Imagem de De caldo de sangue a melaço: a evolução das rações militares no megacurioso

Os soldados espartanos se alimentavam de caldo de sangue e pernas de porco. Ui!

A Guerra das Trincheiras, mais conhecida como <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119011-as-tropas-britanicas-sofreram-com-as-ists-na-primeira-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a>, ainda &eacute; considerada a que mais exigiu do corpo f&iacute;sico e mental de seus combatentes, ainda que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121233-como-era-a-vida-de-um-soldado-americano-na-guerra-do-vietna.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guerra do Vietn&atilde;</a> tenha levado o ser humano ao limite e causado uma destrui&ccedil;&atilde;o sistem&aacute;tica em seu psicol&oacute;gico.
Um dos horrores da Primeira Guerra, al&eacute;m dos cad&aacute;veres que eram deglutidos por ratazanas ao longo das trincheiras, era precariedade das ra&ccedil;&otilde;es dos soldados e como a fome poderia ser pior do que o pr&oacute;prio inimigo, revelando o motivo para governos e conflitos futuros.
Afinal de contas, o mundo viu os brit&acirc;nicos sofrerem drasticamente quando os ataques submarinos alem&atilde;es desmontaram o plano da Marinha Mercante de importar alimentos, for&ccedil;ando-a a introduzir um racionamento grave que substituiu os pacotes de comida saborosos e generosos por biscoitos de &aacute;gua e sal em meados de 1918. Carne, a prote&iacute;na que mais dava energia, sumiu da boca dos homens, aparecendo 1 vez a cada 9 dias &mdash; se eles sobrevivessem at&eacute; l&aacute;.
Antes de serem atingidos pelas agruras da guerra e do inimigo, um soldado ingeria at&eacute; 4,6 mil calorias por refei&ccedil;&atilde;o, com uma dieta equilibrada e rica em por&ccedil;&otilde;es maiores de carnes, vegetais, batatas e p&atilde;es.
O <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120526-como-a-primeira-guerra-mundial-mudou-a-industria-de-barras-de-chocolate.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chocolate</a> tamb&eacute;m foi inclu&iacute;do para garantir mais energia, bem como v&aacute;rios tipos de bolacha, geralmente enviadas pelas pr&oacute;prias fam&iacute;lias para complementar a refei&ccedil;&atilde;o. &nbsp; &nbsp;&nbsp;
<h2 class="uk-text-justify">O come&ccedil;o de tudo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/06/06222531630017.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A cria&ccedil;&atilde;o dos militares na Gr&eacute;cia Antiga come&ccedil;ava aos 7 anos, com as crian&ccedil;as se mudando para os quart&eacute;is a fim de treinar pesado e se prepararem para se transformarem em um verdadeiro espartano, o que significava n&atilde;o esperar nenhum aspecto de luxo em sua vida, a come&ccedil;ar pela comida.
Desde pequeno, as refei&ccedil;&otilde;es dos soldados eram baseadas em um caldo unguento feito de sangue, pernas de porco cozidas e vinagre. Muitos evitavam a comida de t&atilde;o repugnante que era, embora fosse tudo o que tivessem para lhes dar energia ou saci&aacute;-los ap&oacute;s o combate.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/06/06222650771018.jpg" alt="(Fonte: History/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: History/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em contrapartida, os romanos, como pr&oacute;pria caracter&iacute;stica do imp&eacute;rio, refocilavam-se na hora de se alimentar, comendo como os imperadores. Os combatentes de Roma aproveitavam grandes quantidades de bacon, queijo, vinho, cevada e trigo. A dieta de um soldado precisava conter pelo menos 1 quilo de carne por dia, o que ajudou o ex&eacute;rcito a atravessar continentes e expandir a linha territorial.
J&aacute; em 1683 d.C, durante a domina&ccedil;&atilde;o dos otomanos, os soldados de infantaria consumiam p&atilde;o fresco, cordeiro, carneiro e itens de luxo, como mel e caf&eacute;. Quando o p&atilde;o faltava, era substitu&iacute;do por biscoitos cozidos em Istambul e enviados para as tropas otomanas. Esse processo chegou a ser t&atilde;o valorizado que alguns padeiros desonestos, que queriam lucrar cada vez mais com a produ&ccedil;&atilde;o, substitu&iacute;ram a farinha por terra, causando a morte de milhares de soldados como resultado.
<h2 class="uk-text-justify">Caminhando para o futuro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/06/06222836130019.jpg" alt="(Fonte: NPR/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: NPR/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Durante a Revolu&ccedil;&atilde;o Americana de 1775, enquanto os brit&acirc;nicos enfrentarem problemas com abastecimento de ra&ccedil;&otilde;es, os soldados de George Washington aproveitavam para comer 1 quilo de carne bovina e de farinha por dia.
Al&eacute;m disso, eles tamb&eacute;m recebiam ervilha, feij&atilde;o, leite, arroz, cerveja e mela&ccedil;o. Contudo, a demora, o atraso ou a reten&ccedil;&atilde;o do aval da autoridade fiscal, o Congresso n&atilde;o podia arcar com as ra&ccedil;&otilde;es, o que prejudicou, e muito, a sa&uacute;de e o desempenho dos americanos combatentes.
Na Fran&ccedil;a de 1800, liderada pelo not&oacute;rio <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119827-o-inacreditavel-plano-de-salvar-napoleao-bonaparte-do-exilio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Napole&atilde;o Bonaparte</a>, que estava &agrave; frente de ex&eacute;rcitos para a morte iminente, como aconteceu durante a infiltra&ccedil;&atilde;o na R&uacute;ssia de 1812, as ra&ccedil;&otilde;es dos soldados eram baseadas em muito p&atilde;o, podendo chegar a 680 gramas por pessoa, al&eacute;m de 500 gramas de carne e 1 litro de vinho.
A Guerra de Secess&atilde;o transformou o mela&ccedil;o em uma ra&ccedil;&atilde;o militar dos Estados Unidos, complementada com carboidratos e prote&iacute;nas variadas. Foi s&oacute; durante a Segunda Guerra Mundial que novas ra&ccedil;&otilde;es foram desenvolvidas, projetadas para serem leves e f&aacute;ceis de transportar, separadas entre categorias C, D e K.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/06/06223134411020.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
As ra&ccedil;&otilde;es C e K continham carnes e batatas enlatadas, biscoitos, caramelo, caf&eacute; instant&acirc;neo, cigarros e chicletes; devendo durar at&eacute; 3 dias e fornecer, em m&eacute;dia, 3,6 mil calorias. J&aacute; a ra&ccedil;&atilde;o D era simplesmente uma barra de chocolate simples.
Em meados de 1980, ap&oacute;s a Guerra do Vietn&atilde;, em que os americanos enfrentaram um dos per&iacute;odos mais obscuros em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s ra&ccedil;&otilde;es de seus soldados, foi introduzida a ra&ccedil;&atilde;o chamada Meals Ready to Eat (MREs), que substituiu as latas por sacos selados e desidratados, podendo oferecer at&eacute; 24 pratos diferentes.

