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Entenda o motivo por trás de alguns indivíduos despertarem geralmente entre 3 e 4 horas da madrugada

<head></head><body>Já aconteceu de você ter fases em que parece ficar acordando geralmente por volta das 3 ou 4 horas da manhã? Esse é um "pesadelo" constante para muitas pessoas que normalmente apresentam dificuldade de retomar o sono, mesmo que tenham despertado muito antes do horário que realmente deveriam estar de pé.Inclusive, estudos mostram que esse despertar repentino é algo compreensível e muito humano, mas nem de perto um bom hábito para se adquirir. Então, o que está por trás dessa movimentação na madrugada? Estatísticas mostram que uma a cada três pessoas relatam sofrer desse fenômeno — número que provavelmente piorou desde o início da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126996-como-a-pandemia-mudou-a-forma-que-percebemos-o-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pandemia</a> de covid-19.<h2>Estresse e sono</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/28/28045655916004.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Segundo especialistas em <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122842-7-dicas-para-ter-melhores-noites-de-sono.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sono</a>, o despertar precoce costuma estar relacionado ao estresse — mas não diretamente. Estar estressado não nos faz acordar mais durante a noite, porém nos torna mais conscientes do que está acontecendo. “Na verdade, acordamos muitas vezes todas as noites, e o sono leve é mais comum na segunda metade da noite”, escreveu o diretor do Centro de Saúde Mental da Universidade de Tecnologia de Swinburne, na Austrália, Greg Murray, em um artigo para o The Conversation.&nbsp;De acordo com Murray, quando o sono está indo bem para nós, os seres humanos simplesmente não têm consciência desses despertares. Contudo, basta adicionar um pouco de estresse para que esses mesmos indivíduos atinjam um estado totalmente autoconsciente dos seus arredores. Além do <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/125629-6-fatos-sobre-o-estresse-que-voce-deveria-saber.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estresse</a>, existem diversos outros fatores que também prejudicam essa relação, como horários erráticos e até mesmo a falta de ar fresco no cômodo.Na visão dos especialistas, pessoas que acordam na mesma hora todos os dias e só vão deitar na cama quando realmente sentem sono tendem a se sair melhor. Por fim, a prática de exercícios e a exposição à luz forte pela manhã tendem a facilitar a qualidade do descanso durante as noites.<h2>Cronograma do sono</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/28/28045711130005.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Embora a maioria de nós pense nos ciclos de sono como um padrão repetitivo, na realidade nós passamos diferentes períodos em cada estágio do descanso à medida que a noite avança. Crucialmente, ao passo que a manhã se aproxima, a quantidade de tempo que passamos no sono REM aumenta. Isso quer dizer que passamos cada vez mais tempo num sono leve e cheio de sonhos.“Há cerca de cem anos, os cientistas suspeitam que tarefas inacabadas permanecem em um nível elevado de ativação no cérebro até que possam ser concluídas”, destaca Murray. Felizmente, existe uma solução para esse problema iminente: mantenha sempre uma lista de tarefas pendentes. Se tivermos organizados em nossas mentes tudo que precisamos fazer no dia seguinte, a chance de nos sentirmos ansiosos em relação ao que é incerto diminuem.&nbsp;Se isso não funcionar, a melhor saída provavelmente é consultar um especialista de sono. Depois de três meses, qualquer problema para dormir pode se tornar habitual e um pesadelo diário para sua vida. Sendo assim, você pode até se livrar do estresse que estava te incomodando, mas seu corpo já se adaptou ao padrão maléfico criado anteriormente.&nbsp;</body>

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Por que algumas pessoas acordam de madrugada todas as noites?

Imagem de A história de Zoya Kosmodemyanskaya, a jovem que lutou contra nazistas e virou símbolo de esperança soviético no megacurioso

Em 1941, Zoya Kosmodemyanskaya, de 18 anos, foi executada pelas tropas alemãs após ter batalhado bravamente até o fim da sua breve vida

