Imagem de Sacheen Littlefeather: a ativista indígena ofendida no Oscar de 1973 no megacurioso

 Sacheen Littlefeather subiu ao palco em 1973 para recusar o Oscar que o ator Marlon Brando havia recebido pelo filme O Poderoso Chefão

<head></head><body>Em 1973, quando o ator Marlon Brando recebeu o Oscar de Melhor Ator por sua performance no filme <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/206931-o-poderoso-chefao-coda-trailer-reedicao-terceiro-filme.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O Poderoso Chefão</a>, ele não compareceu à cerimônia. Em seu lugar, Brando mandou a atriz indígena Sacheen Littlefeather para recusar o prêmio e fazer um protesto contra a forma com que os povos nativos americanos eram retratados em Hollywood.Na ocasião, Littlefeather foi até o palco, mas não pegou o prêmio das mãos do ator Roger Moore, dizendo que Brando não aceitaria o Oscar. Ela sofreu vaias e vários tipos de agressões. O ator John Wayne tentou segurá-la, e teve que ser contido por seis guardas-costas.Quase 50 anos depois, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas se manifestou pedindo desculpas ao que Sacheen Littlefeather teve que passar naquela noite.<h2>Quem é Sacheen Littlefeather?</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/2QUacU0I4yU" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Sacheen Littlefeather é uma ativista de 76 anos. Na ocasião da entrega do Oscar, ela tinha 26 e era uma jovem militante dos direitos dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/110148-18-vestimentas-usadas-pelos-antigos-nativos-americanos-de-causar-pesadelos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nativos americanos</a>, mas já fazia alguns trabalhos como modelo e atriz. Ela apareceu em filmes como Johnny Firecloud.Depois de sua participação no Oscar, seu trabalho como atriz fracassou, pois passou a ser boicotada pela indústria cinematográfica. Sacheen começou então a se dedicar integralmente ao ativismo e se formou na faculdade em um curso de saúde e nutrição.&nbsp;Na ocasião da entrega do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117989-oscar-como-e-feita-a-escolha-dos-indicados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Oscar</a>, ela havia encontrado Marlon Brando poucas vezes. A amizade entre ambos havia começado porque Sacheen enviou ao ator uma carta perguntando se ele se interessava sobre a questão da opressão aos povos indígenas.Hoje, aos 76 anos, Sacheen Littlefeather luta contra o <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/100673-muito-importante-7-mitos-sobre-o-cancer-de-mama.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">câncer de mama</a>.<h2>A importância do ato de Sacheen Littlefeather</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/20/20194213335004.jpg" alt="(Fonte: Mdig)">(Fonte: Mdig)Na ocasião do Oscar de 1973, o protesto de Sacheen Littlefeather surpreendeu muita gente. Há quem tivesse pensado que se tratava de uma piada de <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/100578-5-atores-de-hollywood-que-viveram-grandes-tragedias-particulares.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marlon Brando</a>. O fato é que esta foi a primeira manifestação política na mais importante cerimônia da indústria cinematográfica - o que deu início a uma tendência que se segue até hoje.Sacheen subiu ao palco de maneira calma, mas não pegou o prêmio das mãos dos atores Roger Moore e Liv Ullman. Ao invés disso, ela sacou um discurso escrito por Marlon Brando, mas não o leu, pois tinha apenas 60 segundos para falar.Enquanto ela deixava o palco, algumas pessoas na plateia fizeram o "Tomahawk chop" — um gesto com as mãos que é considerado muito humilhante para os nativos americanos.A principal agressão que Sacheen Littlefeather enfrentou foi depois que ela saiu da cerimônia, que foi transmitida para 85 milhões de pessoas. Ela teve sua vida devassada, e vários programas de TV e jornais ficaram especulando que ela não seria realmente indígena, ou que era amante de Marlon Brando.Ela disse que nunca imaginou que receberia esse pedido de desculpas. Uma carta escrita a ela por David Rubin, ex-presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, disse que ela recebeu em 1973 um ataque injustificado. "O discurso na 45ª edição do Oscar continua a nos lembrar da necessidade do respeito e da importância da dignidade humana", afirmou.A resposta de Sacheen Littlefeather a este pedido de desculpas carrega bastante humor. Ela declarou: "nós, indígenas, somos pessoas muito pacientes — foram apenas 50 anos de espera!"</body>

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Sacheen Littlefeather: a ativista indígena ofendida no Oscar de 1973

Imagem de Conheça a verdadeira história de Stede Bonnet, o Pirata Cavalheiro no megacurioso

Protagonista da série 'Nossa Bandeira é a Morte' existiu de verdade e se tornou pirata sem nenhuma experiência como capitão

