Imagem de Drops Históricos #012: sua dose semanal de História aqui no Mega! no megacurioso

O fim das Guerras Napoleônicas, a coroação da Rainha Vitória e do Rei Henrique VIII e muito mais nesta semana!

<p>Nesta semana na coluna Drops Hist&oacute;ricos, voc&ecirc; confere a coroa&ccedil;&atilde;o do rei Henrique VIII da Inglaterra, um monarca famoso por ter se casado seis vezes e rompido com a Igreja Romana ao fundar sua pr&oacute;pria, a Anglicana. Falando ainda em Inglaterra, temos tamb&eacute;m a coroa&ccedil;&atilde;o da rainha Vit&oacute;ria, apelidada de "av&oacute; da Europa", visto que casou seus filhos e netos com diversos nobres de outros pa&iacute;ses europeus.&nbsp;</p>
<p>Voc&ecirc; tamb&eacute;m vai descobrir um pouco sobre personalidades importantes da l&iacute;ngua portuguesa: Machado de Assis, um dos maiores escritores da hist&oacute;ria brasileira; Jos&eacute; Saramago, escritor portugu&ecirc;s vencedor do Pr&ecirc;mio Nobel de Literatura de 1998; e Chico Buarque de Holanda, um dos maiores nomes da M&uacute;sica Popular Brasileira (MPB).&nbsp;</p>
<h2 class="MsoNormal">18 de junho</h2>
<p class="MsoNormal uk-text-center"><strong>1815: A derrota de Waterloo leva Napole&atilde;o Bonaparte a abdicar do trono da Fran&ccedil;a pela segunda vez</strong><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/15/15154442622118.jpg" alt="" /></span></p>
<p class="MsoNormal">A Batalha de Waterloo foi travada perto de Waterloo, na atual B&eacute;lgica, ent&atilde;o parte do Reino Unido dos Pa&iacute;ses Baixos. Um ex&eacute;rcito franc&ecirc;s sob o comando de Napole&atilde;o Bonaparte foi derrotado pelo ex&eacute;rcito brit&acirc;nico e prussiano. A batalha marcou o fim das "Guerras Napole&ocirc;nicas" entre a Fran&ccedil;a e as demais pot&ecirc;ncias da Europa, que duraram mais de 23 anos. <o:p></o:p></p>
<h3 class="MsoNormal"><em>Morreu neste dia...</em><o:p></o:p></h3>
<p class="MsoNormal uk-text-center"><strong>2010: Jos&eacute; Saramago, escritor portugu&ecirc;s</strong><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Jos&eacute; de Sousa Saramago foi um escritor portugu&ecirc;s, vencedor do Pr&ecirc;mio Nobel de Literatura de 1998. Suas obras comumente apresentam perspectivas subversivas sobre eventos hist&oacute;ricos, enfatizando o fator humano "teopo&eacute;tico". Mais de 2 milh&otilde;es de exemplares dos livros de Saramago foram vendidos apenas em Portugal, e o seu trabalho j&aacute; foi traduzido para mais de 25 idiomas. <o:p></o:p></p>
<h2 class="MsoNormal">19 de junho</h2>
<h3 class="MsoNormal"><em>Nasceu neste dia...</em><o:p></o:p></h3>
<p class="MsoNormal uk-text-center"><strong>1944: Chico Buarque, m&uacute;sico brasileiro</strong><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Al&eacute;m de m&uacute;sico, Chico Buarque de Holanda &eacute; compositor, guitarrista, dramaturgo, escritor e poeta. Ele &eacute; conhecido por ser um dos maiores nomes da m&uacute;sica popular brasileira (MPB) e tamb&eacute;m pelas letras de suas can&ccedil;&otilde;es, que frequentemente abordam problemas sociais, econ&ocirc;micos e culturais brasileiros. Foi um dos artistas mais ativos na cr&iacute;tica pol&iacute;tica e na luta pela redemocratiza&ccedil;&atilde;o durante a ditadura militar. <o:p></o:p></p>
<h2 class="MsoNormal">20 de junho<o:p></o:p></h2>
<p class="MsoNormal uk-text-center"><strong>1837: Vit&oacute;ria se torna rainha do Reino Unido ap&oacute;s a morte de Guilherme IV</strong><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/15/15154703087119.jpg" alt="" width="1084" height="811" /></span></p>
<p class="MsoNormal">O seu reinado durou 63 anos, o segundo mais longo da hist&oacute;ria do Reino Unido, batizado de &ldquo;Era Vitoriana&rdquo;, um per&iacute;odo de mudan&ccedil;a industrial, cultural, pol&iacute;tica, cient&iacute;fica e militar. Essa fase tamb&eacute;m ficou marcada pela expans&atilde;o do Imp&eacute;rio Brit&acirc;nico. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Vit&oacute;ria se tornou um &iacute;cone nacional e modelo de valores rigorosos e moral pessoal. Al&eacute;m disso, nove filhos e 26 dos seus 42 netos se casaram com outros membros da realeza e fam&iacute;lias nobres do continente europeu, o que lhe rendeu o apelido de &ldquo;av&oacute; da Europa&rdquo;.<o:p></o:p></p>
<h2 class="MsoNormal">21 de junho</h2>
<p class="MsoNormal uk-text-center"><strong>2004: Voo inicial da primeira nave espacial constru&iacute;da por uma empresa particular</strong><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A SpaceShipOne foi lan&ccedil;ada do Deserto de Mojave, na Calif&oacute;rnia, guiada por Mike Melvill, um piloto de testes civil autodidata. A nave atingiu altitude de 100 km, posicionando-se no espa&ccedil;o suborbital.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O objetivo principal do voo da SpaceShipOne era demonstrar que uma nave com financiamento privado poderia ser enviada ao espa&ccedil;o de forma vi&aacute;vel, o que significa em outras palavras que os c&eacute;us estariam a partir de ent&atilde;o abertos &agrave; explora&ccedil;&atilde;o comercial.<o:p></o:p></p>
<h3 class="MsoNormal"><em>Nasceu neste dia...</em><o:p></o:p></h3>
<p class="MsoNormal uk-text-center"><strong>1839: Machado de Assis, escritor brasileiro</strong><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">&Eacute; considerado por muitos cr&iacute;ticos um dos maiores sen&atilde;o o maior nome da literatura brasileira. Ele foi tamb&eacute;m jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatr&oacute;logo, al&eacute;m de fundador da cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras.</p>
<p class="MsoNormal">Foi presidente da ABL por mais de 10 anos, institui&ccedil;&atilde;o que passou a ser chamada tamb&eacute;m de Casa de Machado de Assis. Descendente de africanos, Assis foi testemunha da Aboli&ccedil;&atilde;o da Escravatura e da mudan&ccedil;a pol&iacute;tica brasileira quando a Rep&uacute;blica substituiu o Imp&eacute;rio.</p>
<h3 class="MsoNormal"><em>Morreu neste dia...</em><o:p></o:p></h3>
<p class="MsoNormal uk-text-center"><strong>1527: Nicolau Maquiavel, historiador e cientista pol&iacute;tico italiano</strong><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/15/15154905039120.jpg" alt="" /></span></p>
