Imagem de 6 super-heróis de quadrinhos inspirados em pessoas reais no megacurioso

Principais heróis da DC e da Marvel foram uma oportunidade única e cheia de criatividade para levar nomes da vida real aos quadrinhos

Nem sempre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124289-4-ideias-da-ficcao-cientifica-que-sao-possiveis-teoricamente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fic&ccedil;&atilde;o</a> imita a realidade, e muito comumente vemos hist&oacute;rias repletas de originalidade adaptadas para os mais diversos meios multim&iacute;dia. Por&eacute;m, principalmente com as hist&oacute;rias em quadrinho, a regra parece ser uma exce&ccedil;&atilde;o.
Ao longo das d&eacute;cadas, pessoas pouco conhecidas &mdash; e algumas muito inspiradoras &mdash; serviram como base para definir as caracter&iacute;sticas dos personagens mais ic&ocirc;nicos.
Pensando nisso, preparamos uma lista com alguns populares nomes da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/111230-a-historia-secreta-da-marvel-ate-o-sucesso-de-vingadores-ultimato.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marvel</a> e DC que foram inspirados em pessoas reais, seja por conta de suas personalidades ou de seus feitos simb&oacute;licos. Confira!
<h2>1. Homem de Ferro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/24/fonte-wikimedia-commons-24184450361000.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Tony Stark, identidade secreta do Homem de Ferro, teve seu estilo de vida e apar&ecirc;ncia inspirada em um inventor da vida real. Stan Lee e Jack Kirby se basearam na excentricidade e no conhecimento militar de Howard Hughes para criar a ess&ecirc;ncia do Vingador.
Al&eacute;m disso, o g&ecirc;nio estadunidense contribuiu financeiramente com seu pa&iacute;s durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/112268-entenda-como-comecou-a-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>, estabeleceu recordes com suas m&aacute;quinas e fundou uma reputa&ccedil;&atilde;o marcada pela filantropia.
<h2>2. Mulher Maravilha</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/24/fonte-wikimedia-commons-24184522827001.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Criada pelo renomado psic&oacute;logo William Moulton Marston, a Mulher Maravilha teve inspira&ccedil;&otilde;es em um romance poliamoroso vivido por seu idealizador. Supostamente, a amazona teria sido baseada na esposa de Marston, Elizabeth Holloway, e na amante Olive Byrne, que na &eacute;poca era estudante universit&aacute;ria.
Em vez de usar alian&ccedil;as para formalizar o casamento, o estudioso e sua mulher tinham pulseiras muito parecidas com as da personagem para sinalizar o compromisso. Byrne, enquanto isso, teria oferecido caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas para a est&eacute;tica final da personagem.
<h2>3. Capit&atilde; Marvel</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/24/fonte-wikimedia-commons-24184546977002.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Apesar de muitos acreditarem que Carol Danvers teve sua vida e carreira inspiradas na lend&aacute;ria aviadora <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/99439-amelia-earhart-a-piloto-de-aviao-cujo-sumico-e-um-misterio-ate-hoje.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Amelia Earhart</a>, a escritora da Capit&atilde; Marvel, Kelly Sue DeConnick, revelou que formulou o conceito da hero&iacute;na a partir de outra fonte.
Segundo ela, a personagem foi baseada em Gloria Steinem, feminista e editora da revista Ms. Magazine, que emprestou seu penteado, estilo de moda e ativismo social para a herdeira do poder de Mar-Vell.
<h2>4. Professor X e Magneto</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/24/fonte-wikimedia-commons-24184627434003.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Chris Claremont, escritor que assumiu os X-Men em 1975, se inspirou em l&iacute;deres influentes e figuras p&uacute;blicas para dar vida a seus personagens. O Professor X foi estabelecido a partir dos feitos primeiro-ministro de Israel, David Ben-Gurion &mdash; respons&aacute;vel por encorajar judeus e a se mudarem para Israel e a fundar a na&ccedil;&atilde;o por meio de rela&ccedil;&otilde;es pac&iacute;ficas.
Magneto, seu ex-amigo e rival, foi inspirado por Menachem Begin, l&iacute;der do grupo militar sionista Irgun, posteriormente classificado como uma organiza&ccedil;&atilde;o terrorista pelas autoridades brit&acirc;nicas. Curiosamente, sua hist&oacute;ria se reflete na do personagem pois ele teria deixado de ser visto como inimigo de estado ao negociar um tratado de paz entre Israel e Egito, e ganhar o Pr&ecirc;mio Nobel da Paz.
<h2>5. Doutor Estranho</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/24/fonte-wikimedia-commons-24184650755004.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Stephen Strange, feiticeiro supremo do Universo Marvel, teve sua apar&ecirc;ncia influenciada pelo ator Vincent Price. Popular por seus pap&eacute;is no cen&aacute;rio de horror, ele era conhecido por ter uma presen&ccedil;a assustadora em seus projetos, chegando a interpretar um personagem &mdash; Dr. Erasmus Craven &mdash; com grandes semelhan&ccedil;as ao Doutor Estranho.
Outra pista para essa refer&ecirc;ncia seria o nome do meio do mago, j&aacute; que ele se chama Dr. Stephen Vincent Strange.
<h2>6. John Constantine</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/24/fonte-wikimedia-commons-24184726769005.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
Estrela da s&eacute;rie de quadrinhos Hellblazer, John Constantine foi criado por Alan Moore com a inten&ccedil;&atilde;o de se parecer com o cantor Sting.
Essa decis&atilde;o foi determinada ap&oacute;s uma conversa com os artistas Steve Bissette e John Totleben, de Monstro do P&acirc;ntano, que disseram que, para adaptar o personagem a uma s&eacute;rie adulta de fantasia sombria, o protagonista deveria carregar elementos de exorcista e ocultista &mdash; al&eacute;m de ter natureza brit&acirc;nica.
<div id="gtx-trans" style="position: absolute; left: 199px; top: 5288.4px;">
<div class="gtx-trans-icon"></div>
</div>

thumb-image-2024-02-29T14:06:42.601Z

6 super-heróis de quadrinhos inspirados em pessoas reais

Imagem de Pablo Neruda morreu envenenado, sugere análise forense no megacurioso

Especialistas internacionais chegaram à conclusão após analisar os restos mortais do poeta chileno

