Artes/cultura
07/08/2017 às 07:43•3 min de leitura
Você, assim como nós aqui do Mega Curioso, acha a antiga civilização egípcia fascinante? Então, confira uma seleção de fatos, mitos e curiosidades interessantes — reunidas a partir de uma publicação de Petr H., do site List25 — relacionados com o Antigo Egito a seguir:
1 – O legado arquitetônico deixado pelos antigos egípcios é uma demonstração de que eles eram gênios matemáticos e astronômicos. Você sabia, por exemplo, que a localização das pirâmides de Gizé está perfeitamente alinhada com o Cinturão de Orion?
2 – E falando das pirâmides de Gizé, a Grande Pirâmide foi construída com cerca de 2,5 milhões de blocos de calcário pesando, em média, 2,6 toneladas cada — o que significa que essa imensa estrutura tem uma massa total aproximada que é superior a 6,3 milhões de toneladas!
3 – Os faraós costumavam usar barbas metálicas artificiais para imitar a aparência de Anúbis, a divindade egípcia da morte, responsável por julgar os recém-falecidos que chegavam ao “além”;
4 – Dizem que alguns faraós faziam com que os corpos de seus servos fossem cobertos de mel para que os insetos fossem atraídos e ficassem grudados na substância, deixando, assim, os reis em paz;
5 – Os antigos egípcios adoravam se divertir com jogos de tabuleiro durante as horas vagas, e entre os mais populares estava um que se chamava “Senet”, criado por volta do ano 3100 a.C.;
6 – Existem registros do ano 1800 a.C. de que as mulheres egípcias usavam cocô de crocodilo para evitar a gravidez. Curiosamente, estudos apontaram que as fezes desses animais são ligeiramente alcalinas — como é o caso dos espermicidas atuais —, portanto, é possível que esse método anticonceptivo pudesse funcionar;
7 – E já que estamos no assunto das mulheres, na antiga civilização egípcia, elas tinham praticamente os mesmos direitos que os homens, o que significava que, com exceção de algumas profissões que eram proibidas de desempenhar, as egípcias eram livres para se casar com quem bem entendessem, se divorciar, ter e administrar propriedades, viajar etc.;
8 – Os antigos egípcios se preocupavam bastante com a aparência e a higiene pessoal. Os homens, por exemplo, depilavam todo o corpo e costumavam aplicar essências sobre a pele para ficar perfumados;
9 – Ao contrário do que acontecia em outras civilizações da Antiguidade — e inclusive em algumas culturas atuais —, os antigos egípcios eram tolerantes com relação às pessoas afetadas por problemas de saúde ou malformações genéticas. Existem, por exemplo, registros de que o faraó Amenemope, da 21ª dinastia, considerava o cuidado aos idosos, doentes e deficientes físicos uma obrigação moral;
10 – Os complicados hieróglifos, embora tenham sido desenvolvidos pelos antigos egípcios, não eram usados o tempo todo como forma de comunicação, mas sim em inscrições decorativas e na redação de documentos oficiais. No dia a dia, o mais comum era que os textos fossem redigidos em hierático, uma forma simplificada dos complexos hieróglifos;
11 – Um dos faraós mais longevos do Egito Antigo foi Ramsés II, cujo reinado teve duração de pouco mais de 66 anos. Estima-se que ele tenha falecido entre os 90 e 91 anos de idade e que o monarca tenha tido mais de cem filhos;
12 – A palavra “faraó” pode ser traduzida como “grande casa” — e na primeira vez que o vocábulo foi usado, ele, na verdade, fazia referência ao palácio do rei e à sua grandeza, e não apenas ao monarca;
13 – Um mito famoso relacionado com o Antigo Egito é o de que quando um faraó morria, todos seus servos, oficiais e membros de sua família deviam ser “enterrados” vivos com o monarca. No entanto, embora existam casos isolados dessa prática ao longo da História, ela não era nada comum;
14 – Outro mito popular é o de que as tropas de Napoleão Bonaparte teriam sido as responsáveis por “quebrar” o nariz da Esfinge. Contudo, existem registros de que o dano ocorreu antes de os franceses chegarem ao Egito — e ninguém sabe dizer ao certo como ele aconteceu;
15 – Os gatos eram considerados animais sagrados para os antigos egípcios tanto que, durante um período, quando um morria, os membros da família à qual ele pertencia raspavam as sobrancelhas em sinal de luto. Também era comum que os bichanos fossem mumificados e enterrados em cemitérios especiais.