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De caldo de sangue a melaço: a evolução das rações militares

Imagem de 3 hábitos alimentares medievais que mudaram a História da Culinária no megacurioso

Você sabia, por exemplo, que a sobremesa que desfrutamos hoje nasceu naquele período?

As pessoas podem se chocar ao descobrir o quanto de nossos costumes e h&aacute;bitos modernos s&atilde;o oriundos da Idade M&eacute;dia, apesar da primitividade dos pensamentos e comportamentos daquele per&iacute;odo.
Um desses h&aacute;bitos &eacute; a comida e como seu modo de preparo, tanto entre os ricos quanto os pobres, contribuiu para podermos ter acesso a v&aacute;rias informa&ccedil;&otilde;es que moldaram a culin&aacute;ria moderna, partindo de um tempo em que a maioria das pessoas n&atilde;o tinha acesso a todos os tipos de comidas, principalmente as nutritivas.
O que prevaleceu, por&eacute;m, de ambos os lados da cadeia social, foi o pouco conhecimento de como preparar algo quando tudo o que se tinha naquela &eacute;poca para cozinhar era uma chaleira.
<h2>1. Regando tudo com bastante molho</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/04/04061901974007.jpg" alt="(Fonte: Medieval Recipes/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
O h&aacute;bito de regar ou cozer os alimentos em molhos surgiu no in&iacute;cio do per&iacute;odo medieval, quando a comida ainda era servida &agrave; base de leite, vinho, manteiga ou algum tipo de suco que surgia no processo de cozimento &mdash; popularmente conhecido como "fundinho da panela".
Essa maneira de fazer molhos surgiu, especificamente, entre os cidad&atilde;os de classe baixa, visto que a farinha n&atilde;o podia ser desperdi&ccedil;ada para preparar o molho porque era o alimento mais importante em peso cal&oacute;rico da refei&ccedil;&atilde;o.
O passar dos anos alcan&ccedil;ou o uso de especiarias em molhos e as diferentes maneiras de prepar&aacute;-lo. O mingau de aveia, hoje consumido como at&eacute; uma esp&eacute;cie de sobremesa, foi um deles, podendo ser servido em v&aacute;rias espessuras, incluindo o caldo fino mais conhecido por ser o ponto do mingau. Ele era ingerido como molho ou com p&atilde;es e legumes.
A evolu&ccedil;&atilde;o das panelas e moderniza&ccedil;&atilde;o do fog&atilde;o foram essenciais para que cheg&aacute;ssemos ao tipo de molho que conhecemos hoje, j&aacute; que na &eacute;poca medieval a prepara&ccedil;&atilde;o dele em fogo aberto dificultava o controle de temperatura do molho, resultando em misturas menos complexas e mais grosseiras.
<h2>2. Aromatizantes: colocando cheiro e sabor</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Historical Cooking Classes&nbsp;" data-fonte-url="https://www.historicalcookingclasses.com/wp-content/uploads/2020/02/Specerijenhandelaar_House-Books-of-the-Nuremberg-Twelve-Brothers-Foundation-15e-eeuw.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/04/04062010146008.jpg" alt="(Fonte: Historical Cooking Classes/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Historical Cooking Classes/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Atualmente, os aromatizantes alimentares podem ser qu&iacute;micos naturais ou artificiais que t&ecirc;m o objetivo de adicionar, suplementar, modificar ou ainda mascarar o sabor original de um alimento &mdash; aparecendo como um artigo complexo na culin&aacute;ria medieval.
As variedades de ervas que eram cultivadas por toda a Europa, principalmente para fins medicinais, j&aacute; eram usadas como aromatizantes para alimentos. Baseadas nos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119508-como-o-cafe-e-o-chocolate-abalaram-a-medicina-do-seculo-xv.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quatro humores</a>, tinham o objetivo de manter os alimentos saud&aacute;veis, facilitar a digest&atilde;o e manter o equil&iacute;brio.
Por outro lado, as especiarias que vinham quase todas da &Aacute;frica ou do leste europeu, limitadas aos privil&eacute;gios dos ricos, serviam para melhorar o sabor dos alimentos, tanto quanto servir como s&iacute;mbolo de status social.
Os pobres costumavam colher frutas verdes e extrair seu suco para gerar aromatizantes mais azedos, bem como o leite de am&ecirc;ndoas com mel desempenhava um papel na suaviza&ccedil;&atilde;o do sabor mais forte de algum alimento.
<h2>3. Sobremesas: del&iacute;cias atrav&eacute;s do tempo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/04/04062154193009.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Considerado por muitos um dos momentos mais saborosos de uma refei&ccedil;&atilde;o, as sobremesas tamb&eacute;m surgiram nos idos tempos medievais, quando havia uma necessidade extrema de preservar a sa&uacute;de atrav&eacute;s do equil&iacute;brio dos humores.
Os ricos, mais uma vez, foram os respons&aacute;veis por criarem esse &uacute;ltimo prato, j&aacute; que os pobres n&atilde;o tinham o luxo de fazerem mais duas refei&ccedil;&otilde;es por dia. Acreditava-se que a sobremesa ajudava a "fechar os &oacute;rg&atilde;os digestivos", permitindo que a pessoa pudesse trabalhar e fazer suas tarefas normalmente.
A princ&iacute;pio, os pratos come&ccedil;aram com queijos e algumas frutas, depois foram substitu&iacute;das por conservas e, nos meses de inverno, a neve misturada com elas deu origem a uma forma primitiva de sorvete. Foi s&oacute; em meados do s&eacute;culo XIV que as sobremesas evolu&iacute;ram para biscoitos e panquecas rudimentares.
Vale ressaltar que o a&ccedil;&uacute;car, raro e caro, s&oacute; era usado pelos ricos para agradar e surpreender visitas importantes, com cremes ado&ccedil;ados, frutas, nozes cristalizadas, e tortas recheadas com frutas adocicadas.

