Imagem de 'Gangue' de 75 orcas mata baleia-azul em cena apavorante [vídeo] no megacurioso

O 'assassinato' da baleia-azul na costa sudoeste da Austrália foi descrito como um evento 'surpreendente' e 'perturbador'

A bi&oacute;loga marinha Kristy Brown, da empresa australiana de turismo Naturaliste Charters, revelou mais detalhes sobre a morte de uma baleia-azul na costa sudoeste da Austr&aacute;lia. Segundo a cientista, um grupo de aproximadamente 75 <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117943-pinguim-foge-de-orcas-pulando-em-barco-de-turistas-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">orcas</a> realizou um cerco contra o mam&iacute;fero para, logo em seguida, mutil&aacute;-lo em uma cena descrita como "surpreendente, um pouco perturbadora e verdadeiramente alucinante".
O relato de Brown foi compartilhado no site de sua companhia, narrando como ocorreu o aterrorizante evento predat&oacute;rio em Bremer Bay Canyon. Em 16 de mar&ccedil;o de 2021, a especialista estava a bordo de um barco de passeio utilizado para observa&ccedil;&atilde;o de orcas e outras esp&eacute;cies marinhas da superf&iacute;cie, e julgou os animais que estavam rodeando a embarca&ccedil;&atilde;o como "ativos e soci&aacute;veis". Por&eacute;m, ela e os outros passageiros repararam que algo estranho estava se formando por perto, pois as orcas estavam mais alertas do que o normal.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/07/07091927808045.jpg" alt="(Fonte: Naturaliste Charters / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Naturaliste Charters / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
"A a&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou lenta, est&aacute;vamos vendo algumas ondas ao redor, mas n&atilde;o parecia uniforme. Normalmente as orcas que surgem est&atilde;o espalhadas, movendo-se vagamente em uma dire&ccedil;&atilde;o quando ca&ccedil;am uma baleia-bicudo. Mas isso era diferente, essas ondas estavam espalhadas. Ainda n&atilde;o t&iacute;nhamos visto a baleia-azul", esclareceu a bi&oacute;loga.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/07/07091826175042.jpg" alt="(Fonte: Naturaliste Charters / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Naturaliste Charters / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Foi ent&atilde;o que Brown e sua equipe repararam em uma baleia-azul no centro do caos, estimada em 16 metros de comprimento e com muitos anos de vida. O mam&iacute;fero estava sozinho em meio a uma gigante horda de orcas, que observavam tranquilamente sua presa e se comportavam de forma "estrat&eacute;gica, pensativa, colaborativa, paciente [e] persistente".&nbsp;
<h2>A luta da baleia-azul</h2>
Rapidamente, v&aacute;rias orcas cercaram a baleia, "lutando contra ela e nadando r&aacute;pido, ao lado e sob ela", com o objetivo de cans&aacute;-la. O trabalho em equipe logo reuniu grupos mais velhos e jovens das ca&ccedil;adoras, que cuidaram de manipular o animal capturado para a plataforma continental mais rasa em um "caos de cliques e sons de baixo enquanto as orcas empurravam a baleia-azul para a frente."
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/CxTsoD86Ego?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Kristy Brown informou que a baleia-azul lutou at&eacute; o fim, mas acabou sucumbindo a seus agressores, que estavam violentamente dispostos a arrancar sua <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/118034-10-exemplos-de-como-a-lingua-portuguesa-pode-ser-confusa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">l&iacute;ngua</a> e mutil&aacute;-la. No fim, "uma bolha de sangue subiu &agrave; superf&iacute;cie como um bal&atilde;o vermelho estourando" e a carca&ccedil;a desapareceu definitivamente nas profundezas.

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'Gangue' de 75 orcas mata baleia-azul em cena apavorante [vídeo]

Imagem de Nariz de mulher afunda após doença autoimune rara no megacurioso

Após ter cartilagem e osso dizimados pela doença, mulher observou seu nariz afundar na sua face e quase ter perda total

