Imagem de A Mandíbula de Caim: livro mais misterioso do mundo viraliza nas redes no megacurioso

Entenda porque o livro investigativo lançado na década de 1930 está fazendo tanto sucesso nas últimas semanas

<head></head><body>Após quase 90 anos desde seu lançamento, A Mandíbula de Caim, escrito pelo editor de palavras cruzadas do jornal The Observer, Edward Powys Mathers, ressurge nas <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106911-5-redes-sociais-que-nao-existem-mais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">redes sociais</a> como um projeto de esforço coletivo. Considerado o livro mais misterioso de todos os tempos, ele consiste em um romance ímpar onde é preciso solucionar mistérios de assassinato com um material limitado, havendo milhões de combinações e apenas uma única resposta para os casos.Recentemente, a obra se tornou viral no TikTok após Sarah Scannell, uma assistente de documentário em São Francisco, fazer uma série de vídeos apresentando os conteúdos e a proposta das 100 páginas destacadas. Com isso, o livro ganhou uma enorme repercussão e foi reimpresso pela editora Unbound — estratégia seguida em diversos locais do planeta, incluindo no Brasil, pela Intrínseca.&nbsp;Escrito sob o pseudônimo de "Torquemada", A Mandíbula de Caim conta a história de seis vítimas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/serial-killers-e-psicopatas/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">assassinato</a> e seus respectivos executores. Para conceituar tal ideia, o mestre de palavras cruzadas reuniu uma centena de páginas e as imprimiu em uma ordem aleatória, revelando mais de 32 milhões de combinações e exigindo que seja realizada uma análise complexa “por meio da lógica e da leitura inteligente”.Desde a década de 1930, apenas quatro pessoas conseguiram solucionar os casos do livro. Logo após o lançamento, W. S. Kennedy e Saxon Sydney-Turner trouxeram as conclusões dos assassinatos à tona, enquanto um idoso com nome não identificado revelou uma carta de parabéns do próprio autor em 2016 e John Finnemore, comediante e autor de palavras cruzadas, deu início à onda viral mais recente, em meados de 2020.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10004602123044.jpg" alt="(Fonte: Intrínseca / Reprodução)">(Fonte: Intrínseca / Reprodução)“Eu rapidamente concluí que estava fora do meu alcance, e a única maneira de tentar seria se, por algum motivo bizarro, eu estivesse preso em minha própria casa por meses a fio, sem nenhum lugar para ir e sem um para ver”, disse Finnemore, em entrevista ao The Guardian. “Infelizmente, o universo me ouviu.” Segundo ele, foi necessário cerca de quatro meses para encontrar a resposta certa da obra de Powys Mathers.<h2>O legado de Powys Mathers</h2>Powys Mathers, morto aos 47 anos e com poucas informações divulgadas sobre sua vida pessoal, é visto como a primeira pessoa a reunir palavras cruzadas, enigmas e pistas de raciocínio complexo em um conjunto <a href="https://www.megacurioso.com.br/literatura/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">literário</a>. Com A Mandíbula de Caim, o autor estabeleceu novos parâmetros para o gênero de suspense investigativo e abriu portas para o lançamento de obras instigantes e capazes de estimular os leitores a imergir nos mistérios.Segundo Filipe Reblin Costa, mestre e doutorando em Letras na Universidade de São Paulo (USP), essa categoria é capaz de movimentar as massas e traz conteúdos amplamente voltados para o entretenimento. Anteriormente considerado fraca e taxada por tons pejorativos, o tipo de leitura policial foi impulsionado pela acessibilidade, estando regularmente entre os mais vendidos e trazendo abordagens cada vez mais inspiradoras.Mesmo com quatro pessoas tendo identificado a solução do livro, ela permanece em mistério e é confirmada apenas via e-mail. Com a viralização, o quebra-cabeça literário já está traduzido para mais de 12 idiomas e tem vendas estimadas em dezenas de milhares de unidades — tudo em apenas 20 dias desde sua disponibilidade em maior escala.</body>

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A Mandíbula de Caim: livro mais misterioso do mundo viraliza nas redes

Imagem de Roman à clef: 4 obras de ficção polêmicas por retratar fatos reais no megacurioso

Os autores dessa lista 'se inspiraram' em pessoas de verdade para criar seus personagens, causando diversas polêmicas