<p class="MsoNormal">Foi um pensador humanista italiano da &eacute;poca do Renascimento. Al&eacute;m de te&oacute;rico da pol&iacute;tica e da hist&oacute;ria, foi poeta e dramaturgo e, por 14 anos, um funcion&aacute;rio da Rep&uacute;blica Florentina &mdash; para a qual ele realizou v&aacute;rias miss&otilde;es diplom&aacute;ticas, especialmente ao papado e &agrave; corte francesa. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Durante todos esse tempo, ele observou de perto a mec&acirc;nica do poder e o jogo das ambi&ccedil;&otilde;es entre as for&ccedil;as concorrentes. Maquiavel &eacute;, com Tuc&iacute;dides, um dos fundadores da corrente realista da pol&iacute;tica internacional. Dois livros importantes garantiram a fama do florentino: "O Pr&iacute;ncipe" e "Discursos sobre a Primeira D&eacute;cada de Tito L&iacute;vio".<o:p></o:p></p>
<h2 class="MsoNormal">22 de junho</h2>
<p class="MsoNormal uk-text-center"><strong>1633: Galileu Galilei &eacute; for&ccedil;ado a negar a ideia de que o Sol, e n&atilde;o a Terra, &eacute; o centro do Universo</strong><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Galilei &eacute; um dos astr&ocirc;nomos mais famosos da hist&oacute;ria. Suas descobertas contribu&iacute;ram decisivamente para a vis&atilde;o do heliocentrismo, al&eacute;m do m&eacute;todo cient&iacute;fico, em uma &eacute;poca em que a ci&ecirc;ncia se baseava em uma metodologia aristot&eacute;lica. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A partir de 1610, Galileu passou a ser perseguido pela Inquisi&ccedil;&atilde;o Cat&oacute;lica Romana por defender a ideia de que o Sol era o centro do Universo&nbsp;<span>&mdash;</span> e n&atilde;o a Terra. Em 1633, ele foi acusado de heresia, condenado &agrave; pris&atilde;o indefinida, sendo mantido em pris&atilde;o domiciliar at&eacute; sua morte, em 1642. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal uk-text-center"><strong>1940: Assinado o armist&iacute;cio entre a Fran&ccedil;a e a Alemanha Nazista durante a Segunda Guerra Mundial</strong><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O armist&iacute;cio estabeleceu a ocupa&ccedil;&atilde;o alem&atilde; na Fran&ccedil;a, que ficou dividida em duas grandes &aacute;reas: uma zona ocupada, sob controle alem&atilde;o, e outra chamada de &ldquo;zona livre&rdquo;, sob o comando do Marechal Philippe P&eacute;tain, batizada de Fran&ccedil;a de Vichy. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal uk-text-center"><strong>1941: Adolf Hitler ordena a invas&atilde;o da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, sem declara&ccedil;&atilde;o formal de guerra</strong><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/15/15154942460121.jpg" alt="" /></span></p>
<p class="MsoNormal">O plano de invas&atilde;o, batizado de &ldquo;Opera&ccedil;&atilde;o Barbarossa&rdquo;, foi projetado para alcan&ccedil;ar os objetivos ideol&oacute;gicos da Alemanha Nazista de conquistar a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica para que ela pudesse ser repovoada pelos alem&atilde;es. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">As Pot&ecirc;ncias do Eixo tamb&eacute;m pretendiam aproveitar as reservas de petr&oacute;leo do C&aacute;ucaso e os recursos agr&iacute;colas dos territ&oacute;rios sovi&eacute;ticos, al&eacute;m de usar os eslavos, especialmente os poloneses, como for&ccedil;a de trabalho escravo. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Nada menos que 4 milh&otilde;es de soldados alem&atilde;es foram usados na opera&ccedil;&atilde;o, a maior for&ccedil;a de invas&atilde;o da hist&oacute;ria das guerras. Inicialmente, as tropas conseguiram grandes vit&oacute;rias, ocupando grandes &aacute;reas da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, mas a contraofensiva do inverno os fez recuar. O fracasso da opera&ccedil;&atilde;o marcou o in&iacute;cio da derrota do terceiro Reich. <o:p></o:p></p>
<h2 class="MsoNormal">23 de junho</h2>
<p class="MsoNormal uk-text-center"><span style="color: black; mso-themecolor: text1;"><strong>1894: Funda&ccedil;&atilde;o do Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico Internacional</strong><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal">O COI foi criado nesse dia por Pierre de Coubertin, sendo Demetrios Vikelas o seu primeiro presidente. Trata-se de uma organiza&ccedil;&atilde;o su&iacute;&ccedil;a privada n&atilde;o governamental baseada em Lauseanne, respons&aacute;vel pelos Jogos Ol&iacute;mpicos da Era Moderna. A primeira edi&ccedil;&atilde;o dos Jogos Ol&iacute;mpicos de Ver&atilde;o foi realizada em Atenas, na Gr&eacute;cia, em 1896, e a primeira edi&ccedil;&atilde;o dos Jogos Ol&iacute;mpicos de Inverno foi realizada em Chamonix, na Fran&ccedil;a, em 1924. <o:p></o:p></p>
<h2 class="MsoNormal">24 de junho</h2>
<p class="MsoNormal uk-text-center"><strong>1509: Coroa&ccedil;&atilde;o de Henrique VIII da Inglaterra</strong><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">&Eacute; creditada a Henrique VIII a funda&ccedil;&atilde;o da Igreja Anglicana, resultado da Reforma Inglesa, uma s&eacute;rie de eventos ocorridos no s&eacute;culo XVI atrav&eacute;s dos quais a Igreja da Inglaterra rompeu com a autoridade do Papa e a Igreja Romana. Entretanto, Henrique continuou a acreditar nos principais ensinamentos cat&oacute;licos, mesmo ap&oacute;s sua excomunh&atilde;o. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal uk-text-center"><strong>1947: O primeiro relato sobre um OVNI &eacute; divulgado por Kenneth Arnold</strong><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/15/15155115522122.jpg" alt="" /></span></p>
<p class="MsoNormal">Foi nesse dia que o piloto particular Kenneth Arnold afirmou ter visto uma fileira de "nove objetos brilhantes" voando acima do Monte Rainier, nos Estados Unidos, a velocidades que ele estimou em pelo 1,9 mil quil&ocirc;metros por hora. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Diversos outros avistamentos de OVNIs foram relatados nas semanas seguintes, o que marcou, segundo alguns especialistas, o in&iacute;cio da Ufologia moderna. Foi nessa &eacute;poca que a imprensa cunhou o termo &ldquo;disco voador&rdquo; para descrever um objeto espacial n&atilde;o identificado.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal uk-text-center"><strong>2016: Em referendo hist&oacute;rico, o Reino Unido decide sair da Uni&atilde;o Europeia</strong><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O Brexit, como o evento passou a ser chamado, &eacute; o processo de retirada do Reino Unido da Uni&atilde;o Europeia. O plebiscito dram&aacute;tico dividiu o pa&iacute;s, e 51,9% dos eleitores votaram pela sa&iacute;da do organismo europeu. O Reino Unido dever&aacute; se retirar oficialmente no dia 29 de mar&ccedil;o de 2019.</p>
<p class="uk-text-center">***</p>
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thumb-image-2024-02-29T14:03:25.148Z