<head></head><body>Um caso extremamente raro de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/45031-este-e-o-nosso-incrivel-sistema-imunologico-veja-fotos-surpreendentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doença autoimune</a> chamou atenção da comunidade científica nos últimos meses. Conforme o artigo publicado na The New England Journal of Medicine,&nbsp;uma mulher de 34 anos precisou passar por cirurgia plástica após sofrer um colapso da ponte nasal, fazendo com que a ponta do nariz se retraísse.O estudo mostra que a paciente apresentou uma variedade de sintomas, incluindo inflamação persistente na cavidade nasal e no revestimento das maçãs do rosto, uma condição chamada "rinossinusite crônica". Além disso, os exames mostravam o vazamento de um muco sangrento que havia secado e gerado uma crosta no interior das passagens de ar nasais.<h2>Identificando o problema</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/08/08020714336006.webp" alt="(Fonte: The New England Journal of Medicine)">(Fonte: The New England Journal of Medicine)Após uma série de avaliações físicas, a equipe médica concluiu que a paciente chegou muito perto de ter uma perda completa dos ossos do <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/71396-o-que-a-meleca-do-seu-nariz-tem-a-dizer-sobre-a-sua-saude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nariz</a>, localizados nas extremidades da ponte nasal, e uma severa degradação da cartilagem do septo. Por meio de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/68319-tomografia-revela-que-estatua-de-buda-esta-recheada-com-mumia-de-mil-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tomografia</a> computadorizada, também foi possível notar um grande buraco que começou a se formar na região.Para investigar a causa da crescente inflamação, os médicos fizeram um teste para identificar anticorpos circulando no sangue da mulher. Os experimentos revelaram altos níveis de anticorpos que têm como alvo a proteinase 3 (PR3), uma proteína encontrada em alguns glóbulos brancos.Os anticorpos que atacam a PR3 são considerados autoanticorpos, o que significa que eles também têm como alvo células humanas saudáveis. Esse processo pode desencadear inflamação nos vasos sanguíneos e causar danos a órgãos, como rins, pulmões e trato respiratório.<h2>Doença e tratamento</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/08/08020650976005.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Após algumas consultas, a mulher foi diagnosticada com um quadro de granulomatose com poliangeíte (GPA). Apesar de a influência dos anticorpos no surgimento de casos de GPA não serem completamente compreendidos, cientistas acreditam que eles podem se prender aos glóbulos brancos que carregam PR3 e, de alguma forma, causar o mau funcionamento e danificar os tecidos saudáveis.Os pesquisadores também não sabem ao certo a quantidade de pessoas que sofrem com GPA todos os anos, mas essa é considerada uma doença autoimune bastante rara e os sintomas variam de pessoa para pessoa. No caso da paciente estudada, o tratamento foi feito a base de medicamentos imunossupressores e corticoides.Seis meses após o caso, a secreção nasal com sangue e a formação de crostas no nariz já haviam sido resolvidas. Entretanto, a deformação na face não foi corrigida e o último relatório não informou se ela será submetida a uma cirurgia para o nariz afundado.</body>

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Nariz de mulher afunda após doença autoimune rara

Imagem de Labirinto neolítico é descoberto por arqueólogos na Dinamarca no megacurioso

Há suspeitas de que a construção também possa ter sido palco para rituais antigos

<head></head><body>Em fevereiro de 2017, um grupo de arqueólogos do Museu do Sudeste da Dinamarca encontrou uma enorme construção de quase 18 mil metros quadrados que data do período Neolítico e parece ter sido um labirinto.“Foi impressionante descobrir que ainda é possível encontrar os vestígios de uma construção tão grande do período Neolítico. Existem muitas sugestões para o que ela pode ter sido usada, mas simplesmente não temos total certeza ainda”, revelou o arqueólogo Pernille Rohde Sloth, líder das escavações, em entrevista à Seeker.Localizado a cerca de 64 quilômetros de Copenhague, perto do município de Stvns, a área tem resquícios de uma paliçada em formato oval: uma espécie de cerca com estacas apontadas e fincadas na terra.<h2>O enigma da cerca</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/02/02010357364000.jpg" alt="(Fonte: Ancient Origins/Reprodução)">(Fonte: Ancient Origins/Reprodução)No que o possível labirinto intrigou os estudiosos foi a maneira como as entradas dele foram construídas: em 5 fileiras que se estendem para fora do cercado maior, e com aberturas em cada fileira que parecem estar deslocadas das demais.“As aberturas não parecem ficar ao lado de cada uma das filas de postes, e estamos um pouco surpresos com isso”, comentou Sloth, que acredita que elas foram feitas de propósito. “Por isso acredito que funcionasse como uma espécie de labirinto. Dessa forma, você não conseguiria olhar para dentro do espaço, o que poderia ser uma vantagem”.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Science Nordic&nbsp;" data-fonte-url="https://image.sciencenordic.com/1442754.jpg?imageId=1442754&amp;panow=0&amp;panoh=0&amp;panox=0&amp;panoy=0&amp;heightw=0&amp;heighth=0&amp;heightx=0&amp;heighty=0&amp;width=1200&amp;height=630"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/02/02010725538003.jpg" alt="(Fonte: Science Nordic/Reprodução)">(Fonte: Science Nordic/Reprodução)Durante a pré-História, as paliçadas eram construídas como fortificações para proteger os aldeões de tribos saqueadoras, porém os arqueólogos não acreditam que a cerca naquela região tenha sido erguida com o propósito de escudo. “As fileiras de postes deveriam ter cerca de 2 metros de altura, além de que não parece que eram muito próximas umas das outras, então você poderia facilmente passar por elas”, concluiu Sloth.Eles ainda não foram capazes de descobrir para qual finalidade elas foram erguidas, mas Mette Madsen, arqueóloga e curadora do Museu do Sudeste da Dinamarca, sugere que, além de um labirinto, o local possa ter sido usado para realizar rituais – uma prática muito comum naquela época.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/02/02010438974001.jpg" alt="(Fonte: Science Nordic/Reprodução)">(Fonte: Science Nordic/Reprodução)O palpite de Madsen também vem do fato de já ter sido encontrado, em 1988, uma grande paliçada na ilha dinamarquesa de Bornholm, no Mar Báltico. No meio do espaço, eles escavaram os escombros de uma espécie de templo solar, devido à quantidade de símbolos solares que encontraram espalhados pelo local. Alguns arqueólogos tendem a acreditar que esses templos existam apenas em Bornholm, mas Finn Ole Sonne Nielsen, o arqueólogo-chefe do Museu de Bornholm, não descarta a possibilidade de que a área em Stvns também possa ter alguma relação.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/02/02010537459002.jpg" alt="(Fonte: Science Nordic/Reprodução)">(Fonte: Science Nordic/Reprodução)Apesar da falta de repostas para essa questão, durante as escavações a equipe encontrou poços de mais de 4 mil anos dentro da área e com vários artefatos, como sílex, fragmentos de cerâmica e pedaços de machados. Os objetos são típicos da cultura Funnelbeaker, que ficou conhecida como sendo os primeiros fazendeiros da Escandinávia e das planícies do norte da Europa.Naquela época, os arqueólogos estavam com dificuldade para escavar toda a área, visto que o trabalho estava acontecendo paralelamente à construção de um novo pavilhão desportivo, e eles estavam tomando cuidado para não deixar passar nenhum pedaço de terra inexplorado.</body>

