Imagem de Cratera encontrada no Tocantins teria sido formada por meteorito no site Mega Curioso

Pesquisadores analisaram a estrutura e concluíram que ela surgiu a partir impacto de um corpo de 1,4 quilômetros de diâmetro

A Serra da Cangalha, localizada no munic&iacute;pio de Campos Lindos, no Tocantins, &eacute; uma forma&ccedil;&atilde;o com aproximadamente 13 km de di&acirc;metro que foi anteriormente estudada pelo pesquisador americano John McHone na d&eacute;cada de 1980. Por&eacute;m, naquele momento, o cientista n&atilde;o chegou a apresentar conclus&otilde;es sobre o processo de forma&ccedil;&atilde;o da estrutura.
No entanto, a not&iacute;cia mais recente aponta que o local teria sido formado a partir do impacto de um meteorito de 1,4 km de di&acirc;metro que estaria viajando a 12 km/h. De acordo com o portal <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=cratera-meteoro-tocantins&amp;id=010175131126" target="_blank">Inova&ccedil;&atilde;o Tecnol&oacute;gica</a>, tal conclus&atilde;o teria sido apresentada pelos pesquisadores Marcos Alberto Rodrigues Vasconcelos e &Aacute;lvaro Penteado Cr&oacute;sta, ambos do Instituto de Geoci&ecirc;ncias da Unicamp.
<h2>As etapas da pesquisa</h2>
Esta seria a primeira vez a se utilizar a modelagem matem&aacute;tica para identificar esse tipo de estrutura no Brasil. Na etapa inicial da pesquisa, os cientistas se preocuparam com o levantamento de dados geof&iacute;sicos coletados por avi&atilde;o, a an&aacute;lise das caracter&iacute;sticas da cratera e a compara&ccedil;&atilde;o da Serra da Cangalha com outras estruturas que teriam sido formadas por um processo semelhante.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/43442248308577.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=cratera-meteoro-tocantins&amp;id=010175131126" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Inova&ccedil;&atilde;o Tecnol&oacute;gica</a>
Logicamente, os pesquisadores tamb&eacute;m fizeram visitas ao local para coletar mais informa&ccedil;&otilde;es sobre a cratera. Um dos detalhes mais importantes &eacute; que eles encontraram rochas com deforma&ccedil;&otilde;es que indicam o impacto de um meteorito. Segundo eles, as condi&ccedil;&otilde;es de alt&iacute;ssima press&atilde;o e temperatura teriam resultado em rochas com fraturas em formas c&ocirc;nicas.
&ldquo;Nenhum processo tect&ocirc;nico &eacute; capaz de provocar esse tipo de estrutura. N&oacute;s demos sorte de encontrar essas fei&ccedil;&otilde;es logo na primeira visita de campo em Serra da Cangalha&rdquo;, revela Vasconcelos.
O &uacute;nico dado que n&atilde;o foi obtido &eacute; a data estimada do impacto do meteorito com a Terra. De acordo com Cr&oacute;sta, faltam evid&ecirc;ncias para fazer esse tipo de c&aacute;lculo: "Para fazer a data&ccedil;&atilde;o, n&oacute;s precisar&iacute;amos coletar rochas que foram derretidas pela press&atilde;o e calor do impacto. Como a cratera se encontra bastante erodida, esse material, que possivelmente estava na superf&iacute;cie, deve ter se perdido h&aacute; milh&otilde;es de anos".
Mesmo com o avan&ccedil;o do processo erosivo, a beleza do lugar &eacute; admir&aacute;vel. Em uma vista a&eacute;rea &eacute; poss&iacute;vel notar que a serra &eacute; formada por dois c&iacute;rculos conc&ecirc;ntricos, tendo no centro uma coroa de tr&ecirc;s km de di&acirc;metro com paredes que chegam a medir 300 metros de altura. Existe o interesse por parte do governo do estado de Tocantins de criar um parque estadual no local.

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Cratera encontrada no Tocantins teria sido formada por meteorito

Imagem de Conheça Euphonia, a máquina falante do século XIX no site Mega Curioso

Uma boneca capaz de reproduzir sons semelhantes aos da fala humana deixou uma Londres estarrecida. Mas acredite: Joseph Faber, pai de Euphonia, inspirou a criação de protótipos de telefones

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/7669569262012244.jpg" alt=" />C&acirc;maras de ar e 16 teclas davam voz a Euphonia. Fonte da imagem: <a href="http://irrationalgeographic.wordpress.com/2009/06/24/joseph-fabers-talking-euphonia/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Irrationalgeographic</a>
Um som mon&oacute;tono e fantasmag&oacute;rico atrai os olhos e deixa os ouvidos de alguns poucos expectadores ati&ccedil;ados. Em um sal&atilde;o londrino, uma bizarra demonstra&ccedil;&atilde;o acontece. O ano &eacute; 1846, e Joseph Faber, o pai da monstruosa criatura, parece n&atilde;o ter dormido muito bem. Seu terno est&aacute; sujo, e os cabelos e barba do professor imploram pelos cuidados de um barbeiro. Mas o inventor e astr&ocirc;nomo alem&atilde;o n&atilde;o &eacute;, desta vez, o centro das aten&ccedil;&otilde;es.
Acontece que o hino da Inglaterra come&ccedil;a a ser cantado por Euphonia, nome de uma das primeiras m&aacute;quinas falantes j&aacute; inventadas. A caixa de fala da boneca consiste na combina&ccedil;&atilde;o entre c&acirc;maras de ar, 16 diferentes teclas capazes de modular o som soprado e uma l&iacute;ngua artificial. E, na tentativa de criar um la&ccedil;o emp&aacute;tico qualquer, um rosto ap&aacute;tico enfeita o &oacute;rg&atilde;o capaz de falar.
<h2>Uma m&aacute;scara falante do s&eacute;culo XIX</h2>
A breve hist&oacute;ria contada pelas linhas desses dois primeiros par&aacute;grafos &eacute; veross&iacute;mil. Baseado nos relatos reproduzidos pelo escritor David Lindsay, o evento que deixou uma Londres perplexa aconteceu na metade do s&eacute;culo XIX. Na inten&ccedil;&atilde;o de criar a reprodu&ccedil;&atilde;o &ldquo;org&acirc;nica&rdquo; dos sinais emitidos pelo rec&eacute;m-inventado tel&eacute;grafo (Samuel Morse, 1835), o cientista alem&atilde;o Joseph Faber deu forma a um dos primeiros mecanismos capazes de reproduzir sons parecidos com a fala humana.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/7669569262012554.gif" alt=" />Qualquer l&iacute;ngua europeia podia ser soprada pela m&aacute;quina. Fonte da imagem: <a href="http://irrationalgeographic.wordpress.com/2009/06/24/joseph-fabers-talking-euphonia/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Iirrationalgeographic</a>
&ldquo;Atrav&eacute;s do bombeamento de ar por um fole, e manipulando uma s&eacute;rie de placas, c&acirc;maras e outros aparelhos (incluindo uma l&iacute;ngua artificial), o operador podia fazer [a m&aacute;quina] falar em qualquer l&iacute;ngua europeia&rdquo;, escreveu Lindsay. Ao trabalhar por 17 anos no aperfei&ccedil;oamento de Euphonia, Joseph Faber emplacara algumas t&atilde;o esperadas exibi&ccedil;&otilde;es do que poderia significar o futuro do envio e recebimento de mensagens atrav&eacute;s de uma m&iacute;dia pioneira.
<h2>Uma voz aud&iacute;vel, mas invis&iacute;vel</h2>
&ldquo;N&atilde;o tive d&uacute;vidas de que o professor tinha dormido na mesma sala de Euphonia &ndash; o monstro cient&iacute;fico &lsquo;Frankenstein&rsquo; dele &ndash; e senti a influ&ecirc;ncia velada de uma ideia de que os dois estavam destinados a viver e a morrer juntos&rdquo;. Este trecho, tamb&eacute;m retirado de uma das obras de Lindsay, pode traduzir os resultados obtidos por Faber durante toda a sua atravancada vida.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/7669569262012713.jpg" alt=" />Alexander Graham Bell segurando um prot&oacute;tipo de telefone. Fonte da imagem: <a href="http://irrationalgeographic.wordpress.com/2009/06/24/joseph-fabers-talking-euphonia/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Irrationalgeographic</a>
Apesar de ter inspirado o desenvolvimento de aparelhos que, depois, viriam a se tornar prot&oacute;tipos de telefones, Faber, o inventor, acabou n&atilde;o recebendo grandes cr&eacute;ditos por sua obra. Alexander Graham Bell, um dos &uacute;nicos admiradores das possibilidades inauguradas por Euphonia, chegou a elaborar um modelo prim&aacute;rio de telefone j&aacute; no in&iacute;cio do s&eacute;culo XX &ndash; o que deixou patente a relev&acirc;ncia das pesquisas feitas pelo professor alem&atilde;o.
<h2>Juntos em vida, eternamente selados em morte</h2>
E a previs&atilde;o descrita por Lindsay acabou se concretizando. Joseph Faber suicidou-se em 1860 &ndash; mas n&atilde;o antes de destruir Euphonia, pe&ccedil;a por pe&ccedil;a. O papel tecnol&oacute;gico e art&iacute;stico (se h&aacute; a&iacute; alguma distin&ccedil;&atilde;o entre ambos os &ldquo;campos&rdquo;) interpretado pelo professor marca um dos momentos mais expressivos do poder criativo dos homens e coloca, certamente, uma contundente quest&atilde;o em xeque: a constru&ccedil;&atilde;o do conhecimento faz-se apenas a partir de grandes cataclismos no &acirc;mbito das ci&ecirc;ncias? Ou o &ldquo;homem comum&rdquo;, na realidade, n&atilde;o &eacute; um an&ocirc;nimo na multid&atilde;o?
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/45156-conheca-euphonia-a-maquina-falante-do-seculo-xix.htm" target="_blank">TecMundo</a>