Durante a Segunda Guerra Mundial, diversas hist&oacute;rias nobres de guerra passaram a ser contadas no mundo todo. Na <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/120813-uniao-sovietica-veja-5-motivos-que-levaram-a-potencia-ao-fim.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica</a>, uma jovem estudante de apenas 18 anos se destacou por sua coragem: Zoya Kosmodemyanskaya. Segundo a lenda, quando a Alemanha invadiu seu pa&iacute;s em 1941, Zoya se ofereceu como volunt&aacute;ria em um ex&eacute;rcito guerrilheiro para revidar os ataques nazistas, cortando fios telef&ocirc;nicos alem&atilde;es e incendiando edif&iacute;cios usados por oficiais nazis.&nbsp;
Quando ela foi finalmente capturada, recusou-se a dar qualquer informa&ccedil;&atilde;o que prejudicasse seus companheiros de batalha, sendo executada como puni&ccedil;&atilde;o. A sua demonstra&ccedil;&atilde;o de for&ccedil;a perante ao desafio, levou-a a ser considerada m&aacute;rtir e uma "Hero&iacute;na da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica". Ap&oacute;s sua morte, ela passou a figurar no hall das mais lend&aacute;rias combatentes da resist&ecirc;ncia e mulheres guerreiras na hist&oacute;ria.
<h2>A vida de Zoya Kosmodemyanskaya</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/27/27002436365004.png" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Nascida em setembro de 1923 em Osinovye Gai, pr&oacute;ximo a Moscou, Zoya veio de uma longa linhagem de padres. Seu pai, Anatoly, contudo, nunca concluiu os estudos no semin&aacute;rio e casou-se com Lyubov Timofeevna. Ambos trabalharam como professores ao longo de suas vidas. Zoya era descrita como uma crian&ccedil;a amig&aacute;vel e confiante.
Por&eacute;m, por tr&aacute;s dessa faceta carism&aacute;tica, existia uma mulher guerreira. Em 1929, ela assumiu um papel pol&iacute;tico ap&oacute;s uma multid&atilde;o assassinar seu pai, que criticara os l&iacute;deres de uma rebeli&atilde;o camponesa que reclamavam da forma como o governo sovi&eacute;tico estava se apossando de terras agr&iacute;colas individuais. Quando estudante, Zoya envolveu-se em organiza&ccedil;&otilde;es juvenis comunistas, expandindo sua influ&ecirc;ncia pol&iacute;tica.
<h2>Passado rebelde sovi&eacute;tico</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/27/27002548652005.jpeg" alt="(Fonte: Michigan State University/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Michigan State University/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em 1941, Adolf Hitler iniciou sua marcha sobre a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica. Este foi o maior esfor&ccedil;o de invas&atilde;o da Alemanha durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122424-7-principais-e-datas-acontecimentos-da-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a> e um dos maiores da hist&oacute;ria, movendo 80% das for&ccedil;as armadas nazistas e mais de 3 milh&otilde;es de soldados durante os ataques. Como consequ&ecirc;ncia, muitos civis sovi&eacute;ticos foram mortos ou feitos prisioneiros.
Tais eventos fizeram com que Zoya Kosmodemyanskaya abandonasse a Escola Secund&aacute;ria de Moscou para lutar em um ex&eacute;rcito guerrilheiro. Historiadores relatam que ela, aos 18 anos, alistou-se em uma escola de intelig&ecirc;ncia, cortando o cabelo e vestindo roupas masculinas. Entre seus feitos de batalha, Zoya cortou o fio do telefone de campanha dos alem&atilde;es, incendiou quart&eacute;is e destruiu um est&aacute;bulo nazista de 20 cavalos.
Durante uma de suas tentativas de inc&ecirc;ndio criminoso, Zoya teria sido capturada. Mas apesar de tortur&aacute;-la por horas, os nazistas n&atilde;o conseguiram extrair qualquer informa&ccedil;&atilde;o a respeito de seus atos. Sendo assim, os alem&atilde;es comandados por Hitler optaram por mand&aacute;-la para a forca.&nbsp;
<h2>A morte de uma guerrilheira</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/27/27002637089006.jpg" alt="(Fonte: Chronicle/Alamy Stock Photo/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Chronicle/Alamy Stock Photo/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Segundo a lenda, Zoya Kosmodemyanskaya foi enforcada no dia 29 de novembro de 1941 na pra&ccedil;a da vila de Petrisheva. Enquanto os alde&otilde;es observavam o acontecimento aterrorizados, ela teria supostamente gritado: "Camaradas! Golpeiem os alem&atilde;es! Queimem-nos!". Ent&atilde;o, Zoya dirigiu-se aos seus inimigos e bradou: "Voc&ecirc;s podem me enforcar agora, mas somos 200 milh&otilde;es. Voc&ecirc;s n&atilde;o enforcar&atilde;o a todos. Eu serei vingada e a vit&oacute;ria ser&aacute; nossa!".
Ap&oacute;s sua morte, espalhou-se a not&iacute;cia do &uacute;ltimo ato de bravura de Zoya Kosmodemyanskaya pela Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica inteira. Um jornal local teria publicado sua hist&oacute;ria em 1942, descrevendo-a como uma hero&iacute;na e uma "filha de um grande povo que ningu&eacute;m jamais poder&aacute; quebrar". Inclusive, o ato teria sido reconhecido por <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121665-o-misterio-que-envolve-a-morte-do-ditador-josef-stalin.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Josef Stalin</a>.&nbsp;
Nos anos que seguiram &agrave; sua morte, ruas e pra&ccedil;as por toda a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica receberam o seu nome e monumentos foram frequentemente usados em propaganda anti-nazista e pr&oacute;-sovi&eacute;tica. Mais tarde, no entanto, a lenda de guerra tem sido contestada por alguns especialistas.
<h2>O legado pol&ecirc;mico de Kosmodemyanskaya</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/27/27002753075009.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Na d&eacute;cada de 1990, uma s&eacute;rie de ensaios publicados no jornal russo Fatos e Argumentos questionou a hist&oacute;ria da hero&iacute;na sovi&eacute;tica. Num desses artigos, um jornalista afirmou ter falado com residentes de Petrishchevo, que alegaram n&atilde;o haver oficiais alem&atilde;es na aldeia quando Kosmodemyanskaya ateou fogo em um dos seus quarteis. Em vez disso, Zoya participava de uma pol&iacute;tica sovi&eacute;tica de "terra arrasada" para dissuadir os alem&atilde;es.
De acordo com esse mesmo jornalista, n&atilde;o foram os soldados alem&atilde;es que capturaram e enforcaram a guerrilheira, mas sim os pr&oacute;prios alde&otilde;es de Petrishchevo, enfurecidos depois de ela ter tentado incendiar as suas casas. Alegadamente, ap&oacute;s a sua morte, as tropas sovi&eacute;ticas chegaram e levaram alguns desses alde&otilde;es embora, deixando aqueles que permaneceram com muito medo de falar sobre a verdade por tr&aacute;s da hero&iacute;na nacional.&nbsp;
Essas alega&ccedil;&otilde;es foram recebidas em toda a R&uacute;ssia com muito choque e raiva, apelidando o texto de "segunda execu&ccedil;&atilde;o de Zoya". Por&eacute;m, com provas contradit&oacute;rias e poucos registros da sua vida, pode ser imposs&iacute;vel saber a verdade sobre a jovem Kosmodemyanskaya e se ela realmente foi a m&aacute;rtir russa que muitos conheceram. De todo modo, &eacute; certo que sua hist&oacute;ria inspirou gera&ccedil;&otilde;es de sovi&eacute;ticos e teve grande participa&ccedil;&atilde;o durante o conflito armado.

