Leptospirose em cães: como proteger seu melhor amigo de quatro patas

26/05/2024 às 12:002 min de leituraAtualizado em 26/05/2024 às 12:00

A leptospirose, uma doença causada por bactérias do gênero Leptospira, é uma preocupação séria para a saúde dos cães. Essas bactérias sobrevivem por longos períodos em ambientes úmidos e aquáticos. Por isso, compreender a transmissão e os sintomas da doença é essencial para tomar medidas preventivas e garantir o bem-estar dos seus pets.

Formas de transmissão

O contato com água contaminada é a forma mais frequente de transmissão da leptospirose. (Fonte: Getty Images / Reprodução)
O contato com água contaminada é a forma mais frequente de transmissão da leptospirose. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

A leptospirose se transmite quando os cães entram em contato com água ou solo contaminados, seja bebendo água contaminada, seja nadando em lagos ou poças, ou por meio de feridas na pele. No Brasil, a leptospirose é endêmica e se torna epidêmica em períodos chuvosos, especialmente nas capitais e áreas metropolitanas. Alguns fatores aumentam significativamente o risco de contaminação: enchentes, falta de saneamento adequado, aglomeração populacional e alta infestação de roedores infectados.

A leptospirose é uma zoonose, o que significa que pode ser transmitida de animais para humanos. Isso torna a doença ainda mais preocupante, pois a infecção em cães ameaça não só a saúde deles, mas também a dos humanos que convivem com eles. Por isso, proteger os peludos contra a doença é uma medida crucial de saúde pública e essencial para o bem-estar dos animais.

Principais sintomas e tratamento

A vacinação contra a leptospirose é o meio mais eficaz de evitar a doença. (Fonte: Getty Images / Reprodução)
A vacinação contra a leptospirose é o meio mais eficaz de evitar a doença. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

Os sintomas da leptospirose em cães podem variar de leves a graves, incluindo letargia, febre, vômitos, diarreia, icterícia e dor abdominal. É essencial estar atento a sinais de agravamento, como sangramento (sangue na urina ou fezes), dificuldade respiratória, convulsões e coma, que requerem assistência veterinária imediata. Por isso, o diagnóstico precoce é crucial.

Diante dos sintomas, o veterinário realizará exames clínicos e laboratoriais, e, em alguns casos, testes específicos para detectar a bactéria Leptospira. O tratamento geralmente envolve antibióticos para combater a infecção e terapia de suporte para controlar os sintomas e prevenir complicações. Em casos graves, como insuficiência renal ou hepática, pode ser necessária terapia intensiva, incluindo fluidoterapia, diálise e outros procedimentos para ajudar na recuperação do animal.

A prevenção é a chave para proteger seu amigo de quatro patas contra a leptospirose. A vacinação é a maneira mais eficaz de prevenir a infecção, e os tutores devem garantir que seus bichinhos estejam atualizados com as doses de reforço. O esquema vacinal inclui uma série inicial de duas doses, com intervalo de algumas semanas entre elas, seguida de doses de reforço anuais.

Além da vacinação, outras medidas preventivas são importantes, como evitar o contato do animal com água e solo contaminados, controlar roedores ao redor da casa e estar atento aos sintomas da doença. Essas ações ajudarão a manter seu melhor amigo seguro e saudável, protegendo também a saúde dos humanos que convivem com ele.

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