<head></head><body>No século XVIII, de maneira curiosa e inesperada, um homem rico e de boa vida largou tudo para se tornar um <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/41963-os-7-piratas-mais-famosos-da-historia-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pirata</a>. Saíam de cena todos os luxos da nobreza e entravam os perigos dos oceanos — algo que Stede Bonnet aceitou de bom grado quando decidiu se tornar o famoso Pirata Cavalheiro.Hoje, Bonnet se tornou um pouco mais popular e conhecido graças à série <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/239702-nossa-bandeira-morte-serie-renovada-2-temporada-hbo-max.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nossa Bandeira é a Morte</a> (Our Flag Means Death), da HBO Max, que reconta de forma cômica os passos do inexperiente capitão pirata e ex-nobre. Mas como foi sua trajetória na vida real?<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/SF8S0NNXONA" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><h2>A verdadeira história do Pirata Cavalheiro</h2>Herdeiro de uma grande fortuna, fruto de uma grande plantação de açucar na ilha de <a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/42002-conheca-a-sinistra-lenda-dos-caixoes-assombrados-de-barbados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Barbados</a>, no <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116661-essa-ilha-no-mar-do-caribe-pode-ser-sua-por-us-6-milhoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Caribe</a>, Bonnet fazia parte da elite e também foi membro da milícia local. Durante a era de ouro da pirataria, ele trocou tudo pela vida em alto-mar. Bonnet deixou para trás sua esposa e quatro filhos, suas terras e riquezas, pegando para si uma quantia de dinheiro para comprar um navio e se tornar um pirata no ano de 1717.&nbsp;Muito se cogita sobre os motivos pelos quais o cavalheiro largou tudo para viver da pirataria. Alguns acreditam que eventos de sua infância o tornaram emocionalmente frágil, o que na vida adulta impactou negativamente o seu frágil matrimônio. Outros teorizam que a morte de um de seus filhos teria levado seu casamento a uma crise. Há ainda aqueles que sugerem que a imaginação fértil de Bonnet o teria levado a romantizar a vida de pirata até que finalmente tivesse coragem de viver no oceano.O verdadeiro motivo, porém, ainda hoje é desconhecido — e provavelmente jamais saberemos o que levou Stede Bonnet e se tornar o Pirata Cavalheiro.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/12/12131550292137.jpg" alt="Pintura de Stede Bonnet, o Pirata Cavalheiro. (Fonte: The Metropolitan Museum of Art/Reprodução)">Pintura de Stede Bonnet, o Pirata Cavalheiro. (Fonte: The Metropolitan Museum of Art/Reprodução)<h2>Vida em alto-mar</h2>Seu pequeno navio, o Revenge, recebeu a adição de canhões para garantir alguma segurança em alto-mar. Mas, apesar de resolver virar um pirata, Stede não queria se desprender completamente das regalias de sua vida como nobre e adicionou até mesmo uma biblioteca na embarcação.Ele contratou 70 homens, zarpou para o oceano e só então revelou seus planos de viver de pirataria para sua nova equipe. Como o bom cavalheiro que era, Bonnet deu aos homens a opção de topar ou não a nova empreitada, prometendo deixar para trás aqueles que não quisessem se tornar piratas. Os que ficassem, receberiam um salário.Diferente dos piratas convencionais, Stede Bonnet não pilhava outros navios em busca de ouro, joias ou outras riquezas. Na realidade, o Pirata Cavalheiro roubava coisas como comida, roupas e munição. Ele não tinha intenção de ficar rico (afinal, ele já era um nobre), mas sim ter provisões suficientes para continuar vivendo no mar.Sua boa reputação também se refletia na forma como tratava prisioneiros, sempre com bastante respeito. Havia, porém, uma exceção: embarcações vindas de sua terra natal eram sempre queimadas por sua tripulação, provavelmente para não correr o risco de ser reconhecido.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/12/12133316870157.jpg" alt="Bandeira pirata do Revenge, o navio de Stede Bonnet. (Fonte: Wikimedia Commons)">Bandeira pirata do Revenge, o navio de Stede Bonnet. (Fonte: Wikimedia Commons)<h2>Aprendiz de Barba-Negra</h2>A inexperiência de Stede Bonnet logo ficou evidente, mas isto de certa forma mudaria após seu encontro com Edward Thatch, o temido Barba Negra. Os dois teriam chegado a algum tipo de acordo (ou até mesmo se tornado bons amigos), e agora Tatch seria o novo capitão do Revenge. O Pirata Cavalheiro passaria então a ser seu aprendiz, o que teria sido visto como uma imensa oportunidade.A parceria durou cerca de um ano, período durante o qual a dupla pilhou dezenas de navios. Quando souberam que o Rei George I da Grã-Bretanha estava concedendo perdão a piratas que se entregassem, Bonnet foi se encontrar com o governador da Carolina do Norte e deixou o seu mentor no Revenge. Foi aí que o Barba Negra aproveitou a oportunidade para pilhar o navio, deixando a tripulação abandonada em uma ilha deserta.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/16/16170812417385.jpg" alt="(Fonte: Photos.com/Getty Images)">(Fonte: Photos.com/Getty Images)Bonnet soube da traição, retomou o controle do Revenge, resgatou sua equipe e começou a caçar Barba Negra, embora nunca mais o tenha encontrado. Ele recebeu o perdão do Rei, mas acabou voltando à vida de pirataria poucos meses depois.&nbsp;O capitão do Revenge passou a ser procurado, sendo capturado em setembro de 1718. Ele passou por um julgamento por suas ações como pirata e foi declarado culpado, recebendo pena de morte. Stede Bonnet foi enforcado no dia 10 de dezembro de 1718. Apesar de curta, sua carreira como o famoso Pirata Cavalheiro ficou para sempre registrada na história como uma das mais curiosas da era da pirataria.</body>

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Conheça a verdadeira história de Stede Bonnet, o Pirata Cavalheiro

Imagem de Filmes de terror: o poder terapêutico do medo na saúde mental no megacurioso

O gênero pode ter vários benefícios para a nossa saúde mental e nos ajuda a enfrentar situações estressantes

O <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/109698-13-curiosidades-sobre-filmes-de-terror-famosos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cinema de horror</a> nasceu quase junto com o pr&oacute;prio cinema. H&aacute; mais de um s&eacute;culo, diretores s&atilde;o respons&aacute;veis por causar os mais variados tipos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/69478-e-possivel-morrer-de-medo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medo</a> e terror nas pessoas ao redor do mundo. De Dr&aacute;cula a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/109687-12-curiosidades-sobre-o-filme-o-exorcista.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O Exorcista</a> e de Sexta-feira 13 a O Chamado, o terror &eacute; um dos g&ecirc;neros que mais consegue mexer com os nossos sentimentos.
Mas por que n&oacute;s somos t&atilde;o fascinados em nos submetermos a isso? Embora cada um tenha sua pr&oacute;pria motiva&ccedil;&atilde;o, alguns estudos da psicologia sugerem que filmes de terror podem nos ajudar a enfrentar momentos de dificuldade.
Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120094-por-que-gostamos-tanto-da-sensacao-de-ver-filmes-de-terror.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que gostamos tanto da sensa&ccedil;&atilde;o de ver filmes de terror?</a>
<h2>O poder terap&ecirc;utico do terror</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/05/05122118601074.jpg" alt="O Massacre da Serra El&eacute;trica (1974). (Fonte: Vortex/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />O Massacre da Serra El&eacute;trica (1974). (Fonte: Vortex/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Assim como acontece atualmente com <a href="https://www.megacurioso.com.br/games/102077-games-violentos-nao-afetam-a-empatia-revela-novo-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">jogos violentos</a>, acreditava-se que os filmes pudessem estimular as pessoas a se tornarem, de alguma forma, nos vil&otilde;es que elas assistiam nos cinemas. Andrew Scahill, professor do departamento da Universidade do Colorado, lembra que essa era uma interpreta&ccedil;&atilde;o muito comum, mas que hoje j&aacute; foi superada. Ao contr&aacute;rio do que se imaginava, a influ&ecirc;ncia do horror pode ser muito positiva para n&oacute;s.
&ldquo;Parece contra-intuitivo, para qualquer imagem evolutiva da humanidade, que o terror possa nos ajudar de alguma forma&rdquo;, disse o professor. &ldquo;Hoje, temos o que chamamos de &lsquo;teoria da barriga de aluguel&rsquo;, que diz que filmes de terror nos permitem controlar nosso medo da morte, dando-nos uma experi&ecirc;ncia substituta. Nosso corpo est&aacute; nos dizendo que estamos em perigo, mas sabemos que estamos seguros nos assentos confort&aacute;veis do cinema. Permitir-se ter essas experi&ecirc;ncias em um ambiente seguro pode realmente ser um processo de terap&ecirc;utico&rdquo;, conclui Scahill.
<h2>Construindo resili&ecirc;ncia a cada grito</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/05/05122608898075.jpg" alt="Ring: O Chamado (1998). (Fonte: Kadokawa Shoten/Omega Project/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Ring: O Chamado (1998). (Fonte: Kadokawa Shoten/Omega Project/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A&nbsp;terapia de exposi&ccedil;&atilde;o&nbsp;submete um paciente a uma situa&ccedil;&atilde;o estressante para ele. Como a pessoa &eacute; colocada em um ambiente controlado, &eacute; poss&iacute;vel reduzir o desconforto com o tempo. Kurt Oaklee, fundador da Oaklee Psychotherapy em San Francisco, acredita que filmes de terror oferecem uma experi&ecirc;ncia parecida.
&ldquo;[O horror] pode realmente nos ensinar como lidar melhor com o estresse do mundo real&rdquo;, disse Oaklee. &ldquo;Durante um filme estressante, estamos nos expondo intencionalmente a est&iacute;mulos produtores de ansiedade. Normalmente, n&atilde;o nos envolvemos nos mesmos mecanismos de enfrentamento prejudiciais que utilizamos na vida real. Essa pr&aacute;tica pode se traduzir em nos ajudar a gerenciar os estressores e medos do dia a dia&rdquo;.
Por&eacute;m, o pr&oacute;prio Oaklee destaca que pessoas com problemas de ansiedade ou com fobias espec&iacute;ficas podem reagir de maneira oposta. Como elas s&atilde;o mais sens&iacute;veis a certas situa&ccedil;&otilde;es, os filmes podem aumentar os sentimentos de estresse e p&acirc;nico.
Mesmo assim, &eacute; interessante observar como um g&ecirc;nero que nos perturbou longo das &uacute;ltimas d&eacute;cadas pode tamb&eacute;m ser uma resposta para lidar com as dificuldades do dia a dia. De acordo com o Business Insider, em maio de 2020, durante o auge da pandemia de covid-19, filmes digitais de terror tiveram um aumento de 194% em rela&ccedil;&atilde;o a maio anterior. Em um momento em que o mundo enfrentava seus pr&oacute;prios horrores, foi este g&ecirc;nero que ajudou muitas pessoas a lidarem com parte do problema.