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Labirinto neolítico é descoberto por arqueólogos na Dinamarca

Imagem de Reator nuclear fecha após "águas-vivas" entupirem válvulas no megacurioso

Segundo autoridades da Coreia do Sul, incidente nuclear teria sido causado por um agrupamento de salpas, organismos semelhantes às águas-vivas

<head></head><body>A <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/41789-criatura-totalmente-transparente-e-capturada-por-pescador-na-nova-zelandia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Usina Nuclear</a> de Hanul, na Coreia do Sul, teve que desligar seus dois reatores após uma série de incidentes durante a última semana. De acordo com o material produzido pela Bloomberg,&nbsp;ambos os reatores apresentaram danos nos últimos dias após um conjunto de "organismos semelhantes às águas-vivas" entupirem as válvulas de resfriamento da planta nuclear.Os pesquisadores atribuíram a origem do problema a um grupo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/41789-criatura-totalmente-transparente-e-capturada-por-pescador-na-nova-zelandia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">salpas</a>, criaturas de corpo gelatinoso que se movem bombeando água pelo corpo. Em um intervalo de três semanas, as criaturas tomaram conta de todo o espaço das válvulas de resfriamento e paralisaram todas as operações da Empresa de Energia Hidrelétrica e Nuclear da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118130-5-curiosidades-sobre-os-costumes-da-coreia-do-sul.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Coreia do Sul</a> em duas ocasiões diferentes.<h2>Entupimento das válvulas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/09/09021727641005.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Apesar de menos conhecidas do que suas parentes próximas, as salpas são criaturas marítimas com a habilidade de se agrupar em correntes de metros de comprimento e geralmente podem ser encontradas no oceano em maiores números por volta de junho.Entretanto, as salpas aparecem em números ainda maiores na presença de correntes de água quente, que surgem com mais frequência devido às alterações climáticas vividas pelo planeta. Em entrevista para a Bloomberg,&nbsp;o cientista do Instituto Nacional de Ciências Pesqueiras Youn Seok-hyun disse que os fatores que levaram à invasão da Usina Nuclear por esses bichos ainda é desconhecido."Ainda não podemos dizer se o aumento das salpas é devido à mudança climática ou outros fatores, mas é algo que deve ser considerado como um fenômeno temporário, a menos que vejamos um aumento contínuo na próxima década", destacou.<h2>Aquecimento global</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/09/09021741530006.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Mesmo sem a conclusão de que o incidente esteja diretamente ligado às mudanças climáticas, estudos antigos já haviam sugerido que as salpas se espalharam significativamente pelo mundo como resultado do aquecimento global e a tendência é que esse fenômeno continue para os próximos anos.Sendo assim, a possibilidade de outras paralisações das atividades nucleares devido a entupimentos causados por organismos marítimos voltar a se repetir em um futuro próximo é uma realidade que engenheiros e as empresas de energia terão que aprender a lidar.Vale lembrar que, em janeiro de 2021, uma usina nuclear na França teve que desligar quatro de seus reatores porque peixes ficaram presos nos filtros de bombeamento de água da estação. Em resultado do surgimento de oceanos mais quentes, a vida marinha está começando a se espalhar de maneiras muitas vezes imprevisíveis, o que pode gerar riscos às infraestruturas criadas pelos seres humanos.</body>