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Conheça Euphonia, a máquina falante do século XIX

Imagem de Pianista constrói instrumento baseado em projeto de Leonardo da Vinci no site Mega Curioso

O instrumentista polonês é o responsável pela criação da viola organista, que foi idealizada pelo grande artista italiano há 500 anos

O trabalho de Leonardo da Vinci sempre nos impressiona. Seja pela beleza de suas pinturas ou pela riqueza de detalhes dos seus estudos de anatomia humana, tudo o que leva o nome do artista italiano &eacute; surpreendente. E, como j&aacute; vimos <a title="Clique aqui para abrir" href="https://www.megacurioso.com.br/invencoes/36320-confira-10-das-melhores-ideias-de-leonardo-da-vinci.htm" target="_blank">aqui</a> no MegaCurioso, os esbo&ccedil;os deixados por da Vinci revelaram que ele tamb&eacute;m era um talentoso inventor.
Entre os famosos cadernos do s&eacute;culo 15 &eacute; poss&iacute;vel encontrar projetos de m&aacute;quinas voadoras, paraquedas, equipamentos de mergulho e at&eacute; mesmo um instrumento musical que misturava um cravo com um violoncelo que o artista batizou de &ldquo;viola organista&rdquo;.
Ao criar o instrumento, o objetivo de da Vinci era associar a fun&ccedil;&atilde;o das teclas ao som tradicionalmente produzido por instrumentos de cordas. Mas, como a cabe&ccedil;a do genial artista fervilhava de ideias, esse foi um dos projetos que ele nunca chegou a concluir.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/72107833520113256.jpg" alt=" />Esbo&ccedil;os de Leonardo da Vinci sobre a viola organista. Fonte da imagem: <a href="http://www.thisiscolossal.com/2013/11/viola-organista/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/This is Colossal</a>
<h2>A hist&oacute;ria do instrumento</h2>
Depois de cerca de um s&eacute;culo, um m&uacute;sico organista da cidade de Nuremberg, na Alemanha, foi o respons&aacute;vel por construir o primeiro instrumento de teclas e cordas, criando algo muito semelhante ao que imaginou Leonardo da Vinci. Ao longo da hist&oacute;ria, outras pessoas alcan&ccedil;aram feitos semelhantes, sempre com sucesso.
O mais recente m&uacute;sico a enfrentar o desafio de recriar o projeto do artista italiano &eacute; o pianista polon&ecirc;s Slawomir Zubrzycki. Depois de investir cerca de cinco mil horas de trabalho e aproximadamente dez mil d&oacute;lares, o profissional apresentou sua vers&atilde;o da viola organista de da Vinci.
E, para demonstrar como esse instrumento &eacute; &uacute;nico, o pianista se apresentou junto com sua cria&ccedil;&atilde;o na quinta edi&ccedil;&atilde;o do Festival Internacional Real de Piano da Crac&oacute;via, que aconteceu em meados de outubro deste ano, na Pol&ocirc;nia. No v&iacute;deo da apresenta&ccedil;&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel ver a beleza do instrumento e perceber a peculiaridade do som que ele produz:
<iframe src="https://www.youtube.com/embed/sv3py3Ap8_Y" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>
<h2>O diferencial da viola organista</h2>
De acordo com <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.hindustantimes.com/entertainment/music/da-vinci-s-instrument-the-sound-of-genius-comes-to-life/article1-1151511.aspx" target="_blank">Hindustan Times</a>, o interior do instrumento &ndash; fabricado em uma madeira rara &ndash; guarda 61 cordas de a&ccedil;o, sendo que cada uma delas est&aacute; conectada ao teclado. Em contrapartida, foram usadas quatro estruturas semelhantes a roldanas em vez dos pequenos martelos que produzem o som no piano. As roldanas possuem crina de cavalo em toda a sua volta, como se fossem arcos de violino. Para fazer com que elas girem, o m&uacute;sico usa pedais que foram instalados abaixo do teclado.
Ao pressionar as teclas, o instrumentista faz com que as cordas encostem nas roldanas em movimento e isso d&aacute; origem a um som que pode lembrar o de um violoncelo, de um &oacute;rg&atilde;o ou at&eacute; mesmo de um acordeon, conforme indica o site. Acima de tudo, &eacute; instigante pensar que, por mais que Leonardo da Vinci tenha sonhado com esse instrumento, ele nunca teve a oportunidade de ouvi-lo.
Ent&atilde;o, j&aacute; que n&oacute;s podemos desfrutar dessa oportunidade, n&atilde;o deixe de conferir o v&iacute;deo (com legendas em ingl&ecirc;s) em que Slawomir Zubrzycki explica o processo de cria&ccedil;&atilde;o da viola organista e nos d&aacute; o prazer de ouvir o som de um instrumento t&atilde;o peculiar:
<iframe src="https://www.youtube.com/embed/gOrn_z9m9lU" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>

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Pianista constrói instrumento baseado em projeto de Leonardo da Vinci

Imagem de 6 fatos históricos embaraçosos no site Mega Curioso

Exércitos derrotados por aves, navios de guerra afundados em desfiles e terroristas exibicionistas provam que é fácil entrar para a História pela porta dos fundos