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Filmes de terror: o poder terapêutico do medo na saúde mental

Imagem de Conheça a vida e a obra de Olivia Newton-John no megacurioso

Musa do cinema e da música, a vida de Olivia Newton-John, que morreu aos 73 anos, vai muito além de sua participação em Grease

Faleceu hoje (8), aos 73 anos, a atriz e cantora Olivia Newton-John, que marcou seu nome na hist&oacute;ria do cinema ao estrelar Grease - Nos Tempos da Brilhantina, em 1971, ao lado de John Travolta, e Xanadu, em 1980, com Gene Kelly.
A vida e a obra de Olivia Newton-John, no entanto, vai muito al&eacute;m de sua participa&ccedil;&atilde;o como a Sandy em Grease. Contamos neste texto sua incr&iacute;vel hist&oacute;ria.
<h2>A vida na Austr&aacute;lia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/08/08182308886462.jpg" alt="(Fonte: Twitter)" />(Fonte: Twitter)
Olivia Newton-John nasceu na Inglaterra no dia 26 de setembro de 1948. Ca&ccedil;ula de tr&ecirc;s filhos, ela se mudou com a fam&iacute;lia para Melbourne, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/42622-medo-e-morte-19-fotos-que-provam-que-a-natureza-na-australia-e-assustadora.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Austr&aacute;lia</a>, em 1954.
Desde cedo, a menina mostrou interesse em cantar. Ainda adolescente, formou uma banda chamada Sol Four com colegas de escola. Ela tamb&eacute;m fez apari&ccedil;&otilde;es em programas de TV australianos, e chegou a aparecer em um filme chamado Funny Things Happen Down Under.
Em 1965, Olivia ganhou um concurso de talentos na Austr&aacute;lia. O pr&ecirc;mio era uma viagem para a Inglaterra. L&aacute;, ela fechou um contrato com a gravadora Decca Records, que lan&ccedil;ou seu primeiro single, chamado&nbsp;Till You Say You'll Be Mine/For Ever.
Na Inglaterra, Olivia Newton-John relatava sentir falta da Austr&aacute;lia, onde morava seu namorado. Para sorte dos seus f&atilde;s, sua m&atilde;e n&atilde;o deixou que ela desistisse da oportunidade que havia ganhado no Reino Unido. Ela permaneceu l&aacute; e, junto de outra cantora australiana chamada Pat Carroll, formou uma dupla vocal chamada Pat e Olivia.
<h2>O come&ccedil;o como artista solo</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Vintage Everyday&nbsp;" data-fonte-url="https://1.bp.blogspot.com/-W76V2rXgT0g/XYxos0DIMMI/AAAAAAADo3w/KB0ZlJ7IpX8FhTvwSlCTWvKqjYJLabsCACLcBGAsYHQ/s1600/young-olivia-newton-john-6.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/08/08184024339467.jpg" alt="(Fonte: Vintage Everyday)" />(Fonte: Vintage Everyday)
Logo Olivia Newton-John come&ccedil;aria a trilhar seu caminho como uma cantora solo. O cantor brit&acirc;nico Cliff Richard tinha um programa de TV e chamou a novata para ser uma convidada regular em seu programa. Isso trouxe outras oportunidades a ela: o lan&ccedil;amento dos &aacute;lbuns &nbsp;Olivia Newton-John (1971), Olivia (1972) e Music Makes My Day (1973).
Logo ela al&ccedil;aria voos mais altos. Em 1975, Olivia Newton-John largou a Inglaterra e foi para os Estados Unidos, onde se tornou um estouro, chegando a gravar seu pr&oacute;prio especial de TV pela ABC. O sucesso batia &agrave; sua porta: em 1976, ela era uma estrela nos Estados Unidos e no Jap&atilde;o, e j&aacute; havia ganhado v&aacute;rios <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117987-quais-brasileiros-ja-foram-indicados-ao-grammy.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Grammys</a> pelo seu trabalho.
Foi nesta &eacute;poca que Olivia tamb&eacute;m come&ccedil;ou a dar vaz&atilde;o a uma de suas grandes paix&otilde;es: a dedica&ccedil;&atilde;o aos animais. Ela chegou a se recusar a ir para o Jap&atilde;o at&eacute; que as pr&aacute;ticas de pesca de atum fossem alteradas, o que reduziu o abate desnecess&aacute;rio de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120013-5-fatos-que-mostram-o-lado-sombrio-dos-golfinhos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">golfinhos</a> nas redes.
<h2>A estreia no cinema</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/08/08183736714463.jpg" alt="(Fonte: Pinterest)" />(Fonte: Pinterest)
Diferente do que muitos acreditavam, Olivia Newton-John ainda n&atilde;o tinha chegado ao auge. Em 1978, um produtor estava em busca de uma artista para estar ao lado de John Travolta na adapta&ccedil;&atilde;o para o cinema do musical <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/105291-19-teorias-malucas-que-os-fas-criaram-para-diversos-filmes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Grease</a>. Olivia conquistou o papel, e o filme se tornou um dos musicais mais vistos de todos os tempos.
Em seguida, ela estreou Xanadu (1980), considerado um filme fraco pela cr&iacute;tica. Contudo, a trilha sonora fez um sucesso estrondo, e garantiu que a obra se tornasse um filme cult com o tempo. Por conta do trabalho, ela ainda acabou conhecendo Matt Lattanzi, que era dan&ccedil;arino no filme e se tornou seu primeiro marido e pai de sua &uacute;nica filha, Chloe.
Em 1981, ela conhece mais um sucesso musical: o &aacute;lbum Physical, que explorava o universo da <a href="https://www.megacurioso.com.br/boa-forma/76625-emagrecimento-faca-o-exercicio-aerobico-depois-da-musculacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aer&oacute;bica</a> que se tornava uma febre nesta &eacute;poca. Mas, em 1986, quando engravidou de Chloe, Olivia resolveu dar uma parada na carreira musical e se dedicar a outro empreendimento pessoal: a rede de lojas de roupas Koala Blue. A loja n&atilde;o resistiu &agrave; recess&atilde;o e se encerrou no in&iacute;cio dos anos 90.
Mesmo assim, Olivia seguiu lan&ccedil;ando alguns discos nos anos seguintes, incluindo um de can&ccedil;&otilde;es infantis, feito para a sua filha. Em 1992, ela estava se preparando para uma nova turn&ecirc; quando um baque atingiu sua vida.
<h2>A descoberta do c&acirc;ncer</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/08/08/08191041025480.jpg" alt="(Fonte: Survivor Net)" />(Fonte: Survivor Net)
Sua vida deu uma reviravolta dram&aacute;tica neste ano com a descoberta de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/100673-muito-importante-7-mitos-sobre-o-cancer-de-mama.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&acirc;ncer de mama</a>. Ela lutou contra a doen&ccedil;a fazendo quimioterapia e realizando uma mastectomia parcial. Desde ent&atilde;o, Olivia passou a dedicar parte do lucro dos seus &aacute;lbuns para a pesquisa contra o c&acirc;ncer, e fundou o Olivia Newton-John Cancer Research Institute na Austr&aacute;lia.
Em 2008, Olivia se casou pela segunda vez com o empres&aacute;rio John Easterling, com quem ficou at&eacute; o fim da vida. Desde ent&atilde;o, seguiu angariando fundos para a pesquisa contra o c&acirc;ncer de mama e dedicou muitos esfor&ccedil;os para que as mulheres tivessem informa&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria sobre a doen&ccedil;a e um diagn&oacute;stico precoce que favorecesse sua cura.
O c&acirc;ncer retornou em 2017, demonstrando ter ocorrido <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121788-tumor-benigno-sera-que-ele-e-mesmo-inofensivo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">met&aacute;stase</a>. Ainda assim, Olivia Newton John continuou fazendo turn&ecirc;s enquanto enfrentava fortes dores. Depois de 30 anos do diagn&oacute;stico da doen&ccedil;a, a musa faleceu por consequ&ecirc;ncias do c&acirc;ncer, mas seu legado certamente segue vivo para sempre.

