Imagem de Múmia com língua feita de ouro é encontrada no Egito no Megacurioso

Descoberto em escavação, corpo de mais de 2 mil anos parece preparado para conversar com os deuses após a morte

Uma nova escavação realizada no Egito resultou na descoberta de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-inexplicaveis/39561-10-mumias-famosas-e-suas-fascinantes-historias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">múmia</a> com uma característica diferente: a língua do corpo embalsamado foi removida e substituída por uma peça idêntica, porém feita de ouro.



Os objetos foram descobertos no templo de Taposiris Magna, que fica ao oeste de Alexandria, e datam de períodos de auge de civilizações como Grécia e Roma. Até por isso, o estado de preservação dos corpos não é dos melhores, já que as técnicas utilizadas são diferentes. O formato do sepultamento também não é o mesmo, com poços de pequena profundidade escavados em pedra.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://egymonuments.gov.eg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/02/02081145033005.jpg" alt="A múmia com a língua dourada." /></a><figcaption>A múmia com a língua dourada.</figcaption></figure>



A língua feita de ouro foi posicionada a partir de lâminas sobrepostas e, segundo os pesquisadores, tinha um objetivo bem específico: permitir que o morto se comunicasse com o deus <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/112324-deus-egipcio-osiris-pode-ter-ganhado-nova-representacao-segundo-arqueologos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Osíris</a> durante o julgamento realizado no além-vida. Este é o momento, de acordo com as tradições do <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/103575-viaje-na-historia-com-estas-15-curiosidades-aleatorias-sobre-o-antigo-egito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Egito Antigo</a>, em que o falecido deve provar que possui honra e realizou atos de justiça durante a trajetória no plano dos vivos.



Entretanto, não é comum que múmias sejam encontradas com esse adorno. Por isso, há a suspeita de que a pessoa em questão tinha alguma dificuldade de fala — embora nenhuma pista evidente no local indique isso.



<h2>Mais descobertas</h2>



Segundo o Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito, foram descobertos outros 15 poços de sepultamento na escavação, resultando em mais múmias e artefatos. Além de Osíris, há menções à deusa Ísis, que também é uma das responsáveis por auxiliar na passagem após a morte.



Uma delas foi enterrada com uma máscara funerária que cobre todo o corpo e exibe um sorriso, com um espaço aberto na região dos olhos.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://egymonuments.gov.eg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/02/02081311769006.jpg" alt="A máscara funerária que sorri." /></a><figcaption>A máscara funerária que sorri.</figcaption></figure>



Outra possui pergaminhos em um estado de conservação que permite a leitura do conteúdo, atualmente em fase de estudos e com ilustrações relacionadas a Osíris.



Moedas com o rosto de Cleópatra também foram encontradas, o que bate com a hipótese de que as tumbas datam do período da dominação romana na região — as múmias teriam mais de 2 mil anos, segundo as primeiras estimativas.&nbsp;



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://egymonuments.gov.eg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/02/02081352191009.jpg" alt="Algumas das máscaras encontradas." /></a><figcaption>Algumas das máscaras encontradas.</figcaption></figure>



A escavação foi obra da equipe da arqueóloga Dr. Kathleen Martinez, da Universidade de Santo Domingo.

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Múmia com língua feita de ouro é encontrada no Egito

Imagem de Peixe-arqueiro usa jatos d'água precisos para derrubar presas no Megacurioso

Toxotes jaculatrix usa mecanismo que transforma a própria boca em uma espécie de cano pressurizado para desequilibrar insetos

O Toxotes jaculatrix, também conhecido como peixe-arqueiro, é um animal com hábitos de caça curiosos e visualmente impressionantes. Em vez de procurar presas apenas no ambiente marítimo, ele busca insetos e composições vegetais que ficam em planetas e na superfície — derrubando elas de onde estiverem usando um disparo de água preciso e eficiente.



Ele é encontrado em águas da Ásia e na Oceania, mais precisamente em manguezais e também rios. Indonésia e Papua Nova Guiné são as regiões em que a espécie é mais abundante. Medindo cerca de 25 centímetros de comprimento, ele apresenta uma cor esbranquiçada ou prateada, com até cinco listras escuras nas escamas.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://upload.wikimedia.org"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/30/30113550436000.jpg" alt="Toxotes jaculatrix" /></a><figcaption>Toxotes jaculatrix</figcaption></figure>



Eles se alimentam especialmente de insetos de pequeno porte, aranhas e até pequenos lagartos que ficam presos em galhos ou folhas. E é justamente por esse comportamento de &#8220;atirador de elite&#8221; que o peixe se destaca.



<h2>O sniper da natureza</h2>



Ao identificar uma possível presa ainda debaixo d&#8217;água, ele sorrateiramente se aproxima da superfície e faz um rápido disparo. As caças podem ocorrer individualmente ou em grupo, sendo que as presas são disputadas pelos integrantes do cardume nesses casos.