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Reator nuclear fecha após 'águas-vivas' entupirem válvulas

Imagem de Mapa 3D de 1.900 a.C. é encontrado na França no megacurioso

Pertencente a Idade do Bronze, pedaço de pedra desenterrado aparenta ser uma das representações mais antigas do território europeu

<head></head><body>Desenterrada na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/43265-proxima-parada-franca-conheca-melhor-o-pais-da-torre-eiffel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">França</a>, uma pedra antiga pertencente a Idade do Bronze pode ser o mapa tridimensional mais antigo da Europa já encontrado. Segundo os pesquisadores, a lajota de 2 metros de comprimento por 1,5 metro de altura foi descoberta pela primeira vez em 1900 e encontrada pela segunda vez na adega de um castelo na Bretanha em 2014.Os historiadores acreditam que o objeto é uma representação arcaica de uma área específica da Europa. Estima-se que o artefato batizado de "laje de Saint-Bélec" tenha sido confeccionado entre 1900 a.C. e 1650 a.C. Aparentemente, sua existência foi esquecida por um século armazenada por décadas sob um fosso do Château de Kernuz.<h2>Primeiro mapa 3D</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/08/08032557390000.jpg" alt="(Fonte: Denis Gliksman)">(Fonte: Denis Gliksman)A equipe de historiadores passou a desconfiar que o achado poderia ser um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115884-mapa-interativo-mostra-como-era-o-planeta-ha-milhoes-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mapa</a> após analisar uma série de marcas e gravuras na pedra. Posteriormente, a Sociedade Pré-histórica Francesa liberou um comunicado informando que a união das linhas na superfície do objeto que ele retratava uma área de Finistère, ao norte da França.Os pesquisadores acreditam que os recortes são uma representação 3D do vale do rio Odet, enquanto várias linhas parecem representar a rede de rios da área. Através de experimentos utilizando geolocalização, foi possível notar que território representado na laje tem uma precisão de 80% para uma área em torno de um trecho de 29 kms do rio.Em entrevista para a BBC,&nbsp;o historiador da Universidade de Bournemouth Clément Nicolas ressaltou a importância da descoberta. "Existem vários desses mapas esculpidos em pedra em todo o mundo. Geralmente, são apenas interpretações. Mas esta é a primeira vez que um mapa descreve uma área em uma escala específica", disse.<h2>Relevância histórica</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/08/08032615483001.jpg" alt="(Fonte: Denis Gliksman)">(Fonte: Denis Gliksman)Apesar de ainda não possuírem informações concretas sobre a história por trás da laje, a equipe de pesquisadores acredita que ela era utilizada para demarcar um pedaço de terra. Dessa forma, um rei ou um jovem príncipe teria uma maneira de comprovar ser detentor daquele pedaço de terreno e protegê-lo de invasores.Sendo assim, a descoberta do mapa 3D serve não só como um marco para compreendermos o conhecimento geológico das sociedades antigas, mas também como uma forma de iluminar novas informações sobre a maneira como elas funcionavam e em que passo os seres humanos foram desenvolvendo novas habilidades de <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/37518-voce-sabe-por-que-e-que-o-norte-sempre-fica-no-topo-dos-mapas-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cartografia</a>.</body>

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Mapa 3D de 1.900 a.C. é encontrado na França

Imagem de Gympie-Gympie, a planta australiana que leva pessoas ao suicídio no megacurioso

Considerada uma das plantas mais venenosas do mundo, gympie-gympie já chegou a ser considerada pelos britânicos como uma arma biológica