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Conheça a vida e a obra de Olivia Newton-John

Imagem de 5 fatos sobre a máfia que O Poderoso Chefão te ensinou errado no megacurioso

O Poderoso Chefão marcou gerações na literatura e no cinema, mas te ensinaram coisas erradas sobre a máfia

Poucos filmes são tão emblemáticos e marcantes quanto <a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/44768-voce-sabia-que-a-mafia-tentou-impedir-a-producao-de-o-poderoso-chefao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O Poderoso Chefão</a>. O longa-metragem do diretor Francis Ford Coppola adaptou o livro escrito por Mario Puzo sobre a máfia. Publicado em 1969, a obra homônima ficou 67 semanas seguidas na lista de mais vendidos do jornal norte-americano The New York Times.Para escrever o livro, Puzo usou informações que coletou sobre os mafiosos de origem italiana durante o período em que atuou como jornalista. No entanto, alguns detalhes distorcem a realidade. Eles acabaram sendo levados para a telona e ensinaram erroneamente aspectos da máfia para as pessoas. Conheça cinco destes fatos conosco.<h2>1. O código de silêncio é um mito</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/jYnRBX2Trtk" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Omertà é um termo de origem na língua napolitana que diria respeito a um código de honra entre os mafiosos do Sul da Itália. Esse conceito seria fundamentado pela ideia de família e envolveria um voto de silêncio entre seus integrantes. Na prática, nenhum mafioso poderia cooperar com autoridades policiais ou judiciárias.No entanto, a omertà não passa de um mito. Ao longo dos "anos de ouro" da máfia nos Estados Unidos, muitos dos principais mafiosos se beneficiaram de acordos de delação com as autoridades, testemunhando contra seus ex-colegas. A ideia de um código de silêncio, ao fim e ao cabo, não passa de mito.<h2>2. A máfia real era bem diferente da vista em "O Poderoso Chefão"</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/gCdXiOssbM0" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>De modo geral, a ideia de máfia vista em <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/204579-oscar-isaac-filme-bastidores-poderoso-chefao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O Poderoso Chefão</a> é bem diferente da máfia que existiu no mundo real. Um dos pontos centrais é que os mafiosos sempre tiveram um perfil diferente da classe média retratada na franquia. Eram, na maior parte das vezes, seres psicóticos, traidores, sem escrúpulos e pessoas que fariam qualquer coisa por dinheiro.Outro mito presente na franquia é que a máfia não se envolvia com o narcotráfico. Na realidade, foi a partir do comércio de drogas que os mafiosos conseguiram definir seu poder e dominar determinadas áreas de Nova Iorque, por exemplo. Elas foram responsáveis por gerar bilhões de dólares em renda ao longo das décadas, de acordo com autoridades federais.<h2>3. Don Corleone não existiu</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/FF92fJ5bvK4" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Muitos analistas da obra de Mario Puzo defendiam que Don Corleone seria a representação de algum dos grandes chefes da máfia ítalo-americana. Porém, antes de falecer, em 1999, o autor do clássico deu entrevistas salientando que Don foi criado baseando-se em diferentes chefes da máfia da vida real.Entre eles, Joe Profaci, criador e chefe da família Colombo, que também usava a importação de produtos para ocultar seus crimes, e Frank Costello, chefe da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122392-como-a-ambicao-do-criminoso-vito-genovese-destruiu-a-mafia-americana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">família Genovese</a>, uma das mais importantes dos grupos criminosos ítalo-americanos. Outros traços da personalidade de Don Corleone vieram de Joseph Bonanno, da família Bonanno.<h2>4. A máfia sempre teve ligação com as elites</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/8Pf8BkFLBRw" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Nos filmes da franquia, são comuns as cenas pintando os mafiosos como homens interessados no melhor de sua comunidade. Não era incomum que se envolvessem em problemas de seus vizinhos, como se estivessem querendo ajudá-los. Saiba: isso é um mito.A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/43267-10-maiores-mafias-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">máfia</a> sempre foi muito próxima dos ricos e poderosos, muitas vezes contratados para aterrorizar camponeses (no caso italiano) e pequenos comerciantes (no caso norte-americano), atuando como capangas. Entre muitas missões realizadas pela máfia estava a de intimidar sindicalistas, atuando na opressão dos que já eram oprimidos.<h2>5. As máfias ítalo-americanas não surgiram em Nova Iorque</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/2D_zITtVJGA" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Nova Iorque foi, realmente, o primeiro destino nos Estados Unidos de milhões de imigrantes italianos entre o final do século XIX e o início do século XX. No entanto, as origens da máfia ítalo-americana não estão na Big Apple, mas em Dixie, cidade de Nova Orleans.Durante os anos iniciais da imigração italiana, Nova Orleans foi o principal destino nos Estados Unidos, mais do que Nova Iorque. Ali, assassinos, falsificadores e ladrões de origem siciliana se uniam em uma forma de parceria ou sociedade, de modo a dominar a cidade. Anos depois, a maior concentração na Big Apple mudaria esse cenário. O resto é história.

