram soldados. Sendo assim, não é exagero dizer que, durante a Batalha de Campo Grande, o exército brasileiro lutou contra um exército infantil.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/08/08100312279074.jpg" alt="Pintura retratando a Batalha de Campo Grande. (Fonte: Reprodução: Wikepedia)">Pintura retratando a Batalha de Campo Grande. (Fonte: Reprodução: Wikepedia)Segundo historiadores, o exército paraguaio que lutou essa batalha tinha crianças com idades entre 9 e 15 anos, mas meninos ainda mais jovens, com seis anos, também acompanhavam o grupo. Esse grupo somou cerca de 3 mil pessoas.Do outro lado, o Brasil contava com 20 mil homens, melhor armados e treinados. As armas brasileiras tinham alcance de 500 metros de distância e isso ajudava a proteger a vida dos soldados. Já as armas usadas pelos paraguaios tinham alcance de apenas 50 metros, o que obrigava os combatentes a se exporem mais. Outro ponto de desvantagem era a falta de treinamento militar dos paraguaios, uma vez que, nesse momento, era a população quem lutava.<h2>População paraguaia dizimada</h2>Os números das vítimas dessa guerra são incertos. Estima-se que ela tenha matado até 450 mil pessoas, sendo que cerca de 200 mil mortos eram paraguaios. Contudo, o impacto nesse país foi brutal, pois praticamente dizimou a população adulta do Paraguai.<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121444-relembre-5-guerras-das-quais-o-brasil-participou.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">No Brasil</a>, a guerra também ceifou vidas, mas uma das principais consequências foi o aumento dos gastos. O Brasil também lidou com a falta de soldados, mas, em vez de crianças, escravos acabaram sendo convocados. Eram os chamados “voluntários da Pátria” — e isso contribuiu para o fortalecimento do movimento abolicionista. Já a Argentina precisou se endividar para conseguir se manter na guerra.Além de ver sua população morta, o Paraguai perdeu 25% do seu território para o Brasil e a Argentina, além de ter contraído uma dívida relacionada aos custos da guerra. Essa dívida foi perdoada cerca de 100 anos depois do fim do conflito.A Batalha de Campo Grande foi a última grande batalha da guerra, uma vez que o presidente paraguaio, Solano López, foi capturado e morto na sequência, marcando o fim desse trágico evento.No Paraguai, o dia 16 de agosto foi escolhido como o Dia das Crianças, em homenagem aos pequenos soldados paraguaios.</body>

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Batalha de Campo Grande: o dia em que crianças viraram soldados