<head></head><body>A televisão brasileira é conhecida por <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119350-7-minisseries-e-novelas-para-conhecer-mais-sobre-a-historia-do-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novelas e minisséries que buscam retratar a história</a> do nosso país — algumas <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119833-dramas-historicos-precisam-ter-compromisso-com-a-realidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sem tanto compromisso com a realidade</a>, o que sempre causa polêmica entre especialistas e espectadores. Mas e quando essa polêmica é causada por obras puramente ficcionais, que só retratam a vida de pessoas comuns ou são completas fábulas? É o caso dos livros dessa lista.&nbsp;Acontece que essas obras causaram polêmica justamente por não serem tão ficcionais quanto diziam ser. Elas retratam pessoas e fatos reais misturados à ficção. É um gênero conhecido como roman à clef — do francês, "romance com chave". Ou seja, há uma "chave" para saber quem são as pessoas reais por trás dos supostos personagens.&nbsp;Na <a href="http://Literatura%20Brasileira%3A%20uma%20linha%20do%20tempo" rel="noopener noreferrer" target="_blank">literatura brasileira</a>, um dos melhores exemplos é A Conquista, de Coelho Neto. Ele retrata o próprio autor (com o personagem Anselmo Ribas) e outros intelectuais da época envolvidos na luta abolicionista. Mas essa não causou polêmica — então, vamos à lista.&nbsp;<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119833-dramas-historicos-precisam-ter-compromisso-com-a-realidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dramas históricos precisam ter compromisso com a realidade?</a></li></ul><h2>1. A Fazenda dos Animais, de George Orwell</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10153126672475.jpg" alt="Fonte: Shutterstock">Fonte: ShutterstockPublicado originalmente no Brasil com o título A Revolução dos Bichos, esse livro é um dos exemplos mais famosos de roman à clef — e um dos mais polêmicos. A tal fazenda onde se passa a história é a Rússia e a revolução é a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117620-revolucao-russa-fatos-mais-marcantes-do-periodo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tomada do poder pelos socialistas</a>.Não é difícil traçar paralelos entre a obra e a vida real. O fazendeiro que maltrata os animais é Nicolau II, czar da Rússia. O porco Major, que inspira a revolta, é uma mistura de Marx e Lenin. Napoleão, que se volta contra os ideais da revolução por poder, é Josef Stalin, enquanto Bola-de-Neve seria uma alegoria a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119031-a-lendaria-picareta-de-trotsky-a-arma-que-matou-o-revolucionario.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Trotsky</a>.&nbsp;O britânico Orwell era um socialista democrático, crítico de Stalin e sua ditadura. O problema é que, na época em que o livro foi escrito, os soviéticos estavam lutando ao lado do Reino Unido contra os nazistas — também criticados no livro. Por isso, o autor demorou para encontrar algum editor que quisesse publicar sua obra, hoje aclamada.&nbsp;<h2>2. A Redoma de Vidro, de Sylvia Plath</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10153128359476.jpg" alt="Fonte: Shutterstock">Fonte: ShutterstockA americana Sylvia Plath é mais conhecida como poeta, sendo A Redoma de Vidro seu único romance publicado em vida — a escritora cometeu <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120243-animais-tambem-cometem-suicidio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">suicídio</a> em 1963, aos 30 anos.&nbsp;A história de Esther Greenwood é baseada na própria juventude de Plath e em sua luta contra a depressão. Isso inclui problemas com amigos e namorados, além de uma relação difícil com a mãe, que acreditava ajudar a filha.&nbsp;Por não querer que a mãe soubesse do livro, Plath publicou-o com um pseudônimo — mas a autoria foi revelada pouco tempo depois do suicídio da escritora. Aurelia Plath considerava o livro "cruel" com pessoas que tentaram ajudar Sylvia e demorou a autorizar a publicação nos Estados Unidos, sua terra natal.&nbsp;<h2>3. Glenarvon, de Lady Caroline Lamb</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10153131842477.jpg" alt="Fonte: Shutterstock">Fonte: Shutterstock<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122663-as-3-figuras-historicas-mais-esquisitas-de-todos-os-tempos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lord Byron</a> é um dos escritores britânicos mais aclamados da história — e já era famoso em sua época, no início do século XIX. Então, imagine só a confusão quando sua amante, Lady Caroline Lamb, publicou um romance satirizando seu caso com Byron.&nbsp;Ele era Glenarvon, o personagem que dá título à obra, mas não era nenhum herói. Além disso, várias outras personalidades públicas da Grã-Bretanha, como Lady Holland e seu filho, antigo amante de Lady Caroline Lamb, foram retratadas de forma pouco lisonjeira.&nbsp;Para completar, a autora era casada — e revelar esses romances extraconjugais no livro fez muito mal à sua reputação. Por tudo isso, embora a obra tenha sido um sucesso, Lady Caroline Lamb foi expulsa dos círculos sociais de sua época.&nbsp;<h2>4. Súplicas Atendidas, de Truman Capote</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/09/09185120117314.jpg" alt="Fonte: Pexels">Fonte: PexelsPara terminar, uma obra tão polêmica que nem sequer foi finalizada — e estimulou o suicídio de uma das pessoas retratadas. O título refere-se a uma frase de Santa Teresa de Ávila: "Mais lágrimas são derramadas pelas súplicas atendidas do que pelas não atendidas".&nbsp;A ideia do autor Truman Capote era discutir as interações entre <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/118149-o-que-e-classe-social-e-como-esse-conceito-foi-criado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">classes sociais</a>, com destaque para os podres de seus amigos da alta sociedade. Ele começou a escrever o livro nos anos 1960, mas nunca terminava — o que gerou dúvidas sobre sua capacidade de fazê-lo.&nbsp;Então, Capote decidiu publicar alguns capítulos como contos na revista Esquire. <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122912-4-grandes-escandalos-da-familia-real-britanica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Escândalos</a> de várias socialites da época foram revelados, fazendo com que Capote fosse rechaçado por seus antigos amigos. Mas o pior foi o segundo capítulo, intitulado "La Côte Basque 1965".&nbsp;Ele fala sobre uma mulher interesseira que se casa com um homem rico e o mata, fingindo que foi um acidente. O caso tinha claras conexões com um caso de 1955: a socialite Ann Woodward atirou em seu marido, William, e disse pensar que fosse um ladrão. Ela foi inocentada, mas logo após a publicação do conto, cometeu suicídio.&nbsp;Mesmo depois de tanta polêmica, Capote continuou prometendo o livro completo, mas não o entregou até sua morte, em 1984. A versão incompleta foi publicada alguns anos depois.</body>

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Roman à clef: 4 obras de ficção polêmicas por retratar fatos reais

Imagem de 9 obras que entram em domínio público em 2023 no megacurioso

Confira as obras que passam a ficar disponíveis gratuitamente a partir de janeiro de 2023