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5 fatos sobre a máfia que O Poderoso Chefão te ensinou errado

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Durante a sua brilhante carreira, Jô Soares realizou mais de 20 mil entrevistas. Confira 7 que foram bem especiais

O humorista, jornalista e apresentador Jô Soares faleceu hoje aos 84 anos, depois de ficar uma semana internado com suspeita de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/241156-diferenca-entre-pneumonia-bacteriana-viral.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pneumonia</a>. O triste fato tem feito com que muita gente relembre da vasta carreira que Jô consolidou em quase sete décadas de atuação nas artes, com passagens no teatro, na televisão, na literatura e no cinema.Boa parte do público se lembra de Jô por conta de seus dois programas de entrevista. Ele estreou no formato <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120954-por-que-os-brasileiros-sao-apaixonados-por-reality-shows.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">talk show</a> no SBT apresentando o Jô Soares Onze e Meia, que foi ao ar entre 1988 e 1999. Em 2000, foi para a Globo, e ficou à frente do Programa do Jô&nbsp;entre os anos de 2000 e 2016.Muita gente se recorda das incontáveis entrevistas (foram mais de 20 mil!) inteligentes, tensas ou engraçadas que Jô Soares comandou durante os dois programas. Neste texto, relembramos 7 destes encontros icônicos.<h2>1. A entrevista com Zélia Cardoso de Mello (1991)</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ReUMcxVTeAQ" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Em 1991, Jô Soares recebeu a então ministra da Fazenda do governo Collor Zélia Cardoso de Mello. Jô a recebeu com pompa, chamando-a de "superministra" e a comparando a personagem Supergirl. Enalteceu-a como a política mais carismática do país, dizendo que ela era capaz de enfrentar todos os percalços do seu caminho.Curiosamente, meses depois, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118100-caras-pintadas-o-que-foi-o-movimento-que-parou-o-brasil-em-1992.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Plano Collor</a> seria anunciado, congelando as poupanças de milhões de brasileiros e deixando muitos cidadãos em apuros financeiros. Zélia se tornaria então uma figura odiada em todo o país.<h2>2. A entrevista com Nair Bello, Hebe Camargo e Lolita Rodrigues (2000)</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/XLioeEuFvh4" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Uma das entrevistas mais icônicas do Programa do Jô&nbsp;ocorreu em 2000, quando <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/37498-que-gracinha-cacatua-de-hebe-camargo-mata-a-saudade-vendo-fotos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hebe Camargo</a> (que era contratada do SBT, emissora concorrente da Globo) participou do programa junto com suas amigas Nair Bello e Lolita Rodrigues.&nbsp;Até hoje essa entrevista é lembrada por muitos fãs como a melhor do programa. Juntas, elas riram (e fizeram Jô rir muito) e contaram casos engraçadíssimos, revelando a amizade que tinham. Inclusive, de tempos em tempos trechos desta entrevista viralizam nas redes sociais.<h2>3. A entrevista com Carlos Villagrán, o Quico do Chaves (1997)</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/HBpPxsCfDZ8" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Em 1997, &nbsp;o ator mexicano Carlos Villagrán (o intérprete do personagem Quico, do seriado <a href="https://www.megacurioso.com.br/televisao/69812-22-curiosidades-sobre-chaves-que-voce-provavelmente-nao-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Chaves</a>) estava no Brasil fazendo turnês com seu circo. Jô Soares o recebeu no programa Jô Soares Onze e Meia, do SBT.A entrevista foi marcante para os fãs de Chaves porque lá ocorreu o primeiro encontro entre Villagrán com Nelson Machado, seu dublador no Brasil.<h2>4. A entrevista com Ayrton Senna (1989)</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/otGxYfwrNdE" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Em julho de 1989, ainda no SBT, Jô entrevistou em seu programa o piloto Ayrton Senna, que falou de automobilismo, mas também de assuntos que foram considerados polêmicos. Ele namorava a apresentadora Xuxa Meneghel na época e fez revelações sobre o relacionamento dos dois. Senna morreria em um acidente cinco anos depois.<h2>5. O combo de humoristas: Chico Anysio, José Vasconcellos e Paulo Silvino (2003)</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/6G4go060BWU" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Nos 15 anos de seu Programa do Jô, exibido na Globo, em setembro de 2003, Jô Soares se vestiu com traje de gala para receber três nomes de peso do humor brasileiro: Chico Anysio, José Vasconcellos e Paulo Silvino. Todos eles haviam trabalhado com o apresentador durante sua carreira.Agildo Ribeiro também estava agendado para estar no programa, mas teve uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/nutricao-e-saude/102344-especialista-em-intoxicacao-alimentar-revela-quais-alimentos-nao-consome.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">intoxicação alimentar</a> e teve que faltar. Jô Soares fez questão de deixar sua cadeira vazia durante toda a entrevista.O encontro do quarteto foi um momento de peso no programa e fez jus à trajetória de todos eles na comédia brasileira, gerando um documento de importância histórica.<h2>6. A entrevista com Dilma Rousseff (2015)</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/V8m2ZL-MOP4" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Em 2015, a então presidente <a href="https://www.megacurioso.com.br/memes-e-virais/98878-os-memes-do-afastamento-da-presidente-dilma-rousseff-pelo-senado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dilma Rousseff</a> sofria enorme pressão no seu governo. Jô Soares conseguiu entrevistá-la, em um encontro que durou mais de uma hora. Ele foi muito criticado na época por ter sido bastante cordial com a presidente, que estava sendo constantemente atacada.Na época, Jô declarou ao jornalista Maurício Stycer sobre este momento: "Achei essa a entrevista a mais importante da minha carreira pelo momento em que a gente está vivendo. É um momento difícil para a presidente e achei corajoso ela me receber. Me deixou emocionado".<h2>7. A entrevista de despedida com Fausto Silva (2016)</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/oVbUpmmqUa8" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Em 2016, Jô Soares anunciou que estava na última temporada de seu programa - portanto, muitas das entrevistas realizadas naquele ano foram especiais. Uma delas foi com o apresentador <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119131-fgts-do-faustao-quanto-o-apresentador-receberia-se-fosse-clt.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Fausto Silva</a>, que dificilmente comparecia em programas deste tipo.Jô declarou na época que queria muito entrevistar o amigo, e que se arrependeu por não ter programado Fausto para ser o último convidado do programa. “Eu bobeei. Deveria ter guardado essa entrevista para ser a última, porque para mim teria sido um fecho de ouro, mas qualquer momento em que você senta aqui é um fecho de ouro. Faustão é um irmão, me conhece de dentro para fora e de fora pra dentro", disse durante a entrevista.