<head></head><body>A misteriosa morte do poeta Pablo Neruda, em 1973, teria sido causada por <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123244-3-teorias-sobre-as-misteriosas-mortes-de-empresarios-russos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">envenenamento</a> e não pelas complicações relacionadas ao câncer de próstata, como informado oficialmente no atestado de óbito dele. É o que sugere um novo relatório forense, cujos resultados foram revelados na última quarta-feira (15).Conduzida por especialistas do Canadá, Dinamarca e Chile, a investigação toxicológica compreendeu a análise dos restos mortais de Neruda e concluiu que o ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1971 foi envenenado. A informação foi divulgada pelo sobrinho do escritor, Rodolfo Reyes, que teve acesso ao documento.Os investigadores forenses analisaram ossos e dentes em busca de quaisquer assinaturas químicas de venenos, toxinas ou outros tipos de sinais. Durante os testes, eles encontraram altos níveis de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/39488-cientistas-encontram-a-substancia-mais-mortal-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Clostridium botulinum</a> na região da boca do famoso opositor da ditadura chilena.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/18/18174507299029.jpg" alt="Pablo Neruda. (Fonte: Wikimedia Commons)">Pablo Neruda. (Fonte: Wikimedia Commons)Esta neurotoxina, associada ao botulismo, é conhecida por causar a paralisia dos músculos e do sistema nervoso, podendo eventualmente levar à morte. O corpo de Neruda foi exumado há 10 anos, por ordem judicial, após uma denúncia de que o poeta havia sido assassinado.<h2>Infecção intencional ou acidental?</h2>Com a divulgação do relatório, foi levantada a hipótese de que a bactéria causadora do botulismo teria ido parar no corpo do poeta chileno após a sua morte. No entanto, especialistas britânicos e dinamarqueses, que não participaram da análise, descartaram a possibilidade de contato acidental dos restos mortais com a toxina.Os participantes do estudo mais recente também afirmaram que o envenenamento foi intencional, ou seja, a bactéria foi injetada no corpo de Neruda. A possibilidade de infecção bacteriana já havia sido mencionada em uma investigação divulgada em 2017, que no entanto não soube determinar se a fonte era endógena ou exógena.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/18/18175254764033.jpg" alt="Restos mortais de Neruda em Isla Negra, no Chile. (Fonte: Wikimedia Commons)">Restos mortais de Neruda em Isla Negra, no Chile. (Fonte: Wikimedia Commons)Suspeitas sobre a possibilidade de envenenamento de Pablo Neruda existem há décadas, apesar de provas forenses nunca terem sido encontradas, pelo menos até então. A família do escritor acredita que ele tenha sido infectado em uma ação de militares chilenos ligados ao general <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119666-como-o-governo-militar-brasileiro-apoiou-o-golpe-de-pinochet-no-chile.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Augusto Pinochet</a>.Pinochet comandou o golpe militar que depôs o presidente do Chile, Salvador Allende, de quem o poeta e diplomata era amigo. A morte de Neruda ocorreu 12 dias após a instauração da ditadura no país, em setembro de 1973, período em que já estava gravemente doente.<h2>Investigação criminal</h2>Com a divulgação do relatório que detalha o envenenamento de Pablo Neruda, familiares querem a abertura de investigação criminal sobre a morte do poeta, pedido também feito pelo Partido Comunista do Chile. Os resultados da análise forense já chegaram à justiça local.Segundo a juíza Paola Plaza, os documentos serão analisados pelo tribunal antes que seja dada qualquer resposta a respeito da possibilidade de abertura da investigação criminal. A magistrada não disse quando divulgará as próximas atualizações do caso.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:42.009Z

Pablo Neruda morreu envenenado, sugere análise forense

Imagem de 5 coisas estranhas mantidas em bibliotecas e arquivos no megacurioso

Livro feito de queijo, pele de toupeira e a cauda de um elefante estão entre os itens armazenados em bibliotecas e arquivos ao redor do mundo

<head></head><body>Qual foi o <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/117250-chocolates-de-121-anos-sao-encontrados-em-biblioteca-australiana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">objeto mais estranho que você já encontrou em uma biblioteca</a> ou em um arquivo? Em alguns lugares, é possível encontrar alguns itens bastante inusitados, como mechas de cabelos de pessoas famosas e até mesmo a cauda de um elefante.Confira abaixo estes e outros objetos bastante inusitados!<h2>1. Livros feitos de queijo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/08/08125249086168.jpg" alt="(Fonte: Catalog Press/Reprodução)">(Fonte: Catalog Press/Reprodução)Vinte fatias de queijo formam as páginas de um projeto artístico de Ben Denzer, muito bem guardadas em 6 bibliotecas, incluindo a da Universidade de Oxford. Criado com o objetivo de questionar a definição de um livro, as únicas palavras escritas no livro estão na sua capa — que não é feita de queijo —, onde é possível ler "20 Slices" (20 Fatias).Apesar disso, ele é considerado oficialmente um livro. Darin Murphy, chefe do departamento de artes plásticas da biblioteca da Universidade Tufts, em Massachusetts, diz que o livro é uma boa maneira para iniciar discussões em suas aulas por ser “muito provocativo”.<h2>2. Cabelo de figuras históricas notáveis</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/08/08125520831169.jpg" alt="Cabelo dos Shelley. (Fonte: Wikimedia Commons)">Cabelo dos Shelley. (Fonte: Wikimedia Commons)É muito provável que você já tenha encontrado fios de cabelos em livros que pegou na biblioteca da sua escola. Porém, algumas instituições mantém mechas de cabelos de pessoas importantes preservadas por muitos anos como parte do acervo. A Biblioteca Britânica, em Londres, possui um manuscrito que contém uma mecha do cabelo de Mary Shelley, autora de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120132-frankenstein-por-que-o-monstro-ganhou-a-cor-verde-nos-filmes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Frankenstein</a>, e outra do seu marido, o poeta Percy Bysshe Shelley.Além disso, a Biblioteca Schaffer, em Nova York, possui uma mecha do cabelo de George Washington; e a Folger Shakespeare Library, em Washington, uma do ator shakespeariano Edwin Booth — irmão de John Wilkes Booth, que assassinou Abraham Lincoln.<h2>3. A pele de uma toupeira</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/08/08125721103170.jpg" alt="(Fonte: Administração Nacional de Arquivos e Registros/Reprodução)">(Fonte: Administração Nacional de Arquivos e Registros/Reprodução)Durante a Guerra Civil dos Estados Unidos, o soldado James J. Van Liew encontrou uma toupeira em sua barraca. Por algum motivo, ele achou que seria uma boa ideia capturá-la e enviá-la para a sua esposa, Charity Snider, com uma carta. Em 2005, um funcionário da Administração Nacional de Arquivos e Registros (NARA) estava examinando os arquivos de casos de pensão aprovados pelo Certificado de Viúvas da Guerra Civil e encontrou a pele do animal.Os restos da toupeira provavelmente foram parar lá quando Charity precisou provar ser casada com James para reivindicar sua pensão de viúva da Guerra Civil. Ela não tinha outros documentos nem as cartas enviadas pelo marido, mas por algum motivo decidiu guardar a pele da toupeira.Para comprovar que era realmente viúva de um soldado da Guerra Civil, Charity enviou a pele, junto do depoimento de quatro amigos que haviam lido e comprovaram o conteúdo do texto. Não se sabe se a toupeira ajudou ou não em seu caso, mas ela recebeu a pensão.<h2>4. Máscara mortuária</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/08/08125930319171.jpg" alt="(Fonte: State Library of Victoria/Reprodução)">(Fonte: State Library of Victoria/Reprodução)<a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/102937-macabro-confira-as-mascaras-mortuarias-de-19-personagens-famosos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Máscara mortuária</a> é uma máscara feita de cera ou gesso do rosto de pessoas recém-falecidas, para que os parentes e amigos do morto pudessem ter uma lembrança. Era também uma maneira de ter um registro preservado do rosto de uma pessoa notável.A State Library Victoria, em Melbourne, na Austrália, tem uma pequena coleção dessas máscaras. A mais famosa delas é a do fora da lei Ned Kelly. Já a Biblioteca Pública de Nova York tem as dos poetas E. E. Cummings e James Merrill; e o Museu Britânico, a do Napoleão Bonaparte.<h2>5. A cauda de um elefante</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/02/08/08130222511172.jpg" alt="(Fonte: Tufts Library/Reprodução)">(Fonte: Tufts Library/Reprodução)Na Universidade Tufts em Medford, Massachusetts, a pele de um elefante de circo doada fez com que o animal — conhecido como Jumbo — se tornasse o seu mascote. Ele foi taxidermizado e estava exposto, dando origem a uma curiosa uma tradição. Eles tiravam o rabo do animal e colocavam moedas em seu interior para dar sorte.Depois de algum tempo, a cauda acabou sendo quebrada e foi guardada em outro local, o que fez com que fosse salva, quando o restante do corpo do elefante foi destruído durante um incêndio. Atualmente, a cauda do elefante é um dos itens mais solicitados pelos alunos ao setor de arquivo e coleções digitais da Tufts.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:41.760Z