<head></head><body>Todos os anos, novos conteúdos se tornam parte do domínio público, ampliando ainda mais o catálogo de obras que poderão compor o acervo on-line&nbsp;de amantes de filmes, livros, músicas e artes visuais. Sobre esse tema, é importante lembrar que a legislação que versa sobre os <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119148-mickey-mouse-e-a-lei-de-direitos-autorais-qual-a-relacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">direitos autorais</a> varia de país para país.&nbsp;De forma geral, o período costuma variar entre 50 e 70 anos após a morte do autor, e está sujeito a alterações. No Brasil, o período de validade se inicia na data de publicação do trabalho&nbsp;e dura 70 anos. Antes disso, seu uso ocorre apenas mediante autorização.Mas a partir do momento em que é permitida a sua reprodução e distribuição, aumentam as chances do título aparecer novamente em destaque, com novas edições ou adaptações,&nbsp;reforçando a ideia de que há muita coisa interessante disponível gratuitamente na web.&nbsp;Confira, abaixo, algumas das obras que entraram em domínio público em 2023:<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/03/03121341808109.jpg" alt="Metropolis (1927). (Fonte: Universum Film A.G./Reprodução)">Metropolis (1927). (Fonte: Universum Film A.G./Reprodução)<ol><li>O filme Metrópolis&nbsp;(1927), dirigido por Fritz Lang, já havia entrado na lista nos anos 1950. Mas, com a extensão da proteção de direitos autorais, será em 2023 que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119952-6-filmes-que-definiram-um-genero-cinematografico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">clássico de ficção científica</a> aparecerá pela segunda vez no domínio público dos Estados Unidos. Vale super a pena conferir!</li><li>Vampiros da Meia-Noite,&nbsp;obra que conta com a direção de Tod Browning, merece ser visitada pelos amantes de histórias de terror e vampiros.</li><li>O Fantasma do Louvre, famoso enredo envolto em mistérios, também está presente na sua versão de 1927.</li><li>Na literatura, o livro America, de Franz Kafka, escrito entre 1911 e 1914 e publicado em 1927, é um dos destaques.</li><li>O Lobo da Estepe, de Hermann Hesse, é uma obra que aborda as dificuldades de natureza existencialista presentes na vida adulta, indo além do processo de superação, sendo uma boa escolha para quem aprecia a presença mais marcante da psicologia em romances.</li><li>Ao Farol, romance de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118923-gato-sem-rabo-conheca-a-livraria-dedicada-a-literatura-feminina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Virginia Woolf</a>, também publicado em 1927, rico em pensamentos e observações presentes na vida cotidiana, é excelente para explorar a literatura feminina.</li><li>O futuro de uma ilusão, escrito por Sigmund Freud, é uma leitura ideal para quem deseja saber mais sobre a visão de mundo do grande nome da psicanálise. Nas páginas, Freud aborda diversas questões envolvendo a fé humana.</li><li>Tempo Recuperado, de Marcel Proust, é a obra que encerra a narrativa épica Em Busca do Tempo Perdido.</li><li>Nas artes visuais, o trabalho de Maurits Cornelis Escher (1898 - 1972) é um achado valioso. As obras criativas mostram um processo de criação de um universo bastante particular e merecem ser exploradas por aqueles que apreciam a arte dos pequenos detalhes.</li></ol><h2>Onde encontrar as obras</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/03/03122618646116.jpg" alt="Ao Farol (1927). (Fonte: Wikimedia Commons)">Ao Farol (1927). (Fonte: Wikimedia Commons)Esse assunto, que chama a atenção para a importância da promoção da cultura e da difusão do conhecimento, também é um convite para quem se interessa explorar os conteúdos que já estão disponíveis há anos.No Brasil, o site <a href="http://www.dominiopublico.gov.br/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dominiopublico.gov.br</a> conta com um acervo de mais de 123 mil obras, sendo possível, por exemplo, baixar todos os livros de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121135-6-escritores-que-usaram-pseudonimos-em-suas-obras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Machado de Assis</a> e mesmo outros clássicos. Muitos deles, inclusive, são cobrados nas leituras obrigatórias para os vestibulares.O site <a href="https://archive.org/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">archive.org</a> também é uma excelente opção para quem deseja explorar o acervo de obras livres para reprodução a nível mundial.</body>

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9 obras que entram em domínio público em 2023

Imagem de Cripta da Civilização: a capsula do tempo que só será aberta em 8113 no megacurioso

Com diferentes tipos de objetos no seu interior, a cripta foi criada entre 1937 e 1940 e deverá ser um 'registro do nosso tempo' para as futuras gerações

<head></head><body>Sob os arcos góticos e as torres da Oglethorpe University, em Atlanta, está uma das mais ambiciosas e polêmicas <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121716-5-capsulas-do-tempo-que-estao-esperando-para-serem-abertas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cápsulas do tempo</a>: a Cripta da Civilização. A estrutura foi criada em 1937 e selada em 1940, mede 6 x 3 x 3 metros e guarda mais de 150 objetos, desde brinquedos infantis até microfilmes contendo mais de 800 trabalhos clássicos de literatura — como a Bíblia, o Alcorão, a Ilíada de Homero, e o Inferno de Dante — que somam aproximadamente 640.000 páginas.Idealizada pelo historiador Thornwell Jacobs, ela foi inspirada pelas pirâmides e tumbas do Egito que foram abertas na década de 1920. Jacobs percebeu que muito pouco <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112708-conheca-o-conteudo-da-capsula-do-tempo-enviada-para-o-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">conhecimento das civilizações</a> do passado foram preservadas e acreditou que seria importante criar uma forma disso não se repetir para as gerações futuras.Também foram os egípcios que o ajudaram a definir o tempo que a cripta deveria permanecer selada. <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122990-apos-100-anos-capsula-do-tempo-e-aberta-em-escola-de-piracicaba.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A data de abertura da cripta</a> foi fixada no ano 8113. Jacobs acreditava que o calendário egípcio foi estabelecido no ano de 4241 a.C., ou seja, 6.177 anos antes da criação da cripta. Por esse motivo ele jogou o mesmo tempo para o futuro, chegando ao ano 8113.Outra preocupação de Jacobs foi a possibilidade de o inglês não ser a língua falada nos EUA — ou até mesmo ser completamente esquecida — pelas gerações futuras. Para evitar que o significado da cripta se perdesse, uma máquina chamada "Integrador de linguagem" foi colocada na frente da câmara selada para ensinar os abridores a falar inglês.<h2>Ambição ou arrogância?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/26/26154254030129.png" alt="Thornwell Jacobs. (Fonte: Oglethorpe University/Reprodução)">Thornwell Jacobs. (Fonte: Oglethorpe University/Reprodução)Quando a cripta foi selada, em 1940, foi colocada uma placa com uma mensagem, informando se tratar de um memorial de preservação daquela geração. Na placa também consta que não foram colocados metais preciosos ou joias, e que ela deveria permanecer fechada até 8113.Porém, a informação referente a conter "memoriais da civilização que existiu nos Estados Unidos e no mundo em geral durante a primeira metade do século XX" não foi bem vista por muitos historiadores.&nbsp;Segundo o autor William Jarvis, a grande maioria das cápsulas do tempo atuais não tem valor de uma perspectiva histórica. Ele descreve o conteúdo delas como "lixo inútil", por revelarem pouco sobre a sociedade que as criou. Jarvis argumenta que a maioria dos objetos colocados em cápsulas do tempo estão em bom estado, enquanto são itens usados que fornecem mais informações.&nbsp;Outro problema do conteúdo da cápsula do tempo é que ele é foi curado para refletir apenas os aspectos intelectuais da sociedade — e, nesse caso, de uma sociedade bastante específica: a dos EUA. Com isso, ficam de fora itens que revelem informações importantes sobre outras culturas, outros modos de vida e tradições, além de excluir as experiências das pessoas comuns.&nbsp;Jarvis acredita que pichações políticas desenterradas em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122045-dna-de-homem-morto-ha-2-mil-anos-em-pompeia-revela-segredos-hoje.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pompéia</a> — um tipo de cápsula do tempo gigante e não intencional — oferecem informações mais relevantes do que apenas alguns objetos escolhidos por uma pessoa ou por um pequeno grupo de pessoas.&nbsp;É difícil saber se a cripta (ou a humanidade) irá resistir aos mais de seis mil anos. Além disso, muitos dos itens podem não ter nenhum significado daqui a alguns milhares de anos. Mais difícil ainda é saber como as gerações futuras irão interpretar os objetos colocados ali — no caso dos faraós egípcios, suas tumbas não foram feitas para preservar uma tradição e nem para serem abertas. Porém, independentemente do caso, nós não estaremos mais por aqui para saber qual foi o destino da Cripta da Civilização.</body>