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Relembre as 7 entrevistas mais icônicas de Jô Soares

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Saiba quem são as estrelas de Hollywood que mais angariam bilheteria dentro de cada gênero.

<head></head><body>Alguns astros do cinema parecem mais propensos a fazer sucesso quando trabalham dentro de certos gêneros cinematográficos. Há atores e atrizes que são capazes de arrecadar grandes lucros de bilheteria ao participar de filmes específicos. Coincidência ou não, eles estão presentes nos maiores sucessos do cinema.Curioso para saber quais são as estrelas que mais conquistaram lucro para seus filmes dentro de cada gênero? Então confira esta lista produzida a partir de um estudo feito pelo site Uswitch. Vale lembrar que a pesquisa inclui apenas atrizes e atores que ainda estão vivos - desconsiderando, portanto, antigas estrelas que também foram muito assistidas nas salas de cinema.<h2>1. Ação: Samuel L. Jackson</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://static.wikia.nocookie.net/osvingadores/images/7/70/Samuel-l-jackson.jpg/revision/latest?cb=20150429155827&amp;path-prefix=pt-br"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22131113914309.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Ninguém duvida que Samuel L. Jackson é um dos atores mais bem-sucedidos do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122383-cinema-6-maiores-polos-cinematograficos-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cinema americano</a>. Mas boa parte de seu sucesso está nos filmes de ação. Isto se dá especialmente por conta de sua performance como o personagem Nick Fury, que aparece nos quadrinhos da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/111230-a-historia-secreta-da-marvel-ate-o-sucesso-de-vingadores-ultimato.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marvel Comics</a> e nos vários filmes produzidos a partir deste universo. Fury está presente em Os Vingadores&nbsp;(2012), Capitão América 2 - O Soldado Invernal (2014), Vingadores: Guerra Infinita (2018), Capitã Marvel&nbsp;(2019) e Vingadores: Ultimato&nbsp;(2019).Além disso, Jackson aparece em vários clássicos que podem ser enquadrados dentro deste gênero. Dentre eles, estão&nbsp;Jackie Brown (1997), Star Wars - Episódio I: A Ameaça Fantasma (1999), Ataque dos Clones (2002), Kill Bill: Volume 2 (2004), Vidro (2019) e Bastardos Inglórios (2009).Ao total, os filmes que Samuel L. Jackson estrelou já arrecadaram cerca de US$ 18,93 bilhões.<h2>2. Comédia: &nbsp;Bill Hader</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Slash Film&nbsp;" data-fonte-url="https://www.slashfilm.com/img/gallery/the-unusual-path-bill-hader-took-to-the-south-park-writers-room-and-what-he-learned-there/l-intro-1652471386.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22131350227312.jpg" alt="(Fonte: Slash Film)">(Fonte: Slash Film)O comediante Bill Hader, oriundo do programa clássico de humor Saturday Night Live, é um sucesso neste ramo cinematográfico. Ele participou de muitos filmes que se tornaram blockbusters, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/98940-como-seria-passar-a-noite-nesses-6-museus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Uma Noite no Museu</a> (2006), Ressaca do amor (2008), Superbad - É Hoje (2007) e Trovão Tropical&nbsp;(2008). Hader também costuma atuar como dublador de filmes de animação, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/107483-mais-13-detalhes-que-provam-que-os-produtores-de-cinema-pensam-em-tudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tá Chovendo Hamburguer</a> (2009) e o recém-lançado <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/240515-lightyear-filme-estreia-disney.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lightyear</a> (2022), que fala da história de Buzz Lightyear, personagem de&nbsp;Toy Story.Ao total, os filmes que Bill Hader participou como ator e dublador já arrecadaram mais de US$ 3,94 bilhões.<h2>3. Terror: Patrick Wilson</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22132052602316.jpg" alt="(Fonte: Adoro Cinema)">(Fonte: Adoro Cinema)Patrick Wilson, ao lado de Vera Farmiga, reina no gênero de terror. Isto porque os dois são as estrelas da série de filmes Invocação do Mal, que já tem três sequências, produzidas em 2013, 2016 e 2021. Ambos ficaram famosos como o casal de investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren.Wilson, no entanto, participou de mais filmes de horror do que Vera. Ele esteve, por exemplo, no filme&nbsp;In the Tall Grass, de 2019, baseado em um livro de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/106731-desafio-quantas-referencias-a-stephen-king-voce-consegue-ver-nesta-imagem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Stephen King</a> e Joe Hill, e em Insidious, de 2011, dirigido por James Wan, responsável pelas franquias de Invocação do Mal e Jogos Mortais.No total, os filmes de horror que Patrick Wilson participou angariaram uma bilheteria de US$ 636,8 milhões.<h2>4. Romance: Julia Roberts</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22132602618321.jpg" alt="(Fonte: Catraca Livre)">(Fonte: Catraca Livre)Mesmo que Julia Roberts esteja meio ausente das comédias românticas, ela segue sendo a rainha absoluta do gênero. Julia estrelou muitas obras famosíssimas de amor - conte aqui filmes como Um Lugar Chamado Notting Hill (1999),&nbsp;O Casamento do Meu Melhor Amigo (1997), Uma Linda Mulher (1990), Tudo por Amor (1991) e Comer Rezar Amar&nbsp;(2010).Amada no mundo todo, Julia Roberts é garantia de bilheteria quando seu nome está no cartaz. No total, os filmes que ela estrelou arrecadaram cerca de US$ 1,24 bilhão.</body>

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Conheça os atores de maior bilheteria no cinema americano

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Celebridades e influenciadores digitais podem ser fundamentais para o debate político