O mecanismo biológico do peixe-arqueiro que permite o &#8220;tiro&#8221; envolve um movimento de compressão da língua no equivalente da espécie ao céu da boca, formando uma espécie de cano. Ele então fecha rapidamente os opérculos, que são os ossos da lateral da cabeça, criando um ambiente pressurizado que permite alavancar o líquido.



O vídeo abaixo mostra bem o momento em que ele captura e se alimenta de um animal.



<figure class="wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-block-embed-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="Toxotes jaculatrix - Archerfish hunt by shooting jets of water" width="1366" height="768" src="https://www.youtube.com/embed/voy0aX8SXYU?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>



O disparo de água normalmente tem um alcance de 1,5 metro, mas algumas espécies podem até mesmo dobrar essa distância. Quando o alvo é atingido, perde o equilíbrio e começa a cair em direção à água, o peixe rapidamente se move para o local do pouso e abocanha a presa.&nbsp;



E esse não é apenas um método improvisado de caça: pesquisadores que estudam a espécie afirmam que eles possuem uma precisão calibrada e controlam até mesmo a velocidade do jato, que deve ser intensa na medida certa para derrubar o alvo.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.youtube.com/watch?v=S4G_MeUUZlI"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/30/30114359347003.jpg" alt="O momento exato em que o peixe-arqueiro acerta uma vítima." /></a><figcaption>O momento exato em que o peixe-arqueiro acerta uma vítima.</figcaption></figure>



O Toxotes jaculatrix não corre risco atual de extinção e é vendido também como peixe ornamental para aquários, sem grande comercialização para consumo ou em pesca.

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Peixe-arqueiro usa jatos d'água precisos para derrubar presas

Imagem de Vilarejo no Japão ganha fama por arte em plantações de arroz no Megacurioso

Em Inakadate, moradores transformam campos inteiros em obras complexas e coloridas

Com um pouco mais de 7 mil habitantes, o vilarejo de Inakadate, no Japão, virou uma atração turística por uma forma original e inusitada de arte. Moradores da localidade desenvolveram uma técnica de criação de ilustrações usando os tradicionais campos de arroz cultivados na região.&nbsp;



Sem qualquer tipo de tinta, eles criam obras complexas, coloridas e que agora levam muitos curiosos ao local durante o período de crescimento dos arrozais.



A técnica foi desenvolvida em 1993, em uma tentativa do vilarejo de revitalizar a região e atrair visitantes. O que nem a administração local imaginava é que as fotos se espalhariam e transformariam a arte em um fenômeno mundial.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://japan-magazine.jnto.go.jp/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/30/30110704639006.jpg" alt="Os desenhos ficaram mais elaborados com o tempo." /></a><figcaption>Os desenhos ficaram mais elaborados com o tempo.</figcaption></figure>



O cultivo de arroz é uma prática tradicional do local e a produção artística não prejudica a atividade comercial — pelo contrário, ela atrai turistas que acabam parando nas proximidades para observar melhor as criações.&nbsp;



A vila fica na prefeitura de Aomori, no norte da ilha japonesa de Honshu. Vale lembrar que, no Japão, há exemplos também de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/116134-confira-o-artista-japones-que-cria-imagens-incriveis-usando-folhas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">arte feita com folhas</a> e até mesmo <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/115869-amezaiku-a-arte-japonesa-de-esculturas-de-doce.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esculturas de doces</a>.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.core77.com/posts/76832/A-Japanese-Villages-Incredible-Rice-Paddy-Art"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/30/30105936148002.jpg" alt="Os primeiros desenhos ainda não eram tão chamativos." /></a><figcaption>Os primeiros desenhos ainda não eram tão chamativos.</figcaption></figure>



Os primeiros desenhos feitos em Inakadate envolviam apenas caracteres japoneses e não eram tão chamativos, mas já mostravam o potencial da criação. Com o tempo, as técnicas foram aprimoradas e figuras cada vez mais complexas foram geradas nos campos de arroz — incluindo até uma homenagem à franquia Star Wars.



<h2>Qual o segredo?</h2>



Para não utilizar tintas ou corantes, os moradores de Inakadate cultivam diferentes tipos de arroz que apresentam colorações naturais variadas.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://livejapan.com/en/in-tohoku/in-pref-aomori/in-aomori-suburbs/article-a3000112/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/30/30110022493003.jpg" alt="O momento de plantio, após muito estudo e planejamento." /></a><figcaption>O momento de plantio, após muito estudo e planejamento.</figcaption></figure>



Antes de realização a plantação, entretanto, eles estudam a área e fazem desenhos que são melhor observados sob uma certa perspectiva. Só então o efeito visual é desenvolvido com base no plantio, que é feito de forma totalmente manual pelos habitantes.