Drops Históricos #012: sua dose semanal de História aqui no Mega!

Imagem de Você sabia que existiam cabeças reserva juntos das múmias nas tumbas? no megacurioso

 Mais de 30 foram encontradas, mas não se sabe o motivo da existência delas

<p dir="ltr" id="docs-internal-guid-0ab34581-eb87-c412-d7d8-90e49fa4ec33">&Eacute; muito dif&iacute;cil n&atilde;o se impressionar com a hist&oacute;ria de um imp&eacute;rio que construiu pir&acirc;mides que se mantiveram em p&eacute; por 4,5 mil anos. Dentro existem in&uacute;meras salas e, entre elas, tumbas onde membros da nobreza eram mumificados e sepultados, com o intuito de conservar os corpos para que pudessem ser utilizados novamente quando as almas voltassem do mundo dos mortos.</p>
<p dir="ltr">Um nobre precisa sempre ter suas riquezas por perto&nbsp;<span>&mdash;</span> mesmo depois de morto&nbsp;&mdash;, e esse costume sempre chamou a aten&ccedil;&atilde;o de ladr&otilde;es. Infelizmente, junto com as riquezas, eles levavam parte da rica hist&oacute;ria desse povo.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/10/10181032652081.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Felizmente, nem s&oacute; saqueadores entravam em pir&acirc;mides, e em 1894 o arque&oacute;logo franc&ecirc;s Jacques de Morgan encontrou a estranha escultura de uma cabe&ccedil;a humana na Necr&oacute;pole de Dahshur. Feita na &eacute;poca do fara&oacute; Snefru, que iniciou seu reinado em &nbsp;2613 a.C., o objeto at&eacute; hoje ainda instiga e inspira cientistas.</p>
<h2 dir="ltr">Cabe&ccedil;as pelo mundo</h2>
<p dir="ltr">No total, 31 cabe&ccedil;as foram identificadas, sendo que &nbsp;27 estavam dentro de tumbas nas Pir&acirc;mides de Giz&eacute;. Os artefatos foram encontrados em lugares reservados a aristocratas e membros da fam&iacute;lia real, incluindo a Princesa Meretites III. Todas eram feitas de calc&aacute;rio e possu&iacute;am uma parte plana na regi&atilde;o do pesco&ccedil;o, que servia para que fossem apoiadas sem aux&iacute;lio de acess&oacute;rios. Elas foram esculpidas durante o Antigo Imp&eacute;rio do Egito, que compreendeu o per&iacute;odo entre 2613 e 2181 a.C.</p>
<p dir="ltr">Algumas das cabe&ccedil;as foram pintadas na &eacute;poca de sua confec&ccedil;&atilde;o, fato que s&oacute; foi notado ap&oacute;s an&aacute;lise qu&iacute;mica de resqu&iacute;cios de tinta vermelha. As fei&ccedil;&otilde;es eram suaves e, em alguns casos, personalizadas, provavelmente para manter caracter&iacute;sticas da pessoa. Outro aspecto em comum entre todas &eacute; que os cabelos sempre estavam raspados ou bem curtos.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/10/10181044433082.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Saques por diversos motivos espalharam as cabe&ccedil;as pelo mundo; por&eacute;m, segundo Nicholas Picardo, diretor do Projeto Giz&eacute; de Harvard, os pesquisadores conseguiram identificar os locais originais das pe&ccedil;as.</p>
<h2 dir="ltr">Motivo da exist&ecirc;ncia</h2>
<p dir="ltr">O motivo da exist&ecirc;ncia das cabe&ccedil;as ainda gera muita discuss&atilde;o entre especialistas na &aacute;rea. N&atilde;o era incomum a adultera&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s o sepultamento, como resultado de problemas naturais ou mesmo roubos. Picardo acredita que as cabe&ccedil;as serviam como substitutos, ou reservas, para os mortos mumificados.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/10/10181052558083.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Um fator complicador &eacute; que algumas cabe&ccedil;as parecem ter sido mutiladas de maneira intencional, principalmente com a remo&ccedil;&atilde;o das orelhas e a execu&ccedil;&atilde;o de um sulco que desce pela cabe&ccedil;a at&eacute; a nuca. Para Peter Lacovara, diretor do Fundo de Patrim&ocirc;nio e Arqueologia do Antigo Egito, elas serviam como moldes ou referenciais para escultores, visto que foram encontrados resqu&iacute;cios de gesso.</p>
<p dir="ltr">Assim como o corpo mumificado que era colocado nas tumbas sob as pir&acirc;mides, Picardo acredita que as cabe&ccedil;as extras tamb&eacute;m tinham fun&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s a morte. Como o local era sagrado, e acreditava-se em um poder divino agindo ali, da mesma forma que o corpo mumificado poderia receber novamente a alma da pessoa, algo semelhante poderia acontecer com as cabe&ccedil;as.</p>
<p dir="ltr">Uma cabe&ccedil;a consciente sem um corpo n&atilde;o deve gerar a melhor das sensa&ccedil;&otilde;es, ent&atilde;o os danos eram feitos para que isso n&atilde;o acontecesse, segundo explica Picardo. Isso evitava que fosse necess&aacute;rio jog&aacute;-las fora. Independente do motivo de sua exist&ecirc;ncia, hoje as pe&ccedil;as s&atilde;o uma &oacute;tima maneira de nos mostrar as fei&ccedil;&otilde;es dos nobres da &eacute;poca.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/10/10181101355084.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Uma das cabe&ccedil;as, conhecida como Nefer/Nofer, est&aacute; atualmente no Museu de Belas Artes de Boston, junto com outras sete diferentes. Para Picardo, essa &eacute; especial porque explicita exatamente como os escultores recriavam os mortos, diferente do que se imaginaria hoje.</p>
<p dir="ltr">Para os eg&iacute;pcios, era comum representar as pessoas da forma mais fiel poss&iacute;vel, em vez de realizar modifica&ccedil;&otilde;es para que pequenos excessos fossem corrigidos. Pelo jeito, ao menos perante os Deuses, eles n&atilde;o se incomodavam com essas quest&otilde;es.</p>
<p class="uk-text-center">***</p>
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thumb-image-2024-02-29T14:03:24.199Z

Você sabia que existiam cabeças extras junto das múmias nas tumbas?

Imagem de Mary Wollstonecraft: conheça a mãe feminista da autora de Frankenstein no megacurioso

Ela foi uma das mais brilhantes pensadoras da sua época e praticamente uma das fundadoras do feminismo

<p>Voc&ecirc; consegue imaginar como era ser mulher na Europa do s&eacute;culo XVIII? Em plena movimenta&ccedil;&atilde;o pr&eacute;-Revolu&ccedil;&atilde;o Francesa, com todos os outros pa&iacute;ses em torno se revolvendo por causa da necessidade de mudan&ccedil;as sociais, pol&iacute;ticas e econ&ocirc;micas, os direitos delas eram apenas uma das pautas em discuss&atilde;o.</p>
<p>Na Inglaterra, por exemplo, o acesso ao voto s&oacute; foi concedido &agrave;s mo&ccedil;as em 1918, depois de uma luta que durou d&eacute;cadas. Mais de 100 anos antes, no entanto, j&aacute; havia quem falasse de assuntos como comportamento, educa&ccedil;&atilde;o e relacionamentos, questionando a forma como mulheres<span>&nbsp;</span>eram tratadas e vistas na sociedade.</p>
<p>Uma dessas pessoas era a brit&acirc;nica Mary Wollstonecraft, que, n&atilde;o &agrave; toa, era m&atilde;e de uma das pouqu&iacute;ssimas escritoras femininas de sucesso da &eacute;poca: Mary Shelley, a autora de&nbsp;&ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/105972-frankenstein-completa-200-anos-em-2018-teria-sido-a-historia-real.htm">Frankenstein</a><span>&rdquo;</span>.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/09/09153451110044.jpg" alt="" /></span></p>
<p><span>Mary</span>, a m&atilde;e, teve uma hist&oacute;ria de vida bastante peculiar: nascida em 1759, ela cresceu com um pai violento e n&atilde;o teve instru&ccedil;&atilde;o formal, sendo autodidata em todas as &aacute;reas nas quais tinha interesse. Aos 19, fugiu de casa e foi trabalhar como empregada dom&eacute;stica; apenas 5 <span>anos</span> depois, ela fundou seu pr&oacute;prio col&eacute;gio na comunidade de Newington Green, onde come&ccedil;ou a sua milit&acirc;ncia pela <span>educa&ccedil;&atilde;o</span> compartilhada.</p>
<p>Acontece que, na &eacute;poca, meninos e <span>meninas</span> eram ensinados em separado, e a maioria destas nem frequentava escolas; elas eram direcionadas para a administra&ccedil;&atilde;o do <span>lar</span> e, portanto, muitas fam&iacute;lias achavam imprudente e desnecess&aacute;rio que se expusessem em tais ambientes.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/09/09154038058052.jpg" alt="" /></span></p>
<p>Essa pauta entrou na vida de Mary Wollstonecraft junto a quest&otilde;es como o abolicionismo e o amor livre &mdash; ela era contra a uni&atilde;o monog&acirc;mica tradicional. Ao final da d&eacute;cada de 1780, <span>a brit&acirc;nica</span> se <span>apaixonou</span> pelo su&iacute;&ccedil;o Henry Fuseli, que j&aacute; era <span>casado</span>. Ela prop&ocirc;s &agrave; esposa do <span>pintor</span> que compartilhassem o marido &mdash; o que, claro, a mulher n&atilde;o aceitou.</p>
<p>Em 1792, durante uma viagem para a Fran&ccedil;a, ela conheceu e se interessou por Gilbert Imlay, com quem teve uma filha: Fanny Imlay. O encanto n&atilde;o durou muito, e o diplomata a abandonou alguns <span>anos depois</span>, o que levou a mo&ccedil;a a duas tentativas de suic&iacute;dio.</p>
<p>Com o passar do tempo, ela &mdash; ent&atilde;o vi&uacute;va, m&atilde;e solit&aacute;ria de uma crian&ccedil;a pequena, dona de uma agitada vida <span>amorosa</span> &mdash; se aproximou do fil&oacute;sofo ingl&ecirc;s William Godwin. Eles iniciaram um relacionamento nos moldes sonhados por ela, baseado na afei&ccedil;&atilde;o e no companheirismo, mas decidiram juntar os trapos oficialmente quando a mo&ccedil;a engravidou mais uma <span>vez</span>&nbsp;&mdash; de Mary Wollstonecraft Godwin, que, mais tarde, adotou o sobrenome do marido e virou Mary Shelley.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/09/09155302710054.jpg" alt="" /></span></p>
<p>Infelizmente, logo ap&oacute;s o parto, Mary sofreu uma septicemia e faleceu, aos 38 anos, em 1797, sem poder conviver por muito tempo com a filha ou ver os frutos de seu livro:&nbsp;&ldquo;Reivindica&ccedil;&atilde;o dos Direitos da <span>Mulher</span>&rdquo;, uma colet&acirc;nea de reflex&otilde;es cr&iacute;ticas e cartas a importantes autores da &eacute;poca &mdash; como o pr&oacute;prio Jean-Jacques Rousseau &mdash;, questionando posturas extremamente sexistas e a vis&atilde;o de fr&aacute;gil e indefesa atribu&iacute;da &agrave;s damas em suas obras.</p>
<p><span class="nzn-article-eye">Fortale&ccedil;a a mente feminina, expandindo-a, e haver&aacute; um fim &agrave; obedi&ecirc;ncia cega.</span></p>
<p>Cento e cinquenta <span><span><a href="#_msocom_1" name="_msoanchor_1"></a></span></span>anos antes da publica&ccedil;&atilde;o de&nbsp;&ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/85566-quem-foi-simone-de-beauvoir-que-causou-polemica-no-enem-2015.htm">O Segundo Sexo</a><span>&rdquo;</span>, da francesa Simone de Beauvoir, Wollstonecraft j&aacute; lan&ccedil;ava ideias avan&ccedil;adas para o seu tempo e expunha conflitos <span>sociais</span> assustadoramente contempor&acirc;neos, ainda que escritos em 1792.</p>
<p>A liberta&ccedil;&atilde;o por meio da <span>educa&ccedil;&atilde;o</span>, a necessidade de instru&ccedil;&atilde;o para igualar as mulheres aos homens sem servid&atilde;o e o direito delas de <span>serem</span> as &uacute;nicas protagonistas de suas pr&oacute;prias <span>vidas</span> &mdash; especialmente em rela&ccedil;&atilde;o ao amor &mdash; eram pontos centrais em sua obra e<span><span><span>&nbsp;</span></span></span>conduziram sua curta passagem pela Terra.</p>
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thumb-image-2024-02-29T14:03:24.141Z

