
Ciência
17/01/2020 às 12:00•2 min de leitura
Diferente de qualquer robô tradicional ou espécie de animal já visto antes. É dessa forma que podemos descrever os xenobots, os primeiros robôs criados utilizando células animais em laboratório. Através do uso de células-tronco de embriões de sapo, um grupo de pesquisadores foi pioneiro na criação de "robôs-vivos", que podem ser programados de acordo com o desejo da ciência.
Os xenobots foram a primeira vez que a humanidade conseguiu construir uma máquina biológica completamente do zero. De acordo com a publicação dos pesquisadores na Proceedings of the National Academy of Sciences, os pequenos robôs podem ter múltiplas funcionalidades para o futuro: desde ajudar na limpeza dos oceanos até carregar medicamentos dentro do corpo de um paciente médico. Além de serem organismos programáveis, os robôs tem a capacidade de se curarem quando forem danificados - mesmo em lesões extensas.
A origem dos xenobots passa muito pela crescente quantidade de pesquisa sendo feita no setor de edição genética e criação de formas de vida artificiais. O projeto se iniciou com o uso de um supercomputador encarregado de criar diversos designs que encaixassem uma nova forma de vida. Para isso, os cientistas recorreram a um programa feito para recriar a linha histórica de evolução de um ser vivo e projetar qual tipo de design poderia corresponder às expectativas.
Portanto, dependendo da função que os pesquisadores desejassem aos robôs, a máquina entregaria potenciais modelos para o xenobot. Depois, foi a vez de um microcirurgião assumir o comando da operação. Com o design em mãos, ele foi responsável por incubar as células-tronco dos embriões de sapo africano e usar ferramentas minúsculas para cortá-las e encaixá-las dentro do modelo projetado pelo computador. Sendo assim, os cientistas fizeram o uso de material orgânico verdadeiro para conceber uma criatura jamais vista na natureza.
Apesar de biodegradáveis e com vasto potencial benéfico, a criação dos xenobots despertou um alerta entre os cientistas para a utilização de material orgânico para novas criações no futuro. Ainda sem compreender totalmente a complexidade do novo sistema, os pesquisadores acreditam que a nova tecnologia pode se desenvolver em algo que a mente humana será incapaz de antecipar o comportamento e, assim, a ciência perderá o controle.
Porém, os novos estudos levam a crer que, aos poucos, a comunidade cientifica se habituará aos novos comportamentos e caminhará para uma maior compreensão dos fatos.
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