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Cripta da Civilização: a capsula do tempo que só será aberta em 8113

Imagem de Pinóquio: como ressurgiu a essência sombria do conto de fadas no megacurioso

Longa-metragem recém-lançado pela Netflix mostra um lado nunca visto da história de Pinóquio e resgata elementos perturbadores da literatura original

<head></head><body>Recém-lançado pela Netflix, Pinóquio traz aos holofotes, pela segunda vez neste ano, a história do boneco de madeira mais querido dos contos de fadas. Porém, a trama desenvolvida 100% em técnicas de stop-motion surge como uma nova perspectiva da história de fantasia, agora guiada por um lado mais sombrio que, em um primeiro momento, pode despertar emoções negativas nos fãs. De onde será que veio essa proposta?Em entrevista à BBC Culture, Guillermo del Toro, idealizador do longa-metragem, revelou que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122617-4-equivocos-sobre-a-morte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">morte</a> é um elemento primordial em seu filme e é incorporada para ensinar sobre o significado da existência humana. Diferentemente do conto narrado pela clássica animação da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121045-5-fatos-fascinantes-sobre-a-disney-que-voce-nao-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Disney</a>, aqui não é possível observar a concepção de um boneco romantizada, mas sim proposta pelo luto de um marceneiro, ocorrido após perder seu único filho para uma bomba na <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122424-7-principais-e-datas-acontecimentos-da-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>."Deixamos claro desde o início que este filme era parte integrante de A Espinha do Diabo e O Labirinto do Fauno", diz del Toro, referindo-se a duas de suas fantasias de terror lançadas sob contextos históricos — a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118753-mais-de-300-mil-bebes-foram-roubados-durante-o-fascismo-na-espanha.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guerra Civil Espanhola</a>. "Deixei claro [para a Netflix, que financiou o filme] que não estou fazendo isso para crianças, não estou fazendo isso para os pais do futebol. Estou fazendo isso para mim e para meu time."<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/19/19021030157081.jpg" alt="(Fonte: Netflix / Reprodução)">(Fonte: Netflix / Reprodução)A visão de del Toro foi inspirada pelo livro As Aventuras de Pinóquio, publicado em 1983 por Carlo Lorenzini. Nessa história, Gepeto é um miserável que não consegue pagar combustível para ter uma fogueira e acabou pintando uma em sua parede para simular a existência de lenha em chamas. Enquanto isso, o Grilo Falante foi esmagado em uma parede após Pinóquio arremessar uma marreta e a Fada Azul é uma entidade fantasmagórica que fala sem mexer os lábios.Como se as coisas não pudessem piorar, o final da história de Collodi deveria ser ainda mais dramática. Segundo rascunhos, a ideia era deixar o herói de madeira sufocar enforcado em um carvalho, logo após ser amarrado pelo Gato e pela Raposa. Apenas o apelo do público, que desejava ler uma trama com um encerramento mais agradável, fez com que o autor desse continuidade ao livro quatro meses depois, lançando novos capítulos onde a menina morta renasceria como a icônica fada.<h2>Pinóquio é mais maduro do que se pensa</h2>Muito mais do que um conto de fadas, Pinóquio foi criado como um dos predecessores do gênero conhecido como dark fantasy. Na literatura, suas contrapartes seriam Alice no País das Maravilhas e a sequência, Alice Através do Espelho. Ann Lawson Lucas, traduziu da edição de Pinóquio da Oxford University Press, comentou que essas narrativas — especialmente a do boneco de madeira — foram criadas para levantar questões sobre o que está sendo satirizado.Com isso, a obra de Collodi chegou a ser comparada com a Odisseia e a <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/87964-veja-os-nove-circulos-do-inferno-de-a-divina-comedia-feitos-com-lego.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Divina Comédia</a>, destacando seu potencial multi-interpretativo e conexões profundas com os departamentos da filosofia, antropologia, psicanálise e outros. Por exemplo, um dos argumentos aponta que Gepeto seria Jesus Cristo — diminutivo de Giuseppe, ou José — e a Fada Azul a Virgem, devido a sua paleta de cores focada em tons de azul. Curiosamente, no filme de del Toro, Pinóquio olha para um crucifixo e pensa: "Ele também é feito de madeira. Por que todo mundo gosta dele, não de mim?"<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/19/19020838425079.jpg" alt="(Fonte: Alamy / Reprodução)">(Fonte: Alamy / Reprodução)A "história da criação" sobre uma obra de arte que ganha vida tem, como tema predominante no filme de del Toro, a injustiça das crianças serem mandadas pelos adultos. O diretor quis propor um herói desobediente, onde cada ato de confronto resulta em uma punição direta ou como consequência profunda. Assim, a virtude seria apresentada como um elo que tornaria o personagem mais íntimo com todos os espectadores, porém de uma forma "assustadora".Apesar disso, as imagens de Collodi seguem deixando rastros por cada adaptação que aparece. O medo do mundo adulto é retratado das mais diversas formas, à medida que temas como a dificuldade de compreensão, as mentiras, os problemas por escolhas inconsequentes e o mal inerente ao mundo exterior afetam alguém que quer ser um menino de verdade; ou uma pessoa, um humano, de verdade.</body>

