Imagem de Pesquisa aponta a importância da Babilônia para a matemática no megacurioso

Grande descoberta mostra a imensa contribuição que o povo babilônico fez para as ciências matemáticas

Um grupo de pesquisadores da Universidade de New South Wales, na Austr&aacute;lia, analisava&nbsp;uma t&aacute;bua com mais de 3.700 anos que pertenceu a uma civiliza&ccedil;&atilde;o antiga da Babil&ocirc;nia e o conte&uacute;do surpreendeu a todos por revelar que cidad&atilde;os estavam estudando trigonometria h&aacute; muito mais tempo do que se imaginava.

O Dr. Daniel Mansfield fez quest&atilde;o de ressaltar o quanto essa&nbsp;descoberta &eacute;&nbsp;importante, deixando seu grupo orgulhoso dos esfor&ccedil;os depositados na pesquisa. Ao analisar com precis&atilde;o, a equipe percebeu que se tratava de uma tabela trigonom&eacute;trica que estudava e classificava as formas geom&eacute;tricas de uma forma bem diferente do que se conhece hoje.

<figure class="image"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/19/19090934989443.jpg" width="990" />
<figcaption>(Fonte: UNSW/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2>A import&acirc;ncia da descoberta</h2>

Boa parte dos historiadores associa o pioneirismo nos estudos trigonom&eacute;tricos aos gregos, mas a descoberta do Dr. Mansfield comprova que os povos da Babil&ocirc;nia j&aacute; faziam tal estudo 1.500 anos antes dos matem&aacute;ticos da Gr&eacute;cia.

A t&aacute;bua mostra uma forma diferente de analisar as formas, focando mais nas propor&ccedil;&otilde;es,&nbsp;n&atilde;o nos &acirc;ngulos e c&iacute;rculos. Gra&ccedil;as as discrep&acirc;ncias com os preceitos aritm&eacute;ticos e geom&eacute;tricos, o m&eacute;todo trigonom&eacute;trico da Babil&ocirc;nia encontrado na t&aacute;bua detalha como os estudiosos da &eacute;poca pensavam na matem&aacute;tica; tudo isso de forma explicada nos escritos.

Mesmo com mais de tr&ecirc;s mil&ecirc;nios, a relev&acirc;ncia da descoberta &eacute; ineg&aacute;vel, tendo influ&ecirc;ncia direta em &aacute;reas como topografia, computa&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica, ensino e muitas outras.

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Pesquisa aponta a importância da Babilônia para a matemática

Imagem de Esqueletos de 48 mortos pela peste bubônica são descobertos no megacurioso

Um novo sítio arqueológico na Inglaterra pode ajudar a entender melhor a peste bubônica e o seu potencial devastador

Uma das maiores pandemias mundiais, a peste bub&ocirc;nica, chegou a eliminar metade da popula&ccedil;&atilde;o da Inglaterra entre 1348 e 1349, tudo em apenas 18 meses. No entanto, apesar de tais propor&ccedil;&otilde;es, o fen&ocirc;meno tem poucas evid&ecirc;ncias. Por isso, a descoberta de corpos em Lincolnshire, na Inglaterra, &eacute; t&atilde;o importante para compreender melhor esse per&iacute;odo.
A Yersinia pestis &mdash;&nbsp;bact&eacute;ria respons&aacute;vel por causar essa doen&ccedil;a &mdash; afetou toda a sociedade, mas, entre os esqueletos analisados, mais da metade pertenciam a indiv&iacute;duos que n&atilde;o haviam passado nem mesmo dos 17 anos. O local foi descoberto em 2012, por&eacute;m continha tantos cad&aacute;veres que levou muito tempo at&eacute; que fosse devidamente analisado, afirma a equipe respons&aacute;vel pela pesquisa.
<figure class="image"><img alt="(Fonte: Antiquity/University of Sheffield/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/20/20112040727397.jpg" width="990" /> <figcaption>(Fonte: Antiquity/University of Sheffield/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>O que &eacute; poss&iacute;vel compreender com os corpos encontrados</h2>
Os cad&aacute;veres encontrados em Lincolnshire podem apontar que essa peste n&atilde;o atingiu apenas o meio urbano, causando desespero tamb&eacute;m na zona rural &mdash; tendo em vista que apenas uma vala comum teve que abrigar 48 mortos.
Perto do local onde foram encontrados, havia tamb&eacute;m um hospital medieval. Isso levou os pesquisadores a interpretar que aquele havia sido o local onde as pessoas eram tratadas em &uacute;ltima inst&acirc;ncia e, quando n&atilde;o conseguiam superar a peste, acabavam na vala comum.
No entanto, a organiza&ccedil;&atilde;o dos esqueletos sugere que nada era feito &agrave;s pressas. Segundo Hugh Willmott, quem liderou a pesquisa, a posi&ccedil;&atilde;o na qual os ossos foram encontrados pode indicar que algum tipo de ritual foi realizado antes de enterr&aacute;-los.
Ele ainda refor&ccedil;a o grande potencial da humanidade em se recuperar: a peste bub&ocirc;nica matou in&uacute;meras pessoas, mas, apenas 1 s&eacute;culo depois, a quantidade populacional havia assumido novamente o seu equil&iacute;brio, comentou Willmott em entrevista &agrave;&nbsp;LiveScience.

