Os 5 truques mais engenhosos já usados em guerras

25/07/2022 às 11:003 min de leitura

Há um ditado popular que diz que na guerra e no amor vale tudo. Este texto é uma prova de que a sabedoria popular está correta — ao menos no que diz respeito às guerras. Isso porque nem toda estratégia criada para ser utilizada em um combate é brilhante do ponto de vista teórico.

Há muita jogada tática que faz jus às nossas gambiarras do dia a dia, o que não tira o mérito de terem dado certo no campo de batalha. Então, esqueça o Cavalo de Troia, acompanhe-nos nesta jornada e confira cinco vezes em que truques foram usados em guerras para enganar os inimigos e, obviamente, deram certo.

1. Cigarros com ópio

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

O Império Turco-Otomano deu muito trabalho durante a Primeira Guerra Mundial, mas sua derrota ao fim selou o destino da nação. Apesar de vitórias emblemáticas, a derrota na batalha conhecida como Campanha da Síria e da Palestina, diante dos britânicos, foi decisiva nos rumos de toda a guerra.

Os britânicos notaram que os otomanos, viciados em tabaco, estavam ficando sem cigarros. Então, enviaram o produto "batizado" com heroína. Enrolaram os maços em propagandas do reino britânico. Ofendidos, os turco-otomanos jogaram os panfletos fora — o cigarro, mantiveram. Só não contavam com o ingrediente extra. Resultado: muitos morreram de overdose.

2. Operação Mincemeat

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Outro truque (ou estratégia) com dedo britânico, a Operação Mincemeat foi colocada em prática durante a Segunda Guerra Mundial. Tratava-se de uma tática de desinformação criada para fazer com que os alemães acreditassem que os Aliados invadiriam a Sardenha e a Grécia.

Para isso, foram plantados documentos falsos em um cadáver e o liberaram na costa da Espanha, não antes de colocar uma identificação militar, também falsa. O plano deu certo e as tropas alemãs foram desviadas, garantindo ao exército britânico a chance de invadir a Sicília. Ficou curioso? Essa história virou o filme O Soldado que Não Existiu. Tem na Netflix.

3. O soldado incrivelmente estúpido

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Ser capturado durante uma guerra é certamente o segundo pior pesadelo de um soldado — porque é improvável que o primeiro não seja morrer. Porém, se você for Doug Hegdahl, talvez isso não se torne um grande problema. Soldado da marinha norte-americana, Hegdahl foi feito prisioneiro durante a Guerra do Vietnã.

Ao ser levado para sua cela, o oficial do exército pensou rápido e teve uma ideia que parece história de filme: ele decidiu se fazer de estúpido, bobo, tonto, até mesmo de adorador do comunismo. De alguma maneira, ele enganou todo o exército vietnamita, fazendo com que acreditassem que ele era apenas um cidadão comum.

Ficou preso durante dois anos, mas com tamanha liberdade que permitiu que ele aprendesse muito sobre os costumes, sendo utilizado como peça-chave nas negociações de cessar-fogo.

4. Operação Avançada Base Doninha

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

A Operação Avançada Base Doninha foi uma estratégia desenvolvida pelo exército norte-americano durante a Guerra do Golfo, com o objetivo de enganar o serviço de inteligência dos homens de Saddam Hussein, ditador iraquiano.

A tal Base Doninha era uma base militar secreta fictícia, criada para que os iraquianos acreditassem que estavam interceptando informações sobre os americanos. Desta forma, os homens de Saddam tomaram decisões baseadas em mentiras e viram suas defesas serem facilmente derrotadas pelo exército dos Estados Unidos.

5. Exército Fantasma

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

O destacamento do 23º Quartel-General das Tropas Especiais do exército dos Estados Unidos é carinhosamente conhecido como Exército Fantasma. A tropa era composta por mais de 1000 soldados, equipados com muito mais que armas, facas e granadas.

Os soldados deste destacamento andavam com caixas de som potentes, equipamentos infláveis e rádios poderosos, tudo para enganar e desestabilizar os inimigos. Desta forma, conseguiam, por exemplo, dar a impressão que havia mais soldados nas tropas, ou mesmo criar uma distração capaz de dar vantagem decisiva nos embates.

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