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Pinóquio: como ressurgiu a essência sombria do conto de fadas

Imagem de 5 dos textos mais antigos da História da Literatura no megacurioso

A escrita possibilitou à humanidade registrar histórias, contos e lendas. Separamos os mais antigos textos da literatura mundial que se tem conhecimento

<head></head><body>A invenção da escrita é um ponto crucial na história da humanidade. Ela permitiu que registrássemos acontecimentos, compartilhássemos histórias, contos e lendas, enfim, que algo físico do passado fosse contado a outras pessoas, sem risco que alguém esquecesse. E a literatura tem belos textos preservados.Eventualmente, um ou outro novo livro pode ser encontrado por arqueólogos, o que mudaria a lista que trazemos aqui. No entanto, momentaneamente, há o consenso de que o material que colocamos nesse artigo contém os mais antigos textos da história da literatura mundial. Confira.<h2>1. Epopeia de Gilgamesh</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Obverse._Side_view._Fragment_of_Tablet_II_of_the_Epic_of_Gilgamesh._Old-Babylonian_period,_from_southern_Iraq._Sulaymaniyah_Museum,_Iraqi_Kurdistan.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/29/29210712985016.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)A Epopeia de Gilgamesh é considerada a obra literária mais antiga do mundo já descoberta. É um grande poema épico da literatura suméria, com aproximadamente 4 mil anos, que narra as aventuras do rei de Uruk, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/112925-o-caso-de-fake-news-mais-antigo-da-historia-tem-3-mil-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Gilgamesh</a>. Seu conteúdo foi encontrado por arqueólogo em doze tábuas feitas de argila, sendo que cada uma delas continha aproximadamente 300 versos.Se você ler por aí que são onze, não está necessariamente errado, já que historiadores costumam desconsiderar a 12ª por conter uma versão sintetizada da história, que ainda por cima é meio contraditória.Encontradas no século XIX, faziam parte de uma biblioteca destruída pelos babilônios em 612 a.C., em uma região que compreende o atual Iraque. Alguns estudiosos defendem que a Epopeia de Gilgamesh tenha influenciado a elaboração dos poemas homéricos, 1500 anos depois.<h2>2. Conto do Náufrago</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/29/29210840421017.png" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Também chamado de A Ilha da Serpente, o Conto do Náufrago foi escrito em <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120867-como-os-egipcios-antigos-fabricavam-o-papiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">papiro</a>, por volta do ano 1900 a.C., o que faz dela a obra literária mais antiga da história egípcia. Encontrado no século XIX em um museu na cidade russa de São Petersburgo, o conto apresenta três personagens, cujas histórias são contatas no documento com 3,8 metros de comprimento.Cada um deles tem sua história contada, em textos que tinham como missão o ensinamento, como a importância de saber ouvir. Pesquisadores defendem que o texto tenha uma interpretação literal, outra simbólica, onde informações sobre a religião egípcia estão presentes.<h2>3. Livro de Jó</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/29/29211000711018.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)A datação do Livro de Jó é tema de frequente controvérsia, já que parte dos historiadores defende que tenha sido escrito na era pós-babilônica, enquanto outros sugerem algo próximo ao ano 2000 a.C., o que conferiria a ele quase 4 mil anos. Outro debate é sobre sua autoria, com defensores de que tenha sido Moisés ou Salomão.É considerado o primeiro dos livros poéticos do Antigo Testamento da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123608-a-biblia-sagrada-e-a-mesma-desde-que-foi-escrita.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bíblia</a> cristã, em que se relata como um homem, mesmo frente a várias tentações, permaneceu fiel a Deus. É uma discussão sobre a necessidade do sofrimento do homem justo, a partir da história de Jó.<h2>4. Código de Hamurabi</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/29/29211056267019.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Considerado o primeiro conjunto de leis da história da humanidade, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121161-codigo-de-hamurabi-o-primeiro-conjunto-de-leis-da-humanidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Código de Hamurabi</a> foi elaborado e vigorou durante o governo do homem que dá nome ao texto, na Mesopotâmia, entre 1792 e 1750 a.C.É bastante conhecido por ser baseado na Lei do Talião, em que criminosos eram punidos tendo como parâmetro para estabelecimento da pena o crime cometido, que entrou para a cultura popular como "olho por olho, dente por dente".Gravadas em uma pedra preta de diorito, foi feito de modo a enfatizar a piedade e o senso de justiça do imperador, além de seu legalismo.<h2>5. Livro dos Mortos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/29/29211144791020.jpeg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122926-livro-dos-mortos-o-guia-egipcio-deixado-para-as-mumias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Livro dos Mortos</a> é considerado um dos textos literários mais icônicos da escrita egípcia antiga. São, aproximadamente, 200 folhas de papiro, datadas de 1500 a.C., com diversos autores, reunindo feitiços, fórmulas mágicas, orações, hinos e litanias do Antigo Egito.Sempre que alguém morria, uma versão deste texto era escrita e colocada junto ao túmulo, com o objetivo de ajudar o morto em sua passagem para o mundo dos mortos. Trechos também costumavam ser copiados na tumba, para afastar eventuais perigos. Isso significa que nenhuma das cópias é igual, tendo sempre o perfil de quem a encomendava.</body>

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5 dos textos mais antigos da História da Literatura

Imagem de 5 coisas que você provavelmente não sabia sobre Agatha Christie no megacurioso

A Rainha do Crime já se inspirou em uma desavença pessoal para um dos assassinatos de seus livros e era especialista em venenos