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Zoya Kosmodemyanskaya: a jovem que lutou contra nazistas e virou símbolo de esperança soviético

Imagem de O que é irídio, o raro material mais caro que ouro? no megacurioso

Embora seja relativamente comum em determinadas misturas, o irídio puro pode nem mesmo existir no mundo

<head></head><body>Embora o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126902-por-que-o-ouro-e-um-mineral-tao-macio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ouro</a> já tenha servido como a principal moeda do mundo e também tenha sido altamente requisitado entre as mais diferentes culturas no planeta, existem diversos outros recursos naturais mais preciosos do que esse metal. Desde os diamantes brilhantes até amostras de ródio, o ouro não tem valor nem próximo ao que esses materiais podem oferecer.Um deles é o irídio, um elemento químico que possui número atômico 77 e é classificado como um metal de transição. Na temperatura ambiente, o irídio é sólido. Assim como o ouro, esse metal não é reativo e tem densidade e ponto de fusão muito altos. Inclusive, o irídio é o elemento mais resistente à corrosão da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123066-tabela-periodica-conheca-o-uso-pratico-dos-elementos-na-vida-real.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tabela Periódica</a> e por isso é altamente valioso.<h2>Origem do Irídio</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/28/28042204865005.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Quem descobriu o irídio no mundo foi o químico inglês Smithson Tennant, ou ao menos quem ganhou a fama. Segundo historiadores, um grupo de químicos franceses composto por Collet-Descotils, Fourcroy e Vauquelin teriam encontrado o metal pela primeira vez em minérios de platina por volta de 1803.Dada a alta densidade deste metal, a sua forma rara e pura é raramente usada. Na realidade, alguns cientistas argumentam que o irídio puro pode nem mesmo existir na natureza — um exemplo claro de sua raridade. A maioria dos minérios contendo irídio possuem apenas uma pequena porcentagem do metal em sua composição e podem ser achados na África do Sul, Alasca, Brasil, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128416-nova-especie-de-vibora-asiatica-e-descoberta-em-mianmar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mianmar</a> e Rússia.Em vez disso, é comum que esse metal seja combinado com platina para criar ligas que normalmente contêm 5 a 10% de irídio. Essas ligas são usadas em joias, pontas de canetas, metais cirúrgicos e contatos elétricos. Sendo assim, é bem provável que você já tenha entrado em contato com esse metal sem nem mesmo saber, ou que esteja olhando para ele neste exato momento.<h2>Custo absurdo</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/28/28042227010006.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Um dos grandes problemas do irídio é que, por conta de sua raridade, seu valor de mercado é completamente absurdo. Por isso, sua utilização no dia a dia dos seres humanos é praticamente impossível, embora seja uma liga bastante eficiente. Para se ter noção, cada grama desse metal chega a custar US$ 160, enquanto a grama de ouro está custando aproximadamente US$ 74.Somente na última década, o preço do irídio chegou a subir mais de 10 vezes e deverá aumentar até 100 vezes conforme novas aplicações para ele são descobertas. Por esse motivo, alguns pesquisadores têm trabalhado para encontrar outras matérias-primas a custos bem mais baixos que possam realizar o mesmo papel.Até o momento, os cientistas relatam ter encontrado 10 ligas promissoras, todas usando metais de baixo custo, como vanádio, ferro, níquel e alumínio. Apesar de tudo, embora estejam lidando diretamente com uma indústria com vendas na casa de centenas de bilhões de dólares, o irídio ainda dá indícios de que dominará o mercado por algum tempo.</body>

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O que é irídio, o raro material mais caro que ouro?

Imagem de 'Anemia espacial': a explosão que pode acontecer com os passageiros de um foguete no megacurioso

Segundo pesquisadores, o lançamento de um foguete poderia causar a explosão das células sanguíneas de seus passageiros em poucos minutos

