Ter transtorno de ansiedade não é o mesmo que ser ansioso

14/09/2017 às 08:312 min de leitura

Não é nada difícil encontrar uma pessoa que se defina como ansiosa ou que diga que está esperando pelas férias com ansiedade. Já em termos psiquiátricos, temos algo conhecido como “transtorno de ansiedade”, que não é a mesma sensação dessa ansiedade pelas férias ou a característica de uma pessoa apressadinha.

O Mental Floss falou com a Dra. Karen Cassiday, que é presidente da Anxiety and Depression Association of America. De acordo com a especialista, o sentimento essencial de ansiedade é o mesmo, mas o que faz dessa ansiedade um transtorno é a sua intensidade e o quanto ela interfere na vida da pessoa.

“A ansiedade é uma experiência humana geral”, explicou Cassiday. Ela nos diz que é normal sentir a ansiedade e as repercussões físicas que ela tem, contanto que a pessoa seja capaz de lidar com isso. “Em um transtorno de ansiedade, esse sinal de perigo fica fora de controle, e você sente que precisa tomar medidas preventivas para se proteger”, explicou.

 Transtorno

Sheldon cooper

Para o diagnóstico do transtorno de ansiedade, os médicos analisam os sintomas que aparecem em longo prazo, e se eles atrapalham questões relacionadas ao sono, aos estudos, à rotina de trabalho ou a qualquer outro aspecto da vida;

Cassiday explica que algumas pessoas com transtorno de ansiedade chegam a recusar uma promoção no trabalho se, na nova função, precisarem falar com pessoas ou viajar, por exemplo.

O transtorno de ansiedade pode acontecer de três maneiras diferentes: a ansiedade generalizada, quando o estresse se manifesta em todos os momentos; a ansiedade social, que é quando a pessoa não consegue interagir com os outros; e a síndrome do pânico, que se manifesta por meio de crises assustadoras de pânico.

Sintomas e tratamento

ansiedade

Por causa do transtorno, é comum que as pessoas evitem atividades e experiências que as façam enfrentar aquilo que causa ansiedade extrema, como é o caso de quem não consegue falar em público. “Eles não são capazes de escolher fazer coisas que as pessoas normalmente desfrutam ou que tornam suas vidas ricas. Eles perdem oportunidades de se conectar em relacionamentos ou com a comunidade, oportunidades de ser produtivo, se voluntariar e ganhar dinheiro ou terminar os estudos”, resumiu a especialista.

Infelizmente, é cada vez maior o número de indivíduos que enfrentam algum tipo de transtorno de ansiedade – cerca de 25% da população. O lado bom é que é possível tratar essas questões de maneira efetiva, por meio de métodos como terapia, medicação e meditação. Por isso, se você se reconheceu na descrição dos sintomas acima, não deixe de procurar ajuda.

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