Mistérios
19/10/2021 às 11:00•2 min de leitura
Séculos de estudos foram capazes de provar que as toxinas liberadas por inúmeras espécies do reino animal fazem mal não apenas para as presas de certos espécimes, mas também para o próprio humano, seja por meio do contato ou da ingestão de seres venenosos. Porém, após a adequada administração das substâncias e de uma série de experimentos, especialistas conseguiram converter uma ameaça para uma potencial solução contra doenças e males, provando o lado benéfico de algo que, para muitos, ainda é apavorante e inconcebível.
Conheça abaixo algumas toxinas de seres vivos que se provaram importante no combate a problemas físicos e psicológicos, surgindo como potenciais tratamentos para o aparecimento de medicamentos e alternativas de cura no futuro.
(Fonte: Pixabay / Reprodução)
A tetrodoxina, substância bloqueadora de nervos emitida pelo baiacu, pode causar morte instantânea caso seja ingerida, gerando um dos efeitos paralíticos mais poderosos do reino animal. Ao ser estudada por cientistas, a toxina foi anunciada como um poderoso analgésico que ajuda em uma série de problemas envolvendo câncer e o tratamento de viciados em heroína, impactando de forma positiva pessoas com distúrbios neurológicos.
(Fonte: Casa das Ciências / Reprodução)
Caçadores silenciosos e lentos, as anêmonas-do-mar contêm uma neurotoxina que é liberada no contato físico através de pequenas “pétalas” onduladas, causando paralisia e até mesmo a morte em presas menores. O que era uma preocupação para a comunidade acadêmica se tornou uma solução para o tratamento de doenças autoimunes, como esclerose múltipla e artrite, visto que proteínas do veneno se mostram como um importante agente até mesmo na eliminação de células cancerígenas.
(Fonte: Wikipedia / Reprodução)
Apesar de serem populares animais de estimação nos Estados Unidos (EUA), os sapos-de-barriga-de-fogo têm a pele altamente venenosa, chegando a causar urticária, coceira e vermelhidão na região de contato. Essa substância tem contribuído para a Medicina como uma das maiores inimigas dos tumores, possibilitando o tratamento e a prevenção de uma ampla variedade de cânceres.
(Fonte: Getty Images / Reprodução)
Estudadas há anos por cientistas, as abelhas podem trazer risco de morte para pessoas que sofrem picadas, especialmente se forem alérgicas. Porém, na área da medicina, o veneno dos insetos vem se provando como um forte agente no tratamento de doenças como artrite, lúpus, ciática e dor lombar, além de surgir com promissores resultados para combater a doença de Lyme e o HIV.
(Fonte: Pixabay / Reprodução)
Alcaloide altamente venenoso originalmente extraído da planta açafrão-de-outono (Colchicum autumnale), a colchicina atua após ser ingerida e pode causar dores de estômago, vômitos, problemas renais e uma série de efeitos colaterais. Por conta de sua alta toxicidade, a substância vem sendo utilizada em baixa escala por cientistas, que permanecem confiantes na ampla variedade de usos na Medicina e em tratamentos específicos, em especial os dermatológicos.
(Fonte: Flickriver / Reprodução)
Considerado um perigo para todo o ecossistema por causa de seus espinhos nas costas, o peixe-leão é um animal capaz de causar paralisia em qualquer espécime que entre em contato. Felizmente, essa toxina presente no corpo do peixe vem apresentando efeitos promissores nos estudos de combate ao câncer, com potencial de substituir componentes sintéticos atualmente presentes em alimentos e medicamentos.