<head></head><body>Agatha Christie é conhecida mundialmente como a Rainha do Crime por seus romances e contos de mistério. Ela também foi responsável por criar dois dos detetives mais importantes da literatura: o belga Hercule Poirot e a detetive amadora Miss Marple (<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121422-4-detetives-reais-que-foram-inspiracao-para-os-da-ficcao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ambos inspirados em pessoas reais</a>). Ela é a autora individual mais traduzida da história <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118513-os-10-livros-mais-vendidos-de-todos-os-tempos-ate-abril-de-2021.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">e seu romance E Não Sobrou Nenhum é um dos livros mais vendidos de todos os tempos</a>, com aproximadamente 100 milhões de cópias vendidas.Abaixo você pode conhecer algumas curiosidades sobre uma das escritoras mais importantes do século XX.<h2>1 Seu primeiro romance foi escrito como um desafio</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/06/06160710478169.png" alt="Agatha Christie com cerca de 10 anos. (Fonte: Wikimedia Commons)">Agatha Christie com cerca de 10 anos. (Fonte: Wikimedia Commons)Agatha Christie quase não teve uma educação formal, e mesmo assim se tornou uma leitora ávida. Porém, sua estreia na literatura só aconteceu depois que sua irmã Madge a tivesse desafiado a escrever uma história de mistério. Foi assim que, em 1920, nasceu O Misterioso Caso de Styles, seu primeiro livro, que também marca a estreia do detetive belga Hercule Poirot.<h2>2. Ela não gostava de ter suas fotos nos livros</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/06/06160847300170.png" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Christie nunca foi uma mulher muito tímida e adorava tirar fotos. Porém, ela pedia para que as editoras não solicitassem as imagens para colocar nos seus livros. Ela chegou a insistir em alguns casos para que as sobrecapas de seus romances fossem publicadas sem uma imagem anexada — <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121135-6-escritores-que-usaram-pseudonimos-em-suas-obras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">houve uma época que ela também chegou a usar um pseudônimo</a>. A possível explicação para isso é que Christie provavelmente preferia não ser reconhecida em público.<h2>3. Agatha Christie era surfista</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/02/02105351850069.jpg" alt="Agatha Christie aprendendo a surfar. (Fonte: Reprodução)">Agatha Christie aprendendo a surfar. (Fonte: Reprodução)As imagens de Agatha Christie lembram muito mais uma mulher da elite, sempre bem arrumada do que uma surfista despojada. Mas a Rainha do Crime tinha várias peculiaridades e gostar de surfar era uma delas. Junto com seu primeiro marido, Archie, Christie viajou da África do Sul ao Havaí em 1922. E durante toda essa jornada, o casal foi se aprimorando no surf. Ainda hoje alguns historiadores acreditam que eles podem ter sido um dos primeiros surfistas britânicos a aprender a surfar em pé.<h2>4. Agatha Christie amava arqueologia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/06/06161134323172.png" alt="Agatha Christie e seu segundo marido, o arqueólogo Max Mallowan. (Fonte: Wikimedia Commons)">Agatha Christie e seu segundo marido, o arqueólogo Max Mallowan. (Fonte: Wikimedia Commons)<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/06/06161645763179.jpg" alt="Agatha Christie visitando a Acrópole de Atenas em 1958. (Fonte: Wikimedia Commons)">Agatha Christie visitando a Acrópole de Atenas em 1958. (Fonte: Wikimedia Commons)Após se divorciar de Archie, Christie fez uma viagem de Paris a Constantinopla (atual Istambul) a bordo do Expresso do Oriente e depois foi até Bagdá. Lá, ela fez amizade com o arqueólogo Leonard Woolley e sua esposa, que a convidaram para retornar à escavação em fevereiro de 1930. Foi nesse retorno que ela conheceu Max Mallowan, arqueólogo e auxiliar de Woolley, durante uma excursão. Os dois se deram bem e acabaram se casando em Edimburgo em setembro de 1930. Desde então, Christie passou a acompanhá-lo em suas expedições arqueológicas. Suas viagens com ele também contribuíram para vários de seus romances ambientados no Oriente Médio — Assassinato no Expresso do Oriente foi inspirado na viagem até Constantinopla.<h2>5. Pelo menos uma das vítimas foi inspirada por um incômodo da vida real</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/06/06161346113173.png" alt="Katherine Wolley (ao centro), durante uma expedição no Iraque. (Fonte: Wikimedia Commons)">Katherine Wolley (ao centro), durante uma expedição no Iraque. (Fonte: Wikimedia Commons)Leonard e Katharine Woolley gostaram da Agatha Christie assim que a conheceram e os três se tornaram bons amigos. Isso não impediu que a escritora decidisse usar Katharine como inspiração para um dos seus crimes. Em Morte na Mesopotâmia, publicado em 1936, Louise Leidner é uma mulher que recebe cartas misteriosas, sempre que inicia um relacionamento com algum homem. Nas cartas, ela é informada que, caso decida se casar, será assassinada. Quando ela conhece o arqueólogo Erich Leidner, ele a leva a um sítio arqueológico no Iraque, para uma expedição. Quando retorna para sua casa, Louise é brutalmente assassinada. Embora nunca tenha declarado publicamente a inspiração — Christie apenas dedicou o livro aos Woolleys —, a própria Katharine reconheceu as semelhanças, mas não pareceu se importar e as duas continuaram amigas.<h2>6. Ela entendia muito sobre venenos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/06/06162528325187.png" alt="Agatha Christie como enfermeira durante a Primeira Guerra Mundial. (Fonte: Christie Archive Trust)">Agatha Christie como enfermeira durante a Primeira Guerra Mundial. (Fonte: Christie Archive Trust)Enquanto seu primeiro marido participava das batalhas da Primeira Guerra Mundial, Christie trabalhava em um hospital e em uma farmácia. Essa experiência fez com que ela aprendesse muito sobre venenos, que acabaram se tornando elementos importantes em suas obras. Ela entendia tanto do assunto, que seu primeiro romance, O Misterioso Caso de Styles, foi elogiado por uma revista farmacêutica.</body>

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5 coisas que você provavelmente não sabia sobre Agatha Christie

Imagem de 6 avanços tecnológicos inspirados por histórias de ficção científica no megacurioso

Ao longo da história, cientistas, engenheiros entusiastas provaram que é possível transformar a ficção em realidade