O processo começa nos meses da primavera e a arte passa a ser mais visível durante o início do verão — sendo o período entre julho e agosto o ideal para turismo nos arrozais.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.en-aomori.com/scenery-025.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/30/30110240932004.jpg" alt="O campo em detalhes e por outro ângulo." /></a><figcaption>O campo em detalhes e por outro ângulo.</figcaption></figure>



A arte, conhecida como Tanbo, aos poucos foi adotada por outras regiões do Japão que costumam abrigar plantações de arroz.



<h2>Mais que uma imagem bonita</h2>



A ideia por trás da prática artística envolve ainda um aspecto educacional: ao se encantar pelo visual dos arrozais, os visitantes podem aprender mais sobre a agricultura e produção familiar da região.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.core77.com/posts/76832/A-Japanese-Villages-Incredible-Rice-Paddy-Art"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/30/30110537872005.jpg" alt="Uma das homenagens a grandes franquias no vilarejo." /></a><figcaption>Uma das homenagens a grandes franquias no vilarejo.</figcaption></figure>



Segundo o órgão de turismo de Aomori, cerca de 100 mil visitantes de todo o Japão viajam todos os anos aos campos do vilarejo. Até mesmo a família imperial fez uma visita oficial à atração em 2014.

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Vilarejo no Japão ganha fama por arte em plantações de arroz

Imagem de Vila inglesa fez lockdown no século XVII para conter avanço de peste no Megacurioso

Moradores do vilarejo de Eyam decidiram se isolar após contaminação para proteger vizinhos

Com a pandemia da covid-19 avançando ao longo de um ano ainda com números elevados de mortes e casos confirmados, a história de um vilarejo que tomou uma atitude drástica, corajosa e de empatia para proteger o território próximo em outra situação de saúde pública voltou a ser comentada.



O acontecimento data de 1665, auge da Grande Peste de Londres, uma epidemia de peste bubônica que assombrou a região.&nbsp;



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="http://commons.wikimedia.org"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/01/01125458178128.jpg" alt="A igreja de Eyam" /></a><figcaption>A igreja de Eyam</figcaption></figure>



E a atitude dos moradores da pequena localidade de Eyam, no distrito governamental de Derbyshire, fica marcada pela ousadia: isolar boa parte da própria população para evitar um espalhamento da doença pelo resto do território, mesmo que isso significasse um número elevado de mortes entre os próprios habitantes.



<h2>Lockdown total</h2>



Os primeiros casos da <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113909-as-10-piores-pandemias-e-epidemias-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">epidemia</a> registrados em Eyam datam de setembro de 1665. A doença provavelmente chegou a partir de pulgas que vieram em tecidos encomendados por alfaiates da região — sendo que outros vilarejos próximos ainda estavam livres da epidemia, que matou entre 75 mil e 100 mil pessoas ao todo e foi uma das últimas grandes ocorrências em massa da peste bubônica na Europa, de proporção menor que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106164-botaram-a-culpa-nos-bichos-ratos-podem-nao-ter-espalhado-a-peste-negra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Peste Negra</a>.



Temendo que a peste seria espalhada de Eyam para outros locais, o responsável pela igreja da vila, William Mompesson, e o seu predecessor, Thomas Stanley, tomaram uma medida drástica: colocar a vila em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114432-o-que-e-lockdown-e-como-isso-funciona.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estado de lockdown</a> ou quarentena, isolando os doentes e impedindo o espalhamento da doença pelo território.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://en.wikipedia.org/wiki/Great_Plague_of_London#/media/File:Great_plague_of_london-1665.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/01/01125836165131.jpg" alt="Ilustração sobre a Grande Peste de Londres" /></a><figcaption>Ilustração sobre a Grande Peste de Londres</figcaption></figure>



Foi uma aplicação considerada bem-sucedida do chamado cordão sanitário, uma técnica de combate a epidemias que consiste em restringir a locomoção de pessoas entre fronteiras. Porém, com poucos avanços medicinais na época, não foram poucas as dificuldades encontradas pelos moradores.



<h2>Sobrevivendo sozinhos</h2>



Com todas as entradas bloqueadas e moradores isolados ao máximo, a vila sobrevivia pelos produtos locais e também com a ajuda de mercadores que enviavam suprimentos em troca de dinheiro desinfetado com vinagre, posicionado em pedras com orifícios ou pequenos poços na divisa de Eyam. Remédios e alimentos eram obtidos dessa forma.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.historic-uk.com/HistoryUK/HistoryofEngland/Why-Is-Eyam-Significant/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/01/01125258520125.jpg" alt="Uma das pedras usadas no período para troca de objetos." /></a><figcaption>Uma das pedras usadas no período para troca de objetos.</figcaption></figure>



Além disso, os moradores já praticavam atividades de distanciamento social: eventos religiosos ocorriam ao ao livre, com as pessoas não tão próximas entre si. Os sepultamentos no período também não foram feitos em solos sagrados, como era a tradição, mas sim em terrenos particulares dos próprios moradores para evitar contaminações.



