Ciência
18/09/2021 às 10:00•2 min de leitura
Certamente nem os maiores cientistas da história foram capazes de prever a evolução das espécies. Quando se fala em prever não é apenas afirmar que daqui a centenas de anos alguns desses animais poderiam se adaptar a ecossistemas ou hábitos diferentes, mas também assumir manifestações físicas que surgissem com o passar do tempo. Bem, essa aleatoriedade, digamos assim, acabou sendo responsável por bizarrices corporais que criaram verdadeiras assombrações no reino selvagem.
Conheça abaixo alguns animais que desenvolveram partes do corpo bastante bizarras durante seus processos de evolução.
(Fonte: Deep Ocean Facts / Reprodução)
Cientistas acreditam que muito antes da esponja-do-mar ser um invertebrado sem sistema nervoso, ela tinha estruturas semelhantes a cérebros verdadeiros, porém que desapareceram por falta de necessidade. Com esses "cérebros", as esponjas consumiriam uma grande quantidade de energia que, consequentemente, não era reposta, já que o simples sistema de alimentação por filtração não dava conta da demanda.
(Fonte: Wikipedia / Reprodução)
Considerada uma das estruturas mais bizarras do reino animal, os olhos do camarão-louva-a-deus (Odontodactylus scyllarus) são capazes de enxergar frequências em todos os espectros, no de luz visível, infravermelho ou ultravioleta. Essa adaptação permite que ele se comunique por meio de suas partes coloridas, sendo capaz de alertar movimentos de socos em velocidades de até 110 km/h (impacto de morte instantânea), ativar bioluminescência para afastar concorrentes geográficos e chamar a atenção de fêmeas.
(Fonte: NC Aquariums / Reprodução)
Esse vem diretamente dos filmes de terror. O sargo-de-dentes (Archosargus probatocephalus), popularmente conhecido como peixe-carneiro, tem uma estrutura dentária que se assemelha incrivelmente à de humanos, apresentando dentes simétricos que são facilmente confundidos com incisivos, caninos, molares e pré-molares. Aparentemente, eles são utilizados para romper cascas e conchas de animais protegidos, visto que sua alimentação consiste em mariscos, ostras e outros bivalves, percevejos, caranguejos-violinistas e crustáceos no geral.
(Fonte: Wikiwand / Reprodução)
Os opiliões, também conhecidos como colheitadeiras (Hadrobunus grandis), são uma ordem de aracnídeos que se destacam pelas suas enormes pernas multifuncionais. Com essas estruturas, os animais conseguem detectar calor, água, pressão e uma série de produtos químicos, por meio de uma capacidade sensorial apurada que se localiza na extremidade das partes. Devido ao tamanho das pernas, os opiliões conseguem se enroscar facilmente em pontos de apoio e ainda utilizam as adaptações para atrair a atenção de fêmeas.
(Fonte: YouTube / Reprodução)
Nativa do sudeste da Ásia, a cobra-tentáculo (Erpeton tentaculatum) é dotada de um par de tentáculos na região de seu focinho, que são responsáveis por detectar a presença de alimento nas águas e realizar uma investida poderosa em direção a suas presas, em uma ação de abordagem onde o animal menor é cercado e não tem tempo de perceber de onde está vindo o ataque.
(Fonte: Wikipedia / Reprodução)
A cegonha-bico-de-tamanco (Balaeniceps rex) é um dos animais mais ameaçadores dos ares e chama a atenção por apresentar um enorme bico que ela utiliza para se alimentar de todo tipo de criatura.
Após perceber que sua vítima está próxima, a cegonha abre seu largo bico e abocanha tudo que estiver próximo à presa. Em seguida, ela sacode a cabeça para ejetar o que não irá comer e, após isso, decapita sua refeição em um dos processos degustativos mais violentos e eficientes já vistos.