<head></head><body>Ao todo, são necessários oito minutos para que um ser humano saia da Terra e seja colocado em órbita. Nesse intervalo, o corpo desse indivíduo precisa atravessar uma força esmagadora de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118119-o-que-e-a-gravidade-e-qual-sua-importancia-para-nos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gravidade</a> como nada já sentido em nosso planeta. Por conta disso, cientistas do Observatório Espacial Europeu (ESA) estão testando como essa viagem pode afetar nossos corpos.Os primeiros testes indicam que o lançamento massivo pode acabar enfraquecendo as membranas das células sanguíneas de um astronauta, colocando-as em risco de explodir. Caso isso seja verdade, esses dados explicariam o motivo pelo qual alguns astronautas sofrem da chamada "anemia espacial".<h2>Como surgiu a anemia espacial?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/26/26200256460006.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Estudos anteriores já mostraram que os corpos humanos destroem cerca de 54% mais glóbulos vermelhos quando viajam para o espaço do que normalmente destruiriam na Terra, diminuindo a disponibilidade de transportadores de ferro na corrente sanguínea. Os investigadores, então, passaram a acreditar que esse era o motivo primordial para que os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127475-imagens-da-nasa-mostram-astronautas-lutando-para-andar-na-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astronautas</a> muitas vezes sentissem fadiga, fraqueza ou tonturas quando regressam à gravidade normal.Como as células sanguíneas ainda estariam se reajustando de uma vida em microgravidade, esses indivíduos sofreriam da chamada <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118499-o-que-e-a-anemia-megaloblastica-e-como-trata-la.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">anemia</a> espacial. "Os astronautas passam por duas grandes mudanças corporais durante o voo espacial: para chegar à microgravidade, eles primeiro experimentam um breve, mas intenso, período de hipergravidade. Então decidimos investigar os efeitos que esta fase inicial pode ter em termos de levar a hemólise no espaço mais tarde", disse a líder da equipe de pesquisa, Georgina Chávez, da Universidade Católica Boliviana San Pablo.&nbsp;A inspiração para a pesquisa veio em 2022, quando outra equipe de pesquisadores descobriu que as células sanguíneas podem se romper na microgravidade e possivelmente contribuir para a anemia espacial. Assim, Chávez e sua equipe passaram a se questionar se algo semelhante poderia acontecer na hipergravidade.&nbsp;<h2>Efeitos do espaço em seres humanos&nbsp;</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/26/26200311672009.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Utilizando uma centrífuga de 8 metros de largura localizada na Holanda, e de posse do ESA, os pesquisadores passaram a simular a hipergravidade até 20 vezes a gravidade da Terra. Historicamente, voos espaciais exercem forças gravitacionais três a seis vezes maiores que a gravidade do nosso planeta. Para criar essa experiência, os cientistas colocaram glóbulos vermelhos humanos banhados em soluções hipotônicas dentro do aparelho.Cada teste durou intervalos irregulares: de 10, 30 e 60 minutos. Então, após a conclusão do experimento, as células sanguíneas foram analisadas para ver como se saíram. Como a pesquisa não foi finalizada ainda, dados concretos não estão disponíveis até o momento. No entanto, não há motivos para suspeitar de mudanças.Estudos anteriores realizados em ratos descobriram que os glóbulos brancos podem ser destruídos em condições de hipergravidade, o que também causa sinais de enfraquecimento das células que formam uma barreira entre a corrente sanguínea e o cérebro dos animais. Além disso, a própria superfície interna dos vasos sanguíneos — que ajudam a controlar a sobrevivência, proliferação, morte e migração celular — mostra claros sinais de estresse causado pela hipergravidade.</body>

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'Anemia espacial': a explosão que pode acontecer com os passageiros de um foguete

Imagem de Mito ou verdade: suas orelhas e seu nariz continuam a crescer com a idade? no site Mega Curioso

As partes do corpo que tendem a aumentar conforme envelhecemos podem ser explicadas pela forma como o tempo afeta nossos tecidos