<head></head><body>A <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122529-5-dos-livros-de-ficcao-cientifica-mais-premiados-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ficção científica</a> nem sem está certa e, muitas vezes, apresenta histórias convencionadas como improváveis. Apesar disso, seu estabelecimento como uma das formas de literatura mais visadas da era moderna serviu como inspiração para que a humanidade pudesse criar e reinventar dispositivos de acordo com suas limitações. Autores renomados de clássicas histórias do gênero seguem vistos como "profetas" e mostram que, com um pouco de sabedoria e praticidade, é possível transportar conceitos da ficção para a realidade.Confira abaixo alguns avanços tecnológicos que surgiram graças às histórias de ficção científica publicadas nas últimas décadas:<h2>1. Taser</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/01/01095821992138.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Escrito por Victor Appleton em 1911, o livro Tom Swift and His Electric Rifle foi a principal inspiração para o desenvolvimento do taser. Na obra, o protagonista utiliza uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/armas/novidades/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">arma</a> que se assemelha a um equipamento de munição comum, mas que lança raios de eletricidade em vez de munição de pólvora. Assim, o material serviu para que o cientista espacial Jack Cover criasse, nos anos 1960, um dispositivo não letal e que não atingisse alvos de forma crítica. Taser é um acrônimo de “Thomas A. Swift’s Electric Rifle.”<h2>2. Internet</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/01/01095920394139.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Na década de 1960, o lendário escritor de ficção científica Arthur C. Clarke escreveu Dial F for Frankenstein, texto que mudaria para sempre a forma como as pessoas se comunicam. A história, que mostra como uma rede telefônica global e interconectada ganha consciência, ofereceu as bases para que Tim Berners-Lee fundasse a World Wide Web na década de 1980. Em entrevista concedida em 2002, Clarke reconheceu ser o "padrinho da <a href="https://www.megacurioso.com.br/internet/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">internet</a>", apesar de a invenção revolucionária não ter adquirido vida como havia sido discutida no livro.<h2>3. Foguetes de combustível líquido</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/01/01100021699140.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)O pai dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119825-foguetes-a-origem-chinesa-e-a-historia-milenar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foguetes</a>, Robert H. Goddard, teve suas primeiras inspirações ao ler o icônico A Guerra dos Mundos, de 1898. Em 1926, quando foi lançado o primeiro foguete movido a combustível líquido, o inventor escreveu uma carta ao escritor H.G. Wells agradecendo uma "profunda impressão" causada pelo romance de ficção científica, classificando-o como "fascinante". Segundo o engenheiro, a ideia, desde o primeiro momento, era "mirar nas estrelas" e "inspirar gerações" por meio de avanços teóricos.<h2>4. Material invisível</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/01/01100120094141.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Masahiko Inami, professor da Universidade de Tóquio, leu o mangá Ghost in the Shell, de Masamune Shirow, e refletiu sobre a possibilidade de transformar objetos em invisíveis por meio de "um aspecto de engenharia". A camuflagem óptica foi apresentada em 1999 e, embora não faça jus à tecnologia revolucionária revelada pelo material original, chama a atenção pela praticidade em reduzir pontos cegos de veículos ao deixar interiores "transparentes".&nbsp;Em outra oportunidade, o cientista Susumu Tachi criou um material semelhante chamado “projeto retrorrefletivo” (RPT), enquanto pesquisadores da Universidade da Califórnia, em San Diego, buscam formas de deixar drones de varredura invisíveis por meio de camuflagem.<h2>5. Bomba atômica</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/01/01100500521143.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Em The World Set Free, livro publicado em 1914 por H.G. Wells, há uma espécie de profecia sobre o impacto de "bombas atômicas primitivas". Na obra, o autor previu a destruição de cidades em larga escala e causou impressões no físico Leo Szilard, que aproveitou o potencial da energia atômica para teorizar a reação nuclear em cadeia. Em 1954, ele criou o icônico Projeto Manhattan, programa de pesquisa e desenvolvimento que produziu as primeiras bombas atômicas durante a Segunda Guerra Mundial.<h2>6. Manipuladores remotos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/01/01100649874144.jpg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)Publicado por Robert Heinlein, o conto Waldo narra a história de um dispositivo utilizado para ajudar pessoas a controlarem doenças musculares degenerativas. A jornada do cientista Waldo Farthingwaite-Jones, que contou como foi possível criar uma máquina capaz de imitar perfeitamente os movimentos das mãos — mas com maior força e alcance —, permitiu que vários departamentos desenvolvessem seus próprios manipuladores remotos. Ao longo da era moderna, o dispositivo teve diversas funções e hoje é utilizado no espaço, em salas de cirurgia e no controle de objetos radioativos.</body>

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6 avanços tecnológicos inspirados por histórias de ficção científica

Imagem de Grinch: quem é a criatura verde que aterroriza crianças no Natal? no megacurioso

Quem é esse personagem que faz um papel de 'antiPapai-Noel', roubando presentes, decorações de Natal e tirando a paz das pobres crianças?