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3 hábitos alimentares medievais que mudaram a História da Culinária

Imagem de 5 refeições bizarras que eram normal na Era Medieval no megacurioso

Será que você aguentaria comer esses alimentos da Idade Média? Veja só como é que os nossos ancestrais se alimentavam

<head></head><body>Durante os últimos séculos, os hábitos alimentares dos seres humanos mudaram drasticamente. Um exemplo disso é o fato de dividirmos nossos dias em três refeições principais, enquanto os romanos antigos costumavam ter um único banquete ao meio-dia.A chegada da Idade Média fez com que as coisas mudassem um pouco, principalmente a respeito da quantidade de refeições que era aceitável fazer em um dia. Porém, isso não significa que os nossos ancestrais não tinham outros hábitos bizarros. Veja só cinco pratos que eram comidos na Era Medieval e que provavelmente seriam bastante julgados nos restaurantes de hoje em dia!<h2>1. Castores</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/11/11111916676210.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Durante a Idade Média, acreditava-se que as caudas de castor eram "frias" e, portanto, podiam ser comidas em dias de jejum. No século XVII, as pessoas passaram a comer o castor inteiro como tradição, visto que virou uma prática aceita pela Igreja Católica.Em determinado período, o bispo do Quebec perguntou aos seus superiores se havia algum problema em comer castores na sexta-feira durante a Quaresma. Como resposta, ele ouviu da Igreja que não havia problemas, uma vez que esse animal poderia ser considerado um peixe por ser "ótimo nadador".<h2>2. Gato assado</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/11/11112003989213.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Você já ouviu falar em churrasquinho de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120941-5-ideias-erradas-que-as-pessoas-tem-sobre-gatos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gato</a>? Durante a Idade Média isso não só era uma realidade como também era uma receita bem comum. Recomendava-se que a cabeça do felino fosse cortada e jogada fora. Na época, acreditava-se que comer os miolos dos gatos faria você perder os sentidos e não ter mais controle sobre suas faculdades mentais.Então, o gato seria cortado e limpo. Antes de assá-lo, a criatura deveria ser enterrada por um dia e uma noite para ficar totalmente pronto. Normalmente, o gato assado era servido mergulhado em um caldo ou com bastante alho.<h2>3. Lampreia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/11/11111832520204.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Até mesmo para os grandes amantes de frutos do mar, alimentar-se de uma lampreia poderia ser uma tarefa um tanto quanto nojenta. Esse peixe possui ventosas em sua boca e se alimenta do sangue de outros peixes maiores. Porém, isso não era um grande problema para quem vivia na <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120880-como-cuidavam-dos-dentes-durante-a-idade-media.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Idade Média</a>.Naquela época, a lampreia era considerada uma verdadeira iguaria e era constantemente consumida nos dias em que não se devia comer carne vermelha. Reza a lenda que a morte do rei Henrique I da Inglaterra foi devido ao consumo excessivo desse estranho animal.<h2>4. Pênis de ovelha</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/11/11112105036214.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Para nós, imaginar comer o pênis de qualquer animal possa soar como um enorme absurdo, mas as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115738-receita-de-cerveja-de-5-mil-anos-de-idade-e-leiloada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">receitas</a> medievais não pensavam muito nisso. Na verdade, o pênis de ovelha era um prato bastante consumido entre os plebeus, sendo preparado de várias formas diferentes.Ao todo, era necessário lavá-lo e limpá-lo para poder rechear a carne com dez ovos, açafrão, leite e gordura. Então, o prato era escaldado, assado e polvilhado com gengibre, canela e pimenta. Será que você aguentaria essa receita?<h2>5. "Lixo"</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/11/11112136129215.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Por mais bizarro que isso possa soar, algumas pessoas da Era Medieval literalmente comiam um prato batizado de "lixo" — e ele era tão nojento quanto o nome faz parecer. A receita incluía cabeças, pés, fígados e moelas de galinhas, que serviriam como o ingrediente principal de uma bela sopa.A carne do frango era cozida em um caldo com pimenta, canela, cravo, macis, salsa e sálvia. Por fim, o alimento era servido junto de pão, gengibre, verjuice — um suco altamente ácido —, sal e açafrão.</body>

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5 refeições bizarras que eram normais na Era Medieval

Imagem de Como o açúcar é transformado em algodão-doce? no megacurioso

Entenda o processo de fabricação do algodão-doce e entenda como ciência e técnica gastronômica contribuem para esse doce delicioso

<head></head><body>Refeição tradicional em parques e festivais, o algodão-doce reúne uma incrível técnica culinária e o sabor açucarado para fazer a alegria de inúmeros consumidores. A experiência, que vai muito além do visual, é reflexo de um processamento científico centenário em que a automatização e a criatividade humana ultrapassaram limites para transformar a sacarose em uma mágica nuvem colorida da gastronomia moderna.Estima-se que as origens do algodão-doce remontem ao século XIX, após o nascimento das primeiras indústrias dedicadas à fabricação de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119882-por-que-tomar-sorvete-ou-comer-doce-da-sede.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doces</a>. Nessa época, as máquinas especializadas eram semiautomáticas e permitiam a produção em larga escala, facilitando a distribuição de produtos e o acesso pela maior parte da população.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/07/07081516169015.jpg" alt="(Fonte: Richard James Mendoza/Getty Images)">(Fonte: Richard James Mendoza/Getty Images)Foi então que, no início do século XX, John C. Wharton, um fabricante de doces, e William J. Morrison, um dentista, projetaram uma máquina que combinava calor e força centrífuga para criar um doce incrivelmente transparente. Segundo eles, o equipamento consistia em uma grande panela com um núcleo de aquecimento giratório e base em forma de funil, onde a calda de açúcar era trabalhada.A grande reviravolta na linha produtiva do doce ocorreu apenas em 1949, quando a adição de uma base de mola garantiu maior eficiência e durabilidade, substituindo o barulhento motor do protótipo. Quase trinta anos depois, a primeira máquina de algodão-doce foi oficialmente patenteada, e o produto passou a ser incluso nos anais das linhas de montagem em larga escala.<h2>Como o algodão-doce é produzido atualmente?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/07/07081931325017.jpg" alt="(Fonte: Winter_Studios/Getty Images)">(Fonte: Winter_Studios/Getty Images)O algodão-doce consiste em uma combinação de açúcar (sacarose), corantes regulamentados e aromatizantes artificiais e naturais. Quando essa matéria é despejada no centro de máquinas — que suportam até 1,36 kg de conteúdos, incluindo três cores e sabores diferentes —, &nbsp;as bobinas internas aquecem o açúcar até o ponto de fusão (cerca de 150 graus Celsius) e quebram as ligações das moléculas constituintes.Em seguida, os átomos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120018-cada-vez-mais-peixes-buscam-aguas-rasas-por-falta-de-oxigenio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oxigênio</a> e hidrogênio evaporam, deixando apenas o carbono, que passa a ser o protagonista no processo conhecido como caramelização. À medida que a velocidade no recipiente aumenta, pequenos orifícios laterais arremessam os fios de açúcar líquido para gerar consistência, baseando-se em uma força bruta que transforma a sacarose em filamentos de apenas 50 mícrons de diâmetro. Quando todos eles se unem, a "massa" do algodão-doce fica pronta.Dessa forma, os fios do doce ficam dispostos em uma bandeja aberta — para amenizar as altas temperaturas —, e já podem ser capturados por um palito ou outra ferramenta, visto que mantêm uma forte adesão. Imediatamente, a refeição pode ser servida com as cores e sabores desejados.</body>

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Como o açúcar é transformado em algodão-doce?