<head></head><body>Apesar de parecer ser uma planta bastante adorável e com belas folhas, a espécie chamada de gympie-gympie possui um mecanismo de defesa tão <a href="https://www.megacurioso.com.br/plantas-e-frutas/43362-7-flores-bonitas-mas-terrivelmente-toxicas-e-ate-fatais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tóxico</a> que a dor pode durar anos e pode ser encontrada espalhada pelas florestas tropicais da Austrália.Para se ter uma ideia do seu potencial venenoso, o arbusto chegou a ser batizado de "planta suicida". Por conta da intensa e constante dor que desfere aos seus alvos, a gympie-gympie já fez com que muitos soldados se suicidassem para escapar do sofrimento, o que fez o governo britânico considerar usá-la como uma arma biológica de guerra.<h2>A toxicidade da gympie-gympie</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/08/08023654243015.png" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Com nome científico de&nbsp;Dendrocnide moroides,&nbsp;a gympie-gympie é um tipo de arbusto espinhoso nomeado após a cidade australiana Gympie, onde foi encontrada por mineradores de ouro nos anos de 1860. A <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/37371-bizarro-voce-ja-ouviu-falar-da-planta-devoradora-de-ovelhas-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">planta</a> prospera em ambientes tropicais e é amplamente encontrada em toda a Austrália, especialmente em Queensland e na Península do Cabo York.Essa é apenas uma das quatro espécies de arbustos espinhosos localizados no território australiano, porém de longe a mais perigosa. A planta venenosa, que também pertence à família das urtigas, pode crescer até 3 metros de altura e tem grandes folhas em forma de coração que podem medir 60 centímetros de largura.A gympie-gympie também dá frutos roxos ou vermelhos, os quais normalmente são comidos por pássaros. Entretanto, a coleta por seres humanos pode ser arriscada demais, visto que a planta é coberta por um "cabelo felpudo" que carrega um alto grau de toxinas.<h2>Efeitos em humanos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/08/08023730587016.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Após entrar em contato com uma gympie-gympie, uma pessoa passa a sentir dor imediata. Segundo relatos, a primeira sensação é como se 30 vespas te atacassem ao mesmo tempo. Depois disso, os nódulos linfáticos começam a inchar e o indivíduo passa a ter uma sensação de pressão imensa, que alcança ao seu ápice em 30 minutos.Porém, o que mais choca é que não é necessário tocar nos cabelos da planta para ser intoxicado. Apenas ficar perto dela por muito tempo já começa a causar estragos no sistema respiratório. A superexposição causou hemorragias nasais, danos respiratórios e espirros intensos.Apesar de não existir um antídoto para os efeitos do arbusto <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/70306-espinhos-no-penis-de-insetos-podem-ser-motivo-de-afastamento-entre-especies.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espinhoso</a>, os médicos recomendam a aplicação de uma solução de ácido clorídrico diluído sobre a picada. As vítimas sentirão dor intensa não importa o que aconteça, mas esta abordagem deve pelo menos minimizar os efeitos de longo prazo </body>

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Gympie-Gympie, a planta australiana que leva pessoas ao suicídio

Imagem de A cor rosa está no arco-íris?  no megacurioso

A discussão da existência da cor rosa no arco-íris, antes de tudo, passa pela própria existência do rosa na natureza

O arco-&iacute;ris &eacute; um <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/37950-13-fenomenos-naturais-espetaculares-pouco-conhecidos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fen&ocirc;meno</a> natural comum no nosso dia a dia, e al&eacute;m de ser reproduzido por diversos artistas, ele inspira bandeiras de movimentos LGBTQIA+ e possui at&eacute; significados religiosos.
Aprendemos suas cores desde o jardim de inf&acirc;ncia, mas existem d&uacute;vidas de muitas pessoas sobre a exist&ecirc;ncia da cor rosa no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114065-fotografa-americana-faz-imagem-incrivel-de-arco-iris-horizontal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">arco-&iacute;ris</a>: ser&aacute; que ela realmente existe nesse fen&ocirc;meno? Vamos entender melhor!&nbsp;
<h2>Como &eacute; formado um arco-&iacute;ris?&nbsp;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/03/03113930895006.jpg" alt="Arco-&iacute;ris em uma cidade serrana. (Visual Hunt/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Arco-&iacute;ris em uma cidade serrana. (Visual Hunt/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Um arco-&iacute;ris &eacute; formado quando h&aacute; sol e chuva em um determinado momento no mesmo lugar. Quando chove, as min&uacute;sculas got&iacute;culas de chuva refletem a luz do sol, dividindo-a em sete cores do espectro: vermelho, laranja, amarelo, verde, ciano, azul e violeta.&nbsp;
A luz solar &eacute; conhecida como luz branca e &eacute; uma mistura de todas as cores vis&iacute;veis, portanto, quando se dispersa pelas got&iacute;culas de chuva, vemos essas cores &mdash; mas s&oacute; pode ser vis&iacute;vel quando o sol est&aacute; atr&aacute;s de voc&ecirc; e a chuva est&aacute; na frente.&nbsp;
<h2>A cor rosa existe no arco-&iacute;ris?&nbsp;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/03/03114611838008.jpg" alt="C&eacute;u com tons de rosa. (Visual Hunt/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />C&eacute;u com tons de rosa. (Visual Hunt/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Robert Krulwich, do programa de r&aacute;dio Radio Lab, escreveu para o da blog da NPR (National Public Radio) contando que o rosa &eacute; uma cor criada por humanos. Ele explica que essa cor &eacute; poss&iacute;vel a partir da mistura do vermelho com o violeta e que n&atilde;o existe uma faixa de comprimento de onda na natureza que mistura essas duas cores.
No entanto, muitos cientistas e amantes da cor rosa se opuseram a essa fala, alegando que o rosa, como todas as outras cores, &eacute; uma fabrica&ccedil;&atilde;o de nossos c&eacute;rebros.
O bi&oacute;logo Timothy H. Goldsmith, em entrevista ao The Fact Site, explicou que nosso c&eacute;rebro cria todas as cores, ent&atilde;o quem pode dizer o que &eacute; uma cor oficial ou n&atilde;o? "A cor n&atilde;o &eacute; realmente uma propriedade da luz ou dos objetos que a refletem. &Eacute; uma sensa&ccedil;&atilde;o que surge dentro do c&eacute;rebro", explicou.
Dessa forma, sabendo que o rosa &eacute; uma mistura de vermelho e violeta e que eles est&atilde;o em lados opostos do arco-&iacute;ris e nunca se encontram, o rosa n&atilde;o est&aacute; presente entre suas 7 cores. As fotografias ou artes que vemos pela internet s&atilde;o apenas vers&otilde;es criadas pelas pessoas.
Mas... se voc&ecirc; olha para um arco-&iacute;ris e seu c&eacute;rebro entende que v&ecirc; rosa nele, voc&ecirc; n&atilde;o est&aacute; de todo errado, n&atilde;o!

