
Estilo de vida
10/02/2023 às 09:30•2 min de leitura
A saliva é um dos fluidos mais importantes no organismo, apesar de nem todos seus benefícios serem amplamente conhecidos. Presente na porta de entrada do sistema digestivo
– sim, ele começa na boca! –, ela ajuda no processo de preparo de bolo alimentar quando ingerimos algo.
Além de ajudar na limpeza, ao remover bebidas e pedaços de alimentos, ela é especialmente útil na remoção de carboidratos que ficam na boca após as refeições, quebrando suas moléculas. E, claro, ela também protege os dentes de cáries.
Graças a essa propriedade, a saliva não ataca todas as bactérias, mas mantém aquelas que são necessárias na flora bucal, mantendo o equilíbrio. Já na presença de cáries e outras doenças, essa função pode ser afetada, entretanto.
(Fonte: Getty Images)
Enquanto o estômago possui um pH que varia entre 1,5 a 2, mais ácido, a saliva apresenta pH que gira em torno de 7, sendo considerada mais neutra. E não acaba por aí, já que a saliva é o que nos permite aguçar o paladar, fazendo a ligação com as papilas gustativas.
Capaz de identificar o sabor salgado dos alimentos, a saliva tem papel ativo no processo de identificação de diversos outros sabores. E um estudo publicado em 2019 por pesquisadores espanhóis ajuda a explicar o porquê disso, relacionando o aumento do fluxo salivar na presença de alimento a uma percepção mais rápida acerca do sabor.
A pesquisa, que envolveu o consumo de vinho num grupo de 10 participantes, também sugere que a maior concentração de saliva é capaz de fazer com que o alimento seja percebido com uma maior intensidade. Como sua composição varia de pessoa para pessoa, essa percepção pode ser diferente em função do alimento, da idade e mesmo de outras condições.
(Fonte: Getty Images)
Em suma: ela é fundamental não apenas para o processo de digestão que ocorre mais adiante, mas também para o de proteção da saúde bucal. Em média, um ser humano produz cerca de 0,5 litro de saliva diariamente. Além de cobrir e lubrificar as mucosas e os dentes, ela evita a presença de compostos que causam o mau-hálito.
A sua redução, entretanto, ocorre durante a noite de sono, o que é normal e ajuda a explicar a ocorrência do mau hálito matinal. Manter uma boa rotina de saúde bucal, portanto, é o básico, mas beber água durante o dia ajuda a manter o fluxo salivar dentro de índices considerados normais, evitando a halitose.
A redução na produção de saliva pode se manifestar também em pessoas que passaram por estresse ou por tratamento radioterápico, o que resulta em mudanças na percepção do sabor neste último caso. Na medicina, ela serve como aliada na identificação de doenças, constituindo um método de baixo custo e bastante eficaz.
As orelhas dos elefantes africanos são as maiores do reino animal.
Moldados pela natureza. os gogottes parecem uma versão abstrata das esculturas de Fernando Botero, pelas suas formas volumosas e curvas suaves.
Um programa inovador conecta famílias à história e ao sabor único de pêssegos quase extintos.
Pesquisador de zoologia afirma que os polvos são a espécie com maiores condições de povoar a Terra em nosso lugar.
Por que um avião magnífico que voava a 2,17 mil km/h, a 18 mil metros de altura, teve que ser descontinuado?
Apesar da intensa atividade solar, não conseguimos ouvir nada aqui da Terra. Por quê?
Entenda o que está por trás da duração dos voos e veja como isso impacta a sua próxima viagem.
De acordo com pesquisadores, nascimento de gêmeos em ninhadas um dia já foi o padrão no processo de evolução dos primatas.