5 coisas estranhas mantidas em bibliotecas e arquivos

Imagem de 4 livros históricos encapados usando pele humana no megacurioso

Prática que consiste em encadernar livros com pele humana, a bibliopegia antropodérmica é um feito raro

<head></head><body>Quem gosta do universo da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123753-5-dos-textos-mais-antigos-da-historia-da-literatura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">literatura</a> e dos livros talvez entenda o fascínio que o objeto causa em algumas pessoas. Parte considerável da história da humanidade passa diretamente pelos livros, ao ponto de terem se tornado o desejo de indivíduos, em especial as edições raras, muitas delas encadernadas em capas luxuosas de couro.O que nem todo mundo tem conhecimento é sobre um ramo específico destas raridades, obras cujas capas são de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120796-qual-e-a-melhor-maneira-para-limpar-couro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">couro</a>, isto é, de pele, mas pele humana. A prática de criar livros com capas em pele humana recebe o nome de bibliopegia antropodérmica.Há poucos exemplares no mundo reconhecidos com elaboração neste método, já que os exames são complexos e os donos não costumam permitir avaliações. Afinal, seu valor poderia ser reduzido. Elaboramos uma lista com algumas obras feitas em <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121125-6-fatos-bastante-nojentos-sobre-a-pele-humana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pele humana.</a> Confira.<h2>1. Livro de Bolso da pele de Burke</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/30/30213642247000.jpg" alt="(Fonte: Surgeons' Hall Museums/Reprodução)">(Fonte: Surgeons' Hall Museums/Reprodução)William Burke foi um médico que viveu durante o século XIX. Em sua trajetória profissional, usou muitos cadáveres para projetos de dissecação, mas entrou para a história por ter cometido, junto a seu colega William Hare, <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/113660-a-industria-de-roubo-de-corpos-do-seculo-xviii-e-xix.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cerca de 16 assassinatos</a> para fornecer corpos à faculdade de medicina da Universidade de Edimburgo.Quando as suspeitas surgiram, Hare optou por denunciar o colega, que foi condenado à morte. Na sentença, o juiz determinou que Burke deveria ter o corpo dissecado e anatomizado publicamente.A pele dele foi removida e transformada em couro, encadernando um pequeno bloco de notas, onde foi gravado, em letras douradas livro de bolso da pele de Burke. O exemplar fica exposto no Surgeons' Hall Museums, museu da faculdade onde Burke trabalhava.<h2>2. O Livro de Horwood</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/30/30214027686001.jpg" alt="(Fonte: Bristol Museums/Reprodução)">(Fonte: Bristol Museums/Reprodução)A história do Livro de Horwood mostra que a turma do século XIX tinha um senso punitivo bem macabro. <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/105980-satanistas-canibais-um-dia-foi-normal-encadernar-livros-com-pele-humana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">John Horwood</a> foi executado aos 18 anos, em 1821, pelo assassinato de Eliza Balsum. Eliza era uma mulher por quem Horwood tinha obsessão, a ponto de matá-la em virtude da rejeição dela por ele.Como neste período corpos de criminosos eram doados às faculdades de medicina, o corpo de Horwood virou instrumento universitário. Ele foi dissecado e sua pele retirada para encadernar o livro em que Richard Smith, médico responsável por tentar salvar a vida de Eliza, anotou os detalhes do caso.Na capa é possível ler "a pele real de John Horwood" gravado em latim com letras douradas. O exemplar faz parte do acervo do Bristol Museums.<h2>3. O Escaravelho de Ouro, de Edgar Allan Poe</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/30/30214451564002.jpg" alt="(Fonte: PBA Galleries/Reprodução)">(Fonte: PBA Galleries/Reprodução)Lembra que no início dessa lista falamos sobre a fixação de colecionadores com obras literárias raras? Uma edição de O Escaravelho de Ouro, um dos contos mais sinistros escritos por Edgar Allan Poe no século XIX, foi encadernado utilizando pele humana e arrematado em um <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121758-6-das-coisas-mais-caras-ja-vendidas-na-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">leilão</a> na PBA Galleries por US$ 1020.Na parte interna do livro, uma dedicatória confirmava a exótica elaboração deste exemplar, afirmando que seria uma "homenagem ao mórbido Poe, amante da morte". O couro ficava na lombada e era gravado com a ilustração de uma foice, uma pá e um escaravelho dourado.<h2>4. Livros médicos do Dr. John Stockton Hough</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/30/30215255805007.jpg" alt="(Fonte: Inside Edition/Reprodução)">(Fonte: Inside Edition/Reprodução)No acervo da The College of Physicians of Philadelphia, nos EUA, três livros do século XIX chamam a atenção. Foram escritos pelo médico John Stockton Hough, que usou pele humana para encaderná-los. Na época com apenas 23 anos, Hough descobriu na autópsia que a paciente não havia morrido de tuberculose, mas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/44951-estes-10-parasitas-superperigosos-podem-estar-em-sua-comida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">triquinose</a> (uma infestação de parasitas).Para celebrar, decidiu retirar um grande pedaço da pele da coxa da mulher, chamada Mary Lynch, e a transformou em couro. Ele manteve o material guardado por 20 anos, quando decidiu utilizá-lo para encapar a lombada de três livros com suas anotações sobre diferentes temas: anatomia feminina, fecundação e parto.As obras integram o Mütter Museum, museu de ciências médicas da instituição de ensino. Eles não ficam acessíveis livremente, sendo necessário solicitação prévia e autorização da direção.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:40.907Z

