Imagem de Mulher sul-africana dá à luz 10 gêmeos e quebra recorde mundial no megacurioso

Com o nascimento dos 10 bebês, Gosiame Thamara Sithole, de Gauteng, desbanca a recordista Halima Cisse, que havia registrado 9 crianças

ATUALIZA&Ccedil;&Atilde;O:&nbsp;A mulher sul-africana que alegou ter dado &agrave; luz 10 beb&ecirc;s simultaneamente, supostamente quebrando um recorde mundial, <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119128-falsa-gravida-e-presa-apos-inventar-nascimento-de-10-bebes.htm" target="_blank">acabou presa por inventar a hist&oacute;ria</a>, conforme noticiou o The Sun na segunda-feira (21). Ap&oacute;s a pris&atilde;o, ela foi levada para a ala psiqui&aacute;trica de um hospital. Leia a seguir a mat&eacute;ria original.
***
Em 7 de junho de 2021, a sul-africana Gosiame Thamara Sithole (37) deu &agrave; luz 10 crian&ccedil;as simultaneamente e registrou o recorde mundial da categoria, desbancando a marroquina Halima Cisse, que detinha o topo do p&oacute;dio desde maio deste ano, quando deu &agrave; luz 9 beb&ecirc;s.&nbsp;
Segundo noticiado pelo New York Post, o parto ocorreu na noite de segunda-feira em um hospital de Pret&oacute;ria, prov&iacute;ncia de Gauteng. Ap&oacute;s ser avaliada pela equipe m&eacute;dica e verificar os relat&oacute;rios preliminares, Gosiame foi levada a acreditar que seria uma m&atilde;e de seis <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118808-covid-19-bebe-nasce-com-anticorpos-apos-mae-ser-vacinada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">beb&ecirc;s</a>, por&eacute;m novos exames apontaram a exist&ecirc;ncia de oito crian&ccedil;as e afirmaram que a mulher seria uma "octomom".&nbsp;
Surpreendentemente, a sul-africana e todos os respons&aacute;veis pela ces&aacute;rea se depararam com sete meninos e tr&ecirc;s meninas no final do processo, que resultou em um choque generalizado e em um al&iacute;vio, especialmente pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119062-e-possivel-descobrir-o-sexo-do-bebe-na-gravidez-sem-exames.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gravidez</a> ter sido conduzida de forma natural e sem tratamento de fertilidade. "S&atilde;o sete meninos e tr&ecirc;s meninas. Ela estava gr&aacute;vida de sete meses e sete dias. Estou feliz. Estou emocionado", disse Teboho Tsotetsi, marido de Gosiame, em entrevista ao Pretoria News.
<blockquote class="twitter-tweet">
Gosiame Thamara Sithole (37) from Tembisa has given birth to a village breaking a world record with 10 kids at once last night. She delivered 7 boys and 3 girls. A true meaning of aiyate Sione. <a href="https://t.co/pK2Bj15ZTm">pic.twitter.com/pK2Bj15ZTm</a>
&mdash; Man&rsquo;s NOT Barry Roux ? (@AdvoBarryRoux) <a href="https://twitter.com/AdvoBarryRoux/status/1402193715561701376?ref_src=twsrc%5Etfw">June 8, 2021</a></blockquote>
Com o evento, a humanidade n&atilde;o conhece apenas a nova recordista da maior quantidade de crian&ccedil;as nascidas em um parto, mas tamb&eacute;m o primeiro caso de um nascimento de dez beb&ecirc;s j&aacute; documentado, caso venha a ser confirmado oficialmente pelo Guinness World Records.
<h2>Investiga&ccedil;&atilde;o de um caso raro</h2>
Em reportagem do Pretoria News, o professor Dini Mawela, vice-diretor da faculdade de medicina da Universidade de Ci&ecirc;ncias da Sa&uacute;de Sefako Makgatho, afirmou que o caso era raro, principalmente por n&atilde;o ter ocorrido sob condi&ccedil;&otilde;es de m&eacute;todos que forcem o nascimento de m&uacute;ltiplos beb&ecirc;s, mas alerta sobre poss&iacute;veis problemas que a m&atilde;e pode enfrentar ap&oacute;s a gravidez de "risco extremamente alto". "Os beb&ecirc;s sair&atilde;o pequenos, com chances de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118886-karel-soucek-sobreviveu-as-cataratas-mas-teve-um-fim-tragico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sobreviv&ecirc;ncia</a> comprometidas. Mas tudo isso depende de quanto tempo ela os carregou", disse o professor.
Por conta disso, o Guinness segue em investiga&ccedil;&atilde;o para poder confirmar o feito em seu livro e afirma que "no momento atual, ainda n&atilde;o estamos verificando isso como um registro, pois o bem-estar da m&atilde;e e dos beb&ecirc;s &eacute; de prioridade m&aacute;xima."