Mary Wollstonecraft: conheça a mãe feminista da autora de 'Frankenstein'

Imagem de Você sabe como o estribo era usado em campos de batalha? no megacurioso

Algo simples, mas fez toda a diferença!


<p dir="ltr" id="docs-internal-guid-1d139626-f955-0da2-2d60-20d7fb49e107">Quando algu&eacute;m fala sobre solu&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas, logo pensamos na populariza&ccedil;&atilde;o da internet ou dos smartphones, mas no s&eacute;culo 13 o grande diferencial foi algo bem mais simples.</p>
<p dir="ltr">Do mesmo modo que as forma&ccedil;&otilde;es militares revolucionaram as batalhas na Antiguidade, a inclus&atilde;o do estribo nas selas dos cavalos permitiu que os mong&oacute;is enfrentassem imp&eacute;rios que dominaram a Europa por s&eacute;culos.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/13/13102946664034.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Registros arqueol&oacute;gicos mostram que o objeto j&aacute; vinha sendo utilizado pelos mong&oacute;is desde o s&eacute;culo 10, sempre confeccionado em metal. Al&eacute;m disso, eles possu&iacute;am uma habilidade &iacute;mpar quando em combate sobre o cavalo, e esse foi o grande diferencial em suas conquistas.</p>
<h2 dir="ltr">Vit&oacute;ria na &ldquo;retirada&rdquo;</h2>
<p dir="ltr">Quando pensamos em uma batalha na Antiguidade, imaginamos os dois lados lutando em um campo. Quando um deles percebe que est&aacute; em grande desvantagem, emite o alerta, e todos batem em retirada, fugindo e buscando abrigo. Pois era exatamente nesse momento que a t&aacute;tica do mong&oacute;is entrava em a&ccedil;&atilde;o.</p>
<p dir="ltr">Utilizando os estribos como um apoio consistente, eles ganhavam mobilidade suficiente sobre o cavalo para atirar flechas em qualquer dire&ccedil;&atilde;o, inclusive para tr&aacute;s, e os ex&eacute;rcitos europeus n&atilde;o estavam preparados para lidar com essa rea&ccedil;&atilde;o.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/13/13102955867035.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Dessa forma, eles se mantinham distantes dos soldados no solo, que iam atr&aacute;s deles quando fingiam bater em retirada e acabavam se tornando alvos f&aacute;ceis para os arqueiros montados.</p>
<p dir="ltr">Marco Polo testemunhou os guerreiros mong&oacute;is em a&ccedil;&atilde;o, escrevendo que os cavaleiros &ldquo;nunca permitiam a exist&ecirc;ncia de uma batalha regular, mas se mantinham cavalgando pelo campo e atingindo o inimigo com flechas&rdquo;.</p>
<p dir="ltr">Aliados a arqueiros de cobertura e cavalaria montada, os arqueiros montados, sob o comando de Genghis Khan, conseguiram grandes avan&ccedil;os territoriais, chegando pr&oacute;ximo a Viena no per&iacute;odo de algumas d&eacute;cadas, tudo gra&ccedil;as a um simples aparato nas selas dos cavalos.</p>
<p dir="ltr">N&atilde;o fosse por uma s&eacute;rie de eventos que fizeram com que os mong&oacute;is retornassem para travar uma guerra contra a China, eles poderiam ter modificado os rumos da hist&oacute;ria ocidental. A pr&oacute;pria Muralha da China &eacute; uma prova do qu&atilde;o temidos eles eram, pois recebeu extensas adi&ccedil;&otilde;es ap&oacute;s generais chineses ficarem sabendo do estribo e de seu uso.</p>
<p dir="ltr"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/13/13103003836036.jpg" alt="" /></p>
<p dir="ltr">Mais ou menos como toda tecnologia, o estribo foi um grande diferencial na &eacute;poca, assim como as forma&ccedil;&otilde;es militares, mas teve seu tempo e se tornou obsoleto. Com a inven&ccedil;&atilde;o de dispositivos que podem ser controlados remotamente, as guerras t&ecirc;m se parecido cada vez mais com um jogo de video game, e pequenos detalhes que fizeram toda a diferen&ccedil;a no passado agora s&atilde;o meras curiosidades.</p>
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thumb-image-2024-02-29T14:03:24.631Z

Você sabe como o estribo era usado em campos de batalha?

Imagem de Por que a semana é dividida em sete dias? no site Mega Curioso

Se você também já se perguntou isso, fique tranquilo. Nós sabemos a resposta.

<p>Voc&ecirc; j&aacute; teve a curiosidade de saber por que essa mania com o n&uacute;mero sete? Como diria aquela m&uacute;sica da Rita Lee, s&atilde;o sete dias da semana, sete notas musicais, sete pecados capitais. E tem muito mais setes por a&iacute;. Com rela&ccedil;&atilde;o aos dias da semana, voc&ecirc; sabe de onde vem essa divis&atilde;o num&eacute;rica? Quem afinal decidiu que seria assim? &nbsp;</p>
<p><span style="line-height: 2;">Os povos antigos que come&ccedil;aram a separar a semana em sete dias foram os babil&ocirc;nicos e os judeus. &Eacute; prov&aacute;vel que voc&ecirc; tenha estudado &ndash; se vai lembrar, j&aacute; &eacute; outra hist&oacute;ria &ndash; que os babil&ocirc;nicos criaram um calend&aacute;rio lunar, o que explica a divis&atilde;o da semana em sete dias. Cada m&ecirc;s lunar &eacute; dividido em v&aacute;rios ciclos que nos permitem ver a Lua da sua forma mais minguante &agrave; mais cheia, certo? Cada um desses ciclos dura aproximadamente sete dias.</span></p>
<p>As fases da Lua n&atilde;o duram exatamente uma semana e &eacute; por isso que, por volta do s&eacute;culo 6 a.C., tanto babil&ocirc;nicos quanto judeus costumavam ter um calend&aacute;rio com tr&ecirc;s semanas de sete dias e uma semana de oito ou nove dias, para sincronizar exatamente os dias da semana com as fases da Lua.</p>
<h2>Conven&ccedil;&otilde;es</h2>
<p><span class="imgcenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/73441318319125736.jpg" alt="" /><span><em>Fonte da imagem: </em> <a href="http://www.flickriver.com/photos/sandeepak/3025596013/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Flickriver</a></span></span></p>
<p>O s&eacute;timo dia da semana era considerado sagrado, tanto para os babil&ocirc;nicos quanto para os judeus &ndash; da mesma forma que muita gente ainda faz. Al&eacute;m disso, os babil&ocirc;nicos tamb&eacute;m acreditavam que o s&eacute;timo dia da semana era um dia de azar e que, por isso, era recomend&aacute;vel ficar em casa, para evitar que qualquer coisa ruim pudesse acontecer.</p>
<p>Os judeus acrescentaram ao calend&aacute;rio o dia sab&aacute;tico, que &eacute; uma palavra de origem hebraica e que significa &ldquo;dia de descanso&rdquo; &ndash; express&atilde;o tamb&eacute;m usada na B&iacute;blia, na descri&ccedil;&atilde;o da cria&ccedil;&atilde;o do mundo e do descanso divino no s&eacute;timo dia. Com o passar do tempo, aquela semana que tinha oito ou nove dias foi passando a ter somente sete, para que tudo ficasse igualzinho e para que o s&eacute;timo dia descanso fosse o &uacute;ltimo da semana.</p>
<p>Essa altera&ccedil;&atilde;o foi oficializada pelo imperador Constantino, em 321 d.C. Devido &agrave; influ&ecirc;ncia do Imp&eacute;rio Romano, o padr&atilde;o foi adotado em praticamente todas as regi&otilde;es do mundo e &eacute; mantido at&eacute; os dias de hoje.</p>
<p>*<em>Publicado originalmente em 19/07/2013.</em></p>
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thumb-image-2024-02-29T13:57:39.846Z

Por que a semana é dividida em sete dias?