Quando olhamos fotos antigas de nossos familiares, muitas vezes notamos que nossos av&oacute;s mudaram drasticamente ao longo de suas vidas. Eles n&atilde;o apenas ganharam rugas e suas peles tornaram-se mais fl&aacute;cidas, &eacute; poss&iacute;vel notar tamb&eacute;m que seus narizes e&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117933-qual-animal-tem-as-maiores-orelhas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">orelhas</a>&nbsp;parecem ter ficado maiores com o tempo.
Mas por que &eacute; que essas partes do corpo parecem continuar aumentando com a idade? Apesar de n&atilde;o ser devido ao crescimento real de seus tecidos, como acontece na nossa inf&acirc;ncia, esses &oacute;rg&atilde;os realmente crescem.
<h2>Mudan&ccedil;as no rosto</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/27/27181949281013.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
De acordo com estudos anteriores, as orelhas e nariz dos seres humanos est&atilde;o totalmente desenvolvidos aos 20 anos. Ap&oacute;s a adolesc&ecirc;ncia, ent&atilde;o, a maioria das mudan&ccedil;as na forma e no tamanho de nossos rostos pode ser atribu&iacute;da ao processo&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128414-envelhecer-pode-ter-desempenhado-papel-critico-na-evolucao-humana.htm#:~:text=Curtiu%3F,que%20inevitavelmente%20se%20tornam%20comuns." rel="noopener noreferrer" target="_blank">envelhecimento</a>&nbsp;&mdash; inevit&aacute;vel para todas as pessoas.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/127371-por-que-acordamos-cada-vez-mais-cedo-conforme-envelhecemos.htm" target="_blank" rel="sponsored">Por que acordamos cada vez mais cedo conforme envelhecemos?</a></li>
</ul>
As estruturas subjacentes dessas partes do corpo s&atilde;o feitas de cartilagem, um tecido conjuntivo forte, mas flex&iacute;vel, e que tamb&eacute;m protege os ossos e as articula&ccedil;&otilde;es. A cartilagem &eacute; composta por c&eacute;lulas especializadas chamadas condr&oacute;citos, que est&atilde;o suspensas em uma matriz pegajosa e estabilizadas por uma rede de prote&iacute;nas estruturais chamadas col&aacute;geno e elastina.
&Agrave; medida que ficamos mais velhos, o&nbsp;nosso corpo torna-se menos eficiente na produ&ccedil;&atilde;o de novas fibras de col&aacute;geno e elastina, o que causa o enfraquecimento e afrouxamento de toda a estrutura da cartilagem. Al&eacute;m disso, a idade afeta a estrutura dos tecidos que circundam a cartilagem. Por exemplo, os tecidos faciais antes tensos come&ccedil;am a relaxar com a idade e, somado ao efeito da gravidade, os l&oacute;bulos das orelhas caem, assim como a ponta do nariz.
<h2>Efeitos da idade no corpo humano</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/27/27182050232015.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Al&eacute;m de tudo que voc&ecirc; leu anteriormente, a pele do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124905-thomas-wadhouse-o-homem-com-o-maior-nariz-da-historia.htm#:~:text=De%20acordo%20com%20o%20Guinness,Instagram%2C%20Facebook%20e%20no%20Twitter%3F" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nariz</a>&nbsp;pode ficar mais pesada devido &agrave; maior atividade das gl&acirc;ndulas seb&aacute;ceas. Esse peso adicional da pele, por sua vez, pode projetar o nariz ainda mais para frente. A estrutura cartilaginosa das orelhas e do nariz tamb&eacute;m pode ficar mais frouxa se os ossos aos quais est&atilde;o ancorados perderem um pouco de sua densidade.
Isso pode ser causado por osteoporose ou osteopenia, que s&atilde;o as doen&ccedil;as &oacute;sseas degenerativas mais comuns entre pessoas mais velhas. Diminui&ccedil;&otilde;es no t&ocirc;nus muscular dentro e ao redor das orelhas e do nariz, que sustentam essas estruturas, tamb&eacute;m acontecem com a idade. No entanto, exatamente o quanto o tamanho do nariz e das orelhas mudar&aacute; ao longo dos anos depende completamente de uma s&eacute;rie de fatores gen&eacute;ticos e ambientais.
As caracter&iacute;sticas faciais s&atilde;o geralmente herdadas da nossa fam&iacute;lia, e o formato do nariz, em particular, parece estar ligado &agrave; composi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica de uma pessoa. Sendo assim, n&atilde;o adianta ficar se preocupando com anteced&ecirc;ncia em rela&ccedil;&atilde;o ao futuro da sua face. No fim das contas, a loteria gen&eacute;tica das nossas vidas tem muito a dizer sobre o seu futuro est&eacute;tico.

thumb-image-2024-02-29T13:58:19.963Z

É verdade que as orelhas e o nariz aumentam conforme envelhecemos?

Imagem de Sonhar acordado pode ser essencial para humanos, sugere estudo no megacurioso

De acordo com pesquisadores, devaneios podem cumprir uma função primordial para reprogramar o cérebro de uma forma útil para memória e aprendizagem

<head></head><body>À medida que neurocientistas e psicólogos estão se aprofundando nesse fenômeno, o ato de "sonhar acordado" parece ser cada vez mais uma virtude criada pelos seres humanos. Cientistas da Universidade de Harvard encontraram agora evidências preliminares de que quando os ratos têm devaneios ou refletem calmamente sobre algo que viram mais cedo naquele dia, seus <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124398-cerebros-humanos-vem-diminuindo-de-tamanho-ha-3-mil-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cérebros</a> são reprogramados para melhorar o desempenho da memória e aprendizagem.Essa hipótese, segundo os investigadores, ainda precisa ser testada em mais experimentos, mas os primeiros indícios são positivos. Inclusive, os primeiros testes indicaram que a maioria dos ratos ainda consegue visualizar um padrão xadrez em preto e branco mesmo depois dele já ter sido removido de sua vista.<h2>Efeitos dos devaneios</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/21/21024342658018.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)O efeito de sonhar acordado, onde o córtex visual está ocupado visualizando uma imagem que já não existe mais, foi visto em ratos quando os animais não estavam estimulados, mas num estado calmo e relaxado com pupilas pequenos. De acordo com os pesquisadores envolvidos no estudo, é esse estado de sonho não estimulado que poderia ter um efeito semelhante ao sono, consolidando <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122946-6-fatos-surpreendentes-sobre-a-memoria-em-diferentes-especies.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">memórias</a> e melhorando o aprendizado.“Queríamos saber como esse processo de devaneio ocorria no nível neurobiológico e se esses momentos de reflexão silenciosa poderiam ser importantes para o aprendizado e a memória”, disse a neurobióloga da Universidade de Harvard, Nghia Nguyen, em comunicado oficial. Ao todo, o estudo incluiu 13 ratos, aos quais foram mostradas duas imagens diferentes em preto e branco 64 vezes ao longo do dia, durante dois segundos cada, em um ambiente que de outra forma não seria estimulante.Ao longo de vários dias, estas experiências foram repetidas enquanto a equipe de Harvard monitorava a atividade elétrica de 7 mil neurônios no cérebro de oito ratos, incluindo células nervosas no córtex visual e no hipocampo — uma região fortemente associada à consolidação da memória. Cada uma das duas imagens desencadeou um padrão diferente de atividade neural dos ratos.<h2>Benefícios de sonhar acordado</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/21/21024404596019.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)As descobertas feitas pela equipe de pesquisa sugerem que o cérebro dos ratos codifica cada imagem com um padrão diferente de atividade neural. Porém, o mais interessante é que depois destas imagens terem sido substituídas por uma tela de computador em branco, o córtex visual do rato continuo estimulando um padrão de neurônios semelhante ao da imagem removida.Esta breve reativação do córtex visual foi frequentemente associada a ondulações de ondas agudas no hipocampo. Por sua vez, isso é um sinal de que o cérebro estava efetivamente codificando a informação visual, apesar da ausência de um estímulo. Com o tempo, a atividade cerebral ao ver uma imagem começou a se assemelhar à atividade cerebral ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104448-sonhar-acordado-e-sinal-de-alta-inteligencia-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sonhar acordado</a> com aquela foto.&nbsp;As descobertas sugerem que quando o cérebro não é estimulado, pode escapar para um mundo imaginário, onde as imagens mentais podem reorganizar ativamente as futuras respostas do cérebro aos estímulos. Estudos anteriores já apontavam que pessoas com devaneios são melhores em recordar memórias em ambientes que distraem. Contudo, alguns cientistas também acreditam que sonhar acordado por tempo demais pode ter impactos negativos na cognição humana, como déficit de atenção e falhas na memória de curto prazo.&nbsp;</body>