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A cor rosa está no arco-íris? 

Imagem de Estrelas-do-mar bebês são canibais vorazes e devoram seus irmãos no megacurioso

Dois pesquisadores investigavam o comportamento de estrelas-do-mar bebês expostas a predadores, quando elas começaram a se devorar entre si

<head></head><body>Não existe nada mais fofo do que <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/40652-cientistas-descobrem-que-as-estrelas-do-mar-podem-enxergar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estrelas-do-mar</a> bebês. Pessoas geralmente se encantam ao vê-las passeando no fundo dos oceanos de forma inocente e adorável. Porém, um novo estudo, publicado no mês passado (26) na revista Ecology, mostra que esses bichinhos são canibais vorazes, que devoram de forma contumaz os seus irmãos, para sobreviverem.A descoberta, feita por acaso por dois pesquisadores da Faculdade William &amp; Mary, de Williamsburg nos EUA, foi descrita em comunicado no site da faculdade no início deste mês (2), no qual o professor Jon Allen explicou que a intenção inicial era avaliar o comportamento de estrelas-do-mar-de-Forbes (Asterias forbesi) quando expostas a ferozes caranguejos predadores em laboratório.Allen diz que eles ficaram surpresos quando, mesmo antes de os caranguejos serem introduzidos no aquário, os pequenos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118154-7-detalhes-curiosos-sobre-os-ouricos-do-mar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">equinodermos</a> começaram a se devorar uns aos outros a ponto de os pesquisadores serem obrigados a descartar o experimento original. Então, Allen e sua colega Karina Brocco French decidiram pesquisar o fenômeno do canibalismo, ainda desconhecido em estrelas-do-mar jovens.<h2>Pequenas espaçonaves estranhas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/07/07170325659338.jpg" alt="Fonte: Allen &amp; French/Divulgação">Fonte: Allen &amp; French/DivulgaçãoAs estrelas-do-mar-de-Forbes são encontradas na costa leste da América do Norte, desde os costões do Maine nos EUA até o Golfo do México. Na idade adulta, elas atingem entre 12 a 24 centímetros de comprimento. As estrelas-do-mar jovens, porém, são versões extremamente reduzidas dos seus pais. Do tamanho de uma cabeça de alfinete, segundo Allen. &nbsp;As estrelas-do-mar atingem a forma adulta da mesma forma que <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/36581-veja-como-e-a-transformacao-de-uma-lagarta-em-borboleta-dentro-do-casulo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as borboletas</a>, ou seja, por metamorfose, evoluindo diretamente de uma forma imatura. French descreve a forma larval das estrelas-do-mar-de-Forbes como "pequenas espaçonaves estranhas" voando pela água, até se metamorfosearem no estágio juvenil e ir para o fundo do mar.Já era de conhecimento dos cientistas que essas formas juvenis do fundo do oceano devoram normalmente as formas larvais menores que afundam. Mas o que não se sabia até agora é que essas formas juvenis, que possuem aproximadamente o mesmo tamanho, acabam se devorando entre si.&nbsp;De acordo com French e Allen, as estrelas-do-mar já se engajam nesse comportamento canibal cerca de quatro dias após a metamorfose. Elas fazem isso projetando sobre o alimento o seu estômago cardíaco, cujas enzimas iniciam a digestão externamente, sendo depois sugadas para as glândulas digestivas interiores.</body>