A luta não foi vencida sem sacrifícios: ao todo, 14 meses depois do início do lockdown, eles voltaram a abrir os portões. Cerca de 260 pessoas morreram, o que significa que a vila registrou apenas 83 sobreviventes.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="http://www.pinterest.com"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/01/01130115683132.jpg" alt="Eyam celebra anualmente a vida daqueles que ajudaram a conter a peste." /></a><figcaption>Eyam celebra anualmente a vida daqueles que ajudaram a conter a peste.</figcaption></figure>



Porém, Eyam entrou para a história por ser uma região que lutou bravamente contra o espalhamento de uma doença: em novembro de 1666, ela já estava erradicada com a ajuda dela e de outras localidades que conseguiram conter a infecção para o norte da Inglaterra, com certeza impedindo que ela fizesse muitos milhares de mortos — com os sobreviventes se transformando em heróis e de consciência limpa de que os vizinhos não foram afetados.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.historic-uk.com/HistoryUK/HistoryofEngland/Why-Is-Eyam-Significant/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/02/01/01125137550124.jpg" alt="A cidade registrou os mortos e homenageia os heróis com placas." /></a><figcaption>A cidade registrou os mortos e homenageia os heróis com placas.</figcaption></figure>



A cidade hoje tem monumentos e placas em respeito às vítimas. Além disso, os moradores despertam a curiosidade da ciência: é possível que descendentes dos sobreviventes da grande peste que foi contida por Eyam tenham uma genética mais propensa à imunização contra certas doenças.

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Vila inglesa fez lockdown no século XVII para conter avanço de peste

Imagem de Cientistas descobrem os segredos da Zona Escura da Groenlândia no Megacurioso

Local que apresentava derretimento de gelo mais rápido que o normal envolve surgimento de algas e rochas

A Groenlândia, <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/108708-conheca-outras-9-curiosidades-sobre-a-maior-ilha-do-mundo-a-groenlandia.htm" target="_blank">ex-colônia dinamarquesa</a> que é rica em minérios e tem grande parte do território <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/104278-9-fatos-sobre-a-groenlandia-que-voce-provavelmente-desconhecia.htm" target="_blank">coberto por uma camada de gelo</a>, passa por problemas. Uma boa fatia dessa superfície está derretendo a níveis ainda mais alarmantes do que o normal — e, por vários anos, cientistas não encontravam uma explicação para o fenômeno. 



A região mais crítica desse derretimento ficou conhecida como Zona Escura, pois lá o gelo adquire uma coloração diferente do branco tradicional. Ela se concentra em toda a costa oeste da Groenlândia e, caso continue expandindo, pode contribuir ainda mais para o aumento do nível do mar.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://phys.org/news/2021-01-microbes-fuelled-wind-blown-mineral-greenland.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/28/28082200801020.jpg" alt="O avanço da Zona Escura, que derrete o gelo mais rápido, é preocupante."/></a><figcaption>O avanço da Zona Escura, que derrete o gelo mais rápido, é preocupante.</figcaption></figure>



O problema? A região não para de crescer e, ao menos até agora, pesquisadores simplesmente não sabiam determinar a causa do surgimento dessa área tão peculiar e como a cor está relacionada com as mudanças climáticas.



<h2>Mais simples do que parecia</h2>



Cientistas da Universidade de Leeds, na Inglaterra, descobriram o porquê de o gelo adquirir tons de cinza. Segundo os pesquisadores, o problema está em algas que vivem na região e envolve dois fatores que atuam juntos.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://phys.org/news/2021-01-microbes-fuelled-wind-blown-mineral-greenland.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/28/28082301658021.jpg" alt="A área com coloração escura finalmente tem uma explicação."/></a><figcaption>A área com coloração escura finalmente tem uma explicação.</figcaption></figure>



As algas Ancylonema nordenskioeldii vivem em ambientes congelados e normalmente ficam em estado dormente. Porém, quando a superfície começa a derreter em períodos mais quentes do ano, elas começam a surgir acima do nível do gelo.&nbsp;



A exposição dessas algas à luz solar durante todo o dia acaba ativando uma proteção natural, que torna a sua coloração acinzentada e capaz de absorver mais calor.&nbsp;



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://phys.org/news/2021-01-microbes-fuelled-wind-blown-mineral-greenland.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/28/28082514435022.jpg" alt="A Zona Escura é um mecanismo de defesa contra a luz solar."/></a><figcaption>A Zona Escura é um mecanismo de defesa contra a luz solar.</figcaption></figure>



O fósforo, bastante necessário para o organismo dessas algas, seria outro responsável por não refletir tanta luz. Ele é obtido pelas algas a partir de rochas que também são reveladas pelo derretimento da superfície de gelo, criando um ciclo: mudanças climáticas fazem as algas aparecerem, gerando também o surgimento das rochas com fósforo, que aumenta ainda mais a população das algas.&nbsp;



<h2>E agora?</h2>



A perspectiva dos pesquisadores é pessimista: como as alterações climáticas contribuem para a desaceleração do derretimento, esse processo está em expansão, com as algas aparecendo em uma área cada vez maior da costa oeste do local.