Imagem de Erik, o Vermelho, de exilado a rei no megacurioso

Ruivo, briguento e perseverante; conheça a saga de um dos Vikings mais famosos da história

<p>Os Vikings n&atilde;o conseguiram se manter na imagina&ccedil;&atilde;o das pessoas at&eacute; a atualidade &agrave; toa. Eles ficaram famosos pela brutalidade com que atacavam outros povos em busca de riquezas, se tornando os mais temidos da Europa por mais de 2 s&eacute;culos.</p>
<p>Sendo assim, &eacute; poss&iacute;vel imaginar o qu&atilde;o brig&atilde;o podia ser um guerreiro que foi banido do conv&iacute;vio deles mais de uma vez por assassinato. Essa simp&aacute;tica figura era Erik, o Vermelho, um dos mais famosos n&oacute;rdicos da hist&oacute;ria.</p>
<h3>O fruto n&atilde;o cai longe da &aacute;rvore</h3>
<p>Erik Thorvaldsson nasceu em torno de 950 d.C., na Noruega, e aos 10 anos teve que se mudar para a Isl&acirc;ndia quando seu pai foi julgado e banido. Pelo qu&ecirc;? Isso a&iacute;! Homic&iacute;dio. N&atilde;o demoraria muito para que ele seguisse os passos do progenitor.</p>
<p>Aproximadamente no ano 980, ele se casou com uma mulher bastante rica, se tornando um l&iacute;der de vida boa, rodeado de escravos e conhecido pelo mau humor. Mas o seu lado realmente brutal s&oacute; seria revelado pela primeira vez ap&oacute;s um vizinho decidir tomar uma atitude infeliz.</p>
<p class="MsoNormal"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/11/1-11111147923267.jpg" alt="1" /></span></p>
<h3>Os assassinatos e os acertos de contas</h3>
<p>Brigas entre pessoas da mesma comunidade costumam ser desagrad&aacute;veis, mas essa em espec&iacute;fico atingiu outro n&iacute;vel de agressividade.</p>
<p>Um vizinho, chamado Valthjof, havia acusado os escravos de Erik de causarem o deslizamento de terra que destruiu sua casa. Para acertar as contas, um parente matou todos os servos. Raivoso, o Viking tamb&eacute;m n&atilde;o esperou a justi&ccedil;a local; deu cabo dos dois.</p>
<p>Isso fez com que ele fosse banido com sua fam&iacute;lia pela primeira vez, para a ilha de Oxney. Mas quem &eacute; muito encrenqueiro n&atilde;o consegue se acertar, e ele novamente teve problemas com um morador pr&oacute;ximo.</p>
<p>O Vermelho havia emprestado para um homem chamado Thorgest suas&nbsp;<em>setstokkr</em>, grandes vigas com s&iacute;mbolos que tinham significado m&iacute;stico para a religi&atilde;o pag&atilde; n&oacute;rdica. O problema foi que o contemplado n&atilde;o quis devolver o item t&atilde;o valioso, ent&atilde;o nosso &ldquo;her&oacute;i&rdquo; teve que pegar &agrave; for&ccedil;a.</p>
<p>Como arrancar alguma coisa de algu&eacute;m n&atilde;o costuma ser um ato muito pac&iacute;fico, Erik ficou com receio da rea&ccedil;&atilde;o do vizinho e achou melhor prevenir do que remediar. Armou uma emboscada e acabou com a vida de dois filhos do outro.</p>
<p>Por causa do homic&iacute;dio, ele foi banido novamente, dessa vez para a regi&atilde;o da Groenl&acirc;ndia, e for&ccedil;ado a ficar l&aacute; por 3 anos.</p>
<p class="MsoNormal"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/11/2-11111200095268.jpg" alt="2" /></span></p>
<h3>De exilado a rei</h3>
<p>Existe gente que consegue tirar leite de pedra n&atilde;o importa onde esteja, e o guerreiro n&atilde;o fez fama apenas por ser brig&atilde;o. A ilha &aacute;rtica n&atilde;o era uma &aacute;rea f&aacute;cil de habitar em uma &eacute;poca em que a comida n&atilde;o vinha embalada e n&atilde;o havia eletricidade, mas, ainda assim, o Viking deu um jeito de prosperar nesse territ&oacute;rio t&atilde;o congelante, encontrando lugares prop&iacute;cios para a cria&ccedil;&atilde;o de gado.</p>
<p>Ele batizou o lugar de Groenl&acirc;ndia (que, em tradu&ccedil;&atilde;o literal, significa &ldquo;terra verde&rdquo;) justamente para deix&aacute;-lo mais atrativo para novos moradores, e, assim que se livrou de seu banimento, voltou para a Isl&acirc;ndia e convenceu 400 pessoas a irem para l&aacute;! Essa popula&ccedil;&atilde;o chegou a 2,5 mil, n&uacute;mero razo&aacute;vel naquele tempo.</p>
<p>Isso tudo fez com que Erik, o Vermelho, vivesse como um rei em sua col&ocirc;nia e colocasse seu nome na hist&oacute;ria!</p>
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Erik, o Vermelho — de exilado a rei

Imagem de 80 anos de ingressos para a Copa do Mundo no site Mega Curioso

Os tickets passaram de designs enxutos a soluções estéticas elegantes — com logomarcas, adereços e canhotos. E alguns exemplares particularmente antigos podem valer uma pequena fortuna hoje

