Mundo animal: 6 espécies monogâmicas e suas relações

Não são apenas os humanos que desenvolveram relações amorosas baseadas na monogamia, no mundo animal também é possível encontrar espécies cujas relações sejam de exclusividade.

Muitos pesquisadores têm procurado estudar quais as razões para que os animais optem por desenvolver uma relação com apenas um ser de sua espécie, indo além da temporada de acasalamento.

A verdade é que esses seres podem até não trocar alianças, mas optam por dividir as tarefas de criar seus filhos e protegê-los de eventuais ameaças. Além, é claro, de outros benefícios da companhia um do outro. Conheça algumas destas espécies.

1. Cisnes

(Fonte: Wikimedia Commons)

Os cines são animais monogâmicos muito fiéis. A fidelidade com seu par é tão grande que, por vezes, são capazes até mesmo de agir com agressividade para demarcar território. O compromisso para o cisne macho é algo que ele não abre mão e leva muito a sério.

Quando a fêmea está grávida, ele a ajuda a construir o ninho onde seus filhos serão chocados. E quer saber o mais impressionante? Eles também compartilham a tarefa de chocar o ovo. Para ficar claro, a função não deixar de ser executada pela fêmea, mas o macho a substitui em muitos momentos.

2. Águia Americana

(Fonte: Wikimedia Commons)

Símbolo dos Estados Unidos, a águia americana não apenas é monogâmica, como ainda é capaz de manter um relacionamento à distância com seu parceiro. É porque durante o inverno e a época de migração, as águias americanas voam sozinhas, tornando a se juntar com seu companheiro apenas na época destinada à reprodução.

A espécie começa a se acasalar por volta dos cinco anos de idade e permanece com seu parceiro ao longo de 20 anos. Quando eles têm um filhote, ambos cuidam da cria até que ela seja capaz de se virar sozinha na natureza.

3. Corujas

(Fonte: Wikimedia Commons)

Não estranhem a presença de mais uma ave aqui. É que 90% delas são monogâmicas, incluindo a coruja — o que não significa, no entanto, que elas não deem aquela puladinha na cerca.

O relacionamento se inicia com o macho chirriando e trazendo animais mortos como presentes. Não é incomum que ele realize algo como uma dança de acasalamento. Se ela responder com piar, os espécimes identificam isso como um aceite.

4. Castores

(Fonte: Wikimedia Commons)

Se eu fosse um castor, certamente ficaria contente de estar presente nesta lista. Isso porque, de acordo com pesquisadores, apenas 3% dos mamíferos são socialmente monogâmicos. No caso dos castores, após realizarem o acasalamento, eles se esforçam em desenvolver e manter um relacionamento duradoura com suas companheiras.

Machos e fêmeas dividem a criação de seus filhotes de maneira igualitária, e permanecem juntos, em família, até que um dos parceiros morra. É raro, mas não incomum, que se relacionem ocasionalmente com outro espécime, mas sem romper os laços de sua família original.

5. Periquito-australiano

(Fonte: Wikimedia Commons)

Com expectativa de vida que ronda os 15 anos de idade, o periquito-australiano é uma espécie de ave monogâmica, que, após encontrar seu par, permanece em casal por longo período. A relação entre os espécimes é tão forte e intensa que, quando um dos parceiros falece, não é incomum que o luto pela perda leve o outro a falecer também.

6. Lobos

(Fonte: Wikimedia Commons)

Para os lobos, "casamento" é um assunto muito sério. Um indivíduo da espécie, que começa a se reproduzir ainda jovem, próxima aos dois anos de idade, ao encontrar um parceiro, passa a construir sua matilha procriando todos os anos.

Diferente de outros animais, os lobos não passam pela senescência reprodutiva, assim podem ter novos filhotes até morrerem, sendo que conseguem manter sua matilha em número considerável. Lobos acima dos dois anos que estejam sozinhos podem ser solteiros, terem perdido o parceiro ou rompido com seu bando.