5 esquisitices sobre os maiores filósofos da história

02/10/2022 às 10:003 min de leitura

Alguns dos maiores filósofos da história são lembrados por pensamentos que são ensinados até hoje. O mito da Caverna de Platão, ou o teorema de Pitágoras, por exemplo, sobreviveram milênios após as mortes de seus idealizadores e ainda têm um grande impacto na nossa sociedade. Porém, outras histórias sobre eles – algumas bem peculiares – se perderam, ou são menos conhecidas. Abaixo, listamos cinco delas!

1. O filósofo que perdeu a vida, mas não perdeu a piada

'A Morte de Sócrates', por Jacques-Louis David. (Fonte: Wikimedia Commons)'A Morte de Sócrates', por Jacques-Louis David. (Fonte: Wikimedia Commons)

Sócrates tinha o hábito de fazer perguntas às pessoas na rua sem nunca oferecer uma resposta. Com certa ironia, hoje ele poderia ser chamado de “troll” por alguns – e ele levou essa fama até às últimas consequências. Em 399 a.C., Sócrates foi julgado por corromper alguns jovens, e a maioria dos jurados votou pela condenação do filósofo.

Em um segundo julgamento, que iria decidir sua punição, ele poderia escolher entre a pena de morte e o exílio. Considerando que ambas as opções eram injustas, ele desejou ser recompensado por seus serviços à Atenas e solicitou que recebesse refeições gratuitas às custas do governo pelo resto de sua vida. Com isso, sua punição foi a morte por envenenamento. 

2. O filósofo que morreu de rir

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Crisipo viveu por volta de 279 a 206 a.C., e sua morte pode ter sido causada por uma crise de riso. Ele nasceu em Solos, onde hoje é a Turquia, e foi um atleta em sua juventude, antes de se dedicar à filosofia. Quando ele se mudou para Atenas, estudou estoicismo com Cleantes, chefe da Escola Estóica.

Mas além de um grande intelectual, Crisipo também gostava de aproveitar a vida. Em uma festa, quando tinha cerca de 73 anos, ele estava bêbado quando viu um burro comendo um figo. Em uma das versões sobre sua morte, ele teria gritado “agora, dê ao burro vinho para beber e lavar os figos”, e riu tanto da própria piada que acabou morrendo. 

3. O filósofo que inventou um reino 

Academia de Platão. (Fonte: Wikimedia Commons)Academia de Platão. (Fonte: Wikimedia Commons)

Por volta de 360 a.C., Platão escreveu as obras Timeu e Crítias – ou Natureza e Atlântida, respectivamente. Nelas, o filósofo fala sobre um país utópico, avançado e dramaticamente perdido que desapareceu sob as ondas. E foi assim que a lenda de Atlântida teve início.

Porém, enquanto a Atlântida que ficou popularmente conhecida era um país pacífico e sábio, a história de Platão tinha uma abordagem diferente. Ele escreveu sobre um país rico, tecnologicamente avançado e militarmente poderoso que foi corrompido por seu poder. Se a Atlântida de Platão existisse hoje, provavelmente tentaria conquistar e escravizar todos nós.

4. O filósofo que acreditava que feijões tinham almas

Pitágoras ensinando uma classe de mulheres. (Fonte: Wikimedia Commons)Pitágoras ensinando uma classe de mulheres. (Fonte: Wikimedia Commons)

Pitágoras é hoje lembrado pela relação que estabeleceu sobre a hipotenusa e os catetos de um triângulo, mas ele também foi um dos grandes pensadores gregos. Porém, algumas das suas convicções não tiveram o mesmo sucesso da famosa equação. Uma delas era a de que ninguém deveria comer feijões.

Pitágoras acreditava que esse legume continha as almas dos mortos. Ele chegou a essa conclusão ao desenterrar alguns feijões recém-plantados e perceber a semelhança com fetos humanos em estágio inicial.

5. O filósofo romano que influenciou o Renascimento após sua morte

Retorno de Cícero do Exílio. (Fonte: Wikimedia Commons)Retorno de Cícero do Exílio. (Fonte: Wikimedia Commons)

Marcus Tullius Cícero é considerado o maior orador de Roma. Além de filósofo, ele foi um estadista, advogado e escritor que serviu como cônsul em 63 a.C. Em 60 a.C., a influência de Cícero era tão grande, que Júlio César o convidou para ser o quarto membro de uma parceria, que acabou se tornando o Primeiro Triunvirato.

Porém, o filósofo recusou e, anos mais tarde foi exilado do Império Romano. Mas o seu trabalho como pensador foi tão marcante, que a redescoberta de seus escritos – mais de um milênio depois de sua morte – influenciou todo o pensamento renascentista.

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