Imagem de Como é o possível túmulo de Cleópatra encontrado no Egito no megacurioso

Local onde Cleópatra e Marco Antônio foram enterrados nunca foi encontrado, mas sua descoberta poderia mudar a História

<head></head><body>Recentemente, arqueólogos que buscam a tumba de Cleópatra desde 2004 encontraram um túnel que reacende a esperanças dos egiptólogos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/122658-5-grandes-misterios-historicos-que-talvez-nunca-sejam-solucionados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">encontrar o local onde foram enterrados a rainha Cleópatra e seu esposo, Marco Antônio</a>.O túnel foi encontrado por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Santo Domingo, da República Dominicana, enquanto eles escavavam ruínas de um templo na antiga cidade de Taporis Magna. A estrutura, apelidada de “milagre geométrico”, fica a 13 metros de profundidade, é formada por um túnel que se estende por 1.300 metros e possui abertura de 2 metros de altura.<h2>Os últimos dias de Cleópatra</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/28/28100750571113.jpg" alt="História da mais famosa rainha do Egito pode ser reescrita. (Fonte: Shutterstock)">História da mais famosa rainha do Egito pode ser reescrita. (Fonte: Shutterstock)Como a tumba de Cleópatra <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122996-mumia-da-rainha-nefertiti-pode-ter-sido-encontrada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nunca foi encontrada</a>, a história sobre ela e seu reinado são baseadas em obras literárias gregas e romanas escritas após a sua morte e que a retrataram de maneira não muito favorável.Um desses escritos é do grego Plutarco, que escreveu uma biografia de Marco Antônio — general romano que foi marido de Cleópatra. Segundo o autor, quando os romanos invadiram Alexandria, Marco Antônio se suicidou caindo sobre sua própria espada. Duas semanas depois, Cleópatra teria ido ao mausoléu onde seu marido estava enterrado e também teria cometido suicídio.Infelizmente, <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121334-6-mitos-sobre-o-egito-antigo-que-voce-provavelmente-acredita.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nada disso pode ser comprovado</a> até hoje porque parte da cidade de Alexandria foi engolida pelo mar Mediterrâneo após dois terremotos ocorridos entre os anos de 320 e 330 d.C. A descoberta dos túneis em Taporis Magna foi considerada um novo capítulo nessa história porque parte da estrutura está submersa, o que reforça ainda mais a crença de que ele poderia levar à tumba da rainha.<h2>Achados da pesquisa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/27/27141614936006.jpg" alt="Múmia com língua de ouro está entre os achados da pesquisa. (Fonte: Ancient Origins)">Múmia com língua de ouro está entre os achados da pesquisa. (Fonte: Ancient Origins)O início dessa pesquisa parece coisa de filme. Quem primeiro obteve a autorização para explorar os templos da região foi a arqueóloga independente Kathleen Martinez, formada em direito, mas que fez mestrado em arqueologia e é apaixonada pela história de Cleópatra. Apesar de ser bastante incomum que arqueólogos independentes recebam autorização para conduzir pesquisas desse porte, Martinez conseguiu convencer o ministro egípcio do Turismo e Antiguidades, Dr. Zahi Hawass.Hawass concedeu a Kathleen dois meses para que ela explorasse a região de Taporis Magna e dois dias antes do final do seu prazo de exploração, ela conseguiu encontrar duas câmaras escondidas no templo. Após isso, ela voltou para a República Dominicana e convenceu a Universidade de Santo Domingo a investir nas suas pesquisas. Deu certo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/27/27142226317016.jpg" alt="Túneis encontrados pelos pesquisadores. (Fonte: Science Alert)">Túneis encontrados pelos pesquisadores. (Fonte: Science Alert)Além dos túneis, os pesquisadores liderados por Kathleen já encontraram uma múmia com uma língua de ouro e uma necrópole ao estilo greco-romano onde foram encontradas múmias enterradas com o rosto voltado para templo, o que indica que é provável que haja no templo alguém importante enterrado, talvez Cleópatra.</body>

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Como é o possível túmulo de Cleópatra encontrado no Egito

Imagem de Túmulo de rainha desconhecida é encontrado no Egito no megacurioso

Equipe de arqueólogos que trabalhavam em Saqqara recentemente descobriu a pirâmide da rainha Neith, que até então era desconhecida pela história

<head></head><body>Quase <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110785-veja-todo-o-esplendor-da-tumba-de-tutankamon-apos-9-anos-de-restauracao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">100 anos depois da descoberta da tumba do rei Tutancâmon</a>, um grupo de arqueólogos em Gizé realizou um novo achado que pretende reescrever a história do que sabemos a respeito da realeza egípcia. Qual o feito histórico? Foi encontrado o túmulo da rainha Neith, uma monarca que havia permanecido desconhecida pelos especialistas por milênios.As escavações foram feitas no sítio arqueológico de Saqqara, ao sul do Cairo, onde centenas de túmulos foram desenterrados nos últimos tempos. Segundo os pesquisadores, acredita-se que muitas dessas tumbas pertenciam a generais e conselheiros mais próximos do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110785-veja-todo-o-esplendor-da-tumba-de-tutankamon-apos-9-anos-de-restauracao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rei Tutancâmon</a>.&nbsp;<h2>Descoberta inovadora</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Saqqara#/media/File:26650-_View_south_to_the_Red_and_Bent_Pyramids_from_Saqqara.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/23/23171043709336.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Conforme descrito pelo antigo Ministro de Antiguidades do Egito e atual arqueólogo nas escavações de Saqqara, Zahi Hawass, foram encontrados no local um "enorme sarcófago de calcário" e "300 belos caixões do período do Novo Império". Cada caixão possui rostos individuais, separando mulheres de homens e decorados com cenas do Livro dos Mortos — obra literária mística do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123295-6-usos-estranhos-para-as-mumias-do-antigo-egito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Antigo Egito</a>.Cada túmulo também apresentava o nome do falecido e muitas vezes mostrava os Quatro Filhos de Hórus, um símbolo usado para proteger os órgãos do falecido. O mais importante, no entanto, foi a descoberta da pirâmide que pertencia a uma antiga rainha egípcia desconhecida pelos pesquisadores: Neith.Neith era a deusa egípcia da guerra e padroeira da cidade de Sais, mas nunca havia sido reconhecida nos registros históricos. Segundo o Museu Egípcio, ela permaneceu sendo uma figura importante no Egito por um período extremamente longo, que contempla o início do período Pré-dinástico até a chegada dos romanos na região.<h2>A história de Neith</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/23/23171107531337.jpg" alt="(Fonte: Zahi Hawass/Divulgação)">(Fonte: Zahi Hawass/Divulgação)Embora grande parte sobre a vida da verdadeira rainha Neith ainda permaneça desconhecida pelos historiadores, os arqueólogos creem que a descoberta de sua pirâmide poderá servir como um enorme passo para a conquista de novas informações sobre o seu papel na sociedade.Na visão de Hawass, acredita-se que os túmulos recém-descobertos também sejam do Novo Império, ao contrário das descobertas anteriores feitas em Saqqara, as quais datavam para o Antigo Império ou Período Final. Como os enterros do Novo Reino não eram comuns naquela região, tudo indica que os achados recentes sejam peças verdadeiramente exclusivas.Saqqara tem sido explorada desde 2020 e já rendeu uma série de descobertas notáveis até então, incluindo uma rede de 22 túneis interconectados. Também foi lá onde desenterraram objetos relacionados ao&nbsp;Teti, o sarcófago do tesoureiro do rei Ramsés II, a múmia de uma mulher com máscara de ouro maciço, peças do antigo jogo de Senet e tantas outras coisas mais.&nbsp;O objetivo dos pesquisadores é que muitos desses objetos passem a ser exibidos no Grande Museu Egípcio, que será inaugurado no ano que vem em Gizé. Logo, tudo que pode vir a ser descoberto a respeito da rainha Neith provavelmente fará parte desse incrível acervo de objetos que mostram a riqueza histórica do Egito Antigo.</body>

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Túmulo de rainha desconhecida é encontrado no Egito

Imagem de Ta Prohm: 6 fatos sobre o magnífico templo cambojano no megacurioso

O templo que já serviu de locação para filme encanta com seu misto de arquitetura e natureza

Ta Prohm &eacute; um dos templos que fazem parte do maior complexo religioso j&aacute; constru&iacute;do na hist&oacute;ria da humanidade. Localizado em Siem Reap, no Camboja, o templo est&aacute; dentro do s&iacute;tio arqueol&oacute;gico de Angkor, declarado patrim&ocirc;nio da humanidade pela UNESCO. Conhe&ccedil;a um pouco mais sobre esse local que <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/99761-7-lugares-onde-a-natureza-venceu-a-civilizacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">parece ter sido "abra&ccedil;ado" pela floresta.</a>
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122598-angkor-a-antiga-capital-que-se-desenvolveu-e-sucumbiu-devido-a-agua.htm" target="_blank">Angkor: a antiga capital que se desenvolveu e sucumbiu &agrave; &aacute;gua</a>
<h2>1. Funda&ccedil;&atilde;o do templo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/11/11115200524151.jpg" alt="(Fonte: Jean-Pierre Dalb&eacute;ra/Wikimedia Commons)" />(Fonte: Jean-Pierre Dalb&eacute;ra/Wikimedia Commons)
Ta Prohm foi um dos primeiros templos constru&iacute;dos pelo rei Jayavarman VII, em 1186, como uma homenagem a familiares dele. A principal imagem do tempo, que representa Prajnaparamita &ndash; "a perfei&ccedil;&atilde;o da sabedoria" &ndash; foi moldada &agrave; imagem da m&atilde;e do governante. Outros templos e recintos nos arredores homenageiam seu irm&atilde;o mais velho.
<h2>2. Descoberta ap&oacute;s o fim do imp&eacute;rio Khmer</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/11/11115320653153.jpg" alt="(Fonte: Flickr/Paul Mannix)" />(Fonte: Flickr/Paul Mannix)
O imp&eacute;rio Khmer, do qual Jayavarman VII foi um dos regentes, perdurou do s&eacute;culo IX ao s&eacute;culo XV e se espalhava pela regi&atilde;o onde atualmente est&atilde;o os territ&oacute;rios do Camboja, Laos, Tail&acirc;ndia e Vietn&atilde;.
A cidade de Angkor, que abrigava o templo, era o maior centro urbano pr&eacute;-industrial do mundo. Mas, ainda durante o imp&eacute;rio, os templos foram abandonados e s&oacute; foram reencontrados no in&iacute;cio do s&eacute;culo XX por arque&oacute;logos franceses.
<h2>3. Abandonado, mas n&atilde;o muito</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/11/11115028252148.jpg" alt="(Fonte: Dennis Jarvis/Creative Commons)" />(Fonte: Dennis Jarvis/Creative Commons)
Quando foi encontrado pelos arque&oacute;logos, Ta Prohm j&aacute; estava praticamente &ldquo;engolido&rdquo; pela selva cambojana. Por&eacute;m, os pesquisadores perceberam que ainda era poss&iacute;vel transformar o local em um s&iacute;tio arqueol&oacute;gico tur&iacute;stico.
Assim, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122599-as-5-mais-impressionantes-restauracoes-da-arqueologia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as equipes de arque&oacute;logos</a> conduziram restaura&ccedil;&otilde;es no templo que garantissem a seguran&ccedil;a dos visitantes, mas sem retirar o aspecto de &ldquo;abandono&rdquo; que d&aacute; origem a tantas imagens incr&iacute;veis.
<h2>4. Loca&ccedil;&atilde;o de filme</h2>
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Rb7ezWhWK1s" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Voc&ecirc; provavelmente se lembra desse templo se viu o filme Lara Croft: Tomb Raider, de 2001, <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117702-7-personagens-femininas-de-filmes-que-mais-mudaram-com-o-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estrelado por Angelina Jolie</a>. O templo misterioso que a personagem explora em determinado momento do filme &eacute; o Ta Prohm.
<h2>5. Dinossauro misterioso</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/11/11113154978128.jpg" alt="(Fonte: act10ng1rl/Atlas Obscura)" />(Fonte: act10ng1rl/Atlas Obscura)
Uma das curiosidades mais intrigantes do templo passa desapercebida diante de tanta beleza. Em uma das paredes, h&aacute; uma escultura que parece representar um dinossauro. Como se sabe, os dinossauros foram extintos h&aacute; milhares de anos e no s&eacute;culo IX n&atilde;o existia internet, ent&atilde;o como os escultores conheciam dinossauros?
H&aacute; diferentes teorias sobre isso. Alguns dizem que se trata de uma farsa esculpida recentemente, outros dizem que o imp&eacute;rio Khmer teria descoberto f&oacute;sseis de dinossauros. Existe ainda a teoria de se tratar de uma representa&ccedil;&atilde;o de uma vaca ou rinoceronte em frente a uma palmeira, o que daria a falsa impress&atilde;o de um dinossauro. No entanto, nenhuma delas tem qualquer comprova&ccedil;&atilde;o, ent&atilde;o o mist&eacute;rio continua.
<h2>6. A &aacute;gua foi a solu&ccedil;&atilde;o e o problema da regi&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16173109663728.jpg" alt="(Fonte: hwinther/Getty Images)" />(Fonte: hwinther/Getty Images)
O sistema h&iacute;drico da regi&atilde;o onde est&atilde;o os templos de Angkor tem 1.000 km&sup2;. Segundo pesquisadores, esses canais foram fundamentais para a constru&ccedil;&atilde;o dos templos, j&aacute; que atrav&eacute;s deles foram transportados os aproximadamente 10 milh&otilde;es de tijolos de arenito das constru&ccedil;&otilde;es.
No entanto, esses mesmos canais combinados &agrave;s crises clim&aacute;ticas levaram a secas e inunda&ccedil;&otilde;es. Assim, o imp&eacute;rio abandonou a regi&atilde;o e transferiu a capital para outro local, deixando o complexo templo ser &ldquo;abra&ccedil;ado&rdquo; pela selva.

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Ta Prohm: 6 fatos sobre o magnífico templo cambojano

Imagem de Cahokia: conheça a misteriosa cidade milenar escondida nos EUA no megacurioso

Cahokia chegou a ter milhares de habitantes, mas quase nada se sabe sobre seu povo

Imagine um povo das Am&eacute;ricas que projetava observat&oacute;rios solares, constru&iacute;am pir&acirc;mides e realizavam sacrif&iacute;cios humanos. Se voc&ecirc; pensou nos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123039-cinzas-de-lideres-maias-podem-ter-se-transformado-em-bolas-esportivas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">maias ou astecas</a>, sinto informar, mas est&aacute; enganado.
Estamos falando sobre o povo da&nbsp;cidade de Cahokia, uma cultura que surgiu por volta de 700 d.C., e come&ccedil;ou a desaparecer misteriosamente cem anos antes de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121534-o-que-teria-acontecido-se-colombo-nao-tivesse-descoberto-a-america.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Colombo chegar &agrave;s Am&eacute;ricas</a>. Os resqu&iacute;cios dessa antiga civiliza&ccedil;&atilde;o est&atilde;o entre os maiores mist&eacute;rios arqueol&oacute;gicos dos EUA.
<h2>Um povo desconhecido</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16163708233704.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Os primeiros registros de Cahokia s&atilde;o de 300 anos ap&oacute;s sua desocupa&ccedil;&atilde;o. Em 1673, os exploradores franceses Louis Joliet e Jacques Marquette encontraram os caracter&iacute;sticos e enormes <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123221-7-fotos-historicas-que-mostram-expedicoes-na-america-latina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">montes em formato de pir&acirc;mide da cidade</a>, mas relataram n&atilde;o terem visto nenhum ind&iacute;gena na &aacute;rea. Posteriormente, acabaram perdendo o local exato dos restos da cidade. Mas em meados de 1700, monges franceses encontraram novamente os montes de Cahokia.
Ap&oacute;s a chegada dos europeus na localidade, os ind&iacute;genas Illini, habitantes da regi&atilde;o, relataram que n&atilde;o sabiam quem constru&iacute;ra os diversos montes em formato de pir&acirc;mide. At&eacute; os anos 1900, especialistas e arque&oacute;logos debatiam sobre se essas constru&ccedil;&otilde;es eram obra da natureza ou produto do trabalho humano.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16163710530705.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Em 1921, gra&ccedil;as a&nbsp;estudos arqueol&oacute;gicos mais aprofundados, foi confirmado que os tais montes de Cahokia foram feitos por humanos. Mas as coisas pararam por a&iacute;, j&aacute; que os especialistas n&atilde;o conseguiram aprender muito sobre os respons&aacute;veis por sua constru&ccedil;&atilde;o.
At&eacute; hoje, ningu&eacute;m sabe dizer ao certo qual era a etnia dos cahokianos, como era sua cultura ou que l&iacute;ngua eles falavam. Ali&aacute;s, at&eacute; o nome Cahokia &eacute; um equ&iacute;voco, visto que ele vem de uma sub-tribo dos Illini, que s&oacute; chegaram na regi&atilde;o por volta de 1600.&nbsp;
Embora pesquisadores acreditem que Cahokia teve uma cultura complexa, pois manteve uma cidade de tamanho consider&aacute;vel e ergueu monumentos que permanecem em p&eacute; mesmo ap&oacute;s mil&ecirc;nios, eles n&atilde;o sabem dizer se esse povo misterioso influenciou de alguma maneira as culturas vizinhas.
<h2>A cidade</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/12/12194903649003.jpg" alt="(Fonte: Cahokia Mounds State Historic Site/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Cahokia Mounds State Historic Site/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
No centro do local hist&oacute;rico est&aacute; o chamado Monks Mound&nbsp;que, com seus 30 metros de altura, &eacute; o maior monte de terra pr&eacute;-hist&oacute;rico j&aacute; encontrado na Am&eacute;rica do Norte. Pelo que j&aacute; foi descoberto com base em an&aacute;lises arqueol&oacute;gicas, Cahokia foi habitada entre 700 a.C. e 1.400 d.C., contando com dezenas de milhares de habitantes.
Em seu auge, por volta de 1.100 a 1.200 d.C., estima-se que a cidade cobria uma &aacute;rea de quase 15 quil&ocirc;metros quadrados e mantinha uma popula&ccedil;&atilde;o com cerca de 100 mil pessoas. As casas eram constru&iacute;das em fileiras ao redor de pra&ccedil;as abertas. O abastecimento era feito com plantios em campos agr&iacute;colas e produ&ccedil;&otilde;es de v&aacute;rias aldeias menores que cercavam a cidade principal.
Para alguns especialistas, os cahokianos eram um povo que sabia negociar com outras tribos, algumas t&atilde;o distantes quanto o estado atual de Minnesota &ndash; equivalendo a 1000 km, aproximadamente. Mas o foco mesmo eram aquelas mais pr&oacute;ximas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/14/14092700332043.jpeg" alt="(Fonte: Michael Hampshire/Cahokia Mounds State Historic Site/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Michael Hampshire/Cahokia Mounds State Historic Site/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Ainda assim, Cahokia conseguiu obter produtos de diversos lugares, como os minerais das Carolinas, rochas de Oklahoma e conchas do Golfo do M&eacute;xico. No entanto, eles aparentemente nunca usaram a escrita, ali&aacute;s, esse &eacute; um dos motivos de se saber t&atilde;o pouco sobre a cidade e at&eacute; mesmo qual era o seu nome original.
Ao que parece, nem todos com quem os cahokianos tinham contato eram amig&aacute;veis. No ano 1.100, essa cultura construiu uma pali&ccedil;ada com tr&ecirc;s quil&ocirc;metros de extens&atilde;o ao redor da cidade, al&eacute;m de torres de guarda.
Ao longo dos s&eacute;culos, a maioria dos montes de Cahokia sofreram com a eros&atilde;o ou foram danificados pelo homem, de modo que o tamanho original deles &eacute; incerto. Mas, ao final de tudo isso, uma quest&atilde;o permanece: qual foi o papel de Cahokia na hist&oacute;ria antiga da Am&eacute;rica do Norte e quem eram seus habitantes?

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Cahokia: conheça a misteriosa cidade milenar escondida nos EUA

Imagem de Documento histórico inca roubado há 140 anos é encontrado por pesquisadores no megacurioso

Acordo realizado com família brasileira devolveu o manuscrito ao seu lugar de origem

<head></head><body>Curadores da Biblioteca Nacional do Peru afirmaram que um documento histórico dos incas, roubado durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120573-5-fatos-nao-contados-sobre-o-ataque-a-pearl-harbor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guerra do Pacífico</a> (1879-1884), foi devolvido ao seu lugar de origem. O caso ocorreu após pesquisadores locais entrarem em contato com os atuais detentores do artefato e negociar a recuperação do registro, em um processo que, segundo o responsável pelas conversas, durou quase uma década de gestão.Intitulado de “Memórias da monarquia peruana ou esboço da história dos incas”, o documento foi originalmente escrito na década de 1830 por Justo Apu Sahuaraura, sacerdote católico e herói da independência peruana. O autor da obra, descendente direto, por linha materna, do imperador inca Huayna Cápac e do príncipe Cristóbal Paullo Inca, trouxe com detalhes como ocorreu o legado das memórias imperiais da região, em um período que se estendeu entre os séculos XV e XVI.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16234523958140.jpeg" alt="(Fonte: Biblioteca Nacional del Perú / Reprodução)">(Fonte: Biblioteca Nacional del Perú / Reprodução)"O valor deste documento do ano de 1838 é incalculável. Sempre se considerou uma joia documental extremamente rara, não temos outro caso desta natureza", declarou Gerardo Trillo, diretor de proteção de Coleções da Biblioteca Nacional. “Foi uma década de gestões para que este manuscrito seja devolvido. Inclusive, convidamos quem possuía para contribuir com a memória histórica dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120695-por-que-o-peru-tem-esse-nome-se-ele-nao-e-peruano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">peruanos</a>. Nesses termos a devolução foi feita”.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16234606089141.jpeg" alt="(Fonte: Biblioteca Nacional del Perú / Reprodução)">(Fonte: Biblioteca Nacional del Perú / Reprodução)Segundo dados da Biblioteca Nacional do Peru, “Memórias da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/107358-10-paises-onde-as-monarquias-ainda-sobrevivem-e-ate-mandam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">monarquia</a> peruana ou esboço da história dos incas” foi roubado pelo exército chileno entre 1881 e 1883, período em que ocorria a tentativa de ocupação das tropas estrangeiras no território de Lima. Peruanos e bolivianos, que defendiam o mesmo lado no conflito, falharam em proteger a relíquia e viram o artefato partir para a galeria de colecionadores, em vez das bibliotecas no Chile. Foi então que décadas se passaram sem qualquer notícia de seu paradeiro.<h2>Salvo por brasileiros</h2>Após incontáveis anos de recusa pela devolução do documento, o último portador, a família brasileira Mindlin, que detinha o objeto desde a década de 1970, aceitou devolvê-lo à biblioteca original. Em São Paulo, os integrantes da família são conhecidos no meio de colecionadores, mas abriram mão de um arquivo inestimável por meio de tratativas no consulado peruano em São Paulo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16234644247142.jpeg" alt="(Fonte: Biblioteca Nacional del Perú / Reprodução)">(Fonte: Biblioteca Nacional del Perú / Reprodução)Desde 2021, quando o transporte para o Peru foi formalizado, o arquivo histórico sofreu um processo de digitalização e pode ser consultado sem custos na internet. Desde então, ele é atração em programas sobre arte e cultura local, sendo exibido em teatros, palcos, vitrines e exposições com o objetivo de estabelecer vínculos entre a sociedade moderna e a construção civilizatória do país.</body>

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Documento histórico inca roubado há 140 anos é encontrado por pesquisadores

Imagem de Visite as Pirâmides de Gizé e outros marcos históricos sem sair de casa no megacurioso

Entusiastas de arte e história podem aproveitar um conceito de exploração de monumentos com alto nível de detalhes em 3D

Em parceria com o Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito, especialistas da Universidade de Harvard lançaram tours virtuais com passeios pelos principais monumentos históricos do país oriental. Um dos destaques fica por conta da exposição tridimensional das Pirâmides de Gizé, que chama a atenção pela fidelidade com o modelo original, diversos pontos de interesse e ângulos de visualização, e o comodismo de conhecer o marco diretamente de sua casa.Com o propósito de promover o turismo egípcio em todo o país e aumentar a consciência do povo local sobre sua própria civilização, o projeto Gizé Digital foi disponibilizado como uma experiência única de visitação. De longe, entusiastas podem aprender mais sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/esculturas/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esculturas</a>, pinturas, arquitetura antiga e diversos artefatos marcantes que estão abrigados em salões, locais subterrâneos, templos e outras inúmeras estruturas.No <a href="http://giza.fas.harvard.edu/about/#staff" rel="noopener noreferrer" target="_blank">site oficial</a>, é possível passear pelas três pirâmides — <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123334-5-lugares-historicos-mais-antigos-que-as-piramides-do-egito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quéops, Quéfren e Miquerinos</a> —, pela Esfinge supostamente construída durante o reinado de Quéfren (2575 a.C. – 2465 a.C.) e pelos túmulos de Meresankh III e Menna. Cada cenário conta com uma perspectiva onde o visitante é capaz de girar tridimensionalmente para a direção desejada, bem como observar as paisagens de fora ou em seus interiores.Além disso, descrições trazem informações adicionais e oficiais sobre os conteúdos das esculturas. Esses dados vão desde datas até referências a importantes nomes da construção histórica egípcia, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/108434-conheca-historia-hatshepsut-mulher-tornar-farao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hetepheres II</a>, Khufukhaf, Qar e muitos outros. Vale reforçar que essa exposição é gratuita e é compatível com os principais navegadores, não exigindo a realização de login ou inserção de quaisquer dados cadastrais.Assista abaixo um vídeo sobre o tour:<iframe width="620" height="349" src="https://www.youtube.com/embed/KGRBikmjN_M" title="DIGITAL GIZA: Giza 3D Tour of the Giza Plateau" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><h2>Saiba mais sobre o Projeto Gizé Digital</h2>Com aproximadamente 20 túmulos e monumentos em detalhes e centenas ainda planejadas para digitalização, o projeto de Harvard permite que os visitantes vejam, explorem e interajam com as Pirâmides e seus cemitérios e assentamentos ao redor — tudo a partir de um computador ou outro dispositivo digital. Inaugurada em 2011, a iniciativa conta com o suporte de diversas outras universidades pelo mundo, bem como o de curadores do Museu de Belas Artes de Boston, a Fundação Andrew W. Mellon, o Museu Egípcio da Universidade de Leipzig e várias outras galerias de pesquisadores da Europa, América e ÁfricaCom base em banco de dados e no uso de tecnologias de ensino e modelagem, os especialistas construíram o maior acervo digital do mundo focado nas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105545-camara-oculta-na-grande-piramide-de-gize-guardaria-trono-feito-de-meteorito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pirâmides de Gizé</a>. Através de um poderoso software de armazenamento, foi possível não somente hospedar mais de 150.000 arquivos e registros presentes em coleções mundiais desde o século XIX, mas também realizar conexões por meio de artefatos, documentos e outros tipos de relíquias."Também continuamos a explorar e desenvolver novas formas de vivenciar a antiga Gizé interativamente, incluindo aplicativos de realidade virtual e aumentada, digitalização 3D e impressão de artefatos antigos e iniciativas de ensino online", concluem os idealizadores do projeto.

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Visite as Pirâmides de Gizé e outros marcos históricos sem sair de casa

Imagem de Arqueólogos descobrem joias da Era Viking na Suécia no megacurioso

Joias e moedas em bom estado de conservação oferecem detalhes sobre a relação entre os Vikings e outros povos da Europa

<head></head><body>Um grupo de pesquisadores dos Museus Históricos Nacionais da Suécia estavam trabalhando em um sítio arqueológico <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120249-6-mentiras-que-contam-sobre-os-vikings.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Viking</a> localizando em Viggbyholm, um bairro ao norte de Estocolmo, quando se depararam com verdadeiro tesouro. Em um pequeno pote de cerâmica, eles descobriram mais de 20 joias em condições quase intocadas, que remontam a cerca de 1.000 anos da Era Viking.O material estava escondido sob os restos do piso de madeira de um prédio. Oito anéis de pescoço, um anel de dedo, duas pérolas e dois anéis de braço são alguns dos itens encontrados. Junto destas joias, a equipe também descobriu uma bolsa que continha 12 pingentes de moedas — que são moedas usadas como joias.<h2>Uma descoberta inesperada</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/11/11231913494003.jpg" alt="(Fonte: Smithsonian)">(Fonte: Smithsonian)Os arqueólogos estavam trabalhando em um assentamento da Era Viking localizado no norte da capital Estocolmo. Eles acreditam que o local foi habitado inicialmente por volta de 400 d.C. e permaneceu assim até o início da Idade Média (800 d.C.–1050 d.C.). O sítio possui mais de 20 casas e edifícios, além de uma série de outros artefatos, incluindo joias e armas, principalmente flechas.Segundo uma das pesquisadoras, essa é uma descoberta muito difícil de se conseguir fazer. Maria Lingström afirmou em nota que “Quando comecei a remover cuidadosamente os anéis de pescoço, um por um, tive essa sensação extraordinária de que eles continuavam vindo”. Após a descoberta, os arqueólogos enviaram as peças para uma empresa de conservação em Estocolmo, para limpeza.<h2>Moedas raras</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/11/11231802411002.jpg" alt="Moeda rara cunhada na Normandia. (Fonte: Smithsonian)">Moeda rara cunhada na Normandia. (Fonte: Smithsonian)Embora toda a descoberta tenha fascinado os pesquisadores, o que mais se destacou para eles foram 12 moedas. Elas têm diferentes origens e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104348-nome-de-ala-e-encontrado-em-roupa-viking-do-seculo-9.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ajudam a explicar uma parte da dinâmica da Europa no início da Idade Média</a>. Algumas das moedas provavelmente são de regiões como Boêmia, Baviera e Inglaterra. Outras são chamadas dirhams e vem de uma região mais distante — possivelmente do Oriente Médio —, e eram comuns entre os árabes.Uma das moedas europeias é particularmente rara. Ela foi cunhada em Rouen, uma cidade na Normandia, na França, e data do século X. Ela é especial, porque até então os pesquisadores só sabiam da sua existência a partir de desenhos em um livro do século XVIII.Ter encontrado tantas moedas distintas, com origens de vários lugares, sugere que as pessoas que viviam na Escandinávia durante a Era Viking realizavam comércio com outros povos. Não é possível saber <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116165-os-vikings-nao-eram-tao-loiros-quanto-se-imaginava.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o tamanho dessa rede de relações</a>, mas é uma evidência de que os povos dessa região eram bastante conectados.O próximo passo dos pesquisadores é tentar descobrir o que fez com que as pessoas que moravam ali decidissem enterrar as joias. Até o momento não é possível afirmar se foi um evento ambiental ou político, mas essas são as duas principais possibilidades. Novas escavações devem oferecer mais detalhes em breve sobre esse mistério.</body>

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Arqueólogos descobrem joias da Era Viking na Suécia

Imagem de Enheduana: a primeira escritora conhecida do mundo no megacurioso

Princesa, sacerdotisa e poetisa, Enheduana é considerada a primeira autora do mundo

<head></head><body>Por mais proeminentes e excelentes que fossem, as mulheres em sua maioria eram deixadas do lado oculto da história pelos mais variados motivos. Por isso, historiadores, pesquisadores e arqueólogos se surpreenderam positivamente quando o&nbsp;pensamento de uma mulher que viveu há mais de 4 mil anos&nbsp;no que hoje é o Iraque, se tornou popular e tópico de estudo entre acadêmicos.A região da Mesopotâmia foi o lar de muitas mulheres notáveis. Algumas delas exerciam o poder, pertenciam à nobreza e eram extremamente cultas e criativas na escrita. Esse é o caso de Enheduana, uma mulher esquecida com o passar dos séculos, mas hoje lembrada e celebrada.<h2>A desconhecida Enheduana</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Instituto Oriental da Universidade de Chicago/ Hyper Allergic/ Reprodução)&nbsp;" data-fonte-url="https://hyperallergic-com.translate.goog/771477/enheduanna-first-known-author-women-of-mesopotamia-morgan-library-museum/?_x_tr_sl=en&amp;_x_tr_tl=pt&amp;_x_tr_hl=pt-BR&amp;_x_tr_pto=sc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/07/07123143894143.jpg" alt="(Fonte: Instituto Oriental da Universidade de Chicago/ Hyper Allergic/ Reprodução)">(Fonte: Instituto Oriental da Universidade de Chicago/ Hyper Allergic/ Reprodução)Se você nunca ouviu nada a respeito de Enheduana não se preocupe. Até o ano de 1927 essa princesa poetisa era totalmente desconhecida pelo mundo moderno. Aliás, sabemos que o seu nome significa “ornamento do céu”, graças a escavações arqueológicas realizadas por Sir Leonard Woolley no ano citado.Segundo as descrições feitas sobre ela em <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121161-codigo-de-hamurabi-o-primeiro-conjunto-de-leis-da-humanidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">escrita cuneiforme</a>, Enheduana também era alta sacerdotisa de Nanna-Suen, uma divindade lunar do amor entre os mesopotâmios.Em um período que remonta há 4 mil anos, ela compôs 42 hinos do templo. Também escreveu três poemas separados da ritualística que, assim como a Epopeia de Gilgamesh, os pesquisadores consideram um dos mais importantes legados literários da Mesopotâmia. As tabuletas de barro que compõem esse material são bastante conhecidas e estudadas atualmente.<ul><li style="font-weight: bold;"><a href="https://amzn.to/3FHUuxJ" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Conheça mais sobre a princesa escritora Enheduana</a></li></ul><h2>Princesa, sacerdotisa e poetisa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/07/07125732172159.jpg" alt="(Fonte: Curve Mag/Reprodução)">(Fonte: Curve Mag/Reprodução)Enheduana foi uma mulher notável que exerceu um considerável poder político e religioso.&nbsp;Devido a seus escritos e à época em que foram feitos, a princesa é tida como a primeira autora nomeada na literatura mundial. Além de sacerdotisa da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120955-cetros-sumerios-encontrados-na-russia-podem-ter-sido-canudos-de-cerveja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cidade suméria de Ur</a>, era filha do rei Sargão de Akkad.&nbsp;Após cinco séculos de sua morte, seu nome começou a aparecer como autora de uma série de poemas considerados de ampla circulação. Nesse período, alguns escribas se lembraram dela ao copiar e divulgar tabuinhas com poemas <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122339-6-fatos-inusitados-a-respeito-dos-sumerios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sumérios</a> que levavam seu nome como narradora ou como autora.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/07/07130011360167.jpg" alt="(Fonte: Siobhanoshea/ Reprodução)">(Fonte: Siobhanoshea/ Reprodução)Em seus últimos anos, a princesa conseguiu atrair a atenção de leitores populares e de estudiosos, contribuindo para mostrar ao mundo o quanto as mulheres foram importantes naquela que é considerada a primeira civilização do mundo. Para os historiadores que pesquisam a vida da sacerdotisa e escritora, sua habilidade de transitar tão bem entre os vários aspectos literários a permitiu ter “várias vidas” de forma muito rápida.Enheduana foi retratada por um escultor em um disco grosso de alabastro. O relevo mostrava a mulher presidindo um ritual. Na parte de trás do disco, uma inscrição a identifica como e n hedu-anna&nbsp;(ornamento de alta sacerdotisa do céu) na língua suméria.Para relembrar a primeira autora nomeada do mundo, o Morgan Library Museum, em Manhattan, Nova York, exibe até 19 de fevereiro de 2023 a exposição She Who Wrote: Enheduanna and Women of Mesopotamia. Trata-se de uma impressionante coleção dos textos da sacerdotisa e princesa que visa celebrar sua poesia, legado como autora, sacerdotisa e, principalmente, uma grande mulher.</body>

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Enheduana: a primeira escritora conhecida do mundo

Imagem de Veja todo o esplendor da tumba de Tutankamon após 9 anos de restauração no megacurioso

A tumba do mais famoso faraó da História foi encontrada por arqueólogos há 100 anos; veja tudo o que aprendemos com essa grandiosa descoberta

H&aacute; 100 anos, uma das maiores descobertas da hist&oacute;ria da Arqueologia mudou o mundo: foi encontrada a tumba do fara&oacute; Tutanc&acirc;mon, uma das mais intactas j&aacute; acessadas pelos especialistas, o que ajudou muito na recria&ccedil;&atilde;o contempor&acirc;nea da sociedade do Egito Antigo.
Descoberta em 4 de novembro de 1922 pela equipe do egipt&oacute;logo Howard Carter, a tumba estava intacta, algo raro, pois muitos dos sarc&oacute;fagos e outros objetos de valor de outros fara&oacute;s eg&iacute;pcios foram saqueados em algum momento no passado. O local descoberto possu&iacute;a mais de 5 mil objetos e todo o esfor&ccedil;o em torno da conserva&ccedil;&atilde;o e do estudo da tumba gerou uma popularidade sem igual na &eacute;poca.&nbsp;Tutanc&acirc;mon herdou o trono do Egito por volta do ano 1332 a.C., quando tinha apenas 9 anos de idade, e faleceu prematuramente com apenas 19.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/04/04213422816402.jpg" alt="" />
Carter encontrou a c&acirc;mara mortu&aacute;ria de Tutanc&acirc;mon milagrosamente selada ap&oacute;s 3 mil anos &ndash; e, em seu interior, al&eacute;m da vasta variedade de artefatos, a m&uacute;mia do fara&oacute; dentro de 3 sarc&oacute;fagos (o &uacute;ltimo deles, feito de ouro).
<h2>Tumba VIP</h2>
A extraordin&aacute;ria descoberta foi t&atilde;o celebrada que n&atilde;o demorou para que &ldquo;Tut&rdquo; se transformasse em uma estrela da arqueologia e, no final da d&eacute;cada de 1980, sua tumba recebia em m&eacute;dia 4 mil visitantes por dia! E voc&ecirc; sabe o estrago que turistas &ndash; especialmente os mal-educados &ndash; podem fazer, n&atilde;o &eacute; mesmo?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/04/04213746456404.jpg" alt="" />
(History/Getty Trust/J. Paul)
Pois &eacute;, al&eacute;m de danos propositais causados por alguns esp&iacute;ritos de porco &ndash; que fizeram rabiscos nas paredes da tumba &ndash;, a grande movimenta&ccedil;&atilde;o de pessoas resultou na transfer&ecirc;ncia de material particulado e sujeira do exterior para o interior da c&acirc;mara mortu&aacute;ria. Como se fosse pouco, a umidade dos corpos suarentos dos visitantes e o di&oacute;xido de carbono exalado por eles dentro do local s&oacute; contribu&iacute;ram para acelerar a deteriora&ccedil;&atilde;o da tumba e, ainda nos anos 1980, cientistas identificaram o que parecia ser uma grave prolifera&ccedil;&atilde;o de fungos pelas paredes da tumba. Repare nos pontinhos marrons na imagem abaixo:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/04/04213636034403.jpg" alt="" />
(BBC/Reuters)
<h2>Restaura&ccedil;&atilde;o minuciosa</h2>
Os trabalhos de restaura&ccedil;&atilde;o &ndash; conduzidos por especialistas do Instituto Getty de Conserva&ccedil;&atilde;o e do Minist&eacute;rio de Antiguidades do Egito &ndash; come&ccedil;aram em 2009 e, al&eacute;m de focarem na limpeza e recupera&ccedil;&atilde;o das pinturas das paredes da tumba, os peritos realizaram uma s&eacute;rie de estudos e tratamentos, ademais de implementar melhorias para que o local sofra um pouquinho menos com o fluxo de turistas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/04/04214015503406.jpg" alt="" />
(History/Getty Trust/J. Paul)
Os pesquisadores realizaram, por exemplo, testes qu&iacute;micos e exames de DNA em amostras dos tais fungos e compararam imagens atuais das paredes com as capturadas ap&oacute;s a tumba ser descoberta, e constataram que os pontinhos n&atilde;o eram causados por fungos, mas sim por micr&oacute;bios, e que a prolifera&ccedil;&atilde;o n&atilde;o s&oacute; n&atilde;o avan&ccedil;ou muito desde os anos 1920, como nem est&aacute; mais ativa. Ali&aacute;s, os pesquisadores suspeitam que os microrganismos podem ter se espalhado pelo local por conta da forma como Tut foi sepultado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/04/04214112113407.jpg" alt="" />
(BBC/Reuters)
Enfim, como voc&ecirc; pode perceber nas imagens, os pontinhos marrons n&atilde;o foram removidos das paredes. Isso se deve ao fato de os micr&oacute;bios terem penetrado na superf&iacute;cie e, para n&atilde;o correr o risco de danificar as pinturas, os restauradores optaram por deixar as manchinhas como est&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/04/04214255785408.jpg" alt="" />
(History/Getty Trust/J. Paul)
Outra coisa: como a maior amea&ccedil;a &agrave; tumba ainda s&atilde;o os turistas &ndash; o local n&atilde;o foi fechado para visita&ccedil;&atilde;o durante os trabalhos e recebe entre 500 e mil pessoas ao dia &ndash;, para tentar frear os danos, os restauradores instalaram pain&eacute;is diante das paredes para evitar que a sujeira se acumule sobre as pinturas, e sistemas de ventila&ccedil;&atilde;o e filtragem do ar para prevenir os efeitos do p&oacute; e da umidade. Veja mais imagens do interior da tumba do fara&oacute;:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/04/04214401456409.jpg" alt="" />
(History/Getty Trust/J. Paul)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/04/04214540613410.jpg" alt="" />
(BBC/AFP)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/04/04214820300412.jpg" alt="" />
(BBC/Reuters)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/04/04214732066411.jpg" alt="" />
(BBC/AFP)

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100 anos da descoberta da tumba de Tutancâmon: saiba mais sobre o faraó

Imagem de Choquequirao: a cidade "irmã" de Machu Picchu no megacurioso

As ruínas encantam pela sua extensão e oferecem um vislumbre da história da população inca que vivia no local

<head></head><body>Choquequirao, no Peru, é um dos locais relacionados à civilização inca que abriga uma vasta porção de obras que atenderam a diferentes finalidades, se constituindo como um sítio arqueológico repleto de estruturas feitas em pedra. Seu nome significa "berço de ouro" em quíchua, a língua indígena local.Apesar de não receber tantos visitantes quanto <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118367-machu-picchu-5-fatos-incriveis-sobre-a-cidade-peruana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Machu Picchu</a>, é uma região que conta não apenas com uma paisagem única, mas que oferece um vislumbre de como a civilização inca erguia estruturas e vivia no passado. Especialistas acreditam que os incas tenham construído o lugar entre os séculos XV e XVI.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/03/03161500258373.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Mas além da presença de moradias erguidas com dois andares, o sistema de agricultura é uma das construções que impressiona por sua complexidade, com aquedutos que levavam a água para maiores distâncias. Chamar o local de cidade arqueológica não é um exagero, portanto, e um olhar mais detalhado mostra isso.Situado a 3085 metros de altitude, Choquequirao é um assentamento que abriga 13 zonas organizadas para atender a diferentes finalidades, como áreas residenciais, com a presença de praças, oficinas, e armazéns, que são os maiores edifícios. As <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121860-ruinas-de-templo-dedicado-a-zeus-sao-descobertas-no-egito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ruínas</a> também abrigam áreas destinadas à realização de rituais, que serviam para o culto a diversos elementos, como a terra, a água e a outras divindades.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/03/03161503448374.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Os espaços que eram reservados para os sacrifícios podem não ser tão grandes como em <a href="https://www.megacurioso.com.br/turismo-e-viagens/100265-14-curiosidades-impressionantes-sobre-machu-picchu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Machu Picchu</a>, no entanto, o complexo na totalidade apresenta uma maior extensão. Não se sabe ao certo se eles teriam sido construídos para servir de oferta ao Deus do Sol e essa hipótese coexiste ao lado de vários outros mitos e suposições que dizem respeito da construção do Choquequeirao, conferindo um ar ainda mais intrigante ao local.Enquanto alguns de seus edifícios foram erguidos com quartzito, as paredes são compostas de pedra bruta. Há uma escadaria que fica completamente iluminada pelo sol no verão, sobretudo no período do solstício, sendo um destaque para os turistas. As famosas lhamas, vistas nas plataformas, também são um dos seus principais atrativos.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/03/03161511526375.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Hoje, a geografia mostra o quanto o Choquequeirao foi coberto pela selva e, além disso, estima-se que apenas 30% de toda a área tenha sido revelada, o que significa que as colinas ainda escondem muita coisa.&nbsp;O acesso ao local, por sua vez, pode não parecer tão simples num primeiro momento, visto que exige uma caminhada com duração estimada de pelo menos dois dias e a estadia para os visitantes não oferece muito conforto.&nbsp;Mas para atender aos turistas, acampamentos podem ser encontrados a cerca de três horas de distância. Além disso, há em andamento a construção de um periférico que facilitará o acesso ao sítio arqueológico, o que pode contribuir com a chegada de mais turistas futuramente.</body>

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