Estilo de vida
19/04/2023 às 10:00•3 min de leitura
É bem possível que você já tenha imaginado que, à medida que descemos mais profundamente no oceano, os habitantes desse reino se tornam mais bizarros. Durante os últimos milhões de anos, uma vasta gama de criaturas marinhas intimidadoras floresceu em nossos mares. Infelizmente, muitas dessas espécies estão agora extintas — e muitas das atuais estão em risco crítico.
De certa forma, é possível até sermos gratos por tais criaturas não existirem mais, já que incluem espécies aterrorizantes como o megalodon e o mosassauro.
Afinal, quem em seu juízo perfeito gostaria de encontrar esses aterrorizantes dinossauros aquáticos? Nesta lista, você vai conhecer alguns desses monstros pré-históricos. Confira!
(Fonte: Ray Troll/ Reprodução)
A característica mais marcante e perturbadora deste animal oceânico extinto é a espiral de dentes alongados, ou espinhos, localizados na ponta da mandíbula inferior. Esse desenvolvimento peculiar confere ao helicoprion a aparência de ter uma serra circular de 290 milhões de anos presa em sua boca.
Embora se assemelhe a um tubarão, o heliocoprion pertencia ao grupo mais amplo de peixes-rato e acredita-se que se alimentava de lulas e outros cefalópodes de corpo mole. Sem dentes na mandíbula superior, ele dependia do movimento de rotação de seus dentes para arrastar a presa para a boca.
O heliocoprion tinha mais de 8 metros de comprimento e uma mandíbula de cerca de 60 centímetros de largura.
(Fonte: GettyImages/ Reprodução)
Com um comprimento superior a 13 metros, o tilossauro foi um dos maiores mosassauros que já habitou a Terra. Ele era um predador mortal e caçou durante todo o período Cretáceo.
Essa criatura tinha uma dieta bastante variada, que incluía peixes, tubarões, outros mosassauros e aves marinhas. Assim como muitos outros répteis e espécies de dinossauros, os três tipos conhecidos de tilossauro, incluindo o Tylosaurus proriger, pereceram durante a extinção em massa no final do período Cretáceo, há cerca de 65 milhões de anos.
(Fonte: NPS/ Isto É/ Reprodução)
A designação plesiossauro se refere a uma classe de répteis marinhos extintos que viveram durante o período Mesozóico, há cerca de 203 milhões de anos, e que prosperaram durante o Jurássico.
No final do período Cretáceo, há cerca de 66 milhões de anos, o plesiossauro foi extinto devido a um evento de extinção em massa. Desde a primeira descoberta de fósseis de plesiossauros, mais de 100 espécies foram identificadas.
Essas criaturas marinhas pré-históricas tinham um corpo largo e achatado e uma cauda curta. Os quatro membros eram equipados com nadadeiras que lhes permitiam nadar com fluidez. É provável que respirassem ar e que tivessem sangue quente.
(Fonte: Jungle Key/ Reprodução)
Se o filme Jurassic Park tivesse mais cenas subaquáticas e apresentasse mais criaturas do período jurássico, é provável que o liopleurodon fosse incluído. Embora haja controvérsias sobre o comprimento real dessa criatura (alguns cientistas afirmam que tinha mais de 15 metros), a maioria concorda que contava com cerca de 6 metros, com um quinto desse tamanho sendo apenas a cabeça, equipada com dentes afiados.
(Fonte: Francisco Hueichaleo/ Wikimedia Commons/ Reprodução)
Os mosassauros, apesar de não serem os animais mais bizarros dessa lista, merecem o título de "monstro marinho". Eles percorreram os oceanos do mundo antes de terem o mesmo fim que os dinossauros não-aviários, devorando quase tudo o que se movia, incluindo outros mosassauros.
Possuíam um corpo similar a uma serpente com um crânio grande e um focinho alongado. Seus membros foram adaptados em nadadeiras com ossos de membros mais curtos, sendo os ossos dos dedos das mãos e pés mais numerosos que seus ancestrais. A parte traseira do corpo era longa, com uma extremidade curvada para baixo, semelhante aos primeiros ictiossauros.
Sua espinha dorsal consistia em mais de 100 vértebras. A estrutura do crânio era bastante parecida à dos lagartos monitores modernos, que são seus parentes. O arranjo articulado dos dentes conectados na frente apenas por ligamentos permitia que esses animais não só abrissem a boca abaixando a mandíbula, mas também estendessem a mandíbula inferior lateralmente enquanto se alimentavam de presas grandes.
De acordo com um estudo de 2014 publicado na revista Proceedings of the Zoological Institute RAS, o Mosasaurus hoffmanni tinha cerca de 17 metros de comprimento.
(Fonte: Corey Ford/Stocktrek Images/Getty Images/ Veja/ Reprodução)
O megalodonte é, possivelmente, o animal marinho pré-histórico mais famoso desta lista, devido à sua popularização em filmes e na literatura. Era um tubarão gigante que viveu há 23-3,6 milhões de anos durante o Mioceno Inferior e Plioceno.
É um parente próximo do grande tubarão-branco, sendo considerado um dos predadores mais poderosos e mortais que já habitaram os nossos oceanos. Devido à fragmentação dos seus restos fósseis, é bastante difícil completar um fóssil do bicho. No entanto, há uma enorme quantidade de dentes do animal espalhados pelo mundo, já que é comum tubarões perderem a dentição. Os cientistas estimam que o megalodonte poderia atingir comprimentos de até 16 metros.
(Fonte: Universidade Nacional de San Marcos/ Olhar Digital/ Reprodução)
Apesar do nome e da aparência, essa criatura não é um réptil, mas uma baleia. Os basilossauros eram ancestrais predadores das baleias modernas e podiam ter de 15 a 26 metros de comprimento. Sua forma alongada e sinuosa lembra a de uma cobra, o que lhe rendeu a alcunha de "baleia-cobra".
Evidências físicas sugerem que o basilossauro não tinha a mesma capacidade cognitiva das baleias modernas, nem a habilidade de ecolocar, além disso, não podiam mergulhar profundamente ou saltar.