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Esqueletos de 48 mortos pela peste bubônica são descobertos

Imagem de Paredes feitas de corpos humanos são encontradas sob catedral no megacurioso

A descoberta assustadora ocorreu na catedral de Saint-Bavo, em Ghent, na Bélgica

Um grupo de arque&oacute;logos do&nbsp;est&uacute;dio de restaura&ccedil;&atilde;o Ruben Willaert (Ruben Willaert BVBA), localizado na B&eacute;lgica, descobriu resqu&iacute;cios assustadores na catedral de Saint-Bavo, em Ghent. Segundo reportagem do <a href="https://www.brusselstimes.com/all-news/belgium-all-news/94984/walls-made-of-human-bones-discovered-under-ghent-cathedral-graveyard-thigh-shin-skulls-catacombs-van-eyck/">The Brussels Times</a>, in&uacute;meras paredes e v&aacute;rios muros constitu&iacute;dos de ossos humanos foram encontrados no subsolo do edif&iacute;cio, onde aparentemente canelas e coxas de corpos deteriorados de adultos empilhavam-se para fortificar as constru&ccedil;&otilde;es.
Nos arredores, e em um n&iacute;vel acima de onde as paredes foram encontradas, registros de cr&acirc;nios e estruturas &oacute;sseas completas tamb&eacute;m foram identificados. "Portanto, o cemit&eacute;rio ainda devia estar em uso algum tempo ap&oacute;s a constru&ccedil;&atilde;o das muralhas", disse um dos membros da equipe de descoberta.
Segundo&nbsp;Janiek De Gryse, l&iacute;der do projeto, durante entrevista para esse ve&iacute;culo de imprensa, a constru&ccedil;&atilde;o estaria vinculada aos s&eacute;culos XVII e XVIII, mas ainda h&aacute; "muita pesquisa a ser feita", j&aacute; que outros membros do time de exploradores acreditam que podem ser fortifica&ccedil;&otilde;es bem mais antigas, levantadas por volta do s&eacute;culo XV.
<figure class="image"><img alt="https://www.mirror.co.uk/science/creepy-wall-made-human-bones-21514343" height="409" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/19/19092537560457.jpg" width="615" /> <figcaption>Local de escava&ccedil;&atilde;o da parede de ossos, na catedral de Saint-Bavo. (Fonte: Ruben Willaert/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Uma das grandes inc&oacute;gnitas para os pesquisadores &eacute; o objetivo da constru&ccedil;&atilde;o do cemit&eacute;rio emparedado (descoberta in&eacute;dita na regi&atilde;o). Uma das teorias relata que os muros foram constru&iacute;dos para fazer uma esp&eacute;cie de remo&ccedil;&atilde;o local, abrindo espa&ccedil;o para abrigar mais corpos.&nbsp;&ldquo;Dado que os fi&eacute;is acreditavam na ressurrei&ccedil;&atilde;o do corpo, os ossos eram considerados a parte mais importante&rdquo;, explica o l&iacute;der da escava&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Por isso, &agrave;s vezes, casas de pedra eram constru&iacute;das contra as muralhas dos cemit&eacute;rios da cidade: para abrigar cr&acirc;nios e ossos longos no que &eacute; chamado de ossu&aacute;rio&rdquo;, ele tamb&eacute;m afirmou.
A catedral de Saint-Bavo, que estava em processo de prepara&ccedil;&atilde;o para receber turistas para visita&ccedil;&atilde;o, abriga os pain&eacute;is do ret&aacute;bulo&nbsp;de Adora&ccedil;&atilde;o do Cordeiro Sagrado, cl&aacute;ssica obra medieval produzida pelo artista&nbsp;Jan van Eyck. Por&eacute;m, diferentemente do que ocorreu com os T&uacute;neis de Paris, que se tornaram cen&aacute;rio de visita&ccedil;&atilde;o internacional, as paredes n&atilde;o se tornar&atilde;o atra&ccedil;&atilde;o tur&iacute;stica, pois em breve os ossos ser&atilde;o recolhidos para an&aacute;lise e estudos. "Este &eacute; um fen&ocirc;meno que ainda n&atilde;o encontramos aqui", concluiu De Gryse.