Imagem de 5 coisas que você pode não saber sobre 1984 no megacurioso

Conheça algumas curiosidades sobre um dos livros mais importantes do século XX

O livro <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121501-1984-como-uma-das-maiores-obras-da-ficcao-matou-george-orwell.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">1984</a> &eacute; uma das obras mais influentes e importantes da literatura do s&eacute;culo XX. Um dos livros mais populares de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121501-1984-como-uma-das-maiores-obras-da-ficcao-matou-george-orwell.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">George Orwell</a> &mdash; ao lado de A Revolu&ccedil;&atilde;o dos Bichos &mdash;, ele est&aacute; ao lado de Fahrenheit 451 e Admir&aacute;vel Mundo Novo&nbsp;como uma das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115032-fordlandia-a-utopia-que-virou-distopia-no-meio-da-amazonia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">distopias</a> mais importantes j&aacute; publicadas.
Abaixo, n&oacute;s contamos alguns detalhes sobre o romance que talvez voc&ecirc; ainda n&atilde;o conhe&ccedil;a.
<h2>1. Ele quase n&atilde;o se chamou 1984</h2>
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O primeiro nome que Orwell pensou para o livro foi O &Uacute;ltimo Homem na Europa. Por&eacute;m, por muito tempo o autor ficou em d&uacute;vida sobre qual deveria ser o t&iacute;tulo da obra. A escolha veio apenas quando ele j&aacute; estava quase concluindo o texto, e que ele decidiu que a hist&oacute;ria iria se passar no ano de 1984. Ele tamb&eacute;m considerou ambientar a trama em 1980 e 1982.
<h2>2. George Orwell baseou o Quarto 101 em um escrit&oacute;rio da BBC</h2>
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Em 1984, o Minist&eacute;rio do Amor tortura os cidad&atilde;os no Quarto 101. O local &eacute; uma c&acirc;mara de tortura, na qual as pessoas s&atilde;o colocadas diante dos seus maiores medos. E para criar este local, Orwell recordou da sua pr&oacute;pria experi&ecirc;ncia como propagandista na BBC.
Durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/112268-entenda-como-comecou-a-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>, Orwell trabalhou para a emissora, criando e supervisionando um programa que era enviado &agrave;s redes indianas. O objetivo era incentivar um sentimento pr&oacute;-Aliados e estimular o voluntariado. O Quarto 101 foi inspirado em um escrit&oacute;rio com o mesmo n&uacute;mero, possivelmente onde o Minist&eacute;rio da Informa&ccedil;&atilde;o aprovava o conte&uacute;do feito para o programa.
<h2>3. David Bowie queria transformar 1984 em um musical</h2>
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O m&uacute;sico <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114451-david-bowie-inspira-nome-de-dinossauro-recem-descoberto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">David Bowie</a> era um grande f&atilde; do livro de Orwell. Em 1974, ele tentou adaptar o romance em um musical para a TV. Segundo o cantor, a televis&atilde;o poderia atingir um p&uacute;blico maior, uma vez que muitas pessoas tinham um aparelho em casa, mas nem todo mundo se disp&otilde;e a ir ao cinema. &ldquo;Pela natureza do livro, ter&aacute; mais impacto na televis&atilde;o. N&atilde;o acredito no cinema, ele n&atilde;o tem a for&ccedil;a da televis&atilde;o&rdquo;, afirmou Bowie em uma entrevista para a Rolling Stones na &eacute;poca.&nbsp;
Por&eacute;m, a ideia n&atilde;o foi para frente porque a vi&uacute;va de Orwell, Sonia Brownell, n&atilde;o gostou das ideias do m&uacute;sico. Mesmo assim, para o &aacute;lbum Diamond Dogs, tamb&eacute;m de 1974, Bowie comp&ocirc;s as m&uacute;sicas 1984 e Big Brother, ambas inspiradas no livro.
<h2>4. George Orwell escreveu 1984 enquanto lutava contra a tuberculose</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/10/10005047380007.jpg" alt="" />
Quando come&ccedil;ou a escrever o livro, Orwell j&aacute; estava bastante debilitado e vivia uma vida reclusa. A maior parte da obra foi escrita na ilha de Jura, na Esc&oacute;cia, entre 1947 e 1948. Enquanto estava no local, ele foi diagnosticado com tuberculose, doen&ccedil;a que o acompanhou at&eacute; o fim da sua vida. A vers&atilde;o final do texto foi encaminhada para os editores no dia 4 de dezembro de 1948, e em 8 de junho de 1949 o livro foi publicado. Sete meses depois, em 21 de janeiro de 1950, Orwell faleceu devido a complica&ccedil;&otilde;es da tuberculose.
<h2>5. 1984 j&aacute; est&aacute; em dom&iacute;nio p&uacute;blico em diversos pa&iacute;ses</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/10/10005604368009.jpg" alt="Edi&ccedil;&atilde;o &aacute;rabe de 1984." />Edi&ccedil;&atilde;o &aacute;rabe de 1984.
N&atilde;o existe uma lei universal para que uma determinada obra entre em dom&iacute;nio p&uacute;blico. De maneira geral, cada pa&iacute;s possui uma regra para a circula&ccedil;&atilde;o interna. Por esse motivo, &eacute; poss&iacute;vel encontrar 1984 com mais facilidades em alguns lugares e menos em outros, onde poucas editoras t&ecirc;m os direitos sobre a obra. Em lugares como Canad&aacute;, Austr&aacute;lia, Argentina, &Aacute;frica do Sul, Om&atilde;, Uni&atilde;o Europeia e R&uacute;ssia, o livro est&aacute; em dom&iacute;nio p&uacute;blico. O Brasil entrou para esta lista no dia 1&ordm; de janeiro de 2021, enquanto nos Estados Unidos isso s&oacute; ir&aacute; acontecer em 2044.