<p>Em per&iacute;odos de Copa do Mundo, as preocupa&ccedil;&otilde;es normalmente se limitam a quem vai encabe&ccedil;ar cada grupo, quem vai chegar &agrave;s oitavas, &agrave;s quartas e &agrave; semifinal e, por fim, quem vai erguer a ta&ccedil;a e provocar o choror&ocirc; geral de uma na&ccedil;&atilde;o &mdash; e espera-se que seja o Brasil, naturalmente. Entretanto, passada a euforia, restar&atilde;o as mem&oacute;rias, fotos e um souvenir muito comum: os ingressos das partidas.</p>
<p>Bem, o que se pode dizer? Ainda bem que essa mania &ldquo;colecionista&rdquo; n&atilde;o &eacute; nem de longe recente. Dessa forma, &eacute; poss&iacute;vel perceber como esse item de essencial import&acirc;ncia para o torcedor &mdash; embora um tanto subvalorizado em sua pr&oacute;pria &eacute;poca &mdash; se modificou e mostrou tend&ecirc;ncias ao longo de d&eacute;cadas de Mundiais.</p>
<p>Vai-se do estilo relativamente ac&eacute;tico dos ingressos para a primeira Copa do Mundo, em 1930, &agrave;s logomarcas acrescentadas na d&eacute;cada de 1970 e da&iacute; aos grafismos cada vez mais elaborados &mdash; culminando no festim de cores e linhas que se viu na gloriosa edi&ccedil;&atilde;o de 1994, em que n&oacute;s conquistamos o tetracampeonato. De fato, s&atilde;o mais de 80 anos de uma hist&oacute;ria registrada de forma discreta, mas constante. Confira abaixo a sele&ccedil;&atilde;o realizada pelo site Creative Bloq.</p>
<h3><strong>1930 &mdash; Uruguai vs. Argentina (final)</strong></h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140223026399.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140223026399.jpg" /></div>
<p>Com tipografia simples e design funcional, os ingressos da primeira Copa do Mundo, sediada no Uruguai, podem valer uma pequena fortuna atualmente em leil&otilde;es.</p>
<h3><strong>1934 &mdash; Espanha vs. Brasil (fase de grupos)</strong></h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140236489400.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140236489400.jpg" /></div>
<p>Um tanto mais elaborados do que os ingressos utilizados no evento anterior, a primeira Copa do Mundo realizada na It&aacute;lia lan&ccedil;ou m&atilde;o da arrojada solu&ccedil;&atilde;o tridimensional como fonte, dando destaque ao local do evento. Ademais, mosaicos e esquemas em azul e branco complementam a arte do ticket &mdash; o que ainda pode ser visualizado, a despeito da idade do impresso.</p>
<h3><strong>1938 &mdash; Fran&ccedil;a vs. B&eacute;lgica (fase de grupos)</strong></h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140246769401.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140246769401.jpg" /></div>
<p>Estilo com tra&ccedil;os minimalistas em uma bela combina&ccedil;&atilde;o de fontes &mdash; mais uma faixa em verde um tanto incomum.</p>
<h3><strong>1950 &mdash; Inglaterra vs. Espanha (fase de grupos)</strong></h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140258766403.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140258766403.jpg" /></div>
<p>Ap&oacute;s uma pausa de 12 anos por conta das convuls&otilde;es globais not&oacute;rias da &eacute;poca (Segunda Guerra Mundial), trata-se da primeira edi&ccedil;&atilde;o realizada em territ&oacute;rio tupiniquim. Na ocasi&atilde;o, o ticket reassume parte do estilo originalmente utilizado em 1938, em um esquema baseado em tr&ecirc;s cores. Trata-se, ademais, do primeiro ingresso a incluir um canhoto.</p>
<h3><strong>1954 &mdash; Alemanha Ocidental vs. Hungria (final)</strong></h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140312322404.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140312322404.jpg" /></div>
<p>Na edi&ccedil;&atilde;o comemorativa dos 50 anos da FIFA, o ingresso da Copa do Mundo realizada na Su&iacute;&ccedil;a volta a um design mais tradicional, embora com alguns elementos gr&aacute;ficos aleat&oacute;rios (e sem canhoto).</p>
<h3><strong>1958 &mdash; Su&eacute;cia (v&aacute;rios)</strong></h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140324803405.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140324803405.jpg" /></div>
<p>A edi&ccedil;&atilde;o da Copa do Mundo da FIFA realizada na Su&eacute;cia aparece com ingressos bem menos sutis do que os anteriores. Uma tipografia diferenciada e faixas horizontais coloridas complementam o emblema na parte superior-direita.</p>
<h3><strong>1962 &mdash; Brasil vs. Checoslov&aacute;quia (final)</strong></h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140337673406.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140337673406.jpg" /></div>
<p>Sim, &eacute; verdade, os ingressos da Copa do Mundo sediada no Chile, em 1962, se pareciam um bocado com figurinhas colecion&aacute;veis. Repare que o exemplar acima traz ainda um belo diferencial: um aut&oacute;grafo do Pel&eacute;.</p>
<h3><strong>1966 &mdash; Inglaterra vs. Alemanha Ocidental (final)</strong></h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140354443407.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140354443407.jpg" /></div>
<p>Os ingressos para a Copa do Mundo de 1966, realizada na Inglaterra, embora n&atilde;o se destaquem tanto pelo design, traziam uma funcionalidade muito bem-vinda: os tickets mostravam exatamente onde voc&ecirc; deveria se sentar dentro do est&aacute;dio.</p>
<h3><strong>1970 &mdash; Brasil vs. Inglaterra (quartas de final)</strong></h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140405940408.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140405940408.jpg" /></div>
<p>A edi&ccedil;&atilde;o do tricampeonato brasileiro &eacute; tamb&eacute;m a da primeira utiliza&ccedil;&atilde;o de uma logomarca associada ao evento &mdash; em contraponto ao hor&aacute;rio da partida, exibido de forma anal&oacute;gica.</p>
<h3><strong>1974 &mdash; Austr&aacute;lia vs. Chile (fase de grupos)</strong></h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140419029409.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140419029409.jpg" /></div>
<p>Os ingressos de 1974 tamb&eacute;m ganham pontos pela funcionalidade. Al&eacute;m do hor&aacute;rio da partida exibido de forma anal&oacute;gica, h&aacute; tamb&eacute;m o n&uacute;mero correspondente ao assento e uma imagem que n&atilde;o deixa d&uacute;vidas em rela&ccedil;&atilde;o ao seu lugar no est&aacute;dio.</p>
<h3><strong>1978 &mdash; Holanda vs. Argentina (final)</strong></h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140429340410.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140429340410.jpg" /></div>
<p>Em 1978 a FIFA lan&ccedil;ava m&atilde;o de um estilo que geraria eco nas edi&ccedil;&otilde;es subsequentes do evento. Trata-se da pontua&ccedil;&atilde;o estilo &ldquo;placar eletr&ocirc;nico&rdquo;. Ademais, h&aacute; ainda o hor&aacute;rio mostrado de forma anal&oacute;gica (com o digital, em formato 24 horas, imediatamente acima) e a data da partida.</p>
<h3><strong>1982 &mdash; Alemanha vs. Fran&ccedil;a (semifinal)</strong></h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140444613412.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140444613412.jpg" /></div>
<p>A Copa do Mundo de 1982, sediada na Espanha, trouxe ingressos cujas cores faziam men&ccedil;&atilde;o &agrave;s cores do pa&iacute;s. Trata-se ainda da primeira apari&ccedil;&atilde;o de um mostrador digital do hor&aacute;rio da partida e tamb&eacute;m do pre&ccedil;o ingresso.</p>
<h3><strong>&nbsp;1986 &mdash; Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica vs. Canad&aacute; (fase de grupos)</strong></h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140457046413.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140457046413.jpg" /></div>
<p>Ao retornar para o M&eacute;xico, a Copa do Mundo ganha ingressos que s&atilde;o uma mescla do estilo de 1970 (tamb&eacute;m sediada naquele pa&iacute;s), embora mantendo a pontua&ccedil;&atilde;o tradicional utilizada em 1978.</p>
<h3><strong>1990 &mdash; Alemanha Ocidental vs. Argentina (final)</strong></h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140518933414.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140518933414.jpg" /></div>
<p>Sediada na It&aacute;lia, a Copa do Mundo de 1990 admitia entrada nos est&aacute;dios por meio de um ingresso cujas cores, propositalmente desgastadas, faziam refer&ecirc;ncia &agrave; bandeira do pa&iacute;s. Curiosamente, o design dos tickets resgata a fonte tridimensional utilizada anteriormente apenas nos ingressos de 1934.</p>
<h3><strong>1994 &mdash; Brasil vs. It&aacute;lia (final)</strong></h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140533550415.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140533550415.jpg" /></div>
<p>Montes de cores para marcar o ingresso da partida hist&oacute;rica que garantiu &agrave; Sele&ccedil;&atilde;o Brasileira o tetracampeonato &mdash; al&eacute;m de marcar um dos p&ecirc;naltis mais famosos em copas da FIFA, para desalento da It&aacute;lia. Ademais, havia ali um logo bastante pronunciado destacando os anfitri&otilde;es, os Estados Unidos da Am&eacute;rica (World Cup USA) &mdash; mais uma profus&atilde;o de detalhes e fontes diferentes para as letras.</p>
<h3><strong>1998 &mdash; Fran&ccedil;a vs. Brasil (Final)</strong></h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140549041417.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140549041417.jpg" /></div>
<p>Eis aqui o ingresso para a fat&iacute;dica final entre Brasil e Fran&ccedil;a durante a Copa do Mundo de 1998. Esquemas de cores com azul e branco ganhavam ainda um vistoso globo avermelhado (um tanto desgastado a&iacute; pelo tempo, &eacute; verdade). Com texto marcado por impressora matricial, trata-se ainda do primeiro ingresso p&oacute;s-1970 a n&atilde;o trazer uma logomarca do evento.</p>
<h3><strong>2002 &mdash; Brasil vs. Alemanha (final)</strong></h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140604205418.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140604205418.jpg" /></div>
<p>Eis aqui uma edi&ccedil;&atilde;o particularmente pioneira. Afinal, foi a primeira vez em que dois pa&iacute;ses sediaram uma Copa do Mundo (Jap&atilde;o e Coreia do Sul), e tamb&eacute;m foi a primeira vez em que o evento foi realizado em locais fora das Am&eacute;ricas e da Europa. Quanto aos ingressos, o que houve ali foi um resgate do estilo particularmente colorido utilizado na Copa dos Estados Unidos da Am&eacute;rica em 1994.</p>
<h3><strong>2006 &mdash; It&aacute;lia vs. Fran&ccedil;a (final)</strong></h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140616466419.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140616466419.jpg" /></div>
<p>Quem comprou um destes conseguiu ver em primeira-m&atilde;o a conquista do tetracampeonato por parte da It&aacute;lia... E tamb&eacute;m a famosa cabe&ccedil;ada de Zinedine Zidane. Quanto ao design, &eacute; poss&iacute;vel ver a mesma fonte exclusiva utilizada para letras na logo e nos nomes do est&aacute;dio e dos times. Cada ticket continha um n&uacute;mero, o que, de fato, era a &uacute;nica informa&ccedil;&atilde;o contida no canhoto do ingresso.</p>
<h3><strong>2010 &mdash; Espanha vs. Holanda (final)</strong></h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140627636420.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24140627636420.jpg" /></div>
<p>Com elementos combinados das edi&ccedil;&otilde;es de 2002 e 2006 da Copa do Mundo, os ingressos para a d&eacute;cima nona edi&ccedil;&atilde;o do evento, realizado na &Aacute;frica do Sul, tamb&eacute;m faziam uso de algumas solu&ccedil;&otilde;es de design utilizadas no ticket de 1994. Novamente, repare na fonte personalizada para as letras. H&aacute; tamb&eacute;m a escolha por uma impress&atilde;o vertical e um belo complemento das cores dourado, vermelho, verde e p&uacute;rpura.</p>
<h3><strong>2014 &mdash; Brasil (v&aacute;rios)</strong></h3>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24163458669660.JPG" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24163458669660.JPG" /></div>
<p>Estes s&atilde;o alguns dos ingressos que garantiram l&aacute;grimas, tens&atilde;o, alegrias e alguns traumas (jamais nos esqueceremos o 7 a 1!) durante a edi&ccedil;&atilde;o da Copa do Mundo da FIFA aqui no Brasil, a segunda realizada em territ&oacute;rio tupiniquim. Al&eacute;m do multicolorido &mdash; embora um tanto controverso &mdash; Fuleco, n&atilde;o faltaram informa&ccedil;&otilde;es e escolhas de cores que distanciaram tremendamente o souvenir dos impressos austeros da primeira metade do s&eacute;culo passado.</p>
<h3><strong>2018 &mdash; R&uacute;ssia&nbsp;</strong></h3>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/14/ingresso-da-copa-14110645694073.jpg" alt="Ingresso da Copa" /></span></p>
<p>Finalmente chegamos aos ingressos da Copa do Mundo de 2018, que tem in&iacute;cio hoje &mdash; com o jogo de abertura entre os donos da casa e a Ar&aacute;bia Saudita. Apesar de o clima de festa ainda estar um pouco frio, quando comparado a edi&ccedil;&otilde;es anteriores do mundial, mas os brasileiros amam futebol e &eacute; imposs&iacute;vel resistir e n&atilde;o se juntar &agrave; torcida. E que venha o hexa, n&eacute;?</p>
<p>Agora &eacute; esperar para ver que tipo de emo&ccedil;&atilde;o estar&aacute; associada a esses singelos papeizinhos em um futuro pr&oacute;ximo.</p>
<p><em>*Publicado originalmente em 24/06/2014 e atualizado em 14/06/2018.</em></p>
<p class="uk-text-center">***</p>
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88 anos de ingressos para a Copa do Mundo