Imagem de Ovos de Páscoa gringos são feitos em ovos de verdade? no megacurioso

Descubra como é feita a produção dos ovos de Páscoa fora do Brasil e se é verdade que alguns países usam ovos de galinha para rechear de chocolate

<head></head><body>Se você esteve presente na internet durante os últimos dias, provavelmente viu um tweet a respeito de como os ovos da Páscoa são produzidos na Finlândia viralizar. No post, o usuário @omatholiv exibe duas fotos dos ovos Mignon, produzidos pela confeitaria finlandesa Fazer desde 1896.Porém, algo inusitado chama bastante atenção para o produto: a embalagem dos ovos se assemelha muito a um ovo de galinha comum preenchido de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120526-como-a-primeira-guerra-mundial-mudou-a-industria-de-barras-de-chocolate.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chocolate</a>. Desde então, muitos internautas passaram a se questionar se todos os países fora do Brasil realizam técnicas parecidas. Afinal, ovos de Páscoa gringos são feitos em ovos de verdade? Entenda!<blockquote class="twitter-tweet">Chegou a época que os finlandeses alimentam as galinhas com Nescau e elas botam ovos de chocolate. Deliciosos por sinal ?? <a href="https://t.co/xxATPP92M1">pic.twitter.com/xxATPP92M1</a>— o MathOli ?? (@omatholiv) <a href="https://twitter.com/omatholiv/status/1501212976489148420?ref_src=twsrc%5Etfw">March 8, 2022</a></blockquote><h2>Ovos finlandeses</h2>Chocolate sempre pareceu ser uma verdadeira especialidade de diversos países europeus, incluindo a Finlândia. Portanto, não é surpresa alguma que os finlandeses estejam criando estratégias inovadoras para conquistar consumidores durante a época de Páscoa.&nbsp;A linha Mignon é de longe a mais criativa de todas. Se ainda restavam dúvidas, existe apenas uma verdade: os ovos da Fazer são feitos de torrão de chocolate com amêndoa e avelã dentro de uma casca de ovo de verdade. Segundo os dados divulgados pela empresa, cerca de duas milhões de unidades desse ovo são vendidas por ano no país — que possui apenas 5 milhões de habitantes.&nbsp;Cada ovo custa aproximadamente 2 euros e é feito à mão pelos trabalhadores da empresa, fundada pelo alemão Karl Fazer quando se mudou para a capital finlandesa Helsinque. O processo de confecção envolve derramar as camadas de chocolate dentro de um buraco feito na casca de ovo de verdade — já esvaziada e limpa. Por fim, o produto é selado com uma camada de açúcar e proteína de arroz.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/NPvtCcINJlI" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><h2>Ovos de chocolate ao redor do mundo</h2>O método de confecção finlandês não é tão comum ao redor do mundo, mas também não pode ser visto como algo tão inusitado assim. Isso porque a primeira tradição de se fazer ovos de chocolate na <a href="https://www.megacurioso.com.br/datas-comemorativas/35929-afinal-o-que-o-coelhinho-tem-a-ver-com-a-pascoa-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Páscoa</a> nasceu na Ucrânia em 1873 pelas mãos de Joseph Fry, fundador da empresa Fry's.Tradicionalmente, as pessoas davam uns aos outros ovos de galinha cozidos e pintados com cores vivas durante a Páscoa — vem daí a tradição de pintar os ovos. Porém, naquele ano, a Fry's decidiu dar um toque especial para o feriado e criou os primeiros ovos de chocolate já feitos no mundo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/09/09163802991577.jpg" alt="(Fonte: Preston Park Museum/Reprodução)">(Fonte: Preston Park Museum/Reprodução)Os concorrentes da empresa rapidamente copiaram a receita e produziram produtos similares, com a Candbury's lançando seus próprios ovos dois anos depois. Logo, países como França, Alemanha e Reino Unido aprenderam a criar suas próprias linhas de produção. A partir desse período histórico, mais variedades e formatos dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/datas-comemorativas/42933-conheca-as-origens-e-o-simbolismo-relacionado-aos-ovos-de-pascoa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ovos de Páscoa</a> foram surgindo pelo mundo.Dessa forma, a arte de criar ovos de páscoa inovadores é bem difundida ao redor do planeta, mas nem todos possuem a mesma ousadia da finlandesa Fazer.</body>

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Ovos de Páscoa gringos são feitos em ovos de verdade?

Imagem de Compulsão alimentar: o que é e quais os seus riscos? no megacurioso

Entenda o que é a compulsão alimentar, quais são suas principais características e o que fazer para tratá-la

