Artes/cultura
04/11/2013 às 07:18•1 min de leitura
Não é de hoje que a vaidade feminina leva meninas e mulheres a tomarem medidas drásticas para ficarem bonitas, afinal é comum pensarmos que um rosto sem maquiagem é “sem graça” ou “lavado” e que uma mulher sem salto fica “menos feminina”.
A questão é que o que nós conhecemos como vaidade pode ser fruto de alguns reflexos culturais, como no caso dos pés de lótus populares na China: a cultura dolorida de diminuir o tamanho dos pés das mulheres em sapatos extremamente pequenos é vista como bela.
O problema da vaidade não é o fenômeno em si, mas o que ele representa. Cleópatra usava apetrechos que realçavam sua beleza, e assim acontece com outras mulheres até os dias de hoje. Elas tendem a se espelhar em grandes modelos, atrizes e estrelas de cinema quando o assunto é o visual, mas o que é “vendido” atualmente são modelos livres de qualquer “defeito” em seu corpo.
Fonte da imagem: Reprodução/OButecodanet
São as mulheres perfeitas que estampam as capas das mais diversas revistas. É lógico que elas são bonitas, mas alguns ajustes no Photoshop fazem com elas pareçam impecáveis: sem marcas, pintinhas, manchas, ossos muito saltados ou pele muito branca “desbotada”.
A partir do momento em que uma fotografia alterada em um programa de edição se torna padrão de beleza para crianças, meninas e mulheres, nós temos um grande problema: o da insatisfação constante com o próprio corpo. E isso não é nada bacana. Para entender melhor o que estamos falando, acompanhe o vídeo abaixo e veja como funcionam essas manipulações de imagens. E aí, você acha mesmo que dá para comparar uma pessoa real com uma editada?