Ah, a Hist&oacute;ria. Feliz de quem consegue se al&ccedil;ar acima da multid&atilde;o de rostos indistintos, cravando nela seu nome, juntamente com uma cita&ccedil;&atilde;o proverbial de um feito que desafia o ser humano t&iacute;pico. Isso jamais poderia ser ruim, certo? Bem... Mais ou menos.
Na verdade, uma r&aacute;pida busca pelos anais hist&oacute;ricos mostra facilmente que algumas pessoas acabaram, digamos, entrando pela porta dos fundos &mdash; a sa&iacute;da de emerg&ecirc;ncia tamb&eacute;m seria uma boa analogia. Seja por uma configura&ccedil;&atilde;o desfavor&aacute;vel do destino ou por pura trapalhada mesmo &mdash; isso quando n&atilde;o foi o pr&oacute;prio ego o respons&aacute;vel por arruinar algo, em uma daquelas fanfarronices que volta e meia tomam os grandes homens.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/77185450719112213.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:HMS_Victoria_(1887)_William_Frederick_Mitchell.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
&Eacute; claro que, como provou o major Artilharia Real Australiana, G. P. W. Meredith, falhas vergonhosas frequentemente surgem de subestimar o inimigo &mdash; mesmo quando ele se resume a uma tropa de p&aacute;ssaros agindo por instinto.
E mesmo toda a inf&acirc;mia e o ardil dos terroristas &mdash; j&aacute; naturalmente posicionados na contram&atilde;o da moral hegem&ocirc;nica (supremacia de um povo sobre outros) &mdash; podem ser facilmente surpreendidos por... Um mostrador digital de ponta cabe&ccedil;a. Enfim, sem mais delongas, confira abaixo algumas das passagens mais constrangedoras da hist&oacute;ria da humanidade.
<h2>O imbat&iacute;vel ex&eacute;rcito dos emus</h2>
Em 1932, uma boa parte dos fazendeiros australianos vinha enfrentando um problema bastante s&eacute;rio. Bandos de emus &mdash; n&atilde;o confundir com &ldquo;emos&rdquo; &mdash; haviam migrado para suas terras, passando a devastar planta&ccedil;&otilde;es de trigo com seus galopes e fome insaci&aacute;vel. O numero era, de fato, alarmante: tratava-se de mais de 20 mil aves gigantescas correndo alegremente pelas planta&ccedil;&otilde;es. A solu&ccedil;&atilde;o saltou &agrave; vista: &ldquo;Vamos chamar o ex&eacute;rcito!&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/77185450719112348.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Emu-wild.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
E foi naquele momento que o nome do major G. P. W. Meredith, da Artilharia Real Australiana, passava a se inscrever entre as linhas mais c&ocirc;micas da hist&oacute;ria moderna. Meredith chegou com suas tropas ao local e imediatamente passou a disparar contra os emus. Ocorre, entretanto, que o instinto estrat&eacute;gico das aves &eacute; um tanto mais desenvolvido do que esperava o militar.
&ldquo;&Eacute; cada bico por si!&rdquo;
Assim que o primeiro disparo foi efetuado, as aves dispersaram de tal maneira que se tornou imposs&iacute;vel acert&aacute;-las de forma efetiva. Ademais, algumas delas, mesmo atingidas, simplesmente n&atilde;o deram a m&iacute;nima para as balas &mdash; provando ter mais colh&otilde;es do que muito quero-quero por a&iacute;.
Meredith tentou de tudo. Primeiro, organizou uma emboscada dentro de um galp&atilde;o, tentando atrair as aves, que novamente dispersaram em ritmo acelerado. O bom oficial chegou mesmo a sair com uma metralhadora montada sobre um jipe, acertando tudo o que tivesse penas pelo caminho &mdash; descobrindo, ent&atilde;o, que pode ser realmente muito dif&iacute;cil mirar enquanto o ve&iacute;culo pula e sacoleja por terrenos terrivelmente acidentados.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/77185450719112550.jpg" alt=" />"Paus e pedras quebram meus ossos, mas tiros de metralhadora s&oacute; me fazem c&oacute;cegas!" Fonte da imagem: <a href="http://www.cracked.com/article_19981_the-5-most-embarrassing-failures-in-history-war.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Cracked</a>
O saldo? Mais de 10 mil tiros disparados para menos de mil emus abatidos. N&atilde;o houve jeito: as tropas debandaram com o rabo entre as pernas. &ldquo;Caso n&oacute;s tiv&eacute;ssemos uma divis&atilde;o militar com a resist&ecirc;ncia desses p&aacute;ssaros, seria poss&iacute;vel encarar qualquer inimigo no mundo&rdquo;, atestou um desacor&ccedil;oado Meredith. &ldquo;Eles poderiam encarar metralhadoras com a invulnerabilidade de um tanque de guerra.&rdquo;
<h2>&ldquo;Dane-se o helic&oacute;ptero, eu quero fotos para o Facebook!&rdquo;</h2>
A gera&ccedil;&atilde;o das redes sociais parece ter institu&iacute;do um novo mandamento essencial: &ldquo;Se voc&ecirc; n&atilde;o pode compartilhar algo que fez, ent&atilde;o voc&ecirc; n&atilde;o fez!&rdquo;. Mas, aparentemente, isso n&atilde;o se restringe apenas a adolescentes que &ldquo;sensualizam&rdquo; e exp&otilde;em suas refei&ccedil;&otilde;es em ambiente online. Na verdade, nem mesmo o ex&eacute;rcito consegue mais se ver livre dessa necessidade, ao que parece.
<iframe src="https://www.youtube.com/embed/qYExH8hpgXI" width="420" height="315" frameborder="0"></iframe>
Pelo menos foi isso que mostraram dois ex&iacute;mios pilotos de helic&oacute;ptero ao sobrevoarem o lado Tahoe, em Serra Nevada (EUA). Ok, aparentemente, fica-se com a impress&atilde;o de que a dupla se lan&ccedil;ou ali em uma complexa manobra aqu&aacute;tica &mdash; iludindo o inimigo, unicamente para surgir de dentro da &aacute;gua e surpreend&ecirc;-lo. Mas, n&atilde;o, n&atilde;o foi esse o caso.
Na verdade, ocorre que ambos decidiram que seria uma boa voar muito pr&oacute;ximo &agrave; superf&iacute;cie da &aacute;gua, a fim de colocar boas fotos no Facebook. O problema &eacute; que o perto foi mais para um &ldquo;realmente perto&rdquo;, e ambos acabaram mergulhando.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/77185450719113028.jpg" alt=" />
Embora o evento tenha chegado muito pr&oacute;ximo de um resultado funesto, ambos conseguiram retomar altitude &mdash; embora o estrago nas aeronaves tenha sido da ordem dos v&aacute;rios milhares de d&oacute;lares... O que provavelmente n&atilde;o foi parar no Facebook.
<h2>&ldquo;Shove it&rdquo; com um navio de guerra</h2>
O HMS Victoria foi constru&iacute;do para se tornar o orgulho da marinha brit&acirc;nica. Motivos n&atilde;o faltavam. Uma blindagem de 17 polegadas (cerca de 43 cent&iacute;metros), motores constru&iacute;dos com a mais fina arte &agrave; &eacute;poca e canh&otilde;es pesando impressionantes 110 toneladas faziam do Victoria uma m&aacute;quina de morte mar&iacute;tima &mdash; quem contestasse poderia acabar dando abrigo a um proj&eacute;til de calibre 412.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/77185450719113318.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Hms-victoria-c1888.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Mas n&atilde;o, &ldquo;infelizmente&rdquo; o destino do belo navio de guerra brit&acirc;nico n&atilde;o o de afundar encoura&ccedil;ados inimigos da rainha. Em vez disso, tudo acabou rapidamente durante um prosaico desfile &mdash; uma daquelas ocasi&otilde;es em que se aproveita para mostrar indiretamente o &ldquo;tamanho do meu&rdquo; ao inimigo.
Para potencializar ainda mais a demonstra&ccedil;&atilde;o, o vice-almirante George Tryon, conhecido por suas capacidades extraordin&aacute;rias de manobra, resolveu que seria uma boa ideia fazer com que dez navios sob seu comando partissem do porto em colunas paralelas para, em seguida, girar 180&deg; e retornar ao porto em perfeita forma&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/77185450719113350.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:HMSVictoriasinking1893.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Ocorre, entretanto, que ambos os navios l&iacute;deres de frota &mdash; HMS Camperdown e HMS Victoria &mdash; precisavam ficar separados, no m&iacute;nimo, 1,6 mil jardas para executar a manobra sem problemas. A despeito dos protestos insistentes da tripula&ccedil;&atilde;o, Tryon deixou uma dist&acirc;ncia de apenas 1,2 mil jardas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/77185450719113432.jpg" alt=" />Monumentos aos mortos no incidente com o HMS Victoria (o formato parece apropriado). Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:HMS_Victoriamonument.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
O resultado foi o Camperdown se enfiando no meio da carca&ccedil;a do Victoria, levando o colosso diretamente para fundo. Ali o oficial talvez tenha compreendido.
<h2>&nbsp;&ldquo;Caro inimigo, poderia me emprestar um pouco de muni&ccedil;&atilde;o?&rdquo;</h2>
Guerras podem ir rapidamente do tr&aacute;gico ao constrangedor &mdash; m&aacute;xima que pode facilmente encontrar respaldo hist&oacute;rico. Basta relembrar a curiosa captura da ilha de Guam pelos EUA durante os primeiros momentos da Guerra Hispano-Americana. A Incumb&ecirc;ncia ficou com o navio USS Charleston, e a tripula&ccedil;&atilde;o tinha dois dias para conclu&iacute;-la.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/77185450719114329.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Pacifico-98.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Ao se aproximar do local, o Charleston esperava uma resist&ecirc;ncia ferrenha, de maneira que, para n&atilde;o perder tempo, foi logo efetuando 13 disparos contra a praia de Santa Luz &mdash; esperando, em seguida, por uma resposta. E ela veio, de fato, embora n&atilde;o da forma esperada.
Em vez de disparos em resposta, o que se viu foi uma pequena embarca&ccedil;&atilde;o ao longe, a qual trazia oficiais espanh&oacute;is em dire&ccedil;&atilde;o ao Charleston. Ao subirem a bordo, os oficiais agradeceram o disparo de sauda&ccedil;&atilde;o, lamentando por n&atilde;o responder, j&aacute; que estavam sem muni&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/77185450719114651.jpg" alt=" />USS Charleston: uma miss&atilde;o mais f&aacute;cil do que parecia. Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Uss_charleston_cc-2.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
&ldquo;Voc&ecirc;s n&atilde;o poderiam nos emprestar um pouco?&rdquo;, foi a pergunta. O fato: ningu&eacute;m os tinha avisado de que estavam em guerra com os EUA. O rendimento total ocorreu sem qualquer resist&ecirc;ncia.
<h2>O &ldquo;melhor&rdquo; do terrorismo, agora em DVD</h2>
Atividades terroristas normalmente conduzem a eventos dolorosos, verdadeiras cat&aacute;strofes em que muito &eacute; perdido. Mas, &agrave;s vezes, a coisa toda pode acabar em um verdadeiro circo. Foi o caso da tentativa de seis terroristas de atacar a base militar Fort Dix (Nova Jersey, EUA) em 2007.
N&atilde;o contentes em simplesmente arquitetar tudo na surdina, o grupo resolveu legar para a posteridade um DVD em que disparavam em um stand de tiro p&uacute;blico enquanto gritavam frases como &ldquo;n&oacute;s vamos espalhar o terror!&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/77185450719115856.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a target="_blank">Shutterstock</a>
N&atilde;o sabendo o que fazer em seguida, entretanto, eles levaram o conte&uacute;do todo para ser convertido em DVD na conhecida Circuit City. N&atilde;o demorou nada, &eacute; claro, para que um funcion&aacute;rio tomasse conhecimento do conte&uacute;do e chamasse as autoridades, que levaram todo o &ldquo;terror&rdquo; para tr&aacute;s das grades.
<h2>&ldquo;Espere, o mostrador est&aacute; certo? Essa n&atilde;o...&rdquo;</h2>
Em janeiro de 1991, dois terroristas resolveram enviar uma mensagem aos EUA por meio de um atentado contra o Centro Cultural Thomas Jefferson, localizado na capital das Filipinas. Ahmed, o &ldquo;especialista&rdquo; em explosivos, decidiu que o mais coerente seria depositar uma bomba no local na calada da noite.
S&oacute; que Ahmed decidiu que o dispositivo seria armado no local &mdash; contando apenas com a ilumina&ccedil;&atilde;o de um isqueiro e tal. O outro sujeito, Sa&rsquo;ad, apenas aguardava, provavelmente em um estado de histeria incontida.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/77185450719115540.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a target="_blank">Shutterstock</a>
Apesar disso, a bomba foi armada, deixando 5 minutos para que ambos desaparecessem dali. Mas, espere? Cinco minutos devem passar assim t&atilde;o r&aacute;pido? N&atilde;o demorou, &eacute; claro, para que o especialista, Ahmed, descobrisse o engano: o mostrador havia sido colocado de ponta-cabe&ccedil;a. N&atilde;o eram 5 minutos, mas sim 5 segundos.
O resultado: Ahmed explodiu junto com a bomba, espalhando suas partes internas por todo o local, inclusive sobre o parceiro, Sa&rsquo;ad, que acabou socorrido como se fosse uma v&iacute;tima do ato horrendo. N&atilde;o demorou, entretanto, para que as autoridades ligassem os pontos, levando Sa&rsquo;ad (e os restos mortais de Ahmed sobre sua pele) para tr&aacute;s das grades.&nbsp;