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Paredes feitas de corpos humanos são encontradas em catedral

Imagem de Record pagará multa de R$ 2 milhões por destruir arte rupestre no megacurioso

Acusada de danificar patrim&ocirc;nio arqueol&oacute;gico, a RecordTV&nbsp;foi condenada, em segunda inst&acirc;ncia, a pagar uma multa de R$ 2 milh&otilde;es. O incidente ocorreu ap&oacute;s a emissora televisiva pintar de branco uma pintura rupestre na cidade de Diamantina, em Minas Gerais, para produzir o cen&aacute;rio de grava&ccedil;&atilde;o da miniss&eacute;rie b&iacute;blica Rei Davi em 2012. As informa&ccedil;&otilde;es foram reveladas pelo jornal&nbsp;<a href="https://brasil.elpais.com/brasil/2020-02-16/record-e-condenada-a-pagar-dois-milhoes-de-reais-por-pintar-de-branco-arte-rupestre-em-diamantina.html">El Pa&iacute;s Brasil</a>.
Segundo dados, a arte era datada de, aproximadamente, 10 mil anos atr&aacute;s e era um dos registros mais importantes do centro hist&oacute;rico local. Um relat&oacute;rio, solicitado pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico de Minas Gerais, comprovou que foi utilizada tinta branca vin&iacute;lica sobre a obra rupestre, apagando-a quase em sua totalidade, e que a Record&nbsp;n&atilde;o tinha autoriza&ccedil;&atilde;o do Instituto do Patrim&ocirc;nio Hist&oacute;rico e Art&iacute;stico Nacional (Iphan) para realizar grava&ccedil;&otilde;es na regi&atilde;o.
Apesar da condena&ccedil;&atilde;o, a defesa da emissora televisiva afirmou que, por conta da per&iacute;cia ter sido realizada quase 2 anos ap&oacute;s as grava&ccedil;&otilde;es na&nbsp;Serra do Pasmar, no Alto Jequitinhonha, n&atilde;o haveria como comprovar que, de fato, a equipe de produ&ccedil;&atilde;o da novela tenha sido respons&aacute;vel por danificar a arte local, pois, segundo nota da empresa, a novela fez aumentar o contingente tur&iacute;stico da regi&atilde;o, contribuindo para a exposi&ccedil;&atilde;o da cidade.
<figure class="image"><img alt="https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2020/02/16/recordtv-e-condenada-a-pagar-r-2-milhoes-por-pintar-arte-rupestre-em-mg.htm" height="506" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/19/19085806317427.jpg" width="900" /> <figcaption>(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Al&eacute;m das observa&ccedil;&otilde;es na busca de inocentar a participa&ccedil;&atilde;o da emissora na depreda&ccedil;&atilde;o do patrim&ocirc;nio original, sua defesa tamb&eacute;m alegou que a produ&ccedil;&atilde;o da miniss&eacute;rie desconhecia a exist&ecirc;ncia de um s&iacute;tio arqueol&oacute;gico local, isentando-se de irregularidades durante a grava&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
&ldquo;A popula&ccedil;&atilde;o local interv&eacute;m menos. Muitos sempre viveram como coletores e utilizam os abrigos rochosos [onde est&atilde;o localizadas as pinturas rupestres], mas l&aacute; n&atilde;o s&atilde;o frequentes os rabiscos&rdquo;, afirma o professor Andrei Isnardis, da UFMG. &ldquo;O caso da Record &eacute; diferente, fruto de um profundo desconhecimento do valor das pinturas rupestres e do patrim&ocirc;nio arqueol&oacute;gico&rdquo;, ele afirma.
Segundo reportagem, inicialmente a Record foi condenada a pagar uma indeniza&ccedil;&atilde;o de compensa&ccedil;&atilde;o ambiental no valor de R$ 1 milh&atilde;o, como tamb&eacute;m de danos morais no mesmo valor, al&eacute;m de recupera&ccedil;&atilde;o dos danos ambientais e custeio da per&iacute;cia. Por&eacute;m, ap&oacute;s a emissora recorrer, apenas parte da senten&ccedil;a dever&aacute; ser cumprida, incluindo o pagamento de R$ 2 milh&otilde;es. A empresa ainda poder&aacute; recorrer novamente.&nbsp;
&ldquo;A pintura rupestre &eacute; o vest&iacute;gio mais vis&iacute;vel de outros povos. &Eacute; inestim&aacute;vel&rdquo;, lamenta o professor Isnardis.