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Mulher sul-africana dá à luz 10 gêmeos e quebra recorde mundial

Imagem de Teste do pezinho: como funciona e para que serve? no megacurioso

Conhecido por ser um dos testes preventivos mais importantes na infância, teste do pezinho ajuda a investigar diversas doenças

<head></head><body>As famílias com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112075-entenda-por-que-bebes-recem-nascidos-nao-produzem-lagrimas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bebês</a> recém-nascidos devem se habituar com o termo "teste do pezinho". Pertencente ao que conhecemos como triagem neonatal, o teste do pezinho é um exame preventivo que ajuda na investigação de diversas doenças e pode ser realizado gratuitamente por todo bebê nascido em território brasileiro.Apesar de muitas pessoas nem notarem, os exames de triagem cumprem um importante papel de prevenção de doenças que podem ser metabólicas, congênitas ou infecciosas. Nesses casos, o diagnóstico precoce pode ajudar a aumentar as possibilidades de tratamento dessas enfermidades.<h2>O que é o teste do pezinho?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/17/17110545602090.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)O teste do pezinho é caracterizado pela coleta de algumas gotas de sangue do calcanhar dos recém-nascidos entre o segundo e quinto dia após o nascimento da criança. A amostra sanguínea é colocada em papel filtro especial e entrega resultados rápidos.A coleta sanguínea é feita nessa parte do corpo pois é um local com grande presença de vasos sanguíneos, o que facilita o acesso ao sangue. Como citado anteriormente, o teste do pezinho ajuda a identificar a presença de <a href="https://www.megacurioso.com.br/virus-bacterias-e-protozoarios/41810-5-doencas-sinistras-e-que-ainda-sao-incuraveis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doenças</a> metabólicas, congênitas ou infecciosas capazes de afetar o desenvolvimento neuropsicomotor dos recém-nascidos.Em geral, essas doenças não apresentam quaisquer tipos de sintomas detectáveis e dependem da análise sanguínea para serem descobertas. Como estão protegidos pela placenta antes do parto, a maioria dos fetos não apresenta doenças metabólicas antes do nascimento por não terem contato com metabólitos tóxicos. Isso faz com que vários problemas fiquem "mascarados" e só possam ser identificados nos primeiros dias pós-parto.<h2>Como funciona o teste do pezinho?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/17/17110629508091.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Por mais que as crianças recém-nascidas não possuam histórico familiar de qualquer tipo de doença, o teste do pezinho segue sendo um exame de triagem fundamental para qualquer bebê. Mesmo no caso de crianças saudáveis durante o nascimento, os primeiros sintomas dessas enfermidades podem demorar meses ou anos para se manifestarem.Portanto, recomenda-se que as famílias peçam pela realização do teste do pezinho entre o segundo e quinto dia de vida da criança. Fora desse período, o exame não é completamente invalidado, mas possui eficácia de análise reduzida consideravelmente.&nbsp;Outro dado importante que muitas mães não sabem é que é importante amamentar o bebê antes da realização do teste. Isso faz com que o diagnóstico ocorra mais fácil e venha com resultados mais precisos. O teste do pezinho, além de ser extremamente rápido, é pouquíssimo invasivo e não causa qualquer risco à saúde das crianças.Por fim, a triagem pode ser feita até mesmo em bebês prematuros. Porém, esses casos possuem recomendações um pouco diferentes. Para crianças que nasceram antes do tempo normal de gravidez, mais coletas deverão ser feitas 120 dias após a data de nascimento e, em caso de transfusão de sangue, mais uma 120 dias depois da última transfusão.<h2>Quais doenças podem ser detectadas pelo teste do pezinho?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/17/17110808679092.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Por ser um exame preliminar, a aparição de suspeitas de alguma doença durante o teste do pezinho pode gerar necessidade de investigações mais aprofundadas sobre cada caso. O exame é obrigatório e gratuito no Brasil desde 1992 e possui três versões disponíveis: uma básica e duas ampliadas.A versão básica é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e também pela rede privada de atendimento médico-hospitalar. Essa triagem é capaz de identificar seis tipos de doença. São elas:<ul><li>Fenilcetonúria: doença genética caracterizada pela incapacidade do organismo de produzir o aminoácido tirosina, o que pode acarretar em deficiência intelectual.</li><li>Fibrose cística: doença genética que compromete o funcionamento das glândulas exócrinas, responsáveis por produzir muco, suor e enzimas pancreáticas.</li><li>Hiperplasia adrenal congênita: conjunto de alterações congênitas que reduzem a produção de hormônios nas glândulas adrenais e afetam o crescimento normal da criança.&nbsp;</li><li>Hipotireoidismo congênito: doença congênita que impede a glândula da tireoide de produzir a quantidade adequada de hormônios e deixa os processos metabólicos mais lentos.</li><li>Deficiência de biotinidase: deficiência que impede o organismo de aproveitar a vitamina biotina presente nos alimentos. Essa condição interfere diretamente no desenvolvimento intelectual das crianças.</li><li>Anemia falciforme: doença causada por uma alteração na estrutura da molécula de hemoglobina. Compromete o transporte de oxigênio no sangue e provoca graves prejuízos a diferentes tecidos e órgãos.&nbsp;</li></ul><h2>Qual a vantagem do teste ampliado?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/17/17110836413093.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Por ser um teste obrigatório no Brasil, é determinado que a própria equipe médica oriente os pais sobre a importância da realização do teste do pezinho após o <a href="https://www.megacurioso.com.br/nutricao-e-saude/85022-virus-hpv-pode-ser-transmitido-para-o-bebe-durante-o-parto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">parto</a>. Apesar da versão básica do exame cumprir um importante papel e ajudar na previsão de diversas doenças, ela não detecta todos os tipos de enfermidade.Para isso, algumas instituições privadas oferecem versões mais amplas do exame, com a possibilidade de um maior número de diagnósticos. Outras doenças que também podem ser encontradas por meio do teste ampliado são:<ul><li>Galactosemia</li><li>Toxoplasmose congênita</li><li>Deficiência de G6PD</li><li>Rubéola congênita</li><li>Doença de Chagas</li></ul></body>