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6 fatos históricos embaraçosos

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Pesquisador desvenda os mistérios de como os embalsamadores egípcios faziam para extrair os órgãos e preparar o corpo antes da mumificação

Apesar de j&aacute; termos descoberto centenas de m&uacute;mias em diferentes partes do mundo, o processo de mumifica&ccedil;&atilde;o ainda tem alguns mist&eacute;rios a serem desvendados. Sabemos que alguns corpos tiveram &oacute;rg&atilde;os &ndash; como o c&eacute;rebro, os intestinos e os pulm&otilde;es &ndash; extra&iacute;dos e conseguimos inferir algumas informa&ccedil;&otilde;es sobre como os embalsamadores eg&iacute;pcios faziam isso a partir da an&aacute;lise dos corpos j&aacute; encontrados.
Mas informa&ccedil;&otilde;es como quais eram os instrumentos utilizados, quais eram as t&eacute;cnicas mais recorrentes e como os eg&iacute;pcios treinavam para cuidar de seus falecidos s&atilde;o quest&otilde;es que ainda n&atilde;o tem respostas. Prova disso &eacute; a rec&eacute;m-descoberta que vimos <a title="Clique aqui para abrir" href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/39841-morte-do-farao-tutancamon-pode-ter-sido-causada-por-atropelamento.htm" target="_blank">aqui</a> de que a causa da morte do fara&oacute; Tutanc&acirc;mon teria sido um atropelamento e a carboniza&ccedil;&atilde;o espont&acirc;nea de seu corpo teria sido causada por uma &ldquo;mumifica&ccedil;&atilde;o fracassada&rdquo;.
Em um trabalho que ser&aacute; publicado na edi&ccedil;&atilde;o de dezembro de 2013 do peri&oacute;dico <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.journals.elsevier.com/journal-of-archaeological-science/" target="_blank">Journal of Archaeological Science</a>, o pesquisador Dr. Andrew Wade, da University of Western Ontario, investigou a fundo as t&eacute;cnicas de remo&ccedil;&atilde;o de &oacute;rg&atilde;os aplicadas pelos eg&iacute;pcios. Seu material de estudo foram scans e pel&iacute;culas de 50 m&uacute;mias eg&iacute;pcias. Antecipando o estudo a ser publicado, o pesquisador conversou por e-mail com o site <a title="Clique aqui para abrir" href="http://gizmodo.com/how-ancient-egyptian-embalmers-pulled-the-brains-and-gu-1455756178" target="_blank">Gizmodo</a> e explicou mais detalhes sobre suas descobertas.
<h2>Os detalhes do processo</h2>
Dois dados que a ci&ecirc;ncia j&aacute; havia revelado sobre a mumifica&ccedil;&atilde;o &eacute; que o c&eacute;rebro costumava ser retirado pelo nariz e os &oacute;rg&atilde;os tamb&eacute;m eram extra&iacute;dos para prevenir o processo de decomposi&ccedil;&atilde;o, mas o estudo de Wade revelou novidades interessantes.
Segundo ele, existiam dois m&eacute;todos principais tanto para a extra&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro quanto das v&iacute;sceras. Sobre isso, ele explica:
&ldquo;Primeiramente, o que vemos com frequ&ecirc;ncia &eacute; a remo&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro atrav&eacute;s da inser&ccedil;&atilde;o de uma haste met&aacute;lica em um buraco feito do nariz at&eacute; a caixa craniana. Em segundo lugar, o que temos somente evid&ecirc;ncias n&atilde;o confirmadas &eacute; que o c&eacute;rebro era removido atrav&eacute;s de uma incis&atilde;o na parte de tr&aacute;s do pesco&ccedil;o, saindo por um buraco na base do cr&acirc;nio, no local de sa&iacute;da da medula espinhal&rdquo;.
Al&eacute;m disso, o pesquisador revela que a ocorr&ecirc;ncia desses processos foi aumentando com o passar do tempo at&eacute; um ponto em que a mumifica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o era mais uma exclusividade da nobreza.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/46204052118184655.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=491716&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
<h2>Desvendando mist&eacute;rios</h2>
Durante muitos anos acreditou-se que a extra&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro era feita atrav&eacute;s do nariz com a ajuda de um gancho. O principal respons&aacute;vel por divulgar essa vers&atilde;o foi o historiador grego Her&oacute;doto, que descreveu o processo de mumifica&ccedil;&atilde;o no s&eacute;culo 5 A.C.
No entanto, essa teoria foi parcialmente desconsiderada com a descoberta de instrumentos que foram deixados junto com duas m&uacute;mias. Ambos eram compostos de mat&eacute;ria org&acirc;nica e acredita-se que tenham sido utilizados para liquidificar partes do c&eacute;rebro e remover outras. De acordo com Wade, a maior parte dos pesquisadores acredita que os eg&iacute;pcios &ldquo;passavam pelo osso com um gancho, usavam algum tipo de instrumento para misturar o c&eacute;rebro e ent&atilde;o o deixavam escorrer pelo nariz ou o expulsavam com &aacute;gua, vinho de palma ou outro l&iacute;quido de efeito semelhante&rdquo;.
A partir da&iacute;, Wade descobriu que, em alguns casos, o c&eacute;rebro n&atilde;o era totalmente extra&iacute;do e acabava embalsamado junto com o corpo, embora as evid&ecirc;ncias n&atilde;o sugiram uma recorr&ecirc;ncia.
<h2>Novas descobertas</h2>
J&aacute; sobre o processo de extra&ccedil;&atilde;o das v&iacute;sceras, o Dr. Andrew Wade explica:
&ldquo;Primeiramente, o mais conhecido &eacute; que os &oacute;rg&atilde;os eram removidos atrav&eacute;s de um corte feito do lado esquerdo do abd&ocirc;men. Em segundo lugar, o m&eacute;todo menos frequente era a remo&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s do &acirc;nus e da vagina ou de uma combina&ccedil;&atilde;o dos dois. Por ser dif&iacute;cil de identificar a rota (as pernas eram amarradas juntas, ent&atilde;o existem muitas dobras e ac&uacute;mulo de resina ali), as consideramos extra&ccedil;&otilde;es feitas pela regi&atilde;o do per&iacute;neo&rdquo;.
Mais uma vez, a vers&atilde;o de Her&oacute;doto n&atilde;o corresponde &agrave;s descobertas do pesquisador. O historiador descreve que era poss&iacute;vel fazer uma r&aacute;pida extra&ccedil;&atilde;o dos &oacute;rg&atilde;os com a administra&ccedil;&atilde;o de &oacute;leo de cedro atrav&eacute;s do &acirc;nus, que fazia com que &ldquo;o est&ocirc;mago inteiro e os intestinos ficassem em estado l&iacute;quido&rdquo;. J&aacute; o estudo de Wade n&atilde;o demonstra um uso extensivo do &oacute;leo de cedro. Em vez disso, ele notou uma diferen&ccedil;a social nas t&eacute;cnicas empregadas &ndash; a retirada das v&iacute;sceras atrav&eacute;s do per&iacute;neo durante a mumifica&ccedil;&atilde;o era feita somente em mulheres nobres.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/4620405211818462.jpg" alt=" />Os vasos can&oacute;picos eram utilizados para guardar os &oacute;rg&atilde;os junto &agrave;s m&uacute;mias. Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=94870255&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
<h2>Vida ap&oacute;s a morte</h2>
O pesquisador tamb&eacute;m chama a aten&ccedil;&atilde;o para o fato de que os eg&iacute;pcios se preocupavam em garantir uma boa vida ap&oacute;s a morte. Dessa maneira, alguns &oacute;rg&atilde;os retirados &ndash; como os rins, os pulm&otilde;es, o est&ocirc;mago e os intestinos &ndash; e, depois de secos, eram armazenados em vasos can&oacute;picos que seriam guardados juntamente com o corpo.
J&aacute; o cora&ccedil;&atilde;o n&atilde;o era extra&iacute;do, pois eles consideravam que o &oacute;rg&atilde;o era necess&aacute;rio para garantir o sucesso da pessoa na pr&oacute;xima vida. Mas o cientista notou que n&atilde;o era sempre que isso acontecia e explica:
&ldquo;Sobre a remo&ccedil;&atilde;o do cora&ccedil;&atilde;o, acredito que esse importante &oacute;rg&atilde;o era intencionalmente removidos das m&uacute;mias comuns para garantir que as m&uacute;mias nobres seriam favorecidas na vida ap&oacute;s a morte. Os dados do meu estudo e de outras pesquisas sustentam uma prefer&ecirc;ncia pela manuten&ccedil;&atilde;o do &oacute;rg&atilde;o (que est&aacute; relacionado &agrave; emo&ccedil;&atilde;o e &agrave; intelig&ecirc;ncia) nos nobres e pela falta nas pessoas comuns... Ent&atilde;o, a remo&ccedil;&atilde;o do cora&ccedil;&atilde;o das pessoas comuns pode indicar que suas m&uacute;mias simplesmente n&atilde;o teriam um cora&ccedil;&atilde;o, enquanto os nobres manteriam todas as suas faculdades e gozariam da vida ap&oacute;s a morte assim como fizeram durante a vida&rdquo;.