<head></head><body>Se você acessou suas redes sociais recentemente, ou acompanhou algum site de notícias e de fofocas, deve ter notado o barulho que a cantora Anitta causou ao declarar seu apoio ao ex-presidente Lula (PT) nas <a href="https://www.megacurioso.com.br/politica/44971-divirta-se-com-estes-nomes-bizarros-de-alguns-candidatos-as-eleicoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eleições de 2022</a>.Desde então, a artista se viu no centro de um debate de proporções gigantescas. Teve até repercussão internacional, com o jornal mexicano 24 Horas | El Diario sin Límites dando ênfase à &nbsp;influência da cantora nas redes sociais junto aos seus milhões de seguidores. O The Washington Post (EUA) também comentou o posicionamento, destacando a polarização política no Brasil e reforçando a importância da comunicação com a juventude.<blockquote class="twitter-tweet">A partir deste momento eu sou Lulalá primeiro turno. E lutarei por uma novidade na politica presidencial brasileira nas próximas eleições.— Anitta (@Anitta) <a href="https://twitter.com/Anitta/status/1546585283948339202?ref_src=twsrc%5Etfw">July 11, 2022</a></blockquote>Embora o endosso claro de celebridades e influenciadores possam motivar seus fãs a agir, será que o envolvimento deles influencia mesmo na direção do voto dos eleitores?<h2>A influência dos famosos nas eleições</h2>Desde a década de 1990, estrelas de cinema, cantores pop e celebridades em geral têm ampliado seu envolvimento no cenário eleitoral e político mundial. Agora, com as redes sociais, esses famosos tornam sua mensagem ainda mais direta e personalizada.Especialistas em comportamento humano e digital, que estudam a influência das celebridades nas nossas decisões pessoais, parecem concordar que embora a maioria das pessoas não resolva em quem votar baseado no posicionamento político do artista, isso pode promover mais conversas sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118696-como-funcionaria-o-voto-impresso-nas-eleicoes-de-2022.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">votação e política em geral</a>.Vale observar que boa parte das celebridades atuais promovem algum tipo de relacionamento com seus fãs, fazendo com que se sintam conectados emocionalmente com eles por meio do conteúdo que compartilham ou produzem. Psicologicamente, esses fãs podem se sentir mais confortáveis e até impelidos a fazer o mesmo que seu ídolo está fazendo.<h2>Relacionamentos parassociais</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;William Lovelace/Hulton Archive&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto-jornalistica/screaming-teenage-beatles-fans-in-america-foto-jornalistica/2642432"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/28/28155145969300.jpg" alt="(Fonte: William Lovelace/Hulton Archive)">(Fonte: William Lovelace/Hulton Archive)Para entender como um famoso pode influenciar o modo de agir e pensar dos seus fãs, precisamos recorrer ao chamado relacionamento parassocial. Esse termo se refere a uma conexão unilateral entre um usuário de mídia com uma persona de mídia.Os usuários podem criar relacionamentos parassociais com celebridades, personagens fictícios, influenciadores de mídias sociais, personagens animados e qualquer outra figura que encontre na mídia que estão habituados a usar, incluindo filmes, podcasts e até as próprias redes sociais.Estudos sobre esse tipo de relacionamento destacam que tudo começa na formação do laço de amizade entre o usuário e sua pessoa midiática favorita. Embora seja algo saudável em boa parte dos casos, os usuários também podem formar relacionamentos parassociais negativos, como hater e stalkers, e até românticos.Essas pesquisas também demonstram que pessoas mais jovens são mais susceptíveis a formar tais relacionamentos, por isso, podem se sentir mais à vontade em se envolver no discurso político de sua celebridade e a pressionar para que seus pares façam o mesmo.Um dos casos mais conhecidos que comprovam a influência de celebridades nas <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/109459-a-historia-da-urna-eletronica-e-das-eleicoes-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eleições</a> envolveu a cantora norte-americana Taylor Swift, em 2018. Na época, ela declarou seu apoio aos candidatos democratas do Tennessee para a Câmara dos Deputados e para o Senado dos EUA.&nbsp;Como resultado, mais de 160.000 pessoas se registraram para votar no espaço de 48 horas depois de sua postagem. Em apenas 24 horas, foram 65 mil registros.<h2>Todo cuidado é pouco</h2>É indiscutível o poder de influência que uma celebridade com milhões de seguidores em suas plataformas de mídias sociais tem.&nbsp;E, aqui, surge um alerta importante: quem tem milhões de seguidores precisa ter certeza do que está fazendo, especialmente no que diz respeito a confiabilidade das informações que está passando para seu público.</body>

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Qual é a influência do voto de celebridades nas eleições?

Imagem de Por que o musical "Funny Girl" continua popular 60 anos depois? no megacurioso

Nova versão do musical Funny Girl tem gerado polêmica e chamado a atenção para o filme estrelado por Barbra Streisand em 1965