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Record pagará multa de R$ 2 milhões por destruir arte rupestre

Imagem de Cerâmicas pré-coloniais são encontradas no Espírito Santo  no megacurioso

Restos de cerâmicas pré-coloniais encontrados por arqueólogos no Espírito Santo podem trazer revelações sobre povos antigos dessa região

Em um passeio tranquilo no Parque Estadual Paulo Cesar Vinha, localizado no Esp&iacute;rito Santo, o arque&oacute;logo Paulo Vin&iacute;cius Bonfim visualizou algo que chamou sua aten&ccedil;&atilde;o. Por estar sem os devidos equipamentos e materiais para explora&ccedil;&atilde;o, Paulo solicitou mais dois especialistas, Igor Erler e Dionne Erler, para que eles fossem at&eacute; o local.
Os tr&ecirc;s arque&oacute;logos identificaram alguns restos de pe&ccedil;as pr&eacute;-coloniais e prosseguiram com uma escava&ccedil;&atilde;o cuidadosa, revelando um novo s&iacute;tio arqueol&oacute;gico no parque. Os materiais encontrados eram feitos de cer&acirc;micas roladas, datados de eras pr&eacute;-coloniais e coloniais, al&eacute;m de pedras l&iacute;ticas, restos de vidros, conchas provenientes de moluscos e artefatos de&nbsp;origem ind&iacute;gena.
<figure class="image"><img alt="" height="450" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/13/13184207278397.jpg" width="800" /> <figcaption>(Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Todos os materiais encontrados passaram por an&aacute;lise, no entanto, poucas fotos foram divulgadas. De acordo com a gestora do local, Joseany&nbsp;Trarbach, as expectativas para o parque s&atilde;o excelentes ap&oacute;s essa descoberta.
Por&nbsp;ser tamb&eacute;m um local de preserva&ccedil;&atilde;o, esses novos achados incentivar&atilde;o e motivar&atilde;o novas explora&ccedil;&otilde;es arqueol&oacute;gicas, o que tamb&eacute;m contribuir&aacute; na atra&ccedil;&atilde;o de novos p&uacute;blicos turistas. Al&eacute;m disso, todas as pe&ccedil;as encontradas ajudar&atilde;o revelar e compreender melhor como viviam os povos antigos dessa regi&atilde;o.

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Cerâmicas pré-coloniais são encontradas no Espírito Santo 

Imagem de A madeira mais antiga do mundo é descoberta na Tchéquia no megacurioso

Ela foi encontrada durante a construção de uma rodovia na região da cidade Ostrov

No ano de 2018, uma rodovia estava sendo constru&iacute;da pr&oacute;xima a cidade de Ostrov, na Tch&eacute;quia. O que era para ser uma simples escava&ccedil;&atilde;o para a aplica&ccedil;&atilde;o da estrada acabou se tornando muito mais do que isso.&nbsp;Durante as obras que estavam sendo feitas na regi&atilde;o da Bo&ecirc;mia Oriental foi encontrado o objeto feito de madeira considerado o mais antigo do mundo. Um artigo publicado no peri&oacute;dico <a href="https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0305440320300066?via%3Dihub#!">Journal of Archaeological Science</a> descreve o achado.