Para chegar à conclusão, eles analisaram amostras de uma área de 1,7 milhões de km² durante dois anos. A pesquisa agora vai para uma etapa de previsão para determinar o avanço do derretimento do gelo da Groenlândia, o que pode ajudar na criação de planos de contenção e monitoramento.

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Cientistas descobrem os segredos da Zona Escura da Groenlândia

Imagem de Jovem que fazia parkour em arranha-céus sofre morte trágica em queda no Megacurioso

Influenciador digital Wu Yongning nasceu na China e fez a sua última manobra em 2017

Um nicho arriscado e lucrativo em redes sociais é o de gravar manobras e passeios em janelas, parapeitos e pequenas varandas de <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/arquitetura-e-engenharia/100727-novo-arranha-ceu-prova-que-em-dubai-o-ceu-nao-e-o-limite.htm" target="_blank">arranha-céus</a> ao redor do mundo. Quanto mais bela a vista e mais alto o prédio, melhor a publicação acaba se saindo nas redes sociais.



Só que esse modelo de negócios não terminou bem para o influenciador digital e escalador Wu Yongning, que morreu em um acidente em novembro de 2017 depois de uma curta e intensa carreira no segmento.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/26/26182850938332.jpg" alt="Wu chegou a acumular muitos seguidores (e recompensas financeiras) pelos vídeos."/><figcaption>Wu chegou a acumular muitos seguidores (e recompensas financeiras) pelos vídeos (Fonte: Weibo/Reprodução)</figcaption></figure>



Wu nasceu na China e começou a produzir <a href="https://www.megacurioso.com.br/feitos-absurdos/42029-insano-mascarados-escalam-segundo-maior-arranha-ceu-ao-estilo-homem-aranha.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">vídeos de escalada</a> e manobras arriscadas em arranha-céus em fevereiro de 2017. Segundo detalhes publicados após a sua morte, ele trabalhou como dublê e tinha treinamento em artes marciais, o que o ajudava a manter a forma para os desafios.



Rapidamente, ele ganhou mais de um mihão de seguidores pela ousadia nos clipes: sem qualquer equipamento de segurança, ele se dependurava em antenas de prédios ou realizava manobras nos terraços de construções — flexões, saltos e outros movimentos, quase tudo com uma GoPro na mão para fazer as gravações em um ângulo que deixava tudo ainda mais radical.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/26/26183006157333.jpg" alt="Wu em uma de suas manobras bem-sucedidas."/><figcaption>Wu em uma de suas manobras bem-sucedidas (Fonte: Weibo/Reprodução)</figcaption></figure>



Ao todo, ele chegou a publicar mais de 500 clipes, incluindo transmissões ao vivo, todas na plataforma chinesa Huoshan.



<h2>O acidente</h2>



Em 8 de novembro de 2017, Wu estava no Huayuan Hua Center, um prédio de 62 andares que fica na província de Hunan. Porém, ele perdeu o equilíbrio e a força nos braços na tentativa de se levantar de uma manobra e não conseguiu retornar para o telhado do local. Ele caiu e teve o corpo encontrado por um zelador do prédio. A morte foi confirmada nas redes sociais apenas um mês depois, quando fãs se questionaram sobre a falta de novos conteúdos.



O acidente fica ainda mais trágico graças a alguns detalhes. Para começar, tudo foi filmado: Wu posicionou uma câmera de frente para a borda em que ele estava para conseguir um ângulo melhor e o vídeo capturou o momento da queda, sem qualquer equipamento de segurança ou acompanhamento. O MegaCurioso&nbsp;não vai publicar o vídeo em respeito ao escalador e não recomenda que você faça uma busca pelo clipe, pois as cenas são fortes.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/26/26183257299334.jpg" alt="Wu estava na torre mais alta do prédio empresarial."/><figcaption>Wu estava na torre mais alta do prédio empresarial (Fonte: Wong Tung/Reprodução)</figcaption></figure>



Além disso, Wu estava prestes a pedir a namorada em casamento. Ele realizou aquela manobra em específico para ganhar uma espécie de concurso realizado na China que teria um valioso prêmio em dinheiro — verba que seria usada tanto para a cerimônia quanto em um tratamento de saúde da mãe.



