
Estilo de vida
07/02/2023 às 02:00•2 min de leitura
Viver com ansiedade constante, medo do fracasso e obsessão por erros pode ser sinal de perfeccionismo. Estamos falando de uma forma de vida doentia que se disfarça como busca por realização e alcance de ideais.
Os principais sinais incluem medo do fracasso, objetivos irracionais e inalcançáveis. Para evitar essa armadilha, é importante aprender a lidar com erros e falhas, estabelecer metas realistas e ser mais flexível e compreensivo consigo mesmo. Mas como saber se você é um perfeccionista? A seguir, vamos falar sobre isso. Acompanhe!
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(Fonte: Shutterstock)
O medo do fracasso, da desaprovação ou de errar é comum entre os perfeccionistas, que costumam ter uma crença irracional de que todas as coisas devem ser perfeitas. Eles não conseguem ajustar suas expectativas e qualquer falha é vista como fatal.
Erros parecem o fim do mundo e eles se culpam por cada deslize. A falta de perfeição é vista como falta de controle, um medo no íntimo de qualquer perfeccionista.
Perfeccionistas também costumam ter objetivos irracionais e nunca se sentem completamente realizados. Eles estão sempre frenéticos e com medo de não conseguir fazer as coisas. Eles acreditam que o sucesso e o valor pessoal são medidos pelo alcance de metas, o ato de evitar erros e aprovação dos outros.
Essa maneira de pensar, "tudo ou nada", e a tendência de enfatizar demais o que poderia ter sido feito melhor pode causar um complexo vicioso de pensamentos e comportamentos autodestrutivos. Definir metas irrealistas com padrões perfeitos pode resultar em autojulgamento e, por fim, na incapacidade de tentar coisas novas no futuro.
Boa parte dos perfeccionistas são infelizes e a sua alegria é passageira. Eles se colocam e as pessoas ao seu redor sob pressão constante. Não importa o que aconteça, eles sempre encontram algo que poderia ter sido feito melhor. Isso também se estende às pessoas ao seu redor: eles costumam ser críticos e exigentes. Se você estiver lidando com um perfeccionista, prepare-se para ser constantemente avaliado e nunca considerado "bom o suficiente".
(Fonte: Shutterstock)
Muitas pessoas se consideram perfeccionistas e alguns até se orgulham disso. Claro, ter metas elevadas para si mesmo é positivo, mas buscar a perfeição significa, na verdade, falhar, pois nada na vida é absolutamente 100% perfeito o tempo todo.
Algumas das principais consequências negativas do perfeccionismo incluem:
Danos emocionais: o perfeccionismo é caracterizado por padrões elevados e autocrítica excessiva. A autocrítica é especialmente prejudicial, pois leva a julgamentos severos a si mesmo, tornando os erros intoleráveis. Isso geralmente resulta em vergonha, o que é prejudicial e pode afetar negativamente a autoestima. É importante ser autorreflexivo, admitir e aprender com os erros ao invés de se julgar de maneira tão severa.
Danos à saúde mental: o perfeccionismo, especialmente aquele centrado em si, pode ter impactos significativos na saúde mental do indivíduo, incluindo depressão, ansiedade, ansiedade social, insatisfação com a vida e baixa autoestima. Além disso, as pessoas altamente perfeccionistas têm dificuldade em se acalmar emocionalmente quando não alcançam os padrões perfeitos que se impuseram.
Recuperar-se do perfeccionismo envolve reconhecer como esse comportamento pode ser prejudicial e aprender a manter altos padrões sem ser perfeito. Isso pode incluir deixar de se comparar com os outros, praticar atenção plena, ter gratidão, examinar julgamentos severos e ter autocompaixão. Aprender a ver erros e desafios como oportunidades de crescimento também é importante.
Por fim, vale ter em mente que ainda é possível alcançar metas e objetivos sem se sentir pressionado a ser perfeito.
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