4 livros históricos encapados usando pele humana

Imagem de "O Menino do Pijama Listrado": obra distorce memórias do Holocausto no megacurioso

Segundo pesquisadores, o romance é impreciso historicamente e traz uma imagem simplificada do que eram os judeus nos campos de concentração

<head></head><body>Escrito por John Boyne, o livro O Menino do Pijama Listrado foi publicado em 2006 e adaptado para um filme best-seller dois anos depois. Não precisou de muito tempo para que a obra alcançasse fama internacional, tendo mais de sete milhões de cópias vendidas em 2016.Com isso, colégios em diversas partes do mundo passaram a usá-lo como uma ferramenta auxiliar para ensinar sobre o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122804-petr-ginz-a-vitima-do-holocausto-envolvida-em-catastrofe-da-nasa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Holocausto</a> nas aulas de história, o que gerou uma grande polêmica. Em 2020, o perfil oficial do Museu de Auschwitz decidiu se manifestar publicamente ao dizer que o romance infantil "deve ser evitado por qualquer um que estude ou ensine sobre os acontecimentos da Segunda Guerra Mundial". Entenda a polêmica nos próximos parágrafos!<h2>Distorção da realidade</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/31/31170536663402.jpg" alt="(Fonte: Miramax Films/Reprodução)">(Fonte: Miramax Films/Reprodução)A obra de Boyne segue a história de um jovem alemão (Bruno) que faz amizade com um menino judeu (Shmuel) por uma das cercas do campo de concentração de Auschwitz, onde seu pai trabalhava como <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124004-por-que-muitos-nazistas-fugiram-para-paises-da-america-do-sul.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nazista</a> do mais alto escalão. Bruno possui nove anos, mas aparenta não entender muito bem sobre a guerra ao seu redor, quem são os judeus ou até mesmo quem é Adolf Hitler.&nbsp;Porém, é aí que a distorção da realidade começa a ser percebida no livro de Boyne. Por ser filho de um oficial sênior da SS, Bruno teria sido, por lei, um membro da Juventude Hitlerista, frequentando uma escola alemã onde os alunos regularmente faziam juramentos ao líder do Terceiro Reich e consumiam propagandas antissemitas por todas as partes.&nbsp;Nessas escolas, os jovens alemães também aprendiam que a guerra era algo para se orgulhar, pois significava que a Alemanha se tornaria uma grande potência mais uma vez. No entanto, o protagonista do livro faz parecer que a maioria dos civis de seu país eram simplesmente ignorantes ao que acontecia ao seu redor — o que historicamente já foi provado ser mentira.&nbsp;Enquanto grande parte dos alemães sabiam que os judeus estavam sendo mortos, muitos outros lucraram horrores com o Holocausto, visto que os bens de muitos judeus foram repassados para quem pertencia a "raça ariana".<h2>Simplificação dos judeus</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/31/31170605698403.jpeg" alt="(Fonte: Miramax Films/Reprodução)">(Fonte: Miramax Films/Reprodução)Uma das grandes críticas feitas pelo Museu de Auschwitz à obra de John Boyne é o fato das vítimas judias terem sido retratadas como pessoas unidimensionais, passivas e "sem resistência". Veja só o exemplo de Shmuel, o garoto judeu que Bruno conhece enquanto explorava o "jardim" de sua nova casa.No primeiro encontro entre os dois, vemos que Shmuel está atrás do arame farpado de um campo de concentração. Ao longo da história, os dois meninos criam uma forte amizade e passamos a conhecer muito mais sobre a vida de Bruno. No entanto, Shmuel só é retratado como uma simples vítima, sem qualquer traço de personalidade ou individualidade, sem fornecer qualquer tipo de conexão emocional com o público.O jovem judeu e as outras pessoas no campo de concentração são vistas como passivas. Na realidade, porém, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123313-sobibor-a-fuga-historica-e-mais-bem-sucedida-de-um-campo-nazista.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">resistência judaica</a> existia dentro e fora dos campos de concentração e de extermínio. Em Auschwitz-Birkenau, conseguiram explodir um dos crematórios e matar vários guardas nazistas, por exemplo. Sendo assim, é importante que as pessoas saibam que os judeus não foram mortos sem tentar lutar pelas próprias vidas.<h2>Falta de conexão emocional</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/31/31170639465404.jpeg" alt="(Fonte: Miramax Films/Reprodução)">(Fonte: Miramax Films/Reprodução)Como dito anteriormente, tanto o personagem de Shmuel quanto qualquer outro judeu apresentado em O Menino do Pijama Listrado não apresenta nenhum traço forte de personalidade. Por esse motivo, quando Bruno cava um buraco no campo de concentração para passar a tarde com seu amigo e acaba indo parar em uma câmara de gás, somos forçados a sentir mais ligação a uma família de nazistas do que as verdadeiras vítimas da situação.Como a história foca na família de Bruno, o livro simplesmente esquece de citar a maior tragédia do Holocausto: que nenhuma das pessoas mortas com a dupla de jovens naquela câmara de gás verdadeiramente deveria estar lá. Sendo assim, os crimes humanitários realizados pelo exército alemão na Segunda Guerra Mundial nem parecem tão absurdos assim.&nbsp;Shmuel representa as 1,5 milhões de crianças assassinadas pelo regime nazista em Auschwitz, nos campos de extermínio da Europa ocupada e nos campos de extermínio onde milhões de civis foram mortos a tiros em valas comuns. Mas a simpatia do leitor é dirigida a um comandante do campo de concentração nazista e sua família.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:40.042Z

'O Menino do Pijama Listrado': obra distorce memórias do Holocausto

Imagem de 5 criaturas humanoides de mitos do mundo antigo no megacurioso

Pessoas sem cabeça, com orelhas gigantes ou pés virados para trás se tornaram populares em relatos de gregos e romanos

