Renda-se aos benefícios do arroz!

18/08/2011 às 16:444 min de leitura

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Seja acompanhando o feijão de todo dia, no bolinho ou no sushi, o arroz está presente nas refeições do brasileiro. Quem quer ter uma dieta saudável e nutritiva não pode deixar o alimento fora do cardápio.

E não dá para usar a desculpa de que consumi-lo enjoa. Só no Brasil, já é possível encontrar nove tipos de arroz para variar o cardápio.

Fonte de carboidratos, proteínas, vitaminas, sais minerais e fibras, cada versão do alimento traz benefícios e ajuda a controlar o peso. O alimento ainda é rico em vitaminas B1, B2 e niacina, além de ferro e zinco. Até mesmo para quem tem alergia a glúten o arroz é indicado, já que é livre desse composto.

A grande quantidade de receitas que leva o alimento também é uma vantagem. Risotos, arroz com feijão, paella, entre muitas outras podem ser preparadas com ele. Há opções para todos os gostos, inclusive para a sobremesa.

Do ponto de vista nutricional, no entanto, o tipo integral ainda é o mais indicado, já que possui elevadas quantidades de fibras com menos calorias.

Confira quais as versões existentes do alimento e escolha a sua preferida.

Polido ou agulha

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Esse é o tipo mais comum, é o arroz branco facilmente encontrado no supermercado e por um preço muito atrativo. Seu tipo e formato se justificam pela retirada da casca no beneficiamento, o que o coloca no fim da lista entre os mais nutritivos. Mesmo assim, ele é uma importante fonte de carboidratos.

Uma das vantagens do arroz polido é o fato de ele ser o mais fácil de ser digerido pelo corpo. Além disso, é o que leva menos tempo para ficar pronto. Basta colocar uma xícara de água para cada medida do alimento e ele estará pronto. Essa ainda é a versão que combina com um número maior de receitas.

A cada 100 gramas ingeridas, são fornecidas 360 calorias.

Parboilizado

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Esse tipo é o mesmo do polido, mas com um processo de produção um pouco diferente. Na fabricação, ele passa por um tratamento hidrotérmico (com água fervente), em que os grãos são cozidos parcialmente com casca. Dessa forma, parte das vitaminas e minerais que ficam na parte externa passa para o grão, elevando seu valor nutritivo e a quantidade de vitaminas do complexo B.

O preparo e a quantidade de calorias por porção são as mesmas do arroz branco comum. Os benefícios para o corpo, no entanto, são maiores. Isso porque ele evita o surgimento de doenças cardiovasculares devido à concentração de vitamina B.

Cateto

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O nome pode não ser comum em sua memória, mas com certeza você conhece esse arroz. Utilizado na culinária japonesa, os grãos são intactos, com película e gérmen. Por isso, têm alto valor nutricional.

Essa versão tem unidades curtas, curvadas e um pouco transparentes, sendo ricas em amido. É por causa dessa característica que ele tende a ficar mais macio e cremoso, perfeito para ser modelado nos sushis.

Porém, conquistar a consistência perfeita leva mais tempo que o convencional. Seu modo de preparo utiliza uma xícara de água para cada duas medidas do alimento.

Integral

undefinedO preferido dos nutricionistas, esse tipo de arroz não passa pelo processo normal de refinamento, assim, possui a camada externa do grão, conhecida como farelo. É nela que estão as fibras, responsáveis por colocar o funcionamento do intestino em dia, além de diminuir o valor calórico por porção. A versão integral tem apenas 346 calorias para cada 100 gramas.

Na verdade, ao comparar o integral com o arroz comum, fica difícil optar pelo último. O primeiro tem três vezes mais fibras, cinco vezes mais vitaminas e quatro vezes mais magnésio. Ainda é rico em potássio, substância que, comprovadamente, reduz o risco de câncer e infarto.

A desvantagem, no entanto, está no preparo. Ele demora o dobro de tempo para ficar pronto e precisa de mais água – para cada xícara do alimento, é necessária a mesma medida do líquido.

Arbóreo

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Muito utilizado na culinária, essa versão é perfeita para o preparo de risotos e sobremesas (arroz doce). Isso porque, como possui elevada concentração de amido, resulta em uma consistência cremosa depois de pronto.

O modo de preparo é o mesmo do tradicional, mas o valor calórico reduz bastante: para cada 100 gramas, são apenas 150 calorias ingeridas.

Basmati

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Conhecido principalmente entre os apreciadores da culinária indiana, esse arroz se diferencia dos demais por ter um aroma adocicado, de nozes, e não precisar levar temperos em seu preparo.

Os grãos dessa versão são bem mais longos e crescem ainda mais depois de cozidos. E prepará-los é simples: eles retêm a umidade sem ficar grudados, o que diminui a chance de erros.

A desvantagem está no preço: o basmati é bem mais caro que os outros tipos do alimento. Encontrá-lo também não é fácil: só em lojas especializadas.

Negro

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Ainda pouco conhecido no Brasil, esse tipo é altamente nutritivo e merece ganhar mais espaço no cardápio. Com sabor e cor acastanhados, o arroz negro tem 20% a mais de proteínas e 30% mais fibra em relação ao integral.

Suas vantagens ainda incluem um elevado teor de ferro, menos gordura e menor valor calórico (apenas 150 calorias por porção de 100 gramas). Estudos também comprovaram que essa versão combate radicais livres, doenças crônico-degenerativas, problemas cardiovasculares, câncer, entre outros.

Vermelho

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Amigo do coração, esse arroz reduz o nível do colesterol ruim (LDL), prevenindo infartos e derrames cerebrais, graças à concentração de monocolina.

E os benefícios dessa versão pouco comum não param por aí. O extrato do alimento favorece a circulação sanguínea, a digestão e as funções intestinais. Ele ainda apresenta três vezes mais ferro e duas vezes mais zinco que o arroz tradicional.

O preparo de ambos é o mesmo e já é possível encontrar o tipo vermelho em vários supermercados.

Selvagem

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Ao olhar essa versão, provavelmente você não vai reconhecê-la como arroz. Os grãos são escuros, com comprimento três vezes maior que os demais e aroma de ervas.

Na verdade, trata-se de uma gramínea com menos amido, mas seu interior, de aspecto claro e macio, remete ao arroz. Sua quantidade de amido é muito menor, mas nem por isso ele deixa de ser nutritivo.
O tipo selvagem tem poucas gorduras, muita proteína e fibras. Além disso, é uma boa fonte de potássio, fósforo e vitaminas. A boa notícia é que ainda tem um baixo teor calórico: são apenas 150 calorias para cada 100 gramas.

E aí, qual você vai experimentar?

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