Saúde/bem-estar
06/02/2023 às 04:00•2 min de leitura
O primeiro mês de 2023 já foi embora, mas o ano ainda está longe de acabar — principalmente para quem espera vivenciar coisas incríveis pela frente. Para os astrônomos amadores ao redor mundo, o ano passado foi uma caixinha de surpresas com o avistamento de dois eclipses lunares totais, um eclipse solar e um raro alinhamento dos planetas Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno.
Portanto, é de se imaginar que esse ano não cause o mesmo tipo de diversão para os apreciadores do espaço, certo? Nada disso. Para quem pretende ficar atento ao que ocorre no céu, é melhor estar preparado para uma série de fenômenos que se tornarão visíveis para os humanos nos próximos meses. Veja só cinco eventos celestiais deslumbrantes que você precisa assistir em 2023!
(Fonte: Wikimedia Commons)
Na astronomia, uma conjunção ocorre quando um planeta aparece perto de uma lua, outro planeta ou uma estrela. Essas conjunções ocorrem com bastante frequência e não têm nenhum significado astronômico profundo, mas tendem a ser muito agradáveis de assistir ao vivo.
No início de março, os dois planetas do nosso Sistema Solar começarão a convergir no céu do sudoeste: Vênus e Júpiter. Será possível ver ambos a olho nu. Embora os dois planetas possam parecer estar um do lado do outro, eles continuarão separados por milhões de quilômetros.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Chuvas de meteoros costumam ocorrer quando a Terra passa por detritos deixados por cometas e asteroides — o que explica elas acontecerem na mesma época todos os anos. Em 2023 não poderia ser diferente e por volta da metade de abril poderemos ver mais de perto a chuva de meteoros Líridas.
Os Líridas são originários do cometa Thatcher, que orbita o Sol a cada 415 anos. Essa é uma das chuvas mais antigas registradas pelos humanos, com observações datadas para 687 a.C.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Aqueles que estiverem olhando para o céu na noite de 31 de agosto terão uma grata surpresa: a lua cheia parecerá um pouco maior e mais brilhante do que o normal. O motivo desse fenômeno é porque a lua estará mais próxima em relação à órbita elíptica da Terra, o que cria uma superlua.
Quatro superluas aparecerão consecutivamente este ano: 3 de julho, 1º de agosto, 31 de agosto e 29 de setembro. Como agosto terá duas luas cheias, a segunda é considerada uma lua azul — que só acontece a cada 2,5 anos.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Em meados de outubro, um eclipse solar anular será visível no sudoeste dos Estados Unidos. Os eclipses solares ocorrem quando a Lua passa entre a Terra e o Sol. Porém, como a Lua não vai cobrir totalmente o Sol neste ano, um glorioso "anel de fogo" poderá ser visto em alguns lugares do nosso planeta.
Tal eclipse solar anular pode durar até 12 minutos, apesar de que a duração máxima para esse ano seja cerca de cinco minutos.