Autoridades encontram artefatos nazistas em antigo QG de Hitler

18/08/2020 às 06:002 min de leitura

Durante uma inspeção de rotina, autoridades polonesas encontraram em um antigo quartel-general de Hitler diversos artefatos que contam mais um pouco sobre a história do local. Conhecido como a "Toca do Lobo" (Wolfsschanze), o complexo era um dos pontos de encontro de grupos nazistas que realizavam torturas e maquinavam operações secretas em seu interior.

Entre os achados, uma série de objetos relevantes para a compreensão histórica da "Toca do Lobo" foram identificados, como as escadas que levavam diretamente à sala de Adolf Hitler, duas portas de um bunker — supostamente a estrutura secreta pessoal do líder nazista — e inúmeras portas blindadas que trancavam outros cômodos onde ocorriam reuniões, encontros e interrogatórios.

O Wolfsschanze vinha sendo estudado e preservado desde o fim da Segunda Guerra Mundial, já tendo revelado diversos artefatos pessoais de soldados nazistas. Porém, o novo achado sugere que o local ainda não havia sido completamente escavado e que possivelmente ainda guarda mais segredos. “Estávamos convencidos de que, durante décadas, a área tinha sido extensivamente escavada, e pensamos que não haveria mais coisas a serem descobertas”, disse Zenon Piotrowicz, inspetor florestal de Srokowo.

(Fonte: Underground Passion/YouTube)(Fonte: Underground Passion/YouTube)

Itens de instalações hidrossanitárias também estavam presentes no quartel-general, assim como uma pedra com o símbolo do batalhão de Hitler gravado. “A descoberta nos permite determinar em que quartel eles viviam e como a unidade foi marcada”, comentou Piotrowicz. “É preciso também encontrar um contexto para expor o achado para que possa ser apresentado como um fato histórico, sem promover uma ideologia criminosa.”

A "Toca do Lobo"

Construída em 1941, a "Toca do Lobo" foi uma organização paramilitar secreta nazista onde ocorriam as principais reuniões sobre a ofensiva alemã Operação Barbarossa. Com mais de 80 edifícios camuflados nas florestas do distrito do Lago Masúria, o local possuía energia própria e funcionamento autônomo, com quilômetros de redes de instalações elétricas. O complexo de bunkers foi a primeira base militar significativa construída no Front Oriental.

O território foi abandonado em 1944, sob ordens de destruição e queima de arquivo de todas as instalações. Porém, algumas resistiram às toneladas de explosivos e, até hoje, estão levantadas para contar a história da época e receber visitas de turistas interessados.

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