O Natal est&aacute; chegando e, com ele, mais uma s&eacute;rie de v&iacute;deos tem viralizado na internet: crian&ccedil;as felizes na manh&atilde; do Natal, animadas para abrirem seus presentes, quando, de repente, uma criatura feiosa, verde e vestida como um Papai Noel chega para estragar a festa. Apavoradas, as crian&ccedil;as t&ecirc;m as mais diversas rea&ccedil;&otilde;es, de correr chorando em dire&ccedil;&atilde;o a seus pais a tentar enfrentar o estraga-prazeres com socos e pontap&eacute;s.
Mas, afinal, quem &eacute; esse personagem que faz um papel de "antiPapai-Noel", roubando presentes, decora&ccedil;&otilde;es de Natal e tirando a paz das pobres crian&ccedil;as?
<h2>A hist&oacute;ria do Grinch</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/13/a-13101621123083.jpg" alt="a" />O Grinch em desenho de Dr. Seuss. (Fonte: D&amp;D Galleries / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Era uma vez, em uma terra distante chamada Whoville (algo como "Vila Quem" em portugu&ecirc;s), uma criatura verde e mal-humorada chamada Grinch. O Grinch n&atilde;o era como os outros habitantes que viviam vesse vilarejo &mdash; ele era mau, ego&iacute;sta e n&atilde;o se importava com a felicidade dos outros.
Isso acontecia porque o cora&ccedil;&atilde;o do Grinch era duas vezes menor que o normal e isso o deixava amargo e com raiva o tempo todo. Ele morava sozinho em uma caverna nos arredores da vila e odiava o esp&iacute;rito festivo dos Whos &mdash; os "Quem", que era como se chamavam os habitantes de Whoville &mdash; durante as Festas de fim de ano.
Em um determinado ano, o Grinch decidiu que j&aacute; estava farto dos Whos e de sua alegria e, por isso, elaborou um plano para arruinar as Festas deles. Ele se vestiu de Papai Noel e foi para o vilarejo na v&eacute;spera do Natal, roubando todos os presentes e enfeites das casas dos Whos.
Mas o Grinch logo percebeu que os Whos continuavam felizes, mesmo sem seus presentes e decora&ccedil;&otilde;es. Ele n&atilde;o conseguia entender por que ainda estavam alegres e come&ccedil;ou a sentir uma mudan&ccedil;a em seu cora&ccedil;&atilde;o. Assim, o Grinch devolveu todos os itens roubados aos Whos e at&eacute; participou das comemora&ccedil;&otilde;es do Natal com eles.
<h2>Quem criou o Grinch?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/13/a-13101325282081.jpg" alt="a" />O Grinch em desenho do livro de Dr. Seuss (Fonte: Companhia das Letrinhas/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A hist&oacute;ria do Grinch foi contada pela primeira vez no <a href="https://amzn.to/3URU0cc" target="_blank" rel="sponsored">livro infantil </a><a href="https://amzn.to/3URU0cc" target="_blank" rel="sponsored">Como o Grinch roubou o Natal</a>,&nbsp;de Dr. Seuss. Foi publicado em 1957 e rapidamente se tornou um amado cl&aacute;ssico natalino. O livro foi adaptado para um especial de televis&atilde;o, um musical da Broadway e um longa-metragem estrelado por Jim Carrey.
Hoje, o Grinch &eacute; um personagem amado e um s&iacute;mbolo do verdadeiro significado das Festas de fim de ano. Ele nos lembra que a felicidade e a alegria v&ecirc;m de dentro e que o verdadeiro esp&iacute;rito natalino &eacute; ser gentil, generoso e amoroso com as pessoas ao nosso redor.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/13/a-13101454446082.jpg" alt="a" />Cena do filme O Grinch (2000). (Fonte: Imagine Entertainment / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
No Brasil, a hist&oacute;ria do Grinch tamb&eacute;m &eacute; conhecida e apreciada, especialmente por causa do sucesso do filme de 2000. Os brasileiros adoram as festas de fim de ano e comemoram com suas pr&oacute;prias tradi&ccedil;&otilde;es e costumes. A mensagem do Grinch sobre o verdadeiro significado das festas ressoa com muitas pessoas no Brasil e serve como um lembrete para ser gentil e generoso durante esta &eacute;poca especial do ano.

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Grinch: quem é a criatura verde que aterroriza crianças no Natal?

Imagem de "Modo goblin": a "palavra" de 2022 escolhida pelo dicionário Oxford no megacurioso

Você já ativou seu 'modo goblin' neste final de ano?

<head></head><body>Popularizada em 2009 por meio de uma thread no Twitter, a expressão "modo goblin" (goblin mode no original em inglês) foi considerada a palavra de 2022 pelo dicionário Oxford, segundo anúncio oficial realizado no início deste mês. Ao todo, mais de 300 mil pessoas votaram na gíria e consideraram que o ato de escolher sua "pior versão comportamental" e de rejeitar os novos padrões sociais seria o conceito mais viral dos últimos anos, especialmente com a eclosão da <a href="https://www.megacurioso.com.br/coronavirus/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pandemia da covid-19</a>.Segundo a empresa Oxford Languages — a entidade por trás do Oxford English Dictionary e de outros recursos linguísticos —, a escolha popular “reflete o espírito, o humor ou as preocupações daquele ano em particular e [tem] potencial duradouro como palavra de importância cultura". No caso da expressão eleita como destaque do ano, ela foi determinada após uma disputa com outros dois vocábulos e chamou atenção por nomear uma tendência mais comum do que se imagina.De acordo com o dicionário, o termo significa "um tipo de comportamento assumidamente autoindulgente, preguiçoso, desleixado ou ganancioso, normalmente de forma que rejeita as normas ou expectativas sociais”. Recentemente, ele voltou aos trendings das redes sociais em fevereiro deste ano, quando as restrições da pandemia começaram a diminuir após o avanço da <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121839-vacina-como-descobrimos-a-imunizacao-contra-doencas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">imunização</a> e as melhorias nos índices de contaminação global.O linguista norte-americano Ben Zimmer afirma que o "modo goblin" estabeleceu "novas regras sociais", abrindo espaço para que as pessoas pudessem se sentir isoladas e afastadas de grupos simplesmente pelo fato de quererem. Assim, essa expressão faz referência aos dias em que se acorda tarde, ao desleixo para roupas ou visuais mais arrumados, à intenção de preparar comidas rapidamente para não perder tempo ou deixar o quarto bagunçado e a outras ações que tenham, em sua essência, o afastamento do "melhor de si".<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/12/12090104608029.jpeg" alt="(Fonte: Getty Images / Reprodução)">(Fonte: Getty Images / Reprodução)“É um alívio reconhecer que nem sempre somos os 'eus' idealizados e saudáveis encorajados a apresentar em nossos feeds do Instagram e do TikTok”, disse Casper Grathwohl, presidente da Oxford Languages. “Isso foi demonstrado pelo aumento dramático de plataformas como BeReal, onde os usuários compartilham imagens de si mesmos sem edição, muitas vezes capturando momentos autoindulgentes no 'modo goblin'. As pessoas estão abraçando seu goblin interior e os eleitores que escolheram o 'modo goblin' como a palavra do ano nos dizem que o conceito provavelmente veio para ficar”.<h2>Saiba mais sobre a votação do dicionário Oxford</h2>Neste ano, o vice-campeão do torneio de palavra do ano pelo dicionário Oxford foi "metaverso", a realidade virtual da internet proposta para revolucionar as relações digitais e a interação para além do mundo físico. Em terceiro colocado, ficou a hashtag "IStandWith" (algo como "estou do lado de" em português), utilizada para prestar apoio a pessoas e causas de repercussão global e significado humanitário; neste ano, as pessoas a mencionaram frequentemente em solidariedade ao povo ucraniano.O modelo de seleção entre três expressões foi adotado para este ano, contando com a participação popular para determinar o vencedor. Em outras oportunidades, o troféu foi entregue para palavras ou termos individuais e de alta procura/relevância nos 12 meses, como no caso de vax em 2021 — sobre o avanço da vacinação —, de "emergência climática" em 2019 e de selfie em 2013.</body>

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