Estilo de vida
29/12/2023 às 04:30•2 min de leitura
O mundo está inundado de notícias negativas sobre as mudanças climáticas e a degradação ambiental. No entanto, é importante lembrar que tem muita gente lutando por nosso planeta!
Abaixo, confira cinco boas notícias sobre clima e natureza que mereceram atenção em 2023. Conheça alguns progressos que, muitas vezes, não recebem o destaque merecido:
Em 2022, os Estados Unidos prometeram até US$ 269 bilhões para apoiar ações que possam combater o efeito estufa, por meio da Lei da Redução da Inflação – sim, o nome é meio confuso. Esse foi o maior investimento climático da história do país, com resultados imediatos.
Desde a aprovação, US$ 110 bilhões foram destinados em investimentos de energia limpa. O setor de veículos elétricos também está aquecido, com mais de USD 70 bilhões injetados em projetos. Com a lei, os EUA planejam cumprir suas metas de redução de emissões até 2035.
Projetos de energia limpa se beneficiam de lei norte-americana. (Foto: Unsplash)
Este seria o ano em que o consumo energético atingiria seu pico histórico. Porém, o crescimento da produção de energia limpa foi maior do que a demanda, colocando um equilíbrio no consumo de energia em todo o mundo.
Esse ponto de virada pode significar que as emissões, a partir de agora, tendem a diminuir, conforme o segmento de energia limpa for crescendo. A expectativa, inclusive, é que os próximos anos sejam de forte expansão na área.
A geração de energia limpa aumentou em 2023. (Foto: Unsplash)
Em junho, a Organização das Nações Unidas (ONU) adotou o Tratado do Alto Mar, cujo foco é o de estender as faixas de proteção ambiental para todas as águas internacionais. Atualmente, apenas 1% desse espaço é protegido, mas espera-se conseguir aumentar essa área até 30% antes de 2030.
Desde setembro, o tratado foi disponibilizado para assinatura pelos Estados-membros da ONU. Foram quase duas décadas de construção desse tratado, que agora tem mais dois anos para que ao menos 60 nações concordem com o texto e façam com que ele entre em vigor.
Meta é proteger até 30% das águas internacionais marítimas. (Foto: Unsplash)
Em 2021, a WWF divulgou que a União Europeia era o segundo maior importador de produtos derivados de áreas desmatadas do mundo, atrás apenas da China, sendo responsável por 16% do desflorestamento mundial. Em junho, uma nova regulamentação do bloco tenta pôr fim a isso.
O acordo exige que os fornecedores de commodities como soja, carne bovina, madeira, cacau, café e borracha detalhem cada passo da cadeia econômica, trabalhando apenas com produtos produzidos em áreas legais. O projeto foi tão bem aceito que o Greenpeace está pressionando para que seja expandido para outros biomas, como savanas e zonas úmidas.
Commodities não podem vir de áreas desmatadas. (Foto: Unsplash)
Neste ano, no Brasil e na Colômbia, a área desmatada da Amazônia caiu consideravelmente. Inclusive, a colaboração entre os países é vista com bons olhos por aqueles que protegem a floresta. Iniciativas de rastrear, mapear e combater o desmatamento tem contado com tecnologias avançadas.
No Brasil, o governo pretende acabar com o desmatamento amazônico até 2030. A desflorestação foi baixa na região entre 2004 e 2012, mas, nos últimos anos, não parou de subir. Agora, porém, o cenário parece estar se revertendo.
O combate ao desmatamento foi intensificado na Amazônia. (Foto: Fotos Públicas)