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5 coisas que você pode não saber sobre 1984

Imagem de As 10 séries de livros mais vendidas de todos os tempos no megacurioso

Confira a lista com as séries de livros que venderam muitas cópias no mundo todo

O gosto dos leitores &eacute; muito variado, mas observar a lista dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/literatura/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">livros</a> mais vendidos em todos os tempos &eacute; uma boa forma de entender um pouco sobre ele. Caso tenha curiosidade de saber se a sua prefer&ecirc;ncia liter&aacute;ria est&aacute; dentro do gosto popular, este texto &eacute; perfeito para voc&ecirc;.&nbsp;
Confira abaixo a lista com as s&eacute;ries de livros mais vendidas no mundo todo.
<h2>10. The Railway Series, de W. Awdry e Christopher Awdry</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/09/09091642360044.jpg" alt="(Fonte: Amazon)" />(Fonte: Amazon)
A 10&ordf; posi&ccedil;&atilde;o &eacute; de uma s&eacute;rie de livros infantis.The Railway Series, criada pelo pastor W. Awdry e seu filho Christopher, envolve 42 livros produzidos entre 1945 e 2011.&nbsp;No Brasil, a s&eacute;rie ficou muito conhecida por causa de sua vers&atilde;o televisiva, chamada Thomas e seus amigos. Os livros j&aacute; venderam mais de 200 milh&otilde;es de c&oacute;pias.
<h2>9. Noddy, de Enid Blyton</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/09/09091104844039.jpg" alt="(Fonte: Amazon)" />(Fonte: Amazon)
A s&eacute;rie de livros Noddy, criada pela escritora inglesa Enid Blyton, &eacute; um cl&aacute;ssico da literatura infantil. Noddy &eacute; um menino boneco que vai para a Cidade dos Brinquedos e precisa cumprir uma s&eacute;rie de provas.&nbsp;A 1&ordf; hist&oacute;ria de Noddy foi lan&ccedil;ada em 1949, e os livros seguem sendo produzidos at&eacute; hoje. J&aacute; venderam mais de 200 milh&otilde;es de exemplares pelo mundo.
<h2>8. Di&aacute;rio de um Banana, de Jeff Kinney</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/09/09090610266036.jpg" alt="(Fonte: Amazon)" />(Fonte: Amazon)
A s&eacute;rie humor&iacute;stica Di&aacute;rio de um Banana, do cartunista e designer Jeff Kinney, &eacute; um sucesso entre as crian&ccedil;as. Os livros mostram os desenhos de Greg Heffley, um aluno do Ensino Fundamental que conta as suas hist&oacute;rias da escola.&nbsp;S&atilde;o 15 livros publicados desde 2007 at&eacute; hoje e que j&aacute; venderam mais de 200 milh&otilde;es de c&oacute;pias.
<h2>7. Robert Langdon, de Dan Brown</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/09/09084623039034.jpg" alt="(Fonte: Amazon)" />(Fonte: Amazon)
Talvez voc&ecirc; conhe&ccedil;a o nome de <a href="https://www.megacurioso.com.br/teorias-da-conspiracao/20031-4-enigmas-e-conspiracoes-da-antiguidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dan Brown</a> por conta do livro <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/99808-desenterrando-o-codigo-da-vinci-a-ultima-ceia-guarda-mesmo-um-segredo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O C&oacute;digo da Vinci</a>, mas pode ser que n&atilde;o saiba que a obra pertence a uma s&eacute;rie que leva o nome de Robert Langdon, seu protagonista.&nbsp;Nas tramas, Landgon &eacute; um professor da Universidade de Harvard ligado ao ramo da hist&oacute;ria e da simbologia religiosa. S&atilde;o 5 livros lan&ccedil;ados at&eacute; agora (o 1&ordm; &eacute; de 2000 e o &uacute;ltimo de 2017) e que j&aacute; venderam mais de 200 milh&otilde;es de c&oacute;pias.
<h2>6. Sweet Valley High, de Francine Pascal</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/09/09083154132033.jpg" alt="(Fonte: Abebooks)" />(Fonte: Abebooks)
Os romances da s&eacute;rie&nbsp;Sweet Valley High, criados pela autora americana Francine Pascal, est&atilde;o na 6&ordf; posi&ccedil;&atilde;o, tendo vendido 250 milh&otilde;es de c&oacute;pias no mundo.&nbsp;A s&eacute;rie pertence ao g&ecirc;nero&nbsp;"young adult" e conta a hist&oacute;ria de duas g&ecirc;meas, Jessica e Elizabeth Wakefield, que vivem em um bairro suburbano em Los Angeles, onde frequentam a escola Sweet Valley High. Foram 181 livros publicados entre 1983 e 2003.
