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Criança de 6 anos pode ser a autora mais jovem de um artigo científico

02/04/2020 às 12:002 min de leitura

A maioria das crianças é bastante curiosa com relação ao mundo que as cerca. Muitas delas, precocemente, desenvolvem diferentes habilidades que podem chamar a atenção dos adultos; assim como também existem aquelas que só querem se divertir e brincar, curtindo o melhor de sua faixa etária.

A precoce Grace Fulton colabora com as pesquisas de seu pai, Graham Fulton, um ornitólogo (especialista no estudo das aves), desde os seus quatro anos de idade. Agora, aos seis, a menina publicou seu primeiro artigo científico e se torna a autora mais jovem a realizar esse feito na Austrália.

Grace e o pai, Graham.Grace e o pai, Graham.

Graham é pesquisador da Universidade de Queensland, em Brisbane, Austrália e trabalha com dados coletados acerca de diferentes espécies de corujas e também como ocorre sua adaptação ao meio urbano. Sua filha desenvolveu o mesmo gosto do pai para os animais que ele pesquisa. "Gosto de corujas porque são macias", afirma Grace para um comunicado publicado no site da Universidade.

O estudo mais recente desses pesquisadores consiste na comparação da presença de corujas de diferentes espécies em um parque de Brisbane com a floresta tropical Mount Glorious, que fica nas proximidades da cidade. Segundo Graham, sua filha frequentava o trabalho de campo em todas as ocasiões, assim como também não deixava de ir à escola. Ainda de acordo com o pesquisador, Grace conseguia ler os dados sobre as aves de forma bastante perspicaz.

Grace pode ser considerada a mais jovem pesquisadora publicada da Austrália.Grace pode ser considerada a mais jovem pesquisadora publicada da Austrália.

"Ela faz perguntas que inspiram pesquisas, analisa os dados, nunca para de aprender, me corrige quando eu identifico o pássaro errado", acrescentou Graham. Por este motivo, Grace e ele foram incluídos como autores do artigo científico publicado pelo periódico da Pacific Conservation Biology. 

Os resultados das pesquisas relataram uma quantidade de corujas bem menor nos subúrbios da cidade, além de cinco espécies de corujas demonstrarem uma qualidade em saúde maior na floresta tropical dos arredores de Brisbane. “Acreditamos que os parques da cidade devem estar ligados a florestas maiores, onde as corujas se reproduzem. Eles então entram nos parques procurando comida esporadicamente ”, afirma o ornitólogo.

Embora o feito da pequena Fulton seja notável, não há nenhum recorde mundial publicado ainda no Guinness até o presente momento.

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