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Estrelas-do-mar bebês são canibais vorazes e devoram seus irmãos

Imagem de Mary Anning: a caçadora de fósseis esquecida pela ciência no megacurioso

Mary Anning trouxe importantes conquistas para a Ciência no século XIX, mas raramente recebia os créditos por suas descobertas

Durante o s&eacute;culo XIX, a exploradora Mary Anning foi um dos nomes mais importantes da Ci&ecirc;ncia, considerando sua ampla contribui&ccedil;&atilde;o nas pesquisas sobre f&oacute;sseis. Por&eacute;m, suas conquistas ganharam reconhecimento apenas d&eacute;cadas depois, visto que o ambiente amplamente mis&oacute;gino e a dificuldade de uma mulher se expressar como refer&ecirc;ncia na &aacute;rea impediram-na de levar cr&eacute;dito pelas pesquisas autorais.
Com uma inf&acirc;ncia pobre, Mary Anning (1799-1847) e seu pai trabalhavam vasculhando os penhascos em busca de f&oacute;sseis e outros objetos valiosos nas proximidades do litoral de Lyme Regis, em West Dorset, Inglaterra. Desde cedo, a jovem acreditava que essas riquezas poderiam ser sua principal forma de sustento, ent&atilde;o ela se dedicou a identificar tesouros raros, estudando geologia e anatomia para compreender o valor de seus achados.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/05/05174526272273.jpg" alt="(Fonte: Museu de Hist&oacute;ria Natural - Wikimedia Commons / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Museu de Hist&oacute;ria Natural - Wikimedia Commons / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em 1810, com a morte de seu pai, Mary se entregou totalmente &agrave; ca&ccedil;a de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118067-misterioso-fossil-de-tubarao-com-asas-e-descoberto-no-mexico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">f&oacute;sseis</a> e passou a trabalhar vorazmente para poder sustentar sua fam&iacute;lia e pagar suas d&iacute;vidas. Certo dia, enquanto caminhavam pela praia, ela e o irm&atilde;o encontraram um esqueleto que se estendia por pouco mais de 17 metros de comprimento &mdash; um monstro que viveu h&aacute; 200 milh&otilde;es de anos. O achado seria uma alavanca para a carreira da mulher e os cientistas da &eacute;poca entraram em contato para discutir sobre "a criatura mais incr&iacute;vel j&aacute; descoberta".
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/05/05174639820275.jpg" alt="(Fonte: Ernst Haeckel - Wikimedia Commons / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Ernst Haeckel - Wikimedia Commons / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Por&eacute;m, apesar de ter sido a respons&aacute;vel por encontrar os restos do "lagarto-peixe", a jovem ca&ccedil;adora n&atilde;o demorou a ser deixada de lado nas discuss&otilde;es acad&ecirc;micas. Seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118158-atletas-transexuais-devem-ser-proibidos-de-competir-com-pessoas-cisgenero.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">g&ecirc;nero</a> e classe social contribu&iacute;ram para que n&atilde;o recebesse cr&eacute;dito algum pelo seu conhecimento sobre os f&oacute;sseis, e sequer participasse da Sociedade Geol&oacute;gica de Londres, que n&atilde;o aceitava o ingresso de mulheres.
<h2>Reconhecimento tardio</h2>
Apesar de ter continuado com mais descobertas ap&oacute;s a identifica&ccedil;&atilde;o dos ossos gigantes e se arriscando para chegar nos locais de interesse mais remotos, seus trabalhos diminu&iacute;ram consideravelmente ap&oacute;s ser diagnosticada com c&acirc;ncer de mama. Por falta de oportunidades e por sofrer com a misoginia, a paleont&oacute;loga s&oacute; teve um &uacute;nico artigo publicado em vida, que apareceu na Magazine of Natural History, em 1839.
Quase 200 anos depois, seu trabalho volta a ser evidenciado nos grandes centros acad&ecirc;micos, o que lhe rendeu at&eacute; mesmo uma classifica&ccedil;&atilde;o na lista das dez mulheres brit&acirc;nicas que mais influenciaram a Hist&oacute;ria da Ci&ecirc;ncia segundo a Royal Society, em 2010. O resultado foi alcan&ccedil;ado por anos de luta, insist&ecirc;ncia e participa&ccedil;&atilde;o igualit&aacute;ria, que mesmo lhe rendendo status importante na Sociedade Geol&oacute;gica de Londres no final de sua vida, n&atilde;o foi suficiente para coloc&aacute;-la nos livros de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/118218-6-historias-em-quadrinhos-que-tambem-servem-para-estudar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hist&oacute;ria</a>.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/05/05174735555276.jpg" alt="(Fonte: Mary Anning - Wellcome Collection / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Mary Anning - Wellcome Collection / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Entre seus principais achados, destacam-se o primeiro dos dois esqueletos completos de um plesiossauro, o primeiro esqueleto de um pterossauro fora do territ&oacute;rio alem&atilde;o e importantes peixes f&oacute;sseis. Al&eacute;m disso, suas observa&ccedil;&otilde;es foram essenciais nos estudos das "pedras de bezoar", antigas fezes fossilizadas.
"O mundo usou-me t&atilde;o maliciosamente que eu temo que ele fez-me suspeitar de todos", escreveu a pesquisadora em uma de suas cartas.