<head></head><body>Na antiguidade, a maior parte do planeta era desconhecida para as pessoas. Isso fazia com que qualquer um que se aventurasse um pouco além das terras conhecidas se deparasse com diferentes civilizações e novas espécies de animais.Essa mistura do desconhecido com o medo — ou preconceito — do que estava fora do "mundo comum" deu origem a diversos relatos fantasiosos sobre seres humanos bastante diferentes. Abaixo, você pode conhecer cinco dessas criaturas.<h2>1. Akephaloi</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/22/22211329470030.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Por nem sempre ser preciso no que escrevia, <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/111131-barco-herodoto-descoberto-egito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Heródoto</a> não é apenas conhecido como o “Pai da História”, mas também como o “Pai da Mentira”. Um dos seus relatos faz referência aos akephaloi&nbsp;— o povo sem cabeça. De acordo com Heródoto, esse povo pertencia a uma comunidade na qual o rosto das pessoas estava no peito.Eles viviam na atual Líbia, e provavelmente é uma referência de cunho xenófobo sobre as pessoas que viviam fora do mundo conhecido pelos gregos. À medida que o comércio com a África aumentava, o lar dos homens sem cabeça se mudou cada vez mais para o leste. A última referência foi feita por Walter Raleigh, que escreveu sobre rumores de uma tribo de pessoas sem cabeça chamada Ewaipanoma, em sua carta sobre a descoberta da Guiana.<h2>2. Gorgades</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/22/22213432731035.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O naturalista romano Plínio, o Velho, escreveu sobre um conjunto de ilhas na costa atlântica da África chamadas de Gorgades. Segundo Plínio, essas ilhas eram habitadas por mulheres cobertas com grossos pelos da cabeça aos pés.Esse relato foi "confirmado" pelo geógrafo romano Pompônio Mela, que afirmou que as ilhas eram habitadas exclusivamente por essas mulheres cabeludas — e que elas se reproduziam sem a necessidade de homens. Essas mulheres selvagens eram fortes e só poderiam ser mantidas paradas pelo uso de correntes. O mais provável é que essas criaturas fossem alguma espécie de grande primata.<h2>3. Panotti</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/22/22212402684032.png" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Outro relato feito por Plínio foi sobre os Panotti. Esta tribo seria, supostamente, conhecida por suas grandes orelhas, que de tão grandes, eram usadas como "roupas" em noites frias. Plínio também escreveu sobre outras tribos com as mesmas características, como a tribo indígena Pandai.Eles eram cobertos inteiramente por pelos brancos que ficavam pretos à medida que envelheciam, tinham apenas oito dedos nas mãos e pés, e suas orelhas pendiam até o cotovelo.<h2>4. Abarimon</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/22/22212739592033.png" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121885-curupira-conheca-a-origem-do-personagem-do-folclore.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Curupira</a> é um personagem bastante conhecido do folclore brasileiro. Mas uma das suas características também foi relatada durante a campanha de Alexandre, o Grande, na Índia. Durante sua expansão ao oriente, Baeton foi encarregado de explorar as passagens para a Índia. Segundo relatos, ele teria encontrado um vale onde havia uma raça de pessoas com os pés virados para trás, que ele chamou de Abarimon.O relato também os descreve como pessoas bastante rápidas e ágeis, apesar dos seus pés ao contrário. Porém, Baeton afirmou que seria impossível capturá-los para mostrar a Alexandre, porque eles só conseguiam respirar o ar em seu próprio vale. Há uma segunda versão que faz referência a uma tribo que viva na região do Himalaia e possuía os pés virados para trás, além de não poder deixar o local onde moravam, pois só respiravam o ar do alto das montanhas.<h2>5. Monopés</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/22/22213301161034.png" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Outro relato que encontra ecos no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108767-dia-do-folclore-7-lendas-brasileiras-para-celebrarmos-a-nossa-cultura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">folclore brasileiro</a> faz referência aos monopés. Eles seriam membros de uma tribo em que todos possuíam apenas um pé. Apesar disso, eles eram capazes de pular com muita facilidade e eram bastante velozes. Outra característica peculiar dessas pessoas era que seus pés eram muito maior do que os de uma pessoa normal.Como eles viviam em uma região muito quente e ensolarada, nos períodos de maior calor os monopés se deitavam de costas e usavam os pés para descansar na sombra.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:39.744Z

5 criaturas humanoides de mitos do mundo antigo

Imagem de Qual é a relação de Dom Quixote com a invenção do autogiro? no megacurioso

Reza a lenda que o espanhol Juan de La Cierva teria encontrado inspiração assistindo ao famoso duelo contra os Moinhos de Vento

<head></head><body>As invenções mais importantes da humanidade podem estar rodeadas de mistérios ou mesmo de acasos que tornam todo o processo ainda mais intrigante. E com o autogiro, que podemos considerar um precursor do helicóptero, parece não ter sido diferente!A pessoa por trás da concepção dessa obra foi Juan de La Cierva, nascido em Múrcia em 1895. O espanhol, apesar de formado em engenharia civil, se interessava desde jovem pelo universo aeronáutico, chegando a atuar no desenvolvimento de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121206-4-curiosidades-sobre-como-era-viajar-de-aviao-na-decada-de-1970.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aviões</a> comerciais antes de se dedicar ao desenvolvimento do autogiro, em 1919.Diferente do helicóptero, o chamado autogiro apresenta uma hélice voltada para cima, além de um rotor não motorizado voltado para frente, responsável por fornecer a sustentação no ar. Cierva desejava contribuir com o desenvolvimento de um modelo mais seguro, e após quatro anos, em 1923, realizou o primeiro voo bem-sucedido do autogiro.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/16/16080751208008.jpg" alt="Há cem anos, foi realizado o primeiro voo do autogiro. (Fonte: Wikimedia/Reprodução)">Há cem anos, foi realizado o primeiro voo do autogiro. (Fonte: Wikimedia/Reprodução)<h2>Quando a inspiração surge</h2>No livro Dom Quixote de La Mancha, há o famoso duelo do herói contra os moinhos de vento, encarados como gigantes, resultando numa derrota vergonhosa. Tida como uma metáfora da loucura, talvez ela não tenha sido considerada uma batalha inútil.Isso porque reza a lenda que a inspiração para o autogiro teria surgido quando de La Cierva assistia à peça inspirada no clássico, conforme relatou Roger Connor, curador da Smithsonian's National Air and Space Museum, em entrevista à Smithsonian.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/20/20100319530049.jpg" alt="Especula-se que o duelo de Dom Quixote contra os moinhos de vento teria servido de inspiração ao engenheiro. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)">Especula-se que o duelo de Dom Quixote contra os moinhos de vento teria servido de inspiração ao engenheiro. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)<h2>Um mecanismo diferente</h2>O mecanismo de autorrotação do moinho de vento teria sido, então, o elemento que atraiu a atenção do espanhol, fazendo com que refletisse sobre como se daria a sua aplicação numa aeronave, o que se dedicou a trabalhar ao longo de sua vida.&nbsp;Também se especula que, na verdade, o espanhol teria tido o insight sobre os rotores flexíveis enquanto acompanhava uma ópera de Giuseppe Verdi, Aida. O ponto é que esse mecanismo exigia que o autogiro fosse "ativado". E nesse caso, a solução adotada era enrolar uma corda ao redor do rotor, forçando o giro até que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/aeronaves/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aeronave</a> ganhasse impulso para levantar voo.Ou seja, o modelo não era capaz de subir verticalmente, como o helicóptero, além de exigir uma maior área para a decolagem e conquistar estabilidade. Isso o tornava um tipo de aeronave que dependia da presença de ventos contrários. E, naturalmente, alguns fracassos fizeram parte de todo esse processo de concepção.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/16/16081208977010.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia/Reprodução)">(Fonte: Wikimedia/Reprodução)<h2>Legado para a história</h2>Em 1928, Cierva conseguiu outro feito: o de atravessar o canal da mancha em 18 minutos. Apesar de obter relativo prestígio, após a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/112268-entenda-como-comecou-a-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a> o helicóptero acabou tomando o espaço do modelo que o espanhol se dedicou a aperfeiçoar.O famoso engenheiro, por sua vez, faleceu em 1936, na Inglaterra, em um acidente de avião (que não pilotava). Pioneiro em seu trabalho, Juan de La Cierva ainda permanece sendo lembrado por sua grande contribuição no desenvolvimento de um modelo de aeronave com rotor.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:38.486Z

Qual é a relação de Dom Quixote com a invenção do autogiro?