A&nbsp;compuls&atilde;o alimentar &eacute; um tipo de transtorno psicol&oacute;gico que afeta muitos brasileiros de maneira sorrateira. Segundo dados fornecidos pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), cerca de 4,7% dos brasileiros sofre com algum tipo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/100277-diabulimia-precisamos-falar-sobre-esse-transtorno-alimentar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">transtorno alimentar</a>&nbsp;&mdash; n&uacute;mero que sobe para 10% entre os adolescentes.
Em outras palavras, cerca de 10 milh&otilde;es de brasileiros precisam lidar diariamente com um dist&uacute;rbio alimentar, o que se tornou algo ainda mais complicado durante a &eacute;poca de isolamento social devido &agrave; pela pandemia. Ent&atilde;o, vamos entender um pouco mais desse problema de sa&uacute;de e de que maneira trat&aacute;-lo!
<h2 class="uk-text-justify">O que &eacute; a compuls&atilde;o alimentar?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/09/shutterstock-09140904015347.jpg" alt="Shutterstock" />(Fonte: Shutterstock)
A compuls&atilde;o alimentar &eacute; um transtorno psicol&oacute;gico que pode ser desencadeado por crises de ansiedade, problemas hormonais ou <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113588-apps-de-dieta-podem-prejudicar-a-saude-dizem-especialistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dietas</a> muito restritivas. Isso faz que a pessoa sinta a necessidade de comer em grandes quantidades, em per&iacute;odos reduzidos e, por vezes, escondida &mdash; tudo isso &agrave;s vezes sem estar com fome.
Um indiv&iacute;duo que sofre de compuls&atilde;o alimentar pode ter ganho de peso e desenvolver outros transtornos psicol&oacute;gicos, como depress&atilde;o e bulimia. Embora pare&ccedil;a um problema simples, esse tipo de dist&uacute;rbio alimentar exige acompanhamento profissional para adequar a rotina de alimenta&ccedil;&atilde;o do paciente.
Mesmo assim, esse &eacute; um problema de sa&uacute;de que pode ser curado por meio de suporte psicol&oacute;gico e nutricional. O psic&oacute;logo pode encontrar o gatilho que desencadeou o transtorno, e o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/118442-10-mitos-e-verdades-sobre-a-alimentacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nutricionista</a> ajuda a manter uma dieta equilibrada e a controlar os impulsos alimentares sem ter medo de engordar.
<h2 class="uk-text-justify">Principais sintomas da compuls&atilde;o alimentar</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/09/09141054765349.jpg" alt="Shutterstock" />(Fonte: Shutterstock)
Um indiv&iacute;duo que sofre de compuls&atilde;o alimentar pode observar seu problema de sa&uacute;de por meio de alguns sintomas. S&atilde;o eles:
<ul class="uk-text-justify">
<li>necessidade de comer sem que haja fome f&iacute;sica;</li>
<li>continuar se alimentando mesmo ap&oacute;s satisfeito;</li>
<li>comer mais r&aacute;pido do que o normal e sozinho, por vergonha da quantidade ingerida;</li>
<li>alimentar-se em grandes quantidades e em pouco tempo;</li>
<li>Comer at&eacute; sentir desconforto;</li>
<li>sentir-se deprimido, com vergonha e culpa ap&oacute;s comer demais &mdash; os epis&oacute;dios podem ocorrer ao menos uma vez por semana.</li>
</ul>
Caso o paciente perceba alguns desses sintomas listados acima, &eacute; importante se consultar com um especialista para obter um diagn&oacute;stico e iniciar o acompanhamento.&nbsp;O tratamento desse quadro costuma envolver uma equipe multidisciplinar, pois eles poder&atilde;o entender a causa do problema e trabalhar em conjunto na situa&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
<h2 class="uk-text-justify">Tratamento da compuls&atilde;o alimentar</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/09/09141243046356.jpg" alt="Shutterstock" />(Fonte: Shutterstock)
Ap&oacute;s o diagn&oacute;stico, a compuls&atilde;o alimentar deve ser tratada em etapas. De acordo com a Supervisora de Nutri&ccedil;&atilde;o e Diet&eacute;tica do S&atilde;o Crist&oacute;v&atilde;o Sa&uacute;de, Cintya Bassi, &ldquo;primeiro vem a etapa educacional, quando o paciente vai aprender informa&ccedil;&otilde;es sobre a doen&ccedil;a e suas consequ&ecirc;ncias, tirar d&uacute;vidas e conhecer o que &eacute; alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel. A segunda fase &eacute; a experimental, quando o foco ser&aacute; a mudan&ccedil;a de comportamento&rdquo;, explicou a especialista.&nbsp;
Segundo a nutricionista, dietas para pessoas que sofrem de compuls&atilde;o alimentar nem sempre ser&atilde;o baseadas em alimentos que aumentam a saciedade, mas sim em uma alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel e diversificada. Bassi garante que o exagero na compuls&atilde;o n&atilde;o est&aacute; relacionado &agrave; fome f&iacute;sica, mas na necessidade de suprir uma demanda emocional.&nbsp;
Portanto, o objetivo do tratamento n&atilde;o &eacute; regular o quanto o paciente come, mas criar uma rela&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel com a comida e a sua imagem corporal. Dessa forma, a pessoa poder&aacute; transformar sua vida de uma vez por todas.

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Compulsão alimentar: o que é e quais são os seus riscos?