Segundo o ATI, uma rede social chinesa, a Huajiao, chegou a perder um processo e teve que pagar uma indenização à família de Wu por incentivar a produção de vídeos sem garantir a segurança do escalador. A carreira de outros influenciadores que ganham a vida se dependurando de prédios, entretanto, continuou dentro e fora da China.

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Jovem que fazia parkour em arranha-céus sofre morte trágica em queda

Imagem de Tesouro medieval com moedas e anéis de ouro é achado na Polônia no Megacurioso

Arqueólogo descobriu os objetos quase por acidente, enquanto conversava com um padre sobre outro tesouro

O arqueólogo Adam Kedzierski, do Instituto de Arqueologia e Etnologia da Acadmia Polonesa de Ciências, descobriu de uma forma bastante inusitada um tesouro medieval cheio de artefatos valiosos que ajudam a contar a história da região.



O tesouro estava em um milharal que fica nas dependências do vilarejo de Sluszków, que fica na região oeste da <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/49183-proxima-parada-polonia-viaje-pelo-pais-que-bebe-cerveja-com-canudinho.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Polônia</a>. Ele é composto de cerca de 6.600 itens, que estavam enrolados em um tecido de linho e depositados em uma urna de cerâmica.



<h2>O tesouro</h2>



Do total de itens descobertos no vilarejo, 6.500 são moedas de prata — na maioria conhecidas como &#8220;cruz denarii&#8221;, com um desenho de uma cruz e datadas do final do século XI ou início do século XII.



<figure class="mt-2 is-resized"><img loading="lazy" src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/28/28095204630055.jpg" alt="Algumas das moedas encontradas." width="580" height="552" /><figcaption>(Fonte: Instituto de Arqueologia e Antropologia da Academia Polonesa de Ciências/Reprodução)</figcaption></figure>



As mais raras trazem uma ilustração de Sieciech, um estadista que serviu a um duque polonês entre 1079 e 1102. Porém, moedas em circulação em regiões que hoje pertencem à Alemanha, Dinamarca, Hungria e Tchéquia também foram encontradas.



<figure class="mt-2 is-resized"><img loading="lazy" src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/28/28095052551054.jpg" alt="Até anéis de ouro estavam no tesouro enterrado." width="580" height="382" /><figcaption>(Fonte: Instituto de Arqueologia e Antropologia da Academia Polonesa de Ciências/Reprodução)</figcaption></figure>



Além disso, quatro aneis de ouro estavam no tesouro, inclusive um de casamento. Um deles traz uma inscrição em cirílico sobre uma mulher: &#8220;Deus, que você ajuda a sua serva Maria&#8221;. Barras de prata e fragmentos de chumbo também fazem parte da coleção.&nbsp;



<h2>Quase sem querer</h2>



A forma da descoberta do tesouro é tão interessante quanto os objetos em si. Originalmente, Kedzierski visitou o vilarejo de Sluszków em novembro de 2020 com um objetivo totalmente diferente: saber mais a respeito de outra <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116303-escavacao-encontra-resquicios-de-sacrificio-humano-de-6-mil-anos.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">escavação</a> que levou a descoberta de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116149-cripta-de-templarios-sob-capela-polonesa-pode-guardar-o-santo-graal.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">artefatos medievais</a> na mesma região, por volta de 1935. A ação foi pouco documentada e ele estava em busca de informações.



Ao conversar com um padre da região, ele ficou sabendo que havia na vila boatos sobre outro tesouro enterrado nas proximidades de um milharal. Com uma equipe composta por bombeiros e usando detectores de metal, o arqueólogo encontrou a urna — enterrada a uma profundidade de apenas 30 cm e nunca antes escavada.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/28/28095001879051.jpg" alt="A escavação deve continuar na região em busca de outros objetos." /><figcaption>(Fonte: Instituto de Arqueologia e Antropologia da Academia Polonesa de Ciências/Reprodução) </figcaption></figure>



Os pesquisadores que descobriram o tesouro agora vão analisar cada peça para determinar exatamente a data de cada objeto e também quem era o dono dos artefatos. As suspeitas até agora recaem sobre Zbigniew, Duque da Polônia, que tinha uma avó chamada Maria, e o governante Boleslau III, O Boca Torcida, com uma cunhada de mesmo nome.

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Tesouro medieval com moedas e anéis de ouro é achado na Polônia

Imagem de Arecibo: relatório culpa falha de fabricação como causa de acidente no Megacurioso

Problema que gerou desabamento do radiotelescópio pode envolver cabos auxiliares ou da estrutura principal

O <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116924-gigante-radiotelescopio-de-arecibo-desaba.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">desabamento da estrutura do radiotelescópio de Arecibo</a>, em Porto Rico, aconteceu em dezembro de 2020 e ainda segue sem uma explicação definitiva. Entretanto, relatórios produzidos em duas investigações paralelas que foram <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117271-congresso-dos-eua-exige-relatorios-sobre-o-colapso-de-arecibo.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">exigidas pelo Congresso dos Estados Unidos</a> já apontam para algumas possibilidades sobre a causa do acidente.