<figure class="image"><img alt="" height="415" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/11/11231133213061.jpg" width="1024" />
<figcaption>(Fonte: Xataka Ciencia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

A pesquisa foi escrita por um grande conjunto de cientistas. Entre eles est&atilde;o os tchecos Michal Rybn&iacute;cek, Petr Koc&aacute;r, Jaroslav Pe&scaron;ka, Radko Sedl&aacute;cek e Tom&aacute;&scaron; Kol&aacute;r, e os alem&atilde;es Bernhard Muigg e Willy Tegel.

<h2>O objeto encontrado na Tch&eacute;quia</h2>

Os escavadores encontraram uma estrutura de um po&ccedil;o de &aacute;gua. Com uma base quadrada de 80 cm por 80 cm e 140 cm de altura, o objeto era feito a partir da&nbsp;madeira&nbsp;de &aacute;rvores como o carvalho e a avel&atilde;. E, ao que tudo indica, &eacute; do per&iacute;odo Neol&iacute;tico.

<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="https://br.sputniknews.com/services/video/embed/15093655-15093898.html" width="640"></iframe>

Segundo informa&ccedil;&otilde;es obtidas pelos pesquisadores que analisaram a estrutura, as &aacute;rvores utilizadas para a produ&ccedil;&atilde;o do objeto devem ter sido derrubadas entre os anos de 5.256 a.C e 5.255 a.C. A constru&ccedil;&atilde;o do po&ccedil;o revela que os ancestrais neol&iacute;ticos daquela regi&atilde;o&nbsp;tinham ferramentas boas e um impressionante conhecimento de habilidades sofisticadas de carpintaria.

Este &eacute; o terceiro po&ccedil;o do per&iacute;odo Neol&iacute;tico a ser descoberto na Tch&eacute;quia nos &uacute;ltimos quatro anos.

<h2>Como foi medida a idade da madeira</h2>

O tempo de vida do carvalho foi descoberto por meio da dendroconologia, que &eacute; um m&eacute;todo cient&iacute;fico para estabelecer a idade de uma &aacute;rvore a partir dos an&eacute;is em seu tronco. A madeira de carvalho que foi encontrada estava em &oacute;timas condi&ccedil;&otilde;es, o que facilitou os estudos em cima do objeto. Durante seu crescimento, as &aacute;rvores produzem, anualmente, grandes an&eacute;is em suas estruturas.

<figure class="image"><img alt="" height="900" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/11/11230953072060.jpg" width="1600" />
<figcaption>(Fonte: Florestal Brasil/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Caso a temporada seja de seca ou de frio, esses an&eacute;is ainda s&atilde;o produzidos, por&eacute;m eles ficam mais estreitos. Quando o clima &eacute; bom, os an&eacute;is que se formam s&atilde;o maiores e mais grossos. Dessa maneira, a dendroconologia &eacute; uma &oacute;tima maneira de descobrir as situa&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas passadas.

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A madeira mais antiga do mundo é descoberta na Tchéquia

Imagem de Crânios antigos podem revelar dados sobre primeiros americanos no megacurioso

Quatro exemplares de crânios humanos foram encontrados em um sistema de cavernas no México, trazendo revelações sobre as rotas e origens biológicas dos nativos americanos

O que se sabia at&eacute; ent&atilde;o era de que as antigas popula&ccedil;&otilde;es humanas tinham aparecido por &uacute;ltimo no continente americano, ap&oacute;s passarem pelo&nbsp;Estreito de Bering. Mas com a nova descoberta, essa hist&oacute;ria pode n&atilde;o ser t&atilde;o verdadeira: no M&eacute;xico,&nbsp;quatro&nbsp;cr&acirc;nios foram encontrados, mais precisamente no subsolo de um sistema de cavernas no estado de&nbsp;Quintana Roo.