Imagem de 6 alimentos comuns que podem causar overdose no megacurioso

Pode parecer absurdo, mas a overdose de alimentos não é fruto da imaginação

Voc&ecirc; j&aacute; passou por uma situa&ccedil;&atilde;o de comer tanto que achou que ia explodir? N&atilde;o temos nenhum relato de que isso tenha acontecido, mas uma not&iacute;cia viralizou esta semana mostrando um homem que morreu de overdose de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118799-como-a-cafeina-funciona-no-nosso-corpo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cafe&iacute;na</a>. Sim, um personal trainer faleceu ap&oacute;s consumir o equivalente a 200 doses de caf&eacute;.
Ainda que isso tenha sido apenas uma fatalidade, existem, sim, alimentos que se consumidos em excesso podem fazer com que voc&ecirc; tenha uma overdose. Nos acompanhe nesta saga para conhecer seis alimentos que podem levar a uma overdose se consumidos em excesso.
<h2>1. Banana</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/04/04113209463208.jpg" alt="(Fonte: Pexels)" />(Fonte: Pexels)
Bananas s&atilde;o uma &oacute;tima fonte de pot&aacute;ssio, consumida por atletas como mecanismo de evitar c&acirc;imbras. Tamb&eacute;m s&atilde;o boas para quem est&aacute; em busca de uma dieta saud&aacute;vel ou apenas querendo fazer um lanchinho entre as refei&ccedil;&otilde;es. Contudo, o consumo excessivo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120377-as-bananas-mais-populares-do-mundo-correm-o-risco-de-extincao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bananas</a> pode causar uma overdose de pot&aacute;ssio e levar &agrave; morte.
O excesso de pot&aacute;ssio no sangue pode fazer com que seu cora&ccedil;&atilde;o pare de bater. Claro que para isso s&atilde;o necess&aacute;rias aproximadamente 400 unidades, mas &eacute; importante pontuar que o excesso de amino&aacute;cidos da fruta pode causar sonol&ecirc;ncia e dores de cabe&ccedil;a. Ent&atilde;o, cuidado com a quantidade de bananas, ok?
<h2>2. Cenoura</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/04/04113551136215.jpg" alt="(Fonte: Rachel Claire/Pexels)" />(Fonte: Rachel Claire/Pexels)
O consumo de cenouras &eacute; uma &oacute;tima maneira de obter vitamina D, mas &eacute; necess&aacute;rio ter cuidado. Isso porque a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116018-sera-que-os-holandeses-inventaram-a-cenoura-laranja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cenoura</a> cont&eacute;m betacaroteno, uma mol&eacute;cula respons&aacute;vel pela cor laranja. Uma overdose dessa mol&eacute;cula pode fazer com que sua pele fique alaranjada, condi&ccedil;&atilde;o conhecida como carotenemia.
Em crian&ccedil;as, essa condi&ccedil;&atilde;o &eacute; relativamente comum, j&aacute; que os pais podem exagerar na quantidade de cenoura na elabora&ccedil;&atilde;o de papinhas. Mas fique tranquilo, esta &eacute; uma situa&ccedil;&atilde;o revers&iacute;vel. N&atilde;o se esque&ccedil;a, equil&iacute;brio &eacute; tudo.
<h2>3. Batatas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/04/04113712526220.jpg" alt="(Fonte: Antara Verma/Pexels)" />(Fonte: Antara Verma/Pexels)
Est&aacute; pensando em um prat&atilde;o de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119416-6-formas-fantasticas-de-comer-batata-frita-pelo-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">batatas fritas</a>, certo? Pois &eacute;, s&atilde;o poucas as pessoas que recusam uma boa por&ccedil;&atilde;o de batatas, mas &eacute; importante que voc&ecirc; entenda que o consumo excessivo de batatas pode causar overdose.
Tudo vai depender de como foram manuseadas, j&aacute; que as batatas podem produzir um pesticida natural chamado solanina. A solanina pode causar v&ocirc;mitos e parada card&iacute;aca, mas a nossa sorte &eacute; que voc&ecirc; teria que consumir um quilo inteiro de batatas verdes ou esverdeadas para que isso acontecesse.
<h2>4. Chocolate</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/04/04113951042238.jpg" alt="(Fonte: Pexels)" />(Fonte: Pexels)
N&atilde;o queria trazer m&aacute;s not&iacute;cias, mas o consumo excessivo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119280-qual-e-a-historia-do-chocolate.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chocolate</a> faz mal. Quando voc&ecirc; come muito chocolate, uma subst&acirc;ncia presente no cacau chamada teobromina pode causar arritmias, hemorragia interna, convuls&otilde;es e, no pior dos cen&aacute;rios, a morte.
Tal como os demais integrantes desta lista, o consumo deveria ser de uma quantia alta, aproximadamente 85 barras de chocolate, mesmo assim n&atilde;o significa que voc&ecirc; deva exagerar na quantidade, n&atilde;o &eacute; mesmo?
<h2>5. Manteiga de amendoim</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/04/04114158448240.jpg" alt="(Fonte: Roman Odintsov/Pexels)" />(Fonte: Roman Odintsov/Pexels)
Para n&oacute;s, brasileiros, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121051-a-importancia-da-manteiga-de-amendoim-na-primeira-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">manteiga de amendoim</a> n&atilde;o &eacute; um alimento t&atilde;o tradicional. Contudo, h&aacute; quem goste e precisamos dizer a voc&ecirc;s: cuidado com o consumo excessivo, combinado?
Al&eacute;m de conter muita gordura, a manteiga de amendoim pode ter vest&iacute;gios de Aspergillus niger, uma toxina que, em excesso, pode levar a atrofias em crian&ccedil;as em fase de crescimento, ou mesmo a fibrose c&iacute;stica e asma. Cuidado com o sandu&iacute;che de pasta de amendoim com geleia, ok?
<h2>6. Sushi de atum</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/04/04114345182242.jpg" alt="(Fonte: Cottonbro/Pexels)" />(Fonte: Cottonbro/Pexels)
N&atilde;o &eacute; consenso, mas sabemos que existem muitos f&atilde;s de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/110283-10-fatos-curiosos-sobre-o-sushi.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sushi</a> no Brasil. Ent&atilde;o fica o alerta: comer muito atum cru pode fazer com que os n&iacute;veis de merc&uacute;rio no seu corpo aumentem e uma overdose dessa subst&acirc;ncia pode causar graves problemas neurol&oacute;gicos.
A ci&ecirc;ncia ainda n&atilde;o conseguiu definir uma quantidade de sushi de atum segura para consumo, j&aacute; que a contamina&ccedil;&atilde;o por merc&uacute;rio pode variar de um peixe para outro, mas especialistas tendem a sugerir que n&atilde;o se ultrapasse a quantia de 170 gramas por semana. E n&atilde;o se esque&ccedil;a, crian&ccedil;as pequenas e mulheres gr&aacute;vidas devem evitar totalmente o consumo do prato.

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6 alimentos comuns que podem causar overdose

Imagem de 4 razões pelas quais a proteína vegetal é mais saudável que a animal no megacurioso

Se você come muita carne, talvez deva ler esse texto!