Imagem de Os mitos e mistérios dos cavaleiros e das lutas de espadas medievais no megacurioso

Saiba mais sobre a arte medieval da luta com espadas utilizada pelos cavaleiros e que intriga estudiosos até hoje

<head></head><body>É quase impossível pensar na <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121347-5-refeicoes-bizarras-que-eram-normal-na-era-medieval.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Era Medieval</a> sem lembrar dos cavaleiros, figuras cujos bravos feitos, em especial as lutas com espadas, foram retratados em poemas, pinturas e <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121056-5-das-ordens-mais-lendarias-de-cavaleiros-medievais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lendas</a>, sendo até hoje a fonte de inspiração para várias obras literárias, filmes e séries.Porém, as representações que vemos no cinema e na TV estão longe de serem corretas, pois muitas informações básicas sobre esta antiga técnica de combate foram perdidas durante os séculos, tornando-se um verdadeiro mistério que intriga estudiosos até hoje.<h2>Empenho, dinheiro e muito sangue</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10163655346526.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)Ser reconhecido como um <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/41885-6-dos-cavaleiros-mais-celebres-da-era-medieval.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cavaleiro</a> envolvia muito mais do que ter uma bela armadura e um cavalo confiável, sendo preciso longos anos árduos de treinamento, muitas vezes desde a infância, para atingir o patamar de um verdadeiro mestre espadachim.Além disso, os gastos relacionados não eram pequenos, seja para o treinamento com os grandes mestres, que sabiam muito bem o valor das técnicas que estavam transmitindo para seus discípulos, seja para se ter uma arma.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10165448439564.jpg" alt="(Fonte: Alamy/Reprodução)">(Fonte: Alamy/Reprodução)"Até mesmo a fabricação de uma espada pequena exigia uma incrível quantidade de aço. O imenso custo significava que não era apenas ter uma arma e dizer, 'bem, vou sair agora e espetar alguém. Você não iria querer danificá-la'", explicou Richard Scott Nokes, professor de literatura medieval da Universidade Troy, no Alabama, Estados Unidos.Então, as lições aprendidas envolviam mais como sobreviver a qualquer custo e finalizar o oponente rapidamente do que fazer uma luta nobre e cheia de honra, com os livros restantes atualmente especializados nessas técnicas apresentando golpes com nomes como "enforcamento duplo" ou o singelo "esmaga crânios".<h2>Informações imprecisas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10164239901540.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)Porém, mesmo com esses manuais remanescentes, compreender com precisão as informações que seus autores queriam explicar não é uma tarefa fácil.&nbsp;Um dos motivos para isso é que imagens em três dimensões não eram comuns na época e as tentativas de transmitir profundidade ou ações dinâmicas só deixou tudo mais confuso, com algumas gravuras apresentando contorções corporais fisicamente impossíveis ou um número maior de braços e pernas.Outro detalhe é que é muito difícil decifrar qual dos dois guerreiros está vencendo na ilustração, ou até mesmo com que frequência o movimento apresentado realmente era viável durante um confronto.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10164504135545.jpg" alt="(Fonte: Alamy/Reprodução)">(Fonte: Alamy/Reprodução)A outra razão envolve o fato de muitos textos serem escritos como poesia, contando com versos tão obscuros que se transformaram em verdadeiros enigmas, e mesmo quando é possível compreender o que está sendo descrito, diversos estudiosos ainda acreditam que estão faltando informações básicas."Na maior parte das vezes, não é tanto questão de não conseguir entender o que está escrito, mas sim que existem quatro ou cinco possibilidades do que possa ser. E, às vezes, elas não fazem sentido", explicou Jamie MacIver, instrutor de luta de espadas e ex-presidente do Clube de Esgrima Histórica de Londres.<h2>Desvendando na prática</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10164747511548.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)Por mais que os cavaleiros tenham chegado ao seu ápice na era medieval, combates com espada ainda continuaram em alta por séculos, especialmente quando essas armas brancas se tornaram basicamente um artigo de moda no século XVI. Entretanto, as técnicas antigas já estavam em declínio desde então, com os golpes utilizados pendendo mais para a esgrima moderna.Atualmente, os principais envolvidos nas tentativas de compreender a arte do combate dos cavaleiros são <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-marciais/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">artistas marciais</a>, que utilizam seu tempo livre para estudar e traduzir antigos livros de luta, testando com segurança possíveis versões dos movimentos para depois apresentá-los à comunidade de entusiastas ou utilizá-los em competições de Artes Marciais Históricas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10165236597559.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)"É muito satisfatório quando você está em um torneio e faz algo que remonta a um livro escrito 500 anos atrás", disse MacIver.Embora o caminho seja árduo, envolvendo uma boa dose de tentativas, erros e muitos hematomas, os entusiastas não pretendem desistir de seus estudos, acreditando que os antigos mestres aprovariam seus esforços em revelar os segredos perdidos com o passar dos anos.E por mais que ainda haja muito o que aprender, tudo o que já foi revelado nos ajuda a compreender melhor os cavaleiros e suas formas reais de combate, trazendo mais contexto histórico para essas figuras "heroicas" e os mitos que populam a tanto tempo a imaginação de muitos.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:37.847Z

Os mitos e mistérios dos cavaleiros e das lutas de espadas medievais

Imagem de Sexta-Feira 13: os 7 livros de terror mais assustadores, segundo a redação no megacurioso

Se você estava procurando um terror para arrepiar a sua sexta-feira 13, acabou de encontrar!