Uma das investigações focou nos chamados cabos auxiliares, que são 12 estruturas de ligação que foram adicionados em 1990 junto com a instalação do domo do radiotelescópio.&nbsp;



O problema seria um defeito de fabricação nos cabos, mais precisamente no processo de encaixe de componentes. Com esse defeito, os materiais acabaram se degradando de forma acelerada e não foram capazes de cumprir a função de sustentação.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/28/28164032546270.jpg" alt="A estrutura do Arecibo." /><figcaption>A estrutura do Arecibo.</figcaption></figure>



Essa hipótese é embasada também em acontecimentos passados: em agosto de 2020, foi o rompimento de um desses cabos que abriu um buraco de 30 metros no prato e danificou parte do domo.



<h2>A segunda hipótese</h2>



Já a outra investigação foca nos cabos principais da estrutura, instaladas ainda no começo da década de 1960. Um desses cabos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116794-observatorio-de-arecibo-corre-o-risco-de-desabar.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">rompeu em novembro</a> — e essa foi a gota d&#8217;água para a estrutura ser aposentada, algo que nem chegou a ser formalizado por causa do próprio acidente.&nbsp;



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/28/28164318923272.jpg" alt="O momento em que a estrutura começa a despencar." /><figcaption>O momento em que a estrutura começa a despencar.</figcaption></figure>



A especulação é de que o cabo não estava mais suportando o peso do equipamento, embora os pesquisadores aleguem que ele operava naquele momento com apenas 60% da capacidade máxima.



Segundo o diretor do observatório, Francisco Cordova, a limpeza da área e a remoção dos escombros está em andamento seguindo as metas da instituição, levando em conta os cuidados ambientais da região. O prato refletor ainda não foi retirado e os pesquisadores ainda estudam sobre a possibilidade de reaproveitar ao menos parte da estrutura no futuro.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/28/28164154359271.jpg" alt="A instalação dos cabos originais, em 1963." /><figcaption>A instalação dos cabos originais, em 1963.</figcaption></figure>



Cordova ainda citou que uma resposta em definitivo pode nem ser encontrada, já que a causa do desabamento pode envolver uma enorme quantidade de fatores que podem passar despercebidas pelas investigações.



A estrutura de 900 toneladas caiu sobre o prato do refletor do telescópio. O equipamento estava em funcionamento desde 1963 e era de responsabilidade da Universidade Central da Flórida (UCF).

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Arecibo: relatório culpa falha de fabricação como causa de acidente

Imagem de Mãe australiana descobre intruso morando no sótão da própria casa no Megacurioso

Moradora de Queensland notava objetos fora do lugar, mas não desconfiou que ação era de um estranho vivendo sob o mesmo teto

Uma australiana mãe de três crianças descobriu que um estranho estava morando <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/44616-7-coisas-surpreendentes-que-ja-foram-encontradas-em-sotaos.htm" target="_blank">no sótão de sua própria casa</a> — e ela ainda não sabe por quanto tempo e muito menos quem era a pessoa. A situação ainda não está totalmente esclarecida, mas deixou a moradora em pânico ao saber que a família dividiu o teto com um desconhecido.



O caso aconteceu na cidade de Rockhampton, que fica na região de Queensland. De acordo com o jornal Courier Mail, Monica Green já havia notado alguns fatos estranhos, como objetos movidos de lugar, câmeras de segurança desligadas sem motivo ou até a falta de alguns alimentos, mas jamais desconfiou que essa era a ação de um intruso — a ação dos próprios filhos enquanto ela não prestava atenção era tida como uma explicação muito mais provável.&nbsp;



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.news.com.au/national/queensland/crime/queensland-mum-horrified-to-discover-intruder-was-living-in-her-roof/news-story/01a2f23a3b981f0f7ccce83528b09c9c"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/27/27084216495013.jpg" alt="Monica e um dos três filhos."/></a><figcaption>Monica e um dos três filhos.</figcaption></figure>



Entretanto, após retornar de uma consulta médica, Monica notou que várias coisas estavam diferentes: a porta dos fundos estava entreaberta, o ar-condicionado e a televisão estavam ligados e até um lanche pela metade foi deixado no balcão da cozinha. Imediatamente, ela chamou a polícia.