Muita gente que pensa em se tornar <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/75382-veganos-quem-sao-o-que-comem-o-que-nao-fazem-descubra-agora-mesmo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vegetariano</a>&nbsp;ou vegano t&ecirc;m receio de que a nova dieta seja menos rica em prote&iacute;nas, que prov&ecirc;m principalmente da carne, do leite e dos ovos. Mas o que nem sempre se sabe &eacute; que isso &eacute; uma ilus&atilde;o, pois h&aacute; uma esp&eacute;cie de &ldquo;preconceito&rdquo; envolvendo as prote&iacute;nas vindas de vegetais.
O fato &eacute; que as prote&iacute;nas vegetais, segundo constatado por pesquisas, s&atilde;o mais saud&aacute;veis do que aquelas vindas de bifes, por exemplo. Isso n&atilde;o quer dizer que, necessariamente, voc&ecirc; deve extinguir a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118957-6-fatos-preocupantes-sobre-o-consumo-de-carne-bovina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">carne vermelha</a> do card&aacute;pio (a n&atilde;o ser, claro, que esse seja o seu desejo), mas que voc&ecirc; deveria sim considerar reduzir esse tipo de prote&iacute;na e turbinar os vegetais presentes no seu prato. Neste texto, vamos falar quatro motivos pelos quais voc&ecirc; deve pensar mais sobre isso.
<h2 class="uk-text-justify">1. A prote&iacute;na vegetal tem mais nutrientes e fibras</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/18/18145628527364.jpg" alt="(Fonte: Pexels)" />(Fonte: Pexels)
A carne sem d&uacute;vida tem muitos nutrientes: amino&aacute;cidos importantes e vitaminas B5, B6, B7, A e K. Mas se voc&ecirc; trocar toda essa prote&iacute;na animal por uma dieta rica em prote&iacute;nas vegetais (como nozes, sementes e feij&atilde;o), n&atilde;o perder&aacute; nada. O &uacute;nico por&eacute;m &eacute; a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111973-deficiencia-de-vitamina-pode-causar-sintomas-estranhos-e-graves.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vitamina B12</a>, que a maior parte das plantas n&atilde;o consegue produzir. Voc&ecirc; pode complementar essa vitamina consumindo algas comest&iacute;veis e cereais fortificados.
Nutricionistas afirmam que as prote&iacute;nas existentes em plantas s&atilde;o mais saud&aacute;veis do que as provindas da <a href="https://www.megacurioso.com.br/comidas-estranhas/20321-voce-comeria-uma-carne-feita-so-de-agua-e-proteinas-vegetais-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">carne</a>. Se for comparar 1 quilo de cada uma das prote&iacute;nas, as de origem vegetal vencem em 2 fatores: t&ecirc;m mais nutrientes em menos calorias e s&atilde;o ricas em fibra.
<h2 class="uk-text-justify">2. H&aacute;bitos mais saud&aacute;veis</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/18/18145130244360.jpg" alt="(Fonte: Pexels)" />(Fonte: Pexels)
Pesquisas compararam consumidores dos dois tipos de prote&iacute;nas (vegetal e animal), contrapondo tamb&eacute;m outros fatores relativos &agrave; sua vida, como classe socioecon&ocirc;mica, h&aacute;bitos de exerc&iacute;cio e peso. A conclus&atilde;o foi de que as pessoas com alimenta&ccedil;&atilde;o baseada em plantas tendem a viver mais e com mais sa&uacute;de, tendo menos c&acirc;ncer e doen&ccedil;as cardiovasculares.
Outra descoberta: as pessoas que comem <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/222521-alimentacao-rica-plantas-diminui-riscos-doencas-coracao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">prote&iacute;nas vegetais</a> tamb&eacute;m costumam ir ao m&eacute;dico com mais regularidade e, por isso, recebem cuidados preventivos. &Eacute; claro que esses dados n&atilde;o s&atilde;o absolutos (nada impede que um vegetariano tenha p&eacute;ssimos h&aacute;bitos de vida), mas mapeiam uma tend&ecirc;ncia estat&iacute;stica de comportamento.
<h2 class="uk-text-justify">3. Carnes cont&ecirc;m mais gordura saturada</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/18/18145233182361.jpg" alt="(Fonte: Pexels)" />(Fonte: Pexels)
Al&eacute;m da prote&iacute;na, as carnes tamb&eacute;m t&ecirc;m muita gordura (&eacute; ela que adiciona aquele gosto delicioso ao seu bife), que &eacute; deliciosa, mas pode entupir as art&eacute;rias do seu cora&ccedil;&atilde;o.
J&aacute; as prote&iacute;nas vegetais t&ecirc;m menos <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/112901-cancer-de-prostata-e-gordura-saturada-estudo-indica-a-ligacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gordura saturada</a> e colesterol. E, se voc&ecirc; n&atilde;o entende qual &eacute; o risco da gordura saturada, aqui vai a explica&ccedil;&atilde;o: ela &eacute; aquela que, em temperatura ambiente, torna-se s&oacute;lida, contribuindo para as doen&ccedil;as do cora&ccedil;&atilde;o (nesse quesito, s&oacute; perde em malignidade para a gordura trans) porque aumenta os n&iacute;veis de colesterol no sangue.
<h2 class="uk-text-justify">4. A carne vermelha processada e grelhada &eacute; cancer&iacute;gena</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/18/18145322322362.jpg" alt="(Fonte: Pexels)" />(Fonte: Pexels)
As carnes vermelhas processadas (como bacon e salsicha) t&ecirc;m propens&atilde;o a causar c&acirc;ncer &mdash; especialmente o colorretal, de p&acirc;ncreas e de pr&oacute;stata. Esse &eacute; um alerta dado por um longo relat&oacute;rio da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), que chegou a pontuar que h&aacute; cerca de 50 mil casos anuais de c&acirc;ncer gerados pelo consumo excessivo de carne.
N&atilde;o adianta imaginar que a carne grelhada &eacute; mais saud&aacute;vel, pois ela tem compostos cancer&iacute;genos &mdash; como aquelas marcas de carv&atilde;o que ficam na pe&ccedil;a durante um churrasco.
De todo modo, se voc&ecirc; &eacute; carn&iacute;voro, n&atilde;o precisa se apavorar: a recomenda&ccedil;&atilde;o dos nutricionistas visa muito mais o equil&iacute;brio na alimenta&ccedil;&atilde;o, ou seja, a redu&ccedil;&atilde;o do consumo excessivo da carne, do que a total retirada desse alimento da rotina.

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4 razões pelas quais a proteína vegetal é mais saudável do que a animal

Imagem de Mosca-varejeira: como evitar esse inseto na sua cozinha no megacurioso

Além de irritante, a mosca-varejeira pode transmitir várias doenças para o ser humano