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Sonhar acordado pode ser essencial para humanos, sugere estudo

Imagem de Se o Sol aquece a Terra, por que o espaço é frio? no megacurioso

Enquanto a humanidade permanece protegida na Zona Habitável onde está o nosso planeta, o restante do universo apresenta temperaturas assustadoramente frias em diversas partes

<head></head><body>Um dos grandes motivos que facilitam a existência de vida na Terra é porque nós residimos em um planeta perfeitamente posicionado no Sistema Solar, onde o clima ameno forneceu as condições perfeitas para que as mais variadas espécies pudessem dar as caras. Mas se o Sol que está no céu fornece calor para nós, por que existem várias partes do universo ao nosso redor que são tão frias?Em primeiro lugar, a temperatura média do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128224-estariamos-nos-na-terra-vivendo-dentro-de-um-gigantesco-vazio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vazio</a> que nos cerca é de -270,45 °C, enquanto o Sol possui um núcleo com temperaturas acima de 15 milhões de °C e atmosfera externa de 3,5 milhões de °C. Logo, por que o restante do espaço não está quente? Para sanarmos essa dúvida, precisamos nos aventurar cientificamente.<h2>O calor do Sol</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/20/20235614303006.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Um dos grandes problemas desse paradoxo é que os seres humanos tendem a ver o Sol como uma verdadeira fogueira ao nosso redor, aquecendo os planetas como um marshmallow tostado em um graveto perto do fogo. Porém, não é assim que os planetas são aquecidos.&nbsp;O calor que sentimos na Terra, por exemplo, não é energia térmica direta do Sol, mas o resultado da radiação solar emitido pela estrela interagindo com determinadas partículas.Com menos partículas para interagir no quase vácuo do espaço, não há matéria suficiente para aquecer por radiação. No entanto, isso também não significa que você possa enviar uma nave espacial para perto do Sol e esperar que ela não seja tostada. Quando uma matéria é colocada no caminho direto da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114790-esfriar-a-terra-refletindo-radiacao-solar-nao-e-uma-boa-ideia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">radiação solar</a>, ela inevitavelmente irá aquecer — sobretudo considerando as temperaturas escaldantes que guiam o entro do Sistema Solar.<h2>Experimentos espaciais</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/20/20235637037008.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Embora seja um grande desafio, a humanidade segue demonstrando sua vontade incessante de desbravar o universo ao nosso redor. E no meio desses estudos, o Sol obviamente também é um alvo de compreensão bastante visado. Por conta disso, cientistas já desenvolveram algumas tecnologias para nos ajudar a conseguir realizar algumas missões espaciais que se aproximem um pouco mais da grande estrela.Na abordagem mais próxima, os escudos solares da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125445-missao-da-nasa-revela-detalhes-sobre-as-origens-do-vento-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Parker Solar Probe</a> da NASA enfrentarão temperaturas de 1,4 mil °C enquanto a sonda tenta manter a sua carga útil próxima da temperatura ambiente. Lançada em 2018, a Parker Solar Probe tornou-se a primeira nave espacial a voar através da coroa do Sol em 2021. E a cada órbita que se aproxima, a sonda enfrenta calor e radiação brutais para fornecer à humanidade observações sem precedentes sobre a única estrela que podemos estudar de perto.Quem também enviou uma sonda para observar o Sol foi a Índia, em setembro de 2023. A viagem programada para durar quatro meses deve colocar a nave a uma distância de 1,5 milhão de quilômetros de distância da Terra, também com o objetivo de aprender mais sobre a atividade solar — principalmente a dinâmica dos ventos e erupções solares e os efeitos da radiação no nosso planeta e em satélites.</body>

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Se o Sol aquece a Terra, por que o espaço é frio?