Foram as autoridades que descobriram o lar do invasor, enquanto faziam uma varredura na casa. A porta que leva ao sótão não estava totalmente fechada e, ao acessar o local, que não era utilizado pela família, pistas de que <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/114552-luxuria-e-crime-dolly-oesterreich-e-o-homem-no-sotao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">havia um morador extra no local</a> foram encontradas. Aparentemente, a pessoa fugiu durante o período em que a residência estava vazia.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.news.com.au/national/queensland/crime/queensland-mum-horrified-to-discover-intruder-was-living-in-her-roof/news-story/01a2f23a3b981f0f7ccce83528b09c9c"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/27/27084142057011.jpg" alt="A tampa entreaberta foi o que levou a polícia a descobrir a moradia improvisada."/></a><figcaption>A tampa entreaberta foi o que levou a polícia a descobrir a moradia improvisada.</figcaption></figure>



&#8220;Eu senti como se fosse algo saído de um filme de terror. Por que ele estava no telhado? Quais eram as intenções? Ele estava aqui para nos machucar? Ele estava aqui para levar um dos meus filhos? Eu deveria ser a pessoa a protegê-los, mas sinto que eu falhei&#8221;, disse a mãe em entrevista ao 9 News.



A polícia de Queensland agora vai investigar o caso na tentativa de descobrir a identidade do invasor. Desconfiada de que o estranho ganhou acesso ao local ao roubar as chaves do carro, que também abria portas da residência, Green trocou todas as fechaduras de casa e já voltou à rotina. Porém, ela diz que ainda se sente assustada de passar a noite sozinha no local e já chamou alguns parentes para dormir na casa para o caso de o estranho resolver voltar.

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Mãe australiana descobre intruso morando no sótão da própria casa

Imagem de Fios de Deus: o macarrão mais raro e de difícil preparo do mundo no Megacurioso

Massa extremamente fina corre até risco de extinção por ter poucas pessoas aptas ao preparo

Fazer macarrão, desde o preparo até o cozimento, é muito mais do que parte da rotina para alguns dos moradores de Nuoro, que fica no interior da Sardenha. A ilha italiana é lar daquela que é considerada a massa mais rara do mundo — e também a mais difícil de ser feita com precisão.



O nome do macarrão é &#8220;su filindeu&#8221;, que na língua natural da região, o sardo, significa &#8220;os fios de Deus&#8221;.



A receita tem mais de 300 anos e por muito tempo foi passada somente entre as mulheres da família Abraini — sendo que somente uma chef é certificada a reproduzir a receita e chamá-la pelo nome original. Ao todo, apenas cerca de 10 pessoas são capazes de obedecer a todos os processos e fazer o macarrão de forma perfeita.



<h2>Por que é tão difícil?</h2>



O processo que envolve o preparo da su filindeu dura cerca de quatro horas e meia. A massa é feita de semolina de trigo levemente salgada e molhada em água, dividida em 256 tiras de tamanho iguais e incrivelmente finas. Todos eles são cuidadosamente enrolados em uma forma circular, criando quase uma peça artesanal. No molde, elas devem secar até o momento de irem para a panela.



O vídeo abaixo ajuda a mostrar o nível de dificuldade envolvido:



<figure class="wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-block-embed-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="Su Filindeu - Making the Rarest Pasta in the World" width="1366" height="768" src="https://www.youtube.com/embed/vbwpCXVATRc?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>



Só que o macarrão não é raro apenas pela dificuldade no preparo e as poucas pessoas capazes de reproduzir o prato: ele é servido apenas em locais ou ocasiões especiais.&nbsp;



Além do restaurante de Gianfranca Dettori, que também fica na Itália, ele só é servido em momentos especiais em Nuoro — nas festas de São Francisco, que ocorrem duas vezes por ano, ou para os peregrinos que finalizam um trajeto de 33 km na região.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.channel4.com"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/26/26191356063377.jpg" alt="O preparo é todo artesanal, mas envolve muita técnica." /></a><figcaption>O preparo é todo artesanal, mas envolve muita técnica.</figcaption></figure>



Normalmente, o su filindeu é preparado junto a um caldo de carne de ovelha, servido como uma sopa. O queijo pecorino ralado não é obrigatório, mas também está sempre presente.



<h2>Extinção</h2>



A extravagância do prato envolve também um risco: existe a possibilidade de que a arte do su filindeu simplesmente deixe de existir, caso a família responsável simplesmente encerre a tradição ou não passe adiante.



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://www.instagram.com/p/By0Yrdfp6C4/?utm_source=ig_embed"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/01/26/26191035248373.jpg" alt="O macarrão já em cozimento para alimentar os pereginos." /></a><figcaption>O macarrão já em cozimento para alimentar os pereginos.</figcaption></figure>



Até mesmo o chef britânico Jamie Oliver já visitou a região <a href="https://www.youtube.com/watch?v=rHGZLjJ1CAk" rel="noopener noreferrer" target="_blank">durante um de seus programas de televisão</a> para tentar dominar o preparo da massa, mas desistiu após algumas horas de experimentos frustrados. O processo já foi gravado e transcrito diversas vezes por motivos de preservação, mas o mais difícil é mesmo conseguir seguir a receita perfeitamente.

Nilton Kleina