A mosca-varejeira (Dermatobia hominis), tamb&eacute;m chamada de mosca-berneira em algumas regi&otilde;es, &eacute; bastante conhecida pela sua colora&ccedil;&atilde;o met&aacute;lica azul-esverdeada e por aparecer frequentemente na cozinha de muitas casas. As varejeiras s&atilde;o muito comuns em &aacute;reas urbanas.
Embora pequena, ela faz um zumbido inc&ocirc;modo enquanto voa e vasculha alimentos velhos ou carne podre. Por isso, quando est&atilde;o dentro de casa, podem virar um verdadeiro problema, visto que botam centenas de ovos &mdash; o que pode levar a uma infesta&ccedil;&atilde;o. Neste texto, vamos mostrar os perigos que a mosca-varejeira leva &agrave; cozinha e como deix&aacute;-la longe de alimentos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/04/04141013478374.jpg" alt="Shutterstock" />(Fonte: Shutterstock)
<h2 class="uk-text-justify">Os perigos da mosca-varejeira</h2>
Se as varejeiras costumam aparecer em &aacute;reas da sua casa, &eacute; bom tomar cuidado. Esse pequeno animal tem um h&aacute;bito alimentar muito ativo e, devido a esse comportamento, consegue espalhar diversas doen&ccedil;as.&nbsp;Por exemplo, essa mosca pode provocar disenteria, tifo, c&oacute;lera e at&eacute; mesmo transmitir salmonela para utens&iacute;lios usados na cozinha e em superf&iacute;cies.
A Funda&ccedil;&atilde;o de Amparo &agrave; Pesquisa do Estado de S&atilde;o Paulo (Fapesp) realizou um estudo sobre os perigos da mosca-varejeira e concluiu que, al&eacute;m de causarem diversas doen&ccedil;as de pele, como bicheira e berne, cerca de 30% dos microrganismos encontrados nelas podem provocar doen&ccedil;as nos seres humanos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/03/03212553793857.jpg" alt="(Fonte: Wikipedia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
<h2 class="uk-text-justify">Como espantar moscas-varejeiras?</h2>
A mosca-varejeira&nbsp;se alimenta de comidas podres e, por isso, costuma entrar nas casas quando detectam comida velha ou sujeira. Existem v&aacute;rios m&eacute;todos e cuidados que podem ser tomados para afastar esse inseto das resid&ecirc;ncias, al&eacute;m dos inseticidas. Acompanhe!
<h3 class="uk-text-justify">Consertar vazamentos</h3>
A varejeira pode aproveitar qualquer gota de &aacute;gua para matar a sede. Al&eacute;m disso, vazamentos na casa podem atrair outros bichos, como baratas, e facilitar o desenvolvimento de fungos e bact&eacute;rias.
<h3 class="uk-text-justify">Use plantas</h3>
Hortel&atilde;, lavanda, louro e manjeric&atilde;o s&atilde;o algumas das plantas que ajudam a <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/75764-15-curiosidades-incriveis-sobre-os-insetos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">repelir esses insetos</a>. Voc&ecirc; pode plantar pequenos vasos na cozinha, em &aacute;reas abertas ou deixar algumas mudas pr&oacute;ximas &agrave;s janelas.&nbsp;
<h3 class="uk-text-justify">&Aacute;gua quente</h3>
Todos sabemos que a &aacute;gua fervendo &eacute; a melhor amiga de uma lou&ccedil;a suja. Aqui, n&atilde;o &eacute; diferente: voc&ecirc; pode jogar a &aacute;gua quente no ralo para matar poss&iacute;veis <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/102450-uma-mosca-pousa-na-comida-e-agora-continuar-comendo-ou-jogar-tudo-fora.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ovos colocados pela varejeira</a> durante o dia. Para manter essa praga sob controle repita esse procedimento com frequ&ecirc;ncia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/03/03212804074858.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
<h3 class="uk-text-justify">Mata-moscas eletr&ocirc;nico</h3>
Essa &eacute; uma solu&ccedil;&atilde;o pr&aacute;tica para acabar com algumas moscas rapidamente. No entanto, &eacute; preciso ter alguns cuidados, como n&atilde;o colocar o equipamento em cima de &aacute;reas com alimentos, afinal, ningu&eacute;m merece encontrar uma mosca morta na comida.
<h3 class="uk-text-justify">Incenso</h3>
Apesar de se alimentarem de coisas podres em lugares com odores horr&iacute;veis, o sistema respirat&oacute;rio da mosca-varejeira &eacute; bastante delicado, por isso n&atilde;o gostam muito da fuma&ccedil;a de incenso.
<h3 class="uk-text-justify">Limpe as latas de lixo</h3>
As latas de lixo s&atilde;o o principal atrativo para a<a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/37196-mosca-mitica-que-se-alimenta-de-cadaveres-e-redescoberta-na-europa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;mosca-varejeira</a>. Al&eacute;m de se alimentar, &eacute; aqui que elas encontram um bom lugar para depositar os ovos. Mantenha as suas sempre limpas e bem tampadas.

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Mosca-varejeira: como evitar esse inseto na sua cozinha

Imagem de Afinal, do que são feitos os marshmallows?  no megacurioso

Milhões de quilos desse doce são consumidos todos os anos, mas você sabe do que eles são feitos? 

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter visto o seu personagem predileto comendo alguns marshmallows, n&atilde;o &eacute; mesmo? Seja naquela cl&aacute;ssica cena em que os personagens est&atilde;o ao redor de uma fogueira na floresta ou acompanhado de um chocolate quente nas com&eacute;dias de Natal.
Contudo, o que muita gente n&atilde;o entende &eacute; como esse doce &eacute; feito &mdash; e principalmente do que ele &eacute; feito &mdash; tendo em vista sua textura gelatinosa e macia ao mesmo tempo.&nbsp;Como o marshmallow n&atilde;o &eacute; t&atilde;o popular em nosso pa&iacute;s, h&aacute; quem pense que ele &eacute; algo extremamente industrializado, imposs&iacute;vel de ser feito em casa. Ser&aacute; mesmo?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/25/25142541261479.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
<h2>Marshmallows: do Egito Antigo &agrave; ind&uacute;stria americana</h2>
Quem diria que um doce t&atilde;o associado ao inverno teria surgido em um lugar t&atilde;o quente quanto o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120895-como-era-a-piramide-social-do-egito-antigo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Egito</a>. H&aacute; cerca de 2 mil anos a.C., os eg&iacute;pcios desenvolveram a primeira receita de marshmallow que se tem registro, usando mel como base. Para aromatizar os quitutes, eles tamb&eacute;m recorriam ao uso de uma planta chamada malva &mdash; em ingl&ecirc;s, &ldquo;marshmallow&rdquo;, da&iacute; o nome do doce.
Em 1800, os franceses resgataram a receita e a inclu&iacute;ram no seu vasto cat&aacute;logo de guloseimas, usando gelatina no lugar da seiva da malva. Contudo, quando os marshmallows chegaram aos Estados Unidos, um empres&aacute;rio decidiu industrializar a produ&ccedil;&atilde;o, fazendo que o processo qu&iacute;mico &nbsp;da extrus&atilde;o fosse incorporado &agrave; receita.
Esse processo consiste na exposi&ccedil;&atilde;o do alimento &agrave; elevada temperatura e alta press&atilde;o por um curto per&iacute;odo. Essa t&eacute;cnica &eacute; usada com uma infinidade de alimentos processados, como nos salgadinhos e na carne de soja (PVT). No caso dos marshmallows, a massa &eacute; cozida a 115&deg; C e depois recebe inje&ccedil;&otilde;es de ar para ficar fofinha.
<h2>Quais s&atilde;o os &nbsp;ingredientes do marshmallow moderno?</h2>
Atualmente, os marshmallows t&ecirc;m quatro ingredientes indispens&aacute;veis para a receita: xarope de milho, gelatina, a&ccedil;&uacute;car e ar. No entanto, o doce que conhecemos depende muito do processo industrial, que garante &agrave; massa a elasticidade e a fofura que conquistaram o mundo. Al&eacute;m disso, seria muito dif&iacute;cil atender &agrave; demanda mundial de marshmallows usando um processo artesanal, s&oacute; nos Estados Unidos s&atilde;o consumidos 90 milh&otilde;es de quilos por ano, por exemplo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/25/25143557839491.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Por isso a dificuldade de fazer marshmallows em casa. Ainda que voc&ecirc; encontre algumas receitas, elas nunca ser&atilde;o id&ecirc;nticas aos doces comprados no supermercado, pois voc&ecirc; n&atilde;o ter&aacute; como repetir o processo de extrus&atilde;o na sua cozinha.

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