Imagem de Comer mais cedo reduz risco de doença cardiovascular, diz estudo no megacurioso

Investigadores analisaram os padrões existentes entre os horários de ingestão de alimentos e as doenças cardiovasculares em 103 mil casos

<head></head><body>Um novo estudo feito pelo Instituto Nacional de Pesquisa de Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente da França coletou indícios de que pessoas que fazem as refeições mais cedo ao longo do dia correm menos risco de desenvolver <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103758-fique-esperto-12-curiosidades-relacionadas-com-doencas-cardiacas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doenças cardiovasculares</a>. Para obter esses dados, os investigadores analisaram informações de 103.389 pessoas, sendo 79% delas mulheres com idade média de 42 anos.O objetivo era encontrar padrões entre os horários de ingestão de comida e esse tipo de doença. Conduzido em parceria com a Sorbonne, os resultados do estudo mostram que o risco de doenças cardiovasculares cresce 6% a cada hora de atraso para a ingestão da primeira refeição no dia.<h2>Saúde cardiovascular e comer cedo</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/19/19181746870319.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)De acordo com os pesquisadores, pessoas que ingerem sua primeira refeição às 9 horas da manhã tem 6% mais chance de desenvolver uma doença cardíaca do que aquelas que comem primeiro às 8 horas da manhã. Em relação à última refeição do dia, o problema é ainda mais grave: pessoas que comem depois das 21 horas no comparativo com quem come antes das 20 horas tem 28% de risco aumentado de desenvolver esse tipo de doença.Segundo a pesquisa, a duração do jejum noturno também tem influência na redução dos riscos. Segundo os cientistas, quem adota um intervalo maior entre a última refeição de um dia e a primeira de outro tende a ter menos doenças cardiovasculares. Sendo assim, o ideal para qualquer indivíduo que pretende melhorar os índices de saúde seria realizar tanto a primeira quanto a última refeição mais cedo.Em 2019, cerca de 7,9% de um total de 18,6 milhões de mortes por doenças cardiovasculares estiveram associadas à dieta, segundo o estudo Global Burden of Disease. Naquele ano, essa foi a principal <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123391-as-8-causas-mais-comuns-de-morte-em-todo-o-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">causa de morte</a> do mundo.&nbsp;<h2>Influência do horário das refeições</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/19/19181804824321.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Que uma boa alimentação tem reflexos positivos na saúde humana, não é mistério para ninguém. Contudo, cientistas estão descobrindo que o horário em que as refeições são realizadas também podem ter uma influência significativa na nossa qualidade de vida. Principalmente, consumir a maior quantidade de calorias no começo do dia tende a ser o mais recomendável.Esse padrão de alimentação se alinha ao nosso ritmo circadiano, que dita como o nosso corpo deve se comportar dentro das 24 horas de um dia. O processo realizado pelo nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/127291-como-funciona-o-nosso-relogio-biologico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">relógio biológico</a> rege muitos aspectos da nossa saúde, como flutuações hormonais diárias, temperatura do corpo e até mesmo ciclo de sono.Por conta da maneira como esse mecanismo funciona, nossos corpos estão mais preparados para digerir e metabolizar alimentos no início do dia. À medida que o tempo passa, o metabolismo se torna menos eficiente e ficamos mais devagar. Sendo assim, pular uma refeição tão essencial como o café da manhã não parece ser uma boa ideia, uma vez que só estará atrapalhando o ciclo natural do seu organismo.&nbsp;</body>

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Comer mais cedo reduz risco de doença cardiovascular, diz estudo

Imagem de Bebês nascem sabendo discernir ritmos musicais, sugere estudo no megacurioso

De acordo com pesquisa, a habilidade singular pode ser essencial para a criação e apreciação musical entre seres humanos

<head></head><body>Em 2009, um grupo de pesquisadores da Universidade de Amsterdã publicou um estudo alegando que bebês recém-nascidos possuem a capacidade de discernir uma pulsação regular (batida) de uma música. Inclusive, essa é uma habilidade que pode parecer trivial para a nossa espécie, mas é fundamentalmente usada para a criação e a apreciação musical entre os humanos.Para obter essa informação, o experimento envolveu tocar ritmos de tambor, ocasionalmente omitindo uma batida, para observar a resposta dos recém-nascidos. Para a surpresa dos cientistas, os pequeninos participantes demonstraram uma antecipação da batida perdida por meio de um pico distinto de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123438-seu-cerebro-realmente-mostra-o-filme-da-sua-vida-antes-da-morte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atividade cerebral</a>, sinalizando uma violação das suas expectativas quando a noite foi omitida.&nbsp;<h2>Música e bebês</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/20/20230632679049.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Publicada originalmente no MIT Press, a descoberta não só revelou as proezas musicais dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118934-6-fatos-curiosos-sobre-os-recem-nascidos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">recém-nascidos</a>, como também ajudou a lançar as bases para um campo cada vez mais em destaque dedicado ao estudo das origens da musicalidade. Em comunicado oficial, o principal autor da pesquisa e professor de Cognição Musical na Universidade de Amsterdã, Henkjan Honing, afirmou que "a música não é apenas um fenômeno cultural, mas também possui raízes biológicas, aparentemente oferecendo uma vantagem evolutiva à nossa espécie."No entanto, como qualquer descoberta científica, muito ceticismo surgiu assim que os primeiros dados apareceram. Alguns cientistas passaram a desafiar a interpretação dos resultados, sugerindo explicações alternativas enraizadas na natureza acústica dos estímulos usados nos recém-nascidos. Outros, por sua vez, argumentaram que as reações observadas foram resultado de aprendizagem estatística, questionando a validade da percepção da batida como um mecanismo separado essencial para nossa capacidade musical.Contudo, os criadores do estudo argumentam que os bebês envolvem-se ativamente na aprendizagem estatística à medida que adquirem uma nova língua, permitindo-lhes compreender elementos como a ordem das palavras e estruturas de sotaque comuns na língua nativa. Então, por que a percepção musical seria diferente?&nbsp;<h2>Revisão de dados</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/20/20230652408051.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Para enfrentar qualquer desafio científico, os pesquisadores decidiram revisitar e reformular o estudo de percepção de batida em 2015, expandindo o seu âmbito, método e escala para incluir não só recém-nascidos, como adultos (músicos e não músicos) e macacos. Os resultados, publicados na revista Cognition, confirmam os dados obtidos em 2009.&nbsp;O estudo forneceu evidências convergentes sobre a capacidade de percepção de batimentos dos recém-nascidos, o que significa que métodos alternativos chegaram à mesma conclusão. Quando os mesmos testes foram empregados em macacos em 2018, os cientistas não encontraram qualquer evidência de processamento das batidas <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/125306-5-formas-incriveis-como-a-musica-afeta-o-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">musicais</a>, mas somente uma sensibilidade à isocronia — a regularidade dos ritmos.Isso sugere que a evolução da percepção das batidas se desenrolou gradualmente entre os primatas, atingindo o seu ápice nos seres humanos e se manifestando com limitações em outras espécies. A pesquisa não apenas contribui para a nossa compreensão dos fundamentos biológicos da musicalidade, mas também percorre a natureza multifacetada da nossa capacidade de perceber e interagir com elementos rítmicos ao nosso redor.&nbsp;Com isso, é possível constatar que a música não é apenas um fenômeno cultural dos humanos, mas também confere uma vantagem evolutiva à nossa espécie.</body>