Imagem de Em pleno 2018, um novo idioma foi descoberto no mundo no megacurioso

Conheça o Jedek, uma língua recentemente revelada na Malásia 

<p>Um novo <a href="https://www.megacurioso.com.br/literatura/98308-25-palavras-e-expressoes-que-existem-em-um-unico-idioma.htm">idioma</a> foi recentemente descoberto na regi&atilde;o da Mal&aacute;sia e vem sendo chamado de Jedek. Falado por apenas cerca de 280 pessoas no mundo, ele foi documentado pelos linguistas Niclas Burenhult e Joanne Yager, da Universidade Lund, na Su&eacute;cia, ap&oacute;s uma vasta pesquisa de campo realizada na regi&atilde;o peninsular que fica ao norte do pa&iacute;s.</p>
<p>Mas diferente do que se possa imaginar, as pessoas que falam Jedek n&atilde;o est&atilde;o escondidas em uma caverna ou comunidade obscura perdida no meio do nada.</p>
<p>O local onde o idioma foi identificado inclusive j&aacute; havia sido visitado por antropologistas antes, mas essa &eacute; a primeira vez que linguistas fazem esse trabalho por l&aacute;&nbsp;&mdash; o que pode ter ajudado a compreender o vocabul&aacute;rio um pouco mais detalhadamente.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/08/08171802990335.jpg" alt=" /></span></p>
<p>O mais interessante sobre o Jedek &eacute; a exist&ecirc;ncia de uma rica variedade de termos voltados a definir pr&aacute;ticas de troca e compartilhamento, j&aacute; que a comunidade se mant&eacute;m assim. Para os especialistas, isso &eacute; interessante porque tamb&eacute;m ajuda a compreender melhor a pr&oacute;pria cultura da comunidade.</p>
<p>Eles perceberam, por outro lado, que comprar, vender e roubar s&atilde;o a&ccedil;&otilde;es que quase n&atilde;o aparecem na troca de palavras dos moradores das regi&otilde;es que falam Jedek, normalmente das etnias Menriq ou Batek.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/08/08171823115336.jpg" alt=" /></span></p>
<p>A comunidade agora integra a minoria de 20% da popula&ccedil;&atilde;o mundial que se comunica por idiomas menos comuns&nbsp;<span>&mdash;</span> s&atilde;o cerca de 3,6 mil l&iacute;nguas minorit&aacute;rias. Ao todo, cerca de 6 mil idiomas s&atilde;o falados no mundo, mas 80% da popula&ccedil;&atilde;o segue os dominantes, como o ingl&ecirc;s, o espanhol e o portugu&ecirc;s.</p>
<p>Confira no v&iacute;deo a seguir um trecho de uma conversa que mostra um pouco do Jedek!</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/2q_UCFS_7a8?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Outro ponto interessante &eacute; que, apesar de se vestirem e consumirem alguns produtos de outras culturas, os moradores da vila na Mal&aacute;sia se mant&ecirc;m fi&eacute;is &agrave; sua pr&oacute;pria forma de organiza&ccedil;&atilde;o social <span>&mdash;</span>&nbsp;mais igualit&aacute;ria em termos de g&ecirc;neros e profiss&otilde;es, j&aacute; que todos s&atilde;o ensinados a desempenhar diversas as tarefas e n&atilde;o h&aacute; tanta distin&ccedil;&atilde;o entre homens e mulheres.</p>
<p>Por conta disso, eles tamb&eacute;m n&atilde;o possuem os conceitos de mercado ou de profiss&otilde;es como n&oacute;s, por exemplo, e as regras sociais s&atilde;o bastante n&atilde;o faladas. N&atilde;o h&aacute; nenhuma defini&ccedil;&atilde;o de justi&ccedil;a para resolver conflitos, j&aacute; que as competi&ccedil;&otilde;es n&atilde;o s&atilde;o incentivadas e quase n&atilde;o h&aacute; brigas.</p>
<p class="uk-text-center">***</p>
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Em pleno 2018, um novo idioma foi descoberto no mundo

Imagem de 1816: o ano em que a Europa não teve verão no megacurioso

Descubra o motivo que fez com que um continente inteiro ficasse mais gelado do que o comum