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Mary Anning: a caçadora de fósseis esquecida pela ciência

Imagem de 'Água-viva de rádio' é detectada em aglomerado de galáxias no megacurioso

'Geleia cósmica' tem mais de 1 milhão de anos-luz de largura e chama atenção por seu formato fantasmagórico

<head></head><body>Astrônomos do Centro Internacional de Pesquisa em Radioastronomia (ICRAR) em Perth, Austrália, identificaram uma "água-viva de rádio" com estrutura fantasmagórica, localizada a cerca de 340 milhões de anos-luz da Terra.Segundo os pesquisadores, a "geleia cósmica" do aglomerado de galáxias Abell 2877 possui mais de 1 milhão de anos-luz de largura e destaca-se por possuir um lóbulo de plasma sobrecarregado, ligado por estruturas de gás quente semelhantes a tentáculos. Além disso, apresenta um padrão estranho para os fenômenos de sua categoria, desaparecendo rapidamente de vista após um curto período de observação.“Esta 'água-viva de rádio' detém uma espécie de recorde mundial", disse Torrance Hodgson, do ICRAR, em comunicado. "Embora seja brilhante em frequências de <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/118114-radio-transmitia-mensagem-fantasma-ininterruptamente-desde-2013.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rádio</a> FM regulares, em 200 MHz a emissão quase desaparece. Nenhuma outra emissão extragaláctica como esta desapareceu tão rapidamente".<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/06/06103159494085.png" alt="(Fonte: Curtin University / Reprodução)">(Fonte: Curtin University / Reprodução)Durante 12 horas e em cinco frequências de rádio entre 87,5 e 215,5 megahertz, a equipe de astrônomos foi capaz de observar com surpresa o aglomerado de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118088-buraco-negro-supermassivo-esta-passeando-dentro-de-sua-galaxia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">galáxias</a> graças ao radiotelescópio Murchison Widefield Array (MWA). Após a análise, o "objeto" cósmico foi apelidado de Ultra Steep Spectre (USS) Jellyfish (Espectro Ultra Íngreme Água-viva, em tradução livre), devido ao seu formato fantasmagórico.<h2>A "fênix de rádio"</h2>A descoberta do USS Jellyfish abriu portas para uma série de teorias por parte dos pesquisadores, com a tese da "fênix de rádio" sendo a mais consistente. Em seu projeto, Hodgson sugere que as ondas de rádio foram geradas pela explosão de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118186-o-que-aconteceria-com-alguem-sugado-por-um-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">buracos negros</a> supermassivos há 2 bilhões de anos, resultando na liberação de poderosos jatos de plasma.“Este plasma desbotou, ficou quieto e ficou dormente”, disse. “Então, recentemente, duas coisas aconteceram – o plasma começou a se misturar ao mesmo tempo que ondas de choque muito suaves passavam pelo sistema. Isso reacendeu brevemente o plasma, iluminando a água-viva e seus tentáculos para nós vermos”.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/04/06/06103417605086.jpg" alt="(Fonte: NASA / Reprodução)">(Fonte: NASA / Reprodução)Assim como ocorre na lenda do pássaro mítico, a "fênix de rádio" nasce de uma explosão de alta energia, desaparece com o desgaste de elétrons, e é reenergizada por outro evento cósmico de proporção semelhante ao primeiro. Assim, é possível que aglomerados de águas-vivas brilhem em certos comprimentos de onda, mas desapareçam em outros.“Descobertas como a 'água-viva' dão apenas uma dica do que está por vir. É um momento emocionante para quem busca respostas a questões fundamentais sobre o cosmos”, concluiu a professora Melanie Johnston-Hollitt.</body>

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