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Bebês nascem sabendo discernir ritmos musicais, sugere estudo

Imagem de Clima pode determinar se pessoas falam alto ou baixo no megacurioso

Segundo novo estudo, lugares que geralmente são quentes ou frios desenvolveram línguas de maneiras diferentes

<head></head><body>Cara característica distintiva de uma língua, como sons, cadências e padrões gramaticais, foi moldada ao longo do tempo à medida que cada língua se desenvolvia. Por conta disso, um novo estudo analisou cerca de 346 mil palavras de cerca de 5 mil idiomas e dialetos para calcular a "sonoridade" média de cada um deles.A sonoridade é uma medida que pode ser parcialmente entendida como volume, embora também incluem o quão ressonante é uma palavra. Então, eles analisaram os registros de temperatura global da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128094-projeto-olimpo-nasa-trabalha-para-construir-casas-na-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> para avaliar se havia algum tipo de conexão entre temperatura de determinada região e o quão alto seu povo fala.&nbsp;<h2>Volume e temperatura</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/20/20040919542004.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)A pesquisa descobriu que as famílias linguísticas que se desenvolveram em climas mais quentes tendem a ter maior sonoridade, ou tendem a ser mais altas, do que aquelas que se desenvolveram em áreas mais frias. Sendo assim, isso não significa que as pessoas que falam estas línguas tendem a falar mais alto, mas que a qualidade das palavras dentro desses <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/128185-nao-e-ingles-estudo-revela-o-idioma-mais-falado-no-mundo.htm#:~:text=O%20estudo%20revela%20ainda%20que,e%20japon%C3%AAs%20(3%20milh%C3%B5es)." rel="noopener noreferrer" target="_blank">idiomas</a> é mais ressonante, ou mais fácil de dizer em voz alta.As descobertas publicadas na revista PNAS Nexus falam sobre algumas teorias que tentam explicar esse "fenômeno". Porém, segundo o primeiro autor do artigo e estudante de doutorado em linguística computacional da Universidade de Nankai, Tianheng Wang, não existe um consenso para isso até agora. A primeira teoria é que climas frios, como o ar gelado, é mais seco que o ar quente e a secura pode dificultar a vibração das cordas vocais. Sendo assim, a linguagem se tornaria mais silenciosa nessas partes do mundo por ser mais confortável.A segunda teoria, segundo Wang, afirma que, como o ar em climas mais quentes tende a absorver e amortecer sons de frequência mais alta, as línguas desenvolveram sons mais sonoros e ressonantes que poderiam suportar melhor essa distorção.&nbsp;<h2>Dados polêmicos</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/20/20040949486007.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)A recente investigação também acrescentou algumas evidências adicionais a trabalhos anteriores que tentam ligar a sonoridade e a temperatura, mas também carrega algumas das mesmas limitações. Por um lado, os investigadores incluíram apenas cerca de 40 palavras por língua no estudo — em parte porque algumas línguas só tinham dados sobre esse número específico de palavras. Isso traria um retrato muito imperfeito do som de determinados idiomas e dialetos.As <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/127919-existem-2-palavras-que-sao-universais-e-existem-e-todas-as-linguas-voce-sabe-qual-e.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">palavras</a> escolhidas para análise também não foram ponderadas. Para ter noção precisa de como é o som de uma língua, uma palavra que contém mais vogais, mas que é usada raramente, não deveria ter o mesmo peso na análise que uma palavra com poucas vogais que é usada o tempo todo. Por esse motivo, os investigadores acreditam que ainda serão necessárias análises mais granulares para apoiar a ligação entre sonoridade e temperatura.Afinal, ainda seria necessário estabelecer uma diferença entre temperatura e umidade ou levar em consideração como a altitude também pode afetar o ar e como os sons são produzidos. Sendo assim, você ainda não pode dizer aos quatro cantos que fala alto por ter nascido em alguma parte quente do Brasil com 100% de convicção.</body>

Pedro Freitas