O que acontece no nosso cérebro quando procrastinamos demais?

16/11/2022 às 02:002 min de leitura

Todo grande procrastinador costuma se basear no ditado "por que deixar para amanhã o que eu posso fazer depois de amanhã?", sempre se esquivando de tarefas importantes desde que ainda restem alguns minutos para fazer tudo as pressas no fim. Dessa forma, lutamos contra o desespero e podemos desfrutar o alívio de termos realizado nossas responsabilidades quando a corda já estava para estourar.

Mas qual o real motivo de nós no sabotarmos tanto assim? A resposta é simples: procrastinas simplesmente nos faz se sentir bem com a adrenalina do final. No entanto, esse hábito é completamente danoso para nosso cérebro, uma vez que coloca o sistema límbico e o córtex pré-frontal para lutarem entre si. Entenda!

Batalha cerebral

(Fonte: Unsplash)(Fonte: Unsplash)

Procrastinar é algo que basicamente todo ser humano já fez na vida pelo menos uma vez. Afinal, é basicamente impossível fazermos tudo que precisamos fazer na hora que nos é atarefado, sendo até mesmo benéfico dar algumas pausas para repousar entre atividades para estabelecer um equilíbrio de forças.

No entanto, o perigo começa quando esse se torna um hábito diário e inevitável. Estudos mostram que uma a cada cinco pessoas é compulsiva em relação à procrastinação, adiando tarefas e tarefas com todas as oportunidades que tiver. Essas pessoas são chamadas de procrastinadoras crônicas.

Quando você opta por assistir mais um vídeo no YouTube em vez de terminar seu trabalho ou lavar a louça, você inicia uma batalha no seu cérebro. De um lado, seu córtex pré-frontal, que é quem define metas de longo prazo e regula o autocontrole, pede desesperadamente para você terminar tudo que é de grande responsabilidade. Do outro, seu sistema límbico, que lida com o prazer e o sistema de recompensa, tenta de convencer que ser responsável não é divertido e você tem coisas melhores para fazer.

Malefícios da procrastinação

(Fonte: Pixabay)(Fonte: Pixabay)

Instintivamente, a procrastinação coloca seu cérebro em um lugar feliz. Você passa a pensar que isso é bom porque te dá uma recompensa imediata, mas esse hábito não é necessariamente bom para você. Pesquisas feitas com universitários nos Estados Unidos mostram que os procrastinadores tiveram notas muito piores na segunda metade de um semestre do que aqueles que faziam suas atividades na hora.

Além disso, os atrasadinhos também se mostraram mais propensos a adoecer, com base em suas consultas de saúde. Os procrastinadores crônicos também são aqueles que relatam maiores índices de culpa e ansiedade quando optam por deixar as responsabilidades em segundo plano.

De acordo com os especialistas, a persistência nesses hábitos danosos só serve para gerar três coisas: baixa autoconfiança, diminuição da energia e depressão. No geral, pessoas que ignoram seu córtex pré-frontal simplesmente estão optando por minar sua qualidade de vida. 

Conforme apontam os estudos, a melhor maneira de sair desse buraco é tentar tornar suas tarefas mais concretas em sua mente. E o que isso quer dizer? Ao imaginarmos algo sendo feito em nossas vidas, tornamos essa tarefa mais palpável e tangível, forçando a nossa mente a se planejar para o futuro inevitável. Quanto ao momento de diversão? Você o continuará tendo após dar fim às atividades principais. 

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