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Você conhece as técnicas dos egípcios para extrair os órgãos das múmias?

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Garrafas foram encontradas depois de muitos anos e carregam a lembrança de acontecimentos históricos importantes

Encontrar objetos hist&oacute;ricos &eacute; sempre uma descoberta interessante porque, em geral, eles carregam consigo a lembran&ccedil;a dos acontecimentos e dos lugares por onde passaram. No caso das bebidas, elas trazem um ar de mist&eacute;rio acerca das pessoas que a produziram e aquelas que pretendiam consumi-la.
Ainda, a partir de vinhos, u&iacute;sques, champagnes e gins, &eacute; poss&iacute;vel entender seu m&eacute;todo de produ&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m dos r&oacute;tulos, que revelam mais detalhes da sua hist&oacute;ria. Depois de tantos anos, nem todas as bebidas ainda est&atilde;o adequadas para consumo, mas, com um pouco de sorte, historiadores, colecionadores e curiosos conseguem encontrar garrafas que resistiram ao tempo e ainda podem ser degustadas. Confira!
<h2>1. Jarra de vinho</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/83884915015154733.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://io9.com/the-oldest-alcoholic-drinks-on-earth-1440611136?rev=1380842709" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/io9</a>
As garrafas da imagem de abertura dessa mat&eacute;ria e essa jarra de vinho s&atilde;o as mais antigas evid&ecirc;ncias arqueol&oacute;gicas da produ&ccedil;&atilde;o de vinhos que j&aacute; foram encontradas. As pe&ccedil;as t&ecirc;m cerca de 7 mil anos e foram descobertas na d&eacute;cada de 1960 na &aacute;rea de Haiji Firuz Teoe, no Ir&atilde;.
<h2>2. Vinho romano</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/8388491501515488.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://io9.com/the-oldest-alcoholic-drinks-on-earth-1440611136?rev=1380842709" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/io9</a>
Essa garrafa de vinho datada da metade do s&eacute;culo 4 estava enterrada em um sarc&oacute;fago romano na regi&atilde;o que hoje corresponde a Speyer, na Alemanha. O objeto foi encontrado em 1867, e uma an&aacute;lise demonstrou que cerca de um ter&ccedil;o de seu conte&uacute;do era azeite de oliva, um ingrediente muito utilizado para prevenir a oxida&ccedil;&atilde;o do vinho.
<h2>3. Vinho alem&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/83884915015154830.jpg" alt=" />Vinhos R&uuml;desheimer Apostelwein datado de 1653 (&agrave; direita) e 1727 (&agrave; esquerda). As garrafas e os r&oacute;tulos s&atilde;o da d&eacute;cada de 1950. Fonte da imagem: <a href="http://io9.com/the-oldest-alcoholic-drinks-on-earth-1440611136?rev=1380842709" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/io9</a>
A cidade de Bremen, na Alemanha, &eacute; famosa por ter uma cave onde est&atilde;o armazenadas 12 pipas de vinho que datam dos s&eacute;culos 17 e 18, sendo que cada uma delas recebeu o nome de um ap&oacute;stolo. Os barris mais antigos datam de 1653, mas o vinho n&atilde;o pode mais ser consumido.
A pipa mais famosa &eacute; a de Judas, que guarda um vinho produzido em 1727 que ainda pode ser provado e &eacute; considerado por alguns como o melhor vinho do s&eacute;culo 18. Curiosamente, a bebida produzida ali nunca foi vendida, mas era periodicamente engarrafada e oferecida como presente pelo governo de Bremen para os chefes de estados e realezas que visitavam a cidade.
<h2>4. Vinho h&uacute;ngaro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/83884915015154923.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://io9.com/the-oldest-alcoholic-drinks-on-earth-1440611136?rev=1380842709" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/io9</a>
O vinho h&uacute;ngaro Tokaji pertenceu &agrave; cave real dos sax&otilde;es e foi engarrafado na d&eacute;cada de 1680.
<h2>5. Vinho espanhol</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/83884915015154940.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://io9.com/the-oldest-alcoholic-drinks-on-earth-1440611136?rev=1380842709" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/io9</a>
Massandra &eacute; a cave mais antiga da Ucr&acirc;nia e era l&aacute; que estava o vinho Sherry de la Frontera, produzido em 1775 na Espanha. Em 2001, a garrafa foi retirada da cole&ccedil;&atilde;o e leiloada em Londres por 43,5 mil d&oacute;lares.
<h2>6. Vinho franc&ecirc;s</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/8388491501515503.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://io9.com/the-oldest-alcoholic-drinks-on-earth-1440611136?rev=1380842709" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/io9</a>
Assim como o Sherry de la Frontera, o vinho Chateau Lafite Rothschild alcan&ccedil;ou um valor alt&iacute;ssimo em um leil&atilde;o, sendo vendido por 156 mil d&oacute;lares em 1985. A garrafa &eacute; original de 1787 e acredita-se que tenha pertencido ao presidente americano Thomas Jefferson.
<h2>7. Champagne</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/83884915015155019.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://io9.com/the-oldest-alcoholic-drinks-on-earth-1440611136?rev=1380842709" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/io9</a>
O champagne mais antigo do mundo foi encontrado em 2010 entre os destro&ccedil;os de um navio nas &aacute;guas das ilhas Aalanda, que ficam entre a Su&eacute;cia e a Finl&acirc;ndia. Pelo menos tr&ecirc;s das garrafas recuperadas eram da vin&iacute;cola Veuve Cliquot e possivelmente datadas entre 1782 e 1788. E&nbsp;a boa not&iacute;cia &eacute; que elas ainda estavam em bom estado para serem consumidas.
<h2>8. Rum</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/83884915015155038.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://io9.com/the-oldest-alcoholic-drinks-on-earth-1440611136?rev=1380842709" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/io9</a>
Acredita-se que essa seja a garrafa de rum mais antiga do mundo. No que ainda resta do r&oacute;tulo, &eacute; poss&iacute;vel deduzir que o Vieux Rhum Anglais foi produzido pela Caves du Grand Hotel Tirollier em 1830.
<h2>9. Whisky</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/83884915015155055.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://vimeo.com/7762103" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Vimeo</a>
Estima-se que essa pequena garrafa do whisky Glenavon Special Liqueur seja a mais antiga do mundo. A an&aacute;lise da embalagem comprovou que a bebida data da metade da d&eacute;cada de 1850. A garrafa pertencia a uma fam&iacute;lia escocesa e foi colocada em leil&atilde;o em 2006, sendo vendida por 29 mil d&oacute;lares.
<h2>10. Gim e whisky</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/83884915015155115.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://io9.com/the-oldest-alcoholic-drinks-on-earth-1440611136?rev=1380842709" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/io9</a>
Esse lote da destilaria Hannis &eacute; composto de um garraf&atilde;o de gim, dois garraf&otilde;es de whisky e mais dois garraf&otilde;es de whisky de centeio, que era a especialidade da empresa. A bebida foi destilada em 1863, colocada em barris de carvalho e mantida l&aacute; por 50 anos antes de ser engarrafada.
<h2>11. Absinto</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/83884915015155134.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://io9.com/the-oldest-alcoholic-drinks-on-earth-1440611136?rev=1380842709" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/io9</a>
O absinto Edouard Pernod, produzido na regi&atilde;o de Lunel, na Fran&ccedil;a, &eacute; o mais antigo exemplar intacto da bebida, tendo sido produzido na d&eacute;cada de 1870.
<h2>12. Whisky ingl&ecirc;s</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/83884915015155151.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://io9.com/the-oldest-alcoholic-drinks-on-earth-1440611136?rev=1380842709" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/io9</a>
Quando essas garrafas de whisky foram encontradas, o estado do r&oacute;tulo original n&atilde;o permitia sua identifica&ccedil;&atilde;o. Mas gra&ccedil;as &agrave;s etiquetas da cave que diziam &ldquo;Whisky do Ex&eacute;rcito e da Marinha &ndash; metade do s&eacute;culo 19&rdquo; foi poss&iacute;vel identificar sua origem. Provavelmente elas datam da d&eacute;cada de 1870 ou 1880 e pertenciam ao estoque da famosa loja inglesa Army and Navy, fundada em 1872 e conhecida por fornecer todos os tipos de produtos para oficiais do ex&eacute;rcito e da marinha brit&acirc;nica.
<h2>13. Coca-Cola</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/83884915015155213.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://io9.com/the-oldest-alcoholic-drinks-on-earth-1440611136?rev=1380842709" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/io9</a>
Al&eacute;m das bebidas alco&oacute;licas, uma garrafa de Coca-Cola tamb&eacute;m faz parte da lista de bebidas mais antigas do mundo. Esse exemplar nunca foi aberto e estima-se que a bebida tenha sido produzida entre os anos de 1902 e 1905.