<p>A Europa n&atilde;o &eacute; exatamente conhecida por seus ver&otilde;es. Apesar disso, as esta&ccedil;&otilde;es do ano costumam ser bastante regulares por l&aacute;. Quando &eacute; inverno, esfria pra valer; por&eacute;m, quando o ver&atilde;o chega, os casacos de neve tiram uma boa temporada de f&eacute;rias. Ainda assim, em 1816, relatos hist&oacute;ricos d&atilde;o conta de que diversos pa&iacute;ses europeus simplesmente n&atilde;o viram a cor &mdash; e o calor &mdash; do ver&atilde;o.</p>
<p>E o motivo foi, acreditem, um vulc&atilde;o que nem fica nesse continente.&nbsp;O Monte Tambora, localizado na Indon&eacute;sia, entrou em erup&ccedil;&atilde;o 1 ano antes, em abril de 1815, e passou 4 meses em atividade!</p>
<p><span class="img-fc"><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/08/08160753792272.jpg" alt="" /></span></span></p>
<p>A erup&ccedil;&atilde;o do Tambora foi a maior j&aacute; registrada nos &uacute;ltimos mil&ecirc;nios. Com 2.850 metros de altitude e a 4,3 mil metros do n&iacute;vel do mar, ele expeliu 180 km&sup2; de lava. A atividade foi t&atilde;o absurda que ele chegou a diminiur de tamanho. Estima-se que entre 60 mil e 70 mil pessoas tenham morrido na &eacute;poca, seja em decorr&ecirc;ncia direta da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107497-5-coisas-sobre-vulcoes-que-voce-acha-que-sao-verdade-que-nao-sao.htm">erup&ccedil;&atilde;o</a>, seja por conta de seus efeitos mais amplos.</p>
<p>Quem sentiu os efeitos mais diretos do Monte Tambora foi, claro, a popula&ccedil;&atilde;o da ilha de Sumbawa, na Indon&eacute;sia, onde o vulc&atilde;o est&aacute; localizado, bem como seus vizinhos.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/08/08160805636273.jpg" alt="" /></span></p>
<p>Contudo, os jatos de mat&eacute;ria expelida foram t&atilde;o altos que alcan&ccedil;aram a estratosfera. As micropart&iacute;culas mais leves das cinzas expulsas pelo Tambora eram leves o suficiente para se espalhar pela atmosfera terrrestre por meses, afetando o clima do mundo inteiro. Cientistas que estudaram seus efeitos perceberam que a erup&ccedil;&atilde;o diminiu a temperatura do planeta inteiro em 3 graus, em m&eacute;dia.</p>
<h2>Efeito Borboleta</h2>
<p>A redu&ccedil;&atilde;o clim&aacute;tica mais severa ocasionada pelo Monte Tambora foi na regi&atilde;o da Europa, onde o c&eacute;u passou meses parcial ou totalmente encoberto devido &agrave;s cinzas. A exist&ecirc;ncia de menos sol fez com que as planta&ccedil;&otilde;es sofressem para vingar, a oferta de alimentos diminu&iacute;sse e o pre&ccedil;o da comida praticamente alcan&ccedil;asse as cinzas do Tambora, na estratosfera, de tanto que aumentou.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/08/08160724479269.jpg" alt="" /></span></p>
<p>Foi um per&iacute;odo t&atilde;o assustador para os europeus que at&eacute; viajar ficou mais caro! Afinal, com a comida custando mais, at&eacute; alimentar os cavalos se tornou mais complicado&nbsp;<span>&mdash;</span>&nbsp;e eles eram o principal meio de transporte.</p>
<p>Ali&aacute;s, h&aacute; quem atribua ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/acontecimentos-historicos/98977-6-erupcoes-vulcanicas-que-mudaram-o-mundo.htm">Tambora</a>, indiretamente, dois fatos distintos da hist&oacute;ria da humanidade! O primeiro deles seria a inven&ccedil;&atilde;o da bicicleta, por Karl Drais, que buscava um meio alternativo de se locomover, gra&ccedil;as a toda essa situa&ccedil;&atilde;o clim&aacute;tica e econ&ocirc;mica. Na verdade, ele j&aacute; vinha desenvolvendo o projeto das bikes mais de uma d&eacute;cada antes, mas o clima pode bem ter sido um incentivador do rapaz.</p>
<p>Outra curiosidade interessante &eacute; que, justamente nesse ver&atilde;o sem sol, um grupo de intelectuais estava reunido na mans&atilde;o de Lorde Byron, nos Alpes Franceses. Entre eles, a escritora Mary Shelley. Como n&atilde;o tinham nada para fazer no lado de fora, os convidados ficavam dentro de casa se divertindo com jogos e contando hist&oacute;rias. Em uma dessas ocasi&otilde;es, Shelley teria criado uma primeira vers&atilde;o do que depois ela escreveria como o livro "Frankenstein".</p>
<p class="uk-text-center">***</p>
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1816: o ano em que a Europa não teve verão

Imagem de 1 homem para 17 mulheres: fenômeno diminuiu diversidade social no Neolítico no megacurioso

Pesquisadores utilizaram teorias da antropologia, recentes estudos de genoma e modelos matemáticos para entender o que aconteceu

<p>Um fato bizarro chamou a aten&ccedil;&atilde;o de cientistas de diversas &aacute;reas com rela&ccedil;&atilde;o ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/102210-o-periodo-neolitico-e-o-surgimento-das-cidades-mais-antigas-do-mundo.htm">per&iacute;odo Neol&iacute;tico</a> e incentivou um grupo de pesquisadores a desenvolver uma metodologia que utiliza sociologia, biologia e matem&aacute;tica para compreender o que aconteceu com os homens cerca de 7 mil anos atr&aacute;s. Nesse per&iacute;odo, a diversidade social foi afetada no Velho Continente, fazendo com que as an&aacute;lises da &eacute;poca dessem a entender que havia apenas 1 homem a cada 17 mulheres.</p>
<p>O que causa essa impress&atilde;o &eacute; a redu&ccedil;&atilde;o dr&aacute;stica da diversidade de cromossomos Y, que gera um verdadeiro gargalo no equil&iacute;brio de sexos desse per&iacute;odo hist&oacute;rico.&nbsp;Ao menos essa &eacute; a hip&oacute;tese dos pesquisadores Tian Chen Zeng, soci&oacute;logo da Universidade de Stanford; Alan J. Aw, matem&aacute;tico e cientista da computa&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m de Stanford; e Marcus W. Feldman, bi&oacute;logo.</p>
<h2>Como assim?</h2>
<p>Diferente de grandes fen&ocirc;menos da natureza&nbsp;&mdash;&nbsp;meteoros, por exemplo &mdash;, eles acreditam que o que causou essa varia&ccedil;&atilde;o at&iacute;pica foi um fen&ocirc;meno social.&nbsp;Durante o per&iacute;odo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105838-voce-conhece-o-potencial-de-uma-arma-usada-no-periodo-neolitico.htm">Neol&iacute;tico</a>, o sistema de organiza&ccedil;&atilde;o mais comum das comunidades era o patrilineal, que faz com que as pessoas construam uma viv&ecirc;ncia muito voltada aos cl&atilde;s, sem transi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica entre eles.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/07/07132746594285.jpg" alt="" /></span></p>
<p>Somente os la&ccedil;os derivados dos homens eram considerados parentescos e, por conta disso, eles precisavam se relacionar com pessoas dentro dos pr&oacute;prios cl&atilde;s, enquanto as mulheres podiam transitar entre diferentes fam&iacute;lias e comunidades <span>&mdash;</span>&nbsp;j&aacute; que elas n&atilde;o precisavam de parentesco para se reproduzir.</p>
<p>Para chegar a essa percep&ccedil;&atilde;o e formular uma hip&oacute;tese sociocultural a respeito do gargalo observado na regi&atilde;o que corresponde &agrave; &Aacute;frica, Europa e &Aacute;sia, envolvendo a forma&ccedil;&atilde;o patrilineal e a competi&ccedil;&atilde;o entre os grupos, os pesquisadores utilizaram teorias da antropologia, recentes estudos de genoma e modelos matem&aacute;ticos.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/07/07133127626289.jpg" alt="" /></span></p>
<p>Em outras palavras, reproduzir-se apenas dentro dos cl&atilde;s e competir com os advers&aacute;rios diminuiu tanto a variedade de homens na &eacute;poca que, basicamente, quase todos os membros masculinos de um cl&atilde; eram parecidos f&iacute;sica e biologicamente. Como os cromossomos Y s&atilde;o passados apenas pelo lado paterno da reprodu&ccedil;&atilde;o, essa variedade foi diminuindo drasticamente e muito r&aacute;pido, causando essa impress&atilde;o a quem estudava o Neol&iacute;tico at&eacute; agora.</p>
<p>At&eacute; a chegada desse novo estudo, outros pesquisadores j&aacute; vinham tentando explicar esse fen&ocirc;meno bizarro. Entre as hip&oacute;teses apresentadas at&eacute; ent&atilde;o, est&atilde;o explica&ccedil;&otilde;es centradas em uma esp&eacute;cie de "dom&iacute;nio" da reprodutibilidade. Isso significaria que, em vez de existirem menos homens, na verdade menos homens estariam se reproduzindo.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/06/07/07132815656288.jpg" alt="" /></span></p>
<p>Outro cen&aacute;rio poss&iacute;vel seria o de que apenas homens com maior ac&uacute;mulo de bens e poder dentro dessas sociedades se reproduziam de forma mais ampla. No entanto, nenhum desses &uacute;ltimos explica a falta de variedade mesmo entre cl&atilde;s diferentes.</p>
<p>E &eacute; a&iacute; que entrariam as disputas entre esses grupos. Gra&ccedil;as a elas, fam&iacute;lias inteiras poderiam ter sido dizimadas, e as remanescentes exerceriam poder sobre elas, de forma que esses cl&atilde;s mais poderosos dominavam n&atilde;o apenas o poder social, mas tamb&eacute;m a gen&eacute;tica.</p>
<p class="uk-text-center">***</p>
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