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Teste do pezinho: como funciona e para que serve?

Imagem de Afinal, o que é mais higiênico: secar as mãos com papel ou secador? no megacurioso

A discussão parece não ter solução, mas trouxemos fatores importantes na hora de escolher qual método usar na hora de secar as mãos

Se voc&ecirc; &eacute; uma pessoa preocupada com a pr&oacute;pria <a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">sa&uacute;de</a>, j&aacute; deve ter se questionado mais de uma vez ap&oacute;s lavar as m&atilde;os em um banheiro p&uacute;blico o que seria mais higi&ecirc;nico na hora de se secar: usar aquelas toalhas de papel individuais ou os sistemas de secadores que usam jatos de ar ou ar quente, encontrados em alguns lugares com menos frequ&ecirc;ncia que as folhas de papel?
Outra quest&atilde;o que pode, infelizmente, passar pela cabe&ccedil;a de menos pessoas &eacute; o impacto que cada um desses meios pode ter no <a href="http://www.tecmundo.com.br/sustentabilidade/" target="_blank" title="Sustentabilidade">meio ambiente</a>. O que valeria mais a pena: a produ&ccedil;&atilde;o de incont&aacute;veis folhas de papel e o descarte delas ou o gasto em energia el&eacute;trica causado pelas m&aacute;quinas sopradoras de ar?
Seja qual for a sua d&uacute;vida em rela&ccedil;&atilde;o ao secar das m&atilde;os fora de nossas casas, onde a utiliza&ccedil;&atilde;o de uma toalha compartilhada seria obviamente muito mais anti-higi&ecirc;nica que qualquer uma das outras op&ccedil;&otilde;es, vamos tentar elucidar o m&aacute;ximo poss&iacute;vel essa quest&atilde;o e responder essa pergunta que tem causado grandes atritos nas partes interessadas, tanto nos produtores das folhas de papel quanto nos fabricantes dos secadores.
<h2>A guerra entre papel e secador</h2>
H&aacute; algum tempo, uma <a href="http://www.theverge.com/2016/4/21/11479038/dyson-hand-dryer-hygiene-paper-towel-debate" target="_blank">troca de farpas bem acentuada</a> aconteceu entre profissionais dos dois lados dessa disputa: defendendo a empresa Dyson, maior fabricante dos dispositivos secadores de m&atilde;os, estava o <a href="http://www.tecmundo.com.br/biologia/" target="_blank" title="Biologia">microbiologista</a>&nbsp;Toby Saville, funcion&aacute;rio da companhia.
Como seu antagonista, Keith Redway, autor de um estudo que aponta os defeitos dos secadores no quesito higiene e conhecido por j&aacute; ter trabalhado em pesquisas pr&oacute;-toalhas de papel bancadas pelo European Tissue Symposium, corpo industrial ligado &agrave; fabrica&ccedil;&atilde;o do produto.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/25/25172830287164.jpg" />A guerra est&aacute; declarada
No fim das contas, ambos tinham motivos e pontos consider&aacute;veis na cr&iacute;tica ao trabalho do &ldquo;rival&rdquo;. Toby Saville afirmou que o trabalho pr&oacute;-folha de papel apresentava falhas fundamentais, com erros inaceit&aacute;veis at&eacute; para estudantes n&atilde;o graduados. J&aacute; Keith Redway defende sua ci&ecirc;ncia dizendo que valores extrapolados servem para incluir risco em potencial e que deve ser levando em conta, tamb&eacute;m, se o sujeito realizou uma lavagem de m&atilde;os adequada.
<h2>Afinal, o que &eacute; verdade?</h2>
Com tanta animosidade e outros interesses capitalistas envolvidos nessa concorr&ecirc;ncia nada saud&aacute;vel, as maiores v&iacute;timas somos n&oacute;s, os consumidores, que acabamos ficando sem saber o que realmente interessa: o que &eacute; melhor para as pessoas e para