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13 bebidas que sobreviveram ao tempo e são as mais antigas do mundo

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Você já se imaginou conhecendo os esgotos de uma cidade importante ou então sendo guiado através de cenas de crimes reais? Então, confira esses e outros passeios bizarros na matéria abaixo

Museus, parques e pra&ccedil;as s&atilde;o paradas obrigat&oacute;rias para os turistas que n&atilde;o fogem do padr&atilde;o ao conhecer novos destinos. Mas como escapar dos roteiros tradicionais e ter uma experi&ecirc;ncia nova em outra cidade? Foi pensando nisso que algumas ag&ecirc;ncias criaram passeios guiados muito diferentes de tudo o que voc&ecirc; possa imaginar.
S&atilde;o cidades espalhadas pelo mundo que oferecem op&ccedil;&otilde;es para quem quer conhecer hist&oacute;rias, lugares e a cultura local de um jeito muito diferente, o que acaba proporcionando uma nova perspectiva para os turistas. Confira cada um dos passeios e compartilhe conosco nos coment&aacute;rios qual deles voc&ecirc; n&atilde;o perderia por nada!
<h2>1. Os campos nucleares de Chernobyl, Ucr&acirc;nia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/5779041781413389.jpg" alt=" />M&aacute;scaras de g&aacute;s que foram deixadas para tr&aacute;s pelas crian&ccedil;as em Chernobyl. Fonte da imagem: <a href="http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/features/3102049/Sun-man-takes-tour-round-Chernobyls-ruins.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Sun</a>
Embora pare&ccedil;a oferecer riscos para a sa&uacute;de, j&aacute; &eacute; poss&iacute;vel fazer passeios guiados na cidade de Chernobyl, territ&oacute;rio da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica que sofreu um desastre nuclear devastador em 1986. A cidade &eacute; mundialmente conhecida por ser o lugar em que ocorreu o pior acidente nuclear da hist&oacute;ria e por ainda ter pontos de radia&ccedil;&atilde;o. Hoje, Chernobyl &eacute; uma grande &aacute;rea em que a destrui&ccedil;&atilde;o e o abandono tomaram conta, formando praticamente uma cidade-fantasma.
Os grupos interessados em visitar o local s&atilde;o levados at&eacute; a Zona de Exclus&atilde;o, uma &aacute;rea de mais de 30 quil&ocirc;metros que s&oacute; pode ser acessada atrav&eacute;s desses passeios guiados. Os visitantes s&atilde;o levados at&eacute; a usina nuclear, onde ficam a 30 metros do Reator 4, o equipamento que causou a horr&iacute;vel cat&aacute;strofe. No caminho at&eacute; a usina, o grupo tamb&eacute;m passa pelo vilarejo de Kopachi, onde entram em um jardim de inf&acirc;ncia que est&aacute; com brinquedos e livros cobertos de poeira esperando pelas crian&ccedil;as que nunca voltar&atilde;o.
<h2>2. Os esgotos de Paris, Fran&ccedil;a</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/57790417814134038.jpg" alt=" />A imagem mostra um dos muitos esgotos ativos em Paris. Fonte da imagem: <a href="http://www.jimsiano.com/project-365-day-42/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Studio Siano</a>
Enquanto os turistas apreciam os perfumes mais ex&oacute;ticos, o aroma dos vinhos locais e o cheirinho de uma baguete rec&eacute;m-assada, voc&ecirc; pode escolher um programa diferente e conferir de perto o cheiro dos esgotos da Cidade Luz.
Pode parecer nojento, mas o passeio pelos esgotos de Paris &eacute; uma das atra&ccedil;&otilde;es da cidade. Ao conhecer o que se esconde por baixo da metr&oacute;pole, voc&ecirc; passa a ver um lado diferente da hist&oacute;ria da capital parisiense. Certamente a Torre Eiffel ou o Louvre tem muito mais a oferecer, mas andar pelo lado sujo e mal cheiroso de Paris certamente vai ampliar seus horizontes.
<h2>3. Os rituais de vodu, Haiti</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/57790417814134015.jpg" alt=" />Altar de vodu haitiano criado para um festival dos esp&iacute;ritos. Fonte da imagem: <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/File:Haitian_vodou_altar_to_Petwo,_Rada,_and_Gede_spirits;_November_5,_2010..jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
Embora o Haiti tenha sido destru&iacute;do por um terremoto em 2010, os visitantes que chegam ao pa&iacute;s ainda podem aproveitar para conhecer um pouco do lado m&aacute;gico de uma das religi&otilde;es professadas pela popula&ccedil;&atilde;o: o vodu.
Os grupos que participam da Mystical Tour s&atilde;o primeiramente levados para assistir a uma cerim&ocirc;nia, onde s&atilde;o apresentados ao sacerdote e aos praticantes da religi&atilde;o. Em seguida, os guias convidam os turistas mais curiosos a participar da cerim&ocirc;nia, que pode ou n&atilde;o envolver o sacrif&iacute;cio de animais. Al&eacute;m disso, os turistas ficam conhecendo os diferentes tipos de rituais e espa&ccedil;os sagrados em todo o pa&iacute;s. Para os mais corajosos ou aqueles que desejam despertar seu lado m&iacute;stico, esse passeio &eacute; ideal.
<h2>4. Os crimes de Charles Manson, Estados Unidos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/57790417814133948.jpg" alt=" />O corpo da atriz Sharon Tate &eacute; retirado da cena do crime que aconteceu na noite de 9 de agosto de 1969. Fonte da imagem: <a href="http://fullcomment.nationalpost.com/2013/10/10/book-excerpt-the-manson-murders-a-family-affair/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/National Post</a>
Em Los Angeles, existem empresas de turismo especializadas em promover visitas &agrave;s cenas de crimes reais e recontar as hist&oacute;rias mais horripilantes que se escondem no passado da cidade. A Helter Skelter Tour &eacute; uma dessas op&ccedil;&otilde;es e se concentra nos acontecimentos acerca da Fam&iacute;lia Manson e dos conhecidos assassinatos da d&eacute;cada de 1960.
As empresas disponibilizam uma van para levar os turistas que gostam de fugir do tradicional para conhecer os locais onde Charles Manson e seus seguidores cometeram os assassinatos e as rotas de fuga que os criminosos utilizaram para deixar a cena do crime. V&iacute;deos com imagens reais da &eacute;poca s&atilde;o transmitidos dentro da van para aumentar ainda mais o clima sombrio do passeio.
O pacote tamb&eacute;m inclui uma passagem pela torneira em que um dos assassinos parou para limpar o sangue de Sharon Tate das m&atilde;os, al&eacute;m de uma paradinha no restaurante em que a Sra. Tate teria feito sua &uacute;ltima refei&ccedil;&atilde;o. M&oacute;rbido e intrigante, esse passeio pode acabar sendo muito mais emocionante do que ver o letreiro de Hollywood.
<h2>5. Os c&iacute;rculos dos alien&iacute;genas, Inglaterra</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/5779041781413393.jpg" alt=" />Um desenho de 240 metros composto por 409 c&iacute;rculos foi encontrado na Inglaterra em 2001. Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Crop_circles_Swirl.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
A Inglaterra &eacute; a terra da rainha, do Big Ben, de algumas bandas de rock bem bacanas e do ch&aacute; das cinco. At&eacute; a&iacute;, tudo dentro da normalidade. Mas, se pararmos para pensar em Stonehenge, outro marco da Gr&atilde;-Bretanha, as coisas come&ccedil;am a ficar estranhas.
Desde c&iacute;rculos misteriosos que aparecem nas planta&ccedil;&otilde;es, raios globulares que se assemelham a bolas de fogo e a estranha forma&ccedil;&atilde;o de Stonehenge, existem ag&ecirc;ncias de turismo especializadas em passeios acerca desses fen&ocirc;menos inexplic&aacute;veis. Os turistas sobrevoam as planta&ccedil;&otilde;es para visualizar os c&iacute;rculos e caminham nos campos enquanto ouvem hist&oacute;rias sobre os alien&iacute;genas.
Algumas dessas empresas pedem que os turistas assinem um termo de responsabilidade e avisam que a energia dos locais pode causar danos a c&acirc;meras e laptops. Ainda, as ag&ecirc;ncias sugerem que pessoas que utilizam marca-passo n&atilde;o participem da experi&ecirc;ncia, afinal, &eacute; por sua conta e risco.