Muito antes dos filmes de terror virarem um verdadeiro fen&ocirc;meno da cultura pop, livros contando hist&oacute;rias assustadoras e perpetuando lendas horripilantes conquistaram f&atilde;s pelo mundo todo. H&aacute; quem diga, inclusive, que ler as cenas tensas &eacute; muito mais aterrorizante do que v&ecirc;-las no cinema. Ficou a fim de testar? Nessa sexta-feira 13, a reda&ccedil;&atilde;o do Mega Curioso e do TecMundo se juntou para indicar os melhores livros de terror que existem por a&iacute; &mdash; pelo menos na nossa opini&atilde;o!
<h2>Ao cair da noite e Sombras da noite, de Stephen King</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/13/a-13170145676376.jpg" alt="a" />(Fonte: Editora Suma/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<ul>
<li>Indica&ccedil;&atilde;o de Adriano Camacho - Assistente de Reda&ccedil;&atilde;o</li>
</ul>
Para abrir com chave de ouro, Stephen King n&atilde;o escreveu somente livros em sua carreira. Nessas duas colet&acirc;neas, o rei do horror traz diversos contos inquietantes para compor os volumes. "Em Sombras da noite, tem um conto chamado 'O homem do cortador de grama' que &eacute; muito bizarro, e outro, 'O &uacute;ltimo degrau da escada', que &eacute; excelente &mdash; mas triste".
<ul>
<li><a href="https://amzn.to/3XbS8Np" target="_blank" rel="sponsored">Compre o livro&nbsp;Ao cair da noite aqui</a>&nbsp;e <a href="https://amzn.to/3iFka4P" target="_blank" rel="sponsored">Sombras da noite aqui</a></li>
</ul>
<h2>A cor que caiu do c&eacute;u, HP Lovecraft</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/13/a-13170123848375.jpg" alt="a" />(Fonte: Editora Iluminuras)
<ul>
<li>Indica&ccedil;&atilde;o de Rafael Farinaccio - Editor do Mega Curioso</li>
</ul>
HP Lovecraft &eacute; muito conhecido pelo &ldquo;horror c&oacute;smico&rdquo;, termo que ele mesmo cunhou para descrever a parte do g&ecirc;nero dedicada a monstros e criaturas &ldquo;esquisitas&rdquo;. No entanto, antes disso, ele se tornou refer&ecirc;ncia do horror g&oacute;tico no mundo todo.
Em A cor que caiu do c&eacute;u, &ldquo;meu medo &eacute; justamente por se tratar de um terror psicol&oacute;gico, que s&oacute; sugere as coisas estranhas que est&atilde;o acontecendo, e a solu&ccedil;&atilde;o fica por conta da nossa imagina&ccedil;&atilde;o. Acho que esse tipo de terror &eacute; sempre o mais complicado, esse que n&atilde;o revela exatamente com clareza a fonte do nosso medo.&rdquo;
<ul>
<li><a href="https://amzn.to/3H2TKmM" target="_blank" rel="sponsored">Conhe&ccedil;a mais sobre a obra de HP Lovecraft aqui</a></li>
</ul>
<h2>O pr&iacute;ncipe da n&eacute;voa, de Carlos Ruiz Zaf&oacute;n</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/13/a-13170342240378.jpg" alt="a" />(Fonte: Suma de Letras)
<ul>
<li>Indica&ccedil;&atilde;o de Ariane Gisele Reis - Editora de Conte&uacute;do SEO</li>
</ul>
De Carlos Ruiz Zaf&oacute;n, O pr&iacute;ncipe da n&eacute;voa conta a hist&oacute;ria de uma fam&iacute;lia que se muda para uma casa cheia de mist&eacute;rios, e coisas estranhas come&ccedil;am a acontecer. Familiar, certo? &Eacute; a&iacute; que voc&ecirc; se engana. Longe de ser s&oacute; mais uma hist&oacute;ria aterrorizante, segundo Ariane, a hist&oacute;ria vai te fazer passar uma noite em claro.
<ul>
<li><a href="https://amzn.to/3W95w3s" target="_blank" rel="sponsored">Saiba mais sobre o livro O pr&iacute;ncipe da n&eacute;voa</a></li>
</ul>
<h2>O exorcista, de William Peter Blaty</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/13/a-13170701808382.jpg" alt="a" />(Fonte: Wikimedia Commons)
<ul>
<li>Indica&ccedil;&atilde;o de Everton Batista - Editor de Ci&ecirc;ncias do TecMundo</li>
</ul>
O exorcista revolucionou a hist&oacute;ria do horror e traumatizou salas de cinema ao mostrar cenas de possess&atilde;o demon&iacute;aca pela primeira vez nas telonas. Agora, j&aacute; imaginou o livro que inspirou isso tudo? &ldquo;As cenas s&atilde;o muito bem descritas e plaus&iacute;veis, tanto que at&eacute; hoje n&atilde;o consigo ver o filme porque lembro do terror que foi terminar o livro (por&eacute;m, &eacute; um livro excelente).&rdquo;
<ul>
<li><a href="https://amzn.to/3INoTMC" target="_blank" rel="sponsored">Tenha a experi&ecirc;ncia de ler O exorcista</a></li>
</ul>
<h2>Bom dia, Ver&ocirc;nica, de Ilana Casoy e Raphael Montes</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/13/a-13170904245386.jpg" alt="a" />(Fonte: Darkside/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<ul>
<li>Indica&ccedil;&atilde;o de Carolina Saldanha - Editora de Conte&uacute;do SEO</li>
</ul>
Esse romance policial brasileiro, que tamb&eacute;m foi adaptado para uma s&eacute;rie da Netflix, j&aacute; vendeu mais de 100 mil c&oacute;pias. Na hist&oacute;ria, Ver&ocirc;nica, secret&aacute;ria em uma Delegacia de Homic&iacute;dios e Prote&ccedil;&atilde;o &agrave; Pessoa, passa a investigar as estranhas circunst&acirc;ncias do suic&iacute;dio de uma mulher.
Segundo Carolina, &ldquo;&eacute; angustiante acompanhar a viol&ecirc;ncia que a mulher do assassino sofre, assim como as v&iacute;timas. O livro &eacute; bastante descritivo, ent&atilde;o tem que ter um est&ocirc;mago preparado!&rdquo;
<ul>
<li><a href="https://amzn.to/3w6xkuw" target="_blank" rel="sponsored">Voc&ecirc; pode conhecer melhor a obra Bom dia, Ver&ocirc;nica aqui</a></li>
</ul>
<h2>Vitorianas macabras, de v&aacute;rias autoras</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/13/a-13170937801387.jpg" alt="a" />(Fonte: Darkside/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<ul>
<li>Indica&ccedil;&atilde;o de Giovanna Fantinato - Redatora Editorial</li>
</ul>
Outro combo para os amantes de horror, esse livro possui 13 contos escritos na Era Vitoriana por diferentes autoras. Naquela &eacute;poca, raramente mulheres conseguiam espa&ccedil;o no mundo das publica&ccedil;&otilde;es, e esses contos trazem seus nomes ao grande p&uacute;blico, mesmo d&eacute;cadas depois. &ldquo;As hist&oacute;rias s&atilde;o maravilhosas, mas muitas s&atilde;o mais puxadas para o terror psicol&oacute;gico. E a edi&ccedil;&atilde;o da Darkside, para variar, &eacute; linda demais.&rdquo;
<ul>
<li><a href="https://amzn.to/3WaNZHW" target="_blank" rel="sponsored">Compre Vitorianas macabras aqui</a></li>
</ul>
<h2>Menina m&aacute;, de William March</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/13/a-13171407727392.jpg" alt="a" />(Fonte: Darkside/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<ul>
<li>Indica&ccedil;&atilde;o de Joyce Macedo - Editora-Chefe</li>
</ul>
Mais puxado para o suspense psicol&oacute;gico, Menina m&aacute; foi originalmente publicado em 1954 e influenciou diversas narrativas e personagens desde ent&atilde;o. Pol&ecirc;mico, violento e assustador &mdash; como foi descrito durante d&eacute;cadas &mdash;, o livro conta a hist&oacute;ria de uma menina de 8 anos que pode ou n&atilde;o estar envolvida em alguns assassinatos. Como diz Joyce, "n&atilde;o &eacute; bem terror, &eacute; mais psicol&oacute;gico, mas eu tenho medo de crian&ccedil;a psicopata".
<ul>
<li><a href="https://amzn.to/3W6ctCh" target="_blank" rel="sponsored">Saiba mais sobre a obra Menina m&aacute;</a></li>
</ul>