Os achados s&atilde;o datados entre 9 mil&nbsp;e 13 mil&nbsp;anos, e o estudo completo sobre eles foi publicado na revista cient&iacute;fica PLOS ONE. Alguns dos cr&acirc;nios n&atilde;o estavam completos, fazendo com que os pesquisadores pudessem analisar apenas os seus restos.

<figure class="image"><img alt="Resultado de imagem para human skull" height="750" src="https://www.publicdomainpictures.net/download-picture.php?id=279751&amp;check=90de6b528e67dbdd4e4b258a8762a883" width="500" />
<figcaption>Quatro cr&acirc;nios encontrados no M&eacute;xico revelam informa&ccedil;&otilde;es sobre os primeiros nativos americanos (PublicDomainPictures/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

<h2>O que esses cr&acirc;nios revelam?</h2>

&quot;Sempre imaginamos que o que aconteceu&nbsp;na Am&eacute;rica do Sul tamb&eacute;m ocorreu&nbsp;na Am&eacute;rica do Norte. Agora, precisamos revisar isso&quot;, conta&nbsp;Mark Hubbe, professor antropologia na Universidade Estadual de Ohio.

A nova descobra coloca em cheque informa&ccedil;&otilde;es importantes sobre esses ancestrais, como as rotas que fizeram em todo o continente americano e at&eacute; mesmo das suas origens biol&oacute;gicas.

De acordo com dados gen&ocirc;micos, os nativos americanos de todo o continente descendem de um mesmo grupo migrat&oacute;rio vindo da &Aacute;sia. Entretanto, &eacute; provav&eacute;l que os grupos formados na Am&eacute;rica do Sul e Am&eacute;rica do Norte sejam bastante distintos entre si. Inclusive, at&eacute; mesmo os quatro cr&acirc;nios encontrados no M&eacute;xico n&atilde;o eram parecidos entre si.

Um fato bastante curioso &eacute; que o cr&acirc;nio mais antigo do grupo se parece bastante com os grupos modernos que moram na Groel&acirc;ndia e Alaska. J&aacute; o segundo exemplar, mais antigo, se assemelha aos europeus da atualidade.

Os pesquisadores afirmam que apenas quatro&nbsp;cr&acirc;nios n&atilde;o s&atilde;o&nbsp;um n&uacute;mero grande de amostras, e que por isso pode n&atilde;o representar com exatid&atilde;o as popula&ccedil;&otilde;es que viviam em seu tempo. De qualquer forma, as revela&ccedil;&otilde;es encontradas s&atilde;o importantes e levantar&atilde;o longos debates sobre a chegada do homem nas Am&eacute;ricas.

<figure class="image"><img alt="Resultado de imagem para human skull" height="375" src="https://p1.pxfuel.com/preview/621/141/81/skull-skeleton-bone-grave.jpg" width="500" />
<figcaption>Cr&acirc;nio mais antigo do grupo encontrado se assemelha com grupos modernos que moram na Groel&acirc;ndia e no Alaska (Pxfuel/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

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Crânios antigos podem revelar dados sobre primeiros americanos

Imagem de Arqueólogo acusado de forjar artefatos sobre Jesus é julgado no megacurioso

O caso começou há mais de 10 anos e só agora caminha para sua conclusão. Os réus podem pegar entre dois e cinco anos e meio de prisão caso sejam condenados