<head></head><body>Recentemente, uma polêmica em torno da remontagem do musical&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/blog/80547-top-10-os-musicais-que-fizeram-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Funny Girl</a>esquentou os ânimos na internet. A nova versão seria estrelada pela atriz Beanie Feldestein, substituída por Lea Michele, famosa pela série <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/glee" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Glee</a>. A saída de Beanie envolve brigas de bastidores e críticas pesadas sobre sua performance como a protagonista deste clássico.A notícia causou comoção entre os fãs do musical, especialmente aos que acreditavam desde o início que Lea Michele seria uma opção melhor para o papel outrora vivido no cinema por <a href="https://www.megacurioso.com.br/blog/78203-de-sex-and-the-city-para-os-anos-70-filme-antigo-assunto-atual.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Barbra Streisand</a>. Beanie recebeu críticas severas pela sua versão de Fanny Brice. A revista Vulture, por exemplo, escreveu o seguinte: “música após música, a voz de Beanie Feldstein desaponta. Anasalada e desagradável todas as vezes que ela usa sua voz de peito, sumindo e ficando desafinada quando cai alguns tons. Simplesmente não é o que você espera ver na Broadway".Mas o que será que tem nessa história que ela continua angariando fãs depois de quase 6 décadas? A questão envolve saber o que há de tão cativante na verdadeira Funny Girl que inspirou o musical.<h2>A história da verdadeira Funny Girl</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/21/21143928456407.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)A primeira versão de Funny Girl&nbsp;estreou na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122086-broadway-5-curiosidades-sobre-a-meca-do-teatro-norte-americano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Broadway</a> em 1964 e virou filme em 1968. Mas a história que inspirou o espetáculo é da década de 1910. O musical conta a vida de Fanny Brice, uma moça judia nascida em 1891 que sonhava em ser uma estrela de teatro, mas não era tão bonita quanto precisaria ser para esta carreira. Por conta disso, ela passa a esbanjar humor e atitude.A trajetória de Fanny Brice se inicia após a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119905-como-teria-sido-o-mundo-sem-a-primeira-guerra-mundial.htm#:~:text=Curtiu%3F,quais%2010%20milh%C3%B5es%20eram%20civis." rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a>, quando ela ingressa no Ziegfeld Follies, uma companhia de shows. No grupo, que era especializado em shows de variedades, Fanny se apresentou por décadas e alcançou a fama. Esta companhia abriu espaço para a consolidação do circuito da Broadway, com seus espetáculos megalomaníacos, com performances exageradas e figurinos chamativos.Fanny Brice iniciou lá sua carreira em busca de seu sonho e recebeu a ajuda de outros artistas que a alçaram para o sucesso. Ela começa a chamar muita atenção por ter talento para a música, mas ainda assim continuar fazendo esquetes cômicos - em um deles, aparecia vestida como uma noiva grávida, o que era bastante inusitado para a época.Fanny era, portanto, uma mulher ousada, que não aceitava sofrer repressão ou obedecer a padrões estabelecidos. Ela iniciou novos formatos dentro do seu espetáculo, abrindo caminho para outras atrizes que a sucederam. A artista, portanto, começou a angariar feitos que antes eram restritos apenas aos homens de sua época.<h2>Uma garota engraçada apaixonada por um homem desonesto</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/21/21144044909408.jpg" alt="(Fonte: Plano Crítico)">(Fonte: Plano Crítico)Por outro lado, Fanny era apaixonada por um homem chamado Nick Arnstein, um vigarista e apostador que se sentia diminuído pelo seu sucesso. Nick – que, na verdade, usava vários pseudônimos para dar seus golpes - ganhou muito dinheiro com jogo de azar, e acabou preso várias vezes em Nova York por fraude.&nbsp;O musical foca sobretudo no relacionamento entre Nick e Fanny, ficcionalizando alguns elementos da história do casal. O show se inicia quando Nick está preso pela segunda vez, e Fanny tenta analisar o casamento dos dois e decidir pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121708-divorcio-medieval-casais-lutavam-ate-a-morte-para-se-separarem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">divórcio</a>.Na história contada nos teatros e no cinema, Fanny só se casou com Nick, que teria sido seu grande amor. A verdadeira Fanny Brice se casou uma vez na adolescência e, depois do divórcio com Nick, voltou a se casar com um homem chamado Billy Rose. Nick também foi casado outras vezes, até falecer em 1965. Já Fanny morreu em 1951.Mesmo que o relacionamento entre Fanny e Nick não tenha vingado, ele gerou dois filhos, William e Frances. O musical Funny Girl,&nbsp;estrelado por Barbra Streisand, foi produzido pelo marido de Frances.</body>

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Por que o musical 'Funny Girl' continua popular 60 anos depois?

Imagem de Será que desaprendemos a ir ao cinema? no megacurioso

Cada vez estamos menos propensos a assistir a filmes sem interrupções, tal como ocorre nas salas de cinema

<head></head><body>Responda rápido: onde você mais assiste a filmes? Se você respondeu "na sala do cinema", saiba que você é uma exceção. E caso você veja seus filmes em casa, é bastante provável que você não saiba mais como desfrutar de uma experiência fílmica de verdade.Segundo pesquisa do Instituto Gallup, os norte-americanos viram em média 1 filme no cinema em 2021 (a maioria deles foi ver <a href="https://www.megacurioso.com.br/quadrinhos/44416-10-curiosidades-sobre-o-homem-aranha.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Homem-Aranha</a>). No resto do tempo, estas pessoas — e a nossa realidade não é tão diferente assim — viram filmes, mas em casa: nas suas TVs, tablets e smartphones. E esta é uma experiência completamente diferente da de se estar em uma sala fechada, sem qualquer interferência, enquanto um filme se “impõe” aos nossos olhos.<h2>As novas formas de acessar o cinema</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/11/11085423269092.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)Você pode estar pensando: mas qual a diferença entre ver um filme no celular ou numa <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120856-a-dura-batalha-pela-sobrevivencia-das-salas-de-cinema.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sala de cinema</a>? O filme não é o mesmo? Não, segundo os <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110884-semana-oscar-decore-sua-casa-com-os-melhores-acessorios-para-cinefilos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cinéfilos</a>. Estar em um cinema é estar imerso nos diversos estímulos trazidos por uma película, o que inclui a qualidade de imagem e do som, o tamanho da tela, a escuridão envolvente, etc.Mas, acima de tudo, o ambiente do cinema desencoraja que se pause o filme para fazer outras coisas. Tente lembrar como é a nossa experiência atualmente: enquanto assistimos a um filme e achamos o rosto da atriz conhecido, já pegamos o celular para acessar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121979-5-funcoes-do-google-que-voce-provavelmente-nao-conhecia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Google</a> e ver que outros filmes ela fez.Se perdemos uma fala, voltamos a cena no botão rewind. Enquanto isso, nosso celular fica pipocando com atualizações. De vez em quando, paramos para ir ao banheiro, ou para atender o filho chorando, o cachorro latindo, dentre outras distrações.Assistir a filmes em casa, portanto, é menos se envolver com ele e mais se envolver com outras coisas que acontecem ao mesmo tempo. Embora as plataformas de <a href="https://www.tecmundo.com.br/streaming" rel="noopener noreferrer" target="_blank">streaming</a> não divulguem o dado de quantas vezes os filmes são pausados enquanto são rodados pelos usuários, certamente este seria um número bem alto.<h2>Por que isto é ruim?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/11/11085544488093.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)A questão aqui vai além de escolher o suporte (TV, celular ou cinema) em que consumiremos um filme. Ela expressa a ideia de que a nossa indisposição para assistir a uma história inteira está conectada ao aumento da ansiedade que nos aflige.Esta ansiedade pode ser observada também a partir de outro fenômeno: o das pessoas que veem filmes e séries acelerando a velocidade da película. Isto nos leva a uma perda significativa da experiência artística, pois se vemos um filme pensando no tempo que ele leva, não teremos a possibilidade de desfrutar tudo o que ele nos oferece.Quando se acelera a narrativa, o efeito é no cérebro, conforme esclarecem os especialistas. No caso de um produto cinematográfico, perde-se a essência desta arte. "Eu sei que o homem de ferro morre, mas ver o homem de ferro morrendo é outra coisa. E a nossa sociedade está muito centrada no volume do que se consegue absorver", opinou o cineasta e professor Alexandre Rafael Garcia, em entrevista à BBC.Se ainda assim tudo isso não parece assim tão importante, vale lembrar que esta ansiedade generalizada vai muito além do consumo do entretenimento, e se reflete em muitas áreas da vida. O neurocientista Marcelo de Meira Santos Lima explica que não há ainda muitos estudos sobre como experiências como o speed watching podem impactar o cérebro a longo prazo, mas acredita que logo saberemos mais sobre estes efeitos – especialmente sobre as sinapses.Mas, pelo que já sabemos, dá para dizer que “desligar-se” do mundo externo para assistir a um filme pode ser um bom exercício para a mente.</body>

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