thumb-image-2024-02-29T14:06:37.784Z

Sexta-Feira 13: os 7 livros de terror mais assustadores, segundo a redação

Imagem de Autor brasileiro traz à tona a sangrenta realidade da Guerra de Canudos no megacurioso

Romance histórico de R. Colini retrata a fragilidade humana em uma jornada de sobrevivência do protagonista vivendo dos dois lados da batalha

&Eacute; ineg&aacute;vel que, quando h&aacute; conflito, s&atilde;o imensas as chances de haver <a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/95844-10-metodos-de-execucao-mais-terriveis-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">brutalidade</a>. Independente do n&iacute;vel de maldade infligida no inimigo, o ponto &eacute; que h&aacute; &mdash; e infelizmente sempre haver&aacute; &mdash; sofrimento em toda e qualquer disputa que envolva dois lados com ideais e interesses muito distintos.
E foi exatamente seguindo nesta linha que rolou a sangrenta da Guerra de Canudos, realidade esta que hoje &eacute; desconhecida por uma parcela bastante consider&aacute;vel do p&uacute;blico brasileiro. Agora, este problema parece estar sendo sanado com o lan&ccedil;amento do livro&nbsp;Entre as Chamas, Sob a &Aacute;gua, do escritor R. Colini.
<h2>O retrato da brutalidade da Guerra de Canudos</h2>
Em sua nova obra, Colini convida o leitor a conhecer um pouco mais sobre a barb&aacute;rie da famosa Guerra de Canudos, um conflito armado que durou de novembro de 1896 at&eacute; outubro de 1897 e via o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118579-quais-sao-as-funcoes-do-exercito-brasileiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ex&eacute;rcito Brasileiro</a> combatendo membros de uma comunidade s&oacute;cio-religiosa liderada pela figura conhecida como Ant&ocirc;nio Conselheiro.
O livro descreve as dificuldades enfrentadas pelo protagonista, um jovem combatente do ex&eacute;rcito brasileiro que "perde a empatia, a f&eacute; e o prop&oacute;sito." Ao lado dos colegas do pelot&atilde;o, o rapaz precisa enfrentar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119911-por-que-o-calor-nos-deixa-mais-cansados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sol escaldante</a> para enfrentar jagun&ccedil;os que tinham uma grande vantagem: eles conheciam muito bem a geografia local e estavam bastante acostumados ao clima da regi&atilde;o. Os soldados, por outro lado, sofriam de desidrata&ccedil;&atilde;o, fome e feriadas que mal podiam ser tratadas no campo de batalha.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/12/12161637497257.jpg" alt="24&ordm; Batalh&atilde;o de Infantaria se preparando para encarar os jagun&ccedil;os na Guerra de Canudos" />24&ordm; Batalh&atilde;o de Infantaria se preparando para encarar os jagun&ccedil;os na Guerra de Canudos
&Eacute; nesse ambiente de total hostilidade que Colini leva o leitor a acompanhar ambos os lados da disputa, incluindo acontecimentos t&atilde;o brutais que nos levam a questionar at&eacute; onde vai a humanidade de uma pessoa. O romance hist&oacute;rico busca retratar a Guerra de Canudos de forma nua e crua, relatando todo o banho de sangue e o clima de total desespero vivido naquele per&iacute;odo.
<h3>Entre as Chamas, Sob a &Aacute;gua e &agrave; beira da sangrenta realidade</h3>
Neste livro, Colini tem o papel de guiar o leitor durante um combate "onde a dignidade &eacute; arrancada e a humanidade se esvai," enquanto acompanhamos o jovem e desacreditado protagonista. Aqui, nada do que ele aprendeu nos treinamentos do ex&eacute;rcito &eacute; certeza de vit&oacute;ria: na realidade, o que se percebe &eacute; "o despreparo e a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104649-por-que-pessoas-incompetentes-se-acham-a-ultima-bolacha-do-pacote.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">incompet&ecirc;ncia</a> do ex&eacute;rcito para aquele cen&aacute;rio."
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/12/12161348140256.jpg" alt="Livro retrata a brutalidade vivida na Guerra de Canudos, no interior do estado da Bahia" />Livro retrata a brutalidade vivida na Guerra de Canudos, no interior do estado da Bahia
Como mostra o livro de R. Colini, o ex&eacute;rcito brasileiro entrou em um combate brutal sem qualquer conhecimento ou "instru&ccedil;&atilde;o acerca do comportamento dos jagun&ccedil;os na guerra," sendo basicamente surpreendido por um "inimigo invis&iacute;vel." O combate foi repleto de epis&oacute;dios de tortura, com alguns casos descritos at&eacute; mesmo como "churrasco de gente," onde os jagun&ccedil;os usavam todo tipo de t&eacute;cnica para amedrontar e espantar os inimigos, incluindo o uso de torturas com brasas e at&eacute; mesmo decapita&ccedil;&otilde;es.
<h3>O soldado convertido em jagun&ccedil;o</h3>
Com tantos perigos rondando a todo instante e o total despreparo dos membros do ex&eacute;rcito, o protagonista precisa lutar a guerra pelos dois lados: para sobreviver, o jovem precisa n&atilde;o apenas se proteger dos jagun&ccedil;os, mas praticamente se tornar um deles ao lutar contra seus pr&oacute;prios colegas enquanto "sucumbe &agrave; solid&atilde;o e ao odor podre da guerra."
Para os interessados na hist&oacute;ria dos conflitos de nosso pa&iacute;s, <a href="https://amzn.to/3QGb4Bh" target="_blank" rel="sponsored">saiba mais sobre&nbsp;Entre as Chamas, Sob a &Aacute;gua</a>,&nbsp;uma obra publicada pela Editora Labrador.

Literatura

Novidades