<h2>5. Escolha a sua aventura, de v&aacute;rios autores</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/08/08204011133585.jpg" alt="(Fonte: Book Riot)" />(Fonte: Book Riot)
A s&eacute;rie de livros-jogos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/107152-e-se-voce-pudesse-escolher-no-cinema-como-o-filme-ira-acabar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Escolha a sua aventura</a>&nbsp;divertiu milhares de crian&ccedil;as nos anos 1980. Eram livrinhos infantis em que a crian&ccedil;a tomava decis&otilde;es que determinavam o rumo da hist&oacute;ria, em uma l&oacute;gica interativa parecida com os role-playing game (<a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/179563-confira-11-jogos-de-rpg-de-ps1-para-embarcar-na-nostalgia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">RPGs</a>).
O conceito da s&eacute;rie foi criado por Edward Packard, mas as hist&oacute;rias foram escritas por v&aacute;rios autores. Surgida em 1979 e publicada no Brasil pela editora Ediouro, vendeu 250 milh&otilde;es de c&oacute;pias entre 1979 e 1998.&nbsp;
<h2>4. Ursos Berenstain, de Stan e Jan Berenstain</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/08/08202719586584.jpg" alt="(Fonte: Amazon)" />(Fonte: Amazon)
A franquia de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119794-quais-sao-os-livros-infantis-mais-populares-no-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">livros infantis</a> Ursos Berenstain foi criada pelo casal Stan e Jan Berenstain e continuada pelo filho deles, Mike Berestain. Eles mostram uma fam&iacute;lia de ursos que aprende coisas e passa li&ccedil;&otilde;es morais para os pequenos leitores.&nbsp;O primeiro livro foi lan&ccedil;ado em 1962 e gerou mais de 300 t&iacute;tulos que, no total, j&aacute; venderam cerca de 260 milh&otilde;es de unidades no mundo todo.
<h2>3.&nbsp;Perry Mason, de Erle Stanley Gardner</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/08/08201047226581.jpg" alt="(Fonte: Portal dos Livreiros)" />(Fonte: Portal dos Livreiros)
Em 3&ordm;, est&aacute; a s&eacute;rie de <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/224613-7-livros-suspense-policial-fas-genero.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">romances de mist&eacute;rio</a> e investiga&ccedil;&atilde;o sobre o personagem Perry Mason, um advogado que defende clientes que est&atilde;o sendo acusados de assassinato.&nbsp;Os mais de 80 livros &mdash; escritos pelo americano Erle Stanley Gardner, que tamb&eacute;m era advogado &mdash; foram produzidos entre 1933 e 193, vendendo cerca de 300 milh&otilde;es de c&oacute;pias.
<h2>2. Goosebumps, de R. L. Stine</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/08/08195934115578.jpg" alt="(Fonte: Amazon)" />(Fonte: Amazon)
A s&eacute;rie de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/112604-11-livros-de-terror-para-voce-morrer-de-medo-na-leitura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">livros de terror</a> de R. L. Stine est&aacute; na 2&ordf; coloca&ccedil;&atilde;o. A cole&ccedil;&atilde;o Goosebumps &eacute; composta de 62 livros publicados entre 1992 e 1997, que juntos venderam 400 milh&otilde;es de c&oacute;pias no mundo todo. No Brasil, eles foram publicados pela editora Abril e pela editora Fundamento.
<h2>1. Harry Potter, de J.K. Rowling</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/08/08200212507580.jpg" alt="(Fonte: Amazon)" />(Fonte: Amazon)
N&atilde;o h&aacute; nenhuma d&uacute;vida sobre a s&eacute;rie mais vendida: &eacute;, claro, o conjunto de livros <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120537-como-harry-potter-mudou-o-mundo-do-cinema-e-da-literatura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Harry Potter</a>, da autora brit&acirc;nica J.K. Rowling. Juntos, os 7 romances sobre o bruxo de Hogwarts e seus amigos venderam mais de 500 milh&otilde;es de t&iacute;tulos no mundo.

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