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Conheça 5 passeios guiados bem esquisitos em diferentes partes do mundo

Imagem de Cidade Proibida de Pequim teria sido construída com ajuda de pista de gelo no site Mega Curioso

Um documento sugere que o caminho foi criado artificialmente para facilitar o transporte de grandes pedras

Imagina-se que parte da Cidade Proibida de Pequim, na China, tenha sido constru&iacute;da com a ajuda de uma pista artificial de gelo. Tudo indica que o caminho congelado se estendia por 70 quil&ocirc;metros e teria sido criado no s&eacute;culo 16 e mantido pelos respons&aacute;veis pela obra da cidade para que pudessem deslizar as enormes pedras at&eacute; Pequim.
Na pesquisa, que foi publicada no peri&oacute;dico online <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.pnas.org/content/early/2013/10/30/1309319110" target="_blank">Proceedings of the National Academy of Sciences</a>, os autores Jiang Li, Haosheng Chen e Howard A. Stone comentam que, depois de combinarem registros hist&oacute;ricos, eles puderam chegar a uma narrativa convincente para explicar como a pista de gelo foi criada.
De acordo com os pesquisadores, os engenheiros chineses n&atilde;o contavam com nenhum rio ou canal nas redondezas. Dessa maneira, o primeiro passo foi cavar po&ccedil;os ao longo do caminho at&eacute; o local da constru&ccedil;&atilde;o, mais ou menos a cada 500 metros. Em seguida, a &aacute;gua encontrada foi bombeada e espalhada sobre o solo, onde poderia congelar parcialmente e criar a superf&iacute;cie lisa de que eles precisavam.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/172671267811532.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=90248413&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
<h2>Pedras e gelo</h2>
Vale notar que os pesquisadores &ndash; que s&atilde;o todos engenheiros &ndash; chegaram a essas conclus&otilde;es baseados na sua pr&oacute;pria interpreta&ccedil;&atilde;o dos registros hist&oacute;ricos. Isso porque &eacute; quase imposs&iacute;vel encontrar vest&iacute;gios de uma pista de gelo nas ru&iacute;nas arqueol&oacute;gicas e, acima de tudo, eles se basearam em documentos.
Em outras palavras, n&atilde;o existem esquemas ou projetos que mostrem como essa pista de gelo teria sido criada no s&eacute;culo 16. O que existe s&atilde;o descri&ccedil;&otilde;es e alguns exemplos da &eacute;poca que sugerem que a &ldquo;lubrifica&ccedil;&atilde;o do gelo&rdquo; poderia ser um &oacute;timo recurso para transportar grandes estruturas e as informa&ccedil;&otilde;es dispon&iacute;veis nos documentos fazem com que essas infer&ecirc;ncias pare&ccedil;am poss&iacute;veis.
Segundo o site <a title="Clique aqui para abrir" href="https://www.sciencenews.org/blog/science-ticker/ice-aided-construction-forbidden-city" target="_blank">Science News</a>, os pesquisadores traduziram um documento de 500 anos e descobriram um registro que aponta que uma pedra de 120 toneladas foi deslizada no inverno de 1557. Os cientistas ainda calcularam que os trabalhadores conseguiam mover as pedras a uma m&eacute;dia de 8 cent&iacute;metros por segundo, o que &eacute; suficiente para deslizar as pedras sobre a &aacute;gua antes dela congelar totalmente. Dessa maneira, seria necess&aacute;rio apenas 50 pessoas para deslizar as pedras, enquanto o transporte pelo solo comum pediria o esfor&ccedil;o de 1,5 mil trabalhadores.

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Cidade Proibida de Pequim teria sido construída com ajuda de pista de gelo

Imagem de Animação mostra as curiosidades acerca da criação da pólvora [vídeo] no site Mega Curioso

Vídeo reúne fatos interessantes sobre como a pólvora chegou ao mundo e os seus variados usos ao longo da história

Voc&ecirc; sabia que a p&oacute;lvora foi criada pelos chineses enquanto eles buscavam a f&oacute;rmula para a imortalidade? Essa e muitas outras curiosidades sobre a p&oacute;lvora est&atilde;o reunidas na anima&ccedil;&atilde;o criada pelo TED Ed e intitulada &ldquo;<a title="Clique aqui para abrir" href="http://ed.ted.com/lessons/the-deadly-irony-of-gunpowder-eric-rosado#review" target="_blank">The deadly irony of gunpowder</a>&rdquo;, que pode ser livremente traduzido como &ldquo;A ironia mortal da p&oacute;lvora&rdquo;.
Com informa&ccedil;&otilde;es do educador Eric Rosado e anima&ccedil;&atilde;o de Dinos Hadjidemetri e Maria Savva, o v&iacute;deo mostra a curiosa hist&oacute;ria da subst&acirc;ncia que &eacute; capaz de criar lindos fogos de artif&iacute;cio e, ao mesmo tempo, dar origem a armas que j&aacute; ajudaram a destruir civiliza&ccedil;&otilde;es. Como o v&iacute;deo ainda est&aacute; sem as legendas dispon&iacute;veis, resumimos o conte&uacute;do logo abaixo para que voc&ecirc; fique por dentro da hist&oacute;ria da p&oacute;lvora.
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<h2>A inven&ccedil;&atilde;o da p&oacute;lvora</h2>
Apesar da p&oacute;lvora ser um ingrediente fundamental para criar os incr&iacute;veis fogos de artif&iacute;cio, nem sempre a subst&acirc;ncia esteve relacionada &agrave;s comemora&ccedil;&otilde;es. Na sua origem, que data da metade do s&eacute;culo 19, a p&oacute;lvora foi descoberta por alquimistas chineses que curiosamente tentavam criar uma f&oacute;rmula para a imortalidade.
O problema &eacute; que, em vez de garantir a vida eterna, eles criaram uma subst&acirc;ncia altamente inflam&aacute;vel que acabou, inclusive, queimando muitas de suas casas. Logo os alquimistas descobriram que a p&oacute;lvora &ndash; que eles chamavam de &ldquo;rem&eacute;dio de fogo&rdquo; &ndash; n&atilde;o tinha nada a ver com a eternidade.
Nesse momento, eles ainda n&atilde;o sabiam bem o que era preciso para que a p&oacute;lvora explodisse, mas o ex&eacute;rcito j&aacute; utilizava a subst&acirc;ncia para fazer foguetes. Assim que eles descobriram o segredo das explos&otilde;es, o material foi ainda mais utilizado, dando origem aos fogos de artif&iacute;cio (que eram usados para espantar os maus esp&iacute;ritos) e as bombas (que foram lan&ccedil;adas contra a Mong&oacute;lia).
<h2>A p&oacute;lvora e as guerras</h2>
Depois de sofrer com os ataques da China, os mong&oacute;is descobriram como recriar a p&oacute;lvora e foram os principais respons&aacute;veis por tornar a subst&acirc;ncia conhecida pelo mundo. Com a ajuda da p&oacute;lvora, a Mong&oacute;lia conquistou territ&oacute;rios como a P&eacute;rsia e a &Iacute;ndia.
William de Rubruck, que foi uma esp&eacute;cie de embaixador europeu para os mong&oacute;is, foi o respons&aacute;vel por trazer a p&oacute;lvora para a Europa por volta de 1254. Depois disso, engenheiros e inventores militares criaram uma grande variedade de armas de destrui&ccedil;&atilde;o, como bombas, armas e canh&otilde;es. A partir de ent&atilde;o, o poder destrutivo da p&oacute;lvora pode ser visto em diferentes partes do mundo.
<h2>A p&oacute;lvora e os fogos de artif&iacute;cio</h2>
Voc&ecirc; j&aacute; deve ter visto nos desenhos animados um rastro de p&oacute;lvora que queima at&eacute; chegar a um barril e gerar uma explos&atilde;o. Mas a pergunta &eacute;: por que a trilha de p&oacute;lvora n&atilde;o explode?
Quando em contato com o fogo, o explosivo libera energia e gases. Enquanto a trilha est&aacute; pegando fogo em um espa&ccedil;o aberto, essas subst&acirc;ncias s&atilde;o facilmente liberadas no ar. Mas quando a p&oacute;lvora est&aacute; armazenada em um recipiente fechado, a energia e os gases n&atilde;o podem se dissipar com a mesma facilidade e isso acaba causando um estouro.
Os fogos de artif&iacute;cios funcionam a partir desse principio. A energia liberada &eacute; canalizada e &eacute; isso que lan&ccedil;a o foguete ao c&eacute;u. J&aacute; a rea&ccedil;&atilde;o de combust&atilde;o da p&oacute;lvora &eacute; o que faz com que o foguete exploda e forme as belas figuras que vemos no c&eacute;u.
* * *
Embora os alquimistas chineses nunca tenham encontrado a f&oacute;rmula da imortalidade, eles descobriram uma subst&acirc;ncia que influenciou todas as civiliza&ccedil;&otilde;es e causou in&uacute;meros momentos tr&aacute;gicos na hist&oacute;ria da civiliza&ccedil;&atilde;o, mas, ao mesmo tempo, &eacute; capaz de nos trazer esperan&ccedil;a sempre que observamos o c&eacute;u colorido em uma noite de celebra&ccedil;&atilde;o.

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Animação mostra as curiosidades acerca da criação da pólvora [vídeo]

Imagem de 5 deslizes históricos encontrados em filmes de guerra [vídeo] no site Mega Curioso

Confira os erros que grandes sucessos do cinema cometeram ao retratar acontecimentos históricos importantes

Na tentativa de recontar grandes acontecimentos hist&oacute;ricos, muitas vezes os filmes acabam cometendo alguns deslizes. Devemos ter em mente que &agrave;s vezes isso realmente acontece por falta de conhecimento e de uma busca mais espec&iacute;fica e aprofundada; por&eacute;m, os diretores e roteiristas podem acabar mudando a hist&oacute;ria apenas para criar uma cena ou um enredo mais interessante.
De qualquer maneira, o site <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.popularmechanics.com/technology/digital/fact-vs-fiction/8-major-mistakes-in-war-movies#slide-1" target="_blank">Popular Mechanics</a> fez um levantamento com os &ldquo;erros&rdquo; que podem ser encontrados em filmes de guerras e batalhas. Selecionamos alguns desses deslizes para voc&ecirc; conferir e n&atilde;o se deixar enganar na pr&oacute;xima vez em que assistir a esses filmes. N&atilde;o perca!
<h2>1) &ldquo;A Lista de Schindler&rdquo; (1993)</h2>
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Erro: Schindler &eacute; representado como o &uacute;nico autor da lista.
Em geral, o drama recriado por Steven Spilberg &eacute; bastante acurado e, de fato, havia uma lista na qual eram registrados os nomes dos judeus que sobreviviam ao holocausto. No entanto, algumas fontes apontam que Schindler n&atilde;o era o &uacute;nico a cuidar dessa rela&ccedil;&atilde;o. Na verdade, existiram diversas listas de nomes. Ainda, durante um certo per&iacute;odo Schindler estava preso por suborno e isso o teria impedido de ajudar seu contador Itzhak Stern a digitar o rol.
<h2>2) &ldquo;Cora&ccedil;&atilde;o Valente&rdquo; (1995)</h2>
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Erro: a Batalha da Ponte de Stirling &eacute; encenada em campo aberto.
Um dos pontos altos do filme &eacute; quando o ex&eacute;rcito escoc&ecirc;s, comandado por William Wallace (Mel Gibson) se posiciona no campo para derrotar os ingleses. Mas a cena foi constru&iacute;da com base na Batalha da Ponte de Stirling, que aconteceu em 1297, e teve como principal destaque o uso que os combatentes escoceses fizeram da estreita ponte para ganhar vantagem e derrotar a cavalaria inglesa. No cinema, a batalha entre escoceses e ingleses acontece em um campo aberto e n&atilde;o existe nenhuma ponte. Tudo indica que os produtores acreditaram que recriar a batalha em uma ponte estreita n&atilde;o resultaria em uma cena t&atilde;o fascinante nas telonas.
<h2>3) &ldquo;O Patriota&rdquo; (2000)</h2>
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Erro: os americanos vencem a batalha final.
A batalha final retratada no filme mostra a vit&oacute;ria americana, que aconteceu com a ajuda do ex&eacute;rcito e da mil&iacute;cia local, sobre o general brit&acirc;nico Charles Cornwallis. Por&eacute;m, o combate mostrado no filme &eacute;, na verdade, uma grande miscel&acirc;nea dos acontecimentos das batalhas reais de Cowpens e Guilford Court House. De fato, os americanos venceram a Batalha de Cowpens, mas foram os brit&acirc;nicos que ficaram com a honra de ganhar na Batalha de Guilford Court House. O &uacute;ltimo combate, no entanto, ajudou a decidir a Guerra da Independ&ecirc;ncia dos Estados Unidos devido ao grande n&uacute;mero de mortos e feridos das for&ccedil;as brit&acirc;nicas.
<h2>4) &ldquo;300&rdquo; (2006)</h2>
<iframe src="https://www.youtube.com/embed/HdNn5TZu6R8" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>
Erro: os espartanos n&atilde;o usam armaduras.
N&atilde;o podemos negar que o filme &ldquo;300&rdquo; elevou o n&iacute;vel das produ&ccedil;&otilde;es cinematogr&aacute;ficas de guerra ao recontar a Batalha das Term&oacute;pilas. E para aumentar o clima de a&ccedil;&atilde;o, o enredo chega a alongar algumas verdades hist&oacute;ricas em determinadas momentos. Mas podemos considerar que o principal deslize da produ&ccedil;&atilde;o &eacute; o fato de os m&aacute;sculos soldados espartanos lutarem sem camisa &ndash; e sem qualquer outro tipo de equipamento que garanta sua prote&ccedil;&atilde;o. Os especialistas ressaltam que os espartanos sempre usavam armaduras e existiam at&eacute; tipos diferentes de equipamentos. Segundo John Burgess, ex-oficial do Servi&ccedil;o Estrangeiro dos Estados Unidos, os arqueiros utilizavam armaduras mais leves, por exemplo. O especialista ainda explica que &eacute; poss&iacute;vel que alguns espartanos n&atilde;o tivessem equipamento adequado, mas somente se fossem novos recrutas que n&atilde;o tivessem dinheiro.
<h2>5) &ldquo;Battleship: A Batalha dos Mares&rdquo; (2012)</h2>
<iframe src="https://www.youtube.com/embed/o7XbH3iz734" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>
Erro: a prepara&ccedil;&atilde;o do navio de batalha leva poucos minutos.
Sabemos que n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel esperar muita verossimilhan&ccedil;a em um filme em que aliens est&atilde;o tentando destruir navios de guerra. De qualquer maneira, fica dif&iacute;cil acreditar na cena que mostra o Tenente Alex Hopper e um grupo de veteranos de guerra que deixam um navio de batalha pronto para atacar em poucos minutos. A cena conta at&eacute; com algumas piadas divertidas, mas &eacute; fato que um encoura&ccedil;ado das propor&ccedil;&otilde;es do famoso USS Missouri precisaria de alguns dias para estar pronto para a batalha. &ldquo;Considere que os nossos navios mais antigos precisam de cinco dias para ficar operantes. Mas em um filme sobre um jogo de tabuleiro eu n&atilde;o esperaria muito realismo&rdquo;, comentou Michael James Barton, reservista da For&ccedil;a &Aacute;erea Americana.
* * *
Vale lembrar que esse tipo de cinema &eacute; feito para o entretenimento. O que diretores, roteiristas e produtores buscam &eacute; a melhor alternativa para representar determinado fato de maneira a impressionar e divertir seus espectadores. Quem procura informa&ccedil;&otilde;es v&aacute;lidas sobre importantes acontecimentos hist&oacute;ricos certamente vai encontrar fontes mais confi&aacute;veis em livros e document&aacute;rios sobre o assunto.

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