Eliseo Gil ficou conhecido mundialmente em 2006 ao apontar supostos artefatos conhecidos como &ldquo;ostracas&rdquo; &mdash;&nbsp;peda&ccedil;os de cer&acirc;mica cobertos por desenhos, frases em latim, grego e hier&oacute;glifos eg&iacute;pcios &ndash; datavam do s&eacute;culo II&nbsp;em diante. No entanto, alguns profissionais analisaram as inscri&ccedil;&otilde;es e colocaram em prova a veracidade das palavras de Gil. Para eles, tudo havia sido forjado.
Alguns termos faziam uso de letras mai&uacute;sculas e min&uacute;sculas, uma pr&aacute;tica que s&oacute; come&ccedil;ou a partir do s&eacute;culo VIII, e outros n&atilde;o haviam nem mesmo sido inventados na &eacute;poca em que os artefatos, de acordo com o arque&oacute;logo, foram escritos. O mais famoso entre os achados, que retrata a crucifica&ccedil;&atilde;o de Jesus, data de s&eacute;culos depois do que Gil prop&ocirc;s.
<figure class="image"><img alt="(Fonte: DFA/AFA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/10/10151309758229.jpg" width="990" /> <figcaption>(Fonte: DFA/AFA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>Descri&ccedil;&atilde;o do caso</h2>
N&atilde;o &eacute; apenas o arque&oacute;logo que enfrenta as acusa&ccedil;&otilde;es. Dois colegas de Gil, &Oacute;scar Escribano, um ge&oacute;logo, e Rub&eacute;n Cerd&aacute;n, analista de materiais, tamb&eacute;m passam pelo julgamento da comunidade aut&ocirc;noma do Pa&iacute;s Basco, no norte da Espanha.
Gil e Escribano podem pegar at&eacute; cinco anos e meio de cadeia pela acusa&ccedil;&atilde;o de fraude, enquanto Cerd&aacute;n corre o risco de ser preso por dois anos e meio por falsifica&ccedil;&atilde;o de documentos usados para autenticar os artefatos.
Em 2008, o governo do Pa&iacute;s Basco, por meio de uma comiss&atilde;o cient&iacute;fica, anunciou que 476 dos artefatos foram manipulados. Gil continua com o discurso de que &eacute; inocente e n&atilde;o h&aacute; nenhuma prova cient&iacute;fica de que os artefatos n&atilde;o sejam reais.

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Arqueólogo acusado de forjar artefatos sobre Jesus é julgado

Imagem de Peça de jogo de tabuleiro viking é encontrada no megacurioso

A peça faz parte do jogo 'Mesa do Rei' e foi achada em Lindisfarne, uma ilha inglesa

Engana-se quem pensa que os Vikings s&oacute; se divertiam guerreando: Em&nbsp;Lindisfarne, uma ilha na Inglaterra, foi encontrada&nbsp;uma pe&ccedil;a de um jogo de tabuleiro antigo, do tamanho de um bombom, feita&nbsp;de vidro. Sua forma lembra uma coroa com desenhos esculpidos, al&eacute;m de ter&nbsp;pequenas bolinhas em seu topo.
De acordo com arque&oacute;logos, o achado parece fazer parte de um jogo chamado "hnefatafl" (Mesa do Rei) ou de uma vers&atilde;o parecida da atividade. Acreditou-se incialmente&nbsp;que ela poderia ter sido deixada ou perdida durante uma invas&atilde;o viking no local.
Em an&aacute;lise feita pelo principal arque&oacute;logo do projeto, a pe&ccedil;a foi datada como sendo de entre os s&eacute;culos&nbsp;s&eacute;culos VIII e&nbsp;IX, exatamente no per&iacute;odo da invas&atilde;o. Entretanto, mesmo se o jogo pertencesse aos peregrinos ou monges que vivam no local antes da guerra, ainda assim evidencia uma grande influ&ecirc;ncia n&oacute;rdica na regi&atilde;o brit&acirc;nica.
"A qualidade da pe&ccedil;a sugere que esse n&atilde;o &eacute; um jogo antigo qualquer. Algu&eacute;m na ilha estava&nbsp;curtindo um estilo de vida de elite",&nbsp;conta Danid Petters, lider da escava&ccedil;&atilde;o arqueol&oacute;gica.&nbsp;"Estamos come&ccedil;ando a ter uma vis&atilde;o da vida real das pessoas que estavam no mosteiro, em vez de apenas seus cemit&eacute;rios e suas vidas posteriores", complementa o arque&oacute;logo.
<figure class="image"><img alt="" height="333" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/07/07141304273196.jpg" width="500" /> <figcaption>Pe&ccedil;a de tabuleiro datada entre os s&eacute;culos&nbsp;VIII e IX foi encontrada na Inglaterra (The Guardian/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>A primeira invas&atilde;o Viking</h2>
Lindisfarne &eacute; conhecida pelos historiadores por ter sido o suposto palco da&nbsp;primeira&nbsp;incurs&atilde;o&nbsp;viking da hist&oacute;ria.&nbsp;O fato aconteceu mais especificamente em 793 d.C., em um ataque ao local que poderia pertencer &agrave; Irlanda ou Gr&atilde;-Bretanha na &eacute;poca. A guerra e a ocupa&ccedil;&atilde;o&nbsp;duraram&nbsp;por aproximadamente tr&ecirc;s&nbsp;s&eacute;culos.
Conta-se que os homens respons&aacute;veis pela invas&atilde;o foram liderados pelos filhos de Ragnar Lodbrok, rei da Dinamarca e da Su&eacute;cia durante os s&eacute;culos&nbsp;VIII e IX, &eacute;poca na&nbsp;qual conquistaram os quatro&nbsp;reinos anglo-sax&otilde;es.&nbsp;
<figure class="image"><img alt="Lindisfarne, Lindisfarne Priory, Priorado, Ilha, Santo" src="https://cdn.pixabay.com/photo/2017/02/01/14/05/lindisfarne-2030280_960_720.jpg" /> <figcaption>A ilha de Lindsfarne foi palco da primeira invas&atilde;o Viking na Inglaterra (Pixabay/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>

thumb-image-2024-02-29T14:04:28.248Z

Peça de jogo de tabuleiro viking é encontrada

Imagem de Cemitério grego possuía tábuas com inscrições amaldiçoadas no megacurioso

Datadas com mais de 2.500 anos, as inscrições confirmam uma tradição antiga e proibida do povo grego

Na Gr&eacute;cia, por volta do do s&eacute;culo 5 a.C., surgiu a tradi&ccedil;&atilde;o de lan&ccedil;ar maldi&ccedil;&otilde;es em busca de&nbsp;benef&iacute;cio pr&oacute;prio. Entre os principais motivos para o ato est&atilde;o a busca pela vit&oacute;ria em um processo jur&iacute;dico, sucesso na vida profissional, ser campe&atilde;o no &acirc;mbito esportivo e motivos mais pessoais, como amor e &oacute;dio por uma pessoa espec&iacute;fica.
Um grupo de pesquisa alem&atilde;o encontrou artefatos que comprovam essa pr&aacute;tica. Com mais de 2.500 anos, inscri&ccedil;&otilde;es feitas com o intuito de enfeiti&ccedil;ar os outros estavam em Atenas, na Gr&eacute;cia, no antigo cemit&eacute;rio de Cer&acirc;mico.
<figure class="image"><img alt="(Fonte: Instituto Arqueol&oacute;gico Alem&atilde;o/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/07/07131034155160.jpg" width="990" /> <figcaption>(Fonte: Instituto Arqueol&oacute;gico Alem&atilde;o/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>A pr&aacute;tica da maldi&ccedil;&atilde;o</h2>
No total, foram encontradas 30 t&aacute;buas de chumbo com as inscri&ccedil;&otilde;es almadi&ccedil;oadas. Para al&eacute;m delas, os pesquisadores do Instituto Arqueol&oacute;gico Alem&atilde;o listaram tamb&eacute;m outros itens encontrados no cemit&eacute;rio de Cerameico, como copos, panelas, moedas org&acirc;nicas e artefatos de madeira.
Para que as inscri&ccedil;&otilde;es fossem feitas, era preciso contratar profissionais nas "artes obscuras". Para a popula&ccedil;&atilde;o, certas pessoas tinham poderes sobrenaturais, o que era considerado essencial para que os feiti&ccedil;os fossem realmente concretizados. Mesmo que a pr&aacute;tica fosse, de fato, existente, Atenas a condenava e a lei proibia.
Uma outra caracter&iacute;stica interessante dos rituais &eacute; a hist&oacute;ria de origem: de acordo com os pesquisadores, a arte de amaldi&ccedil;oar come&ccedil;ou quando, durante um julgamento, por volta do s&eacute;culo 5 a.C., um dos indiv&iacute;duos, ao argumentar seu ponto, teve sua mand&iacute;bula quebrada por nenhum motivo aparente. Para quem assistiu a cena de perto, pareceu que tinha sido obra do sobrenatural, uma maldi&ccedil;&atilde;o posta sobre o defensor.
Foi o ponto de partida ideal para aqueles que queriam uma a&ccedil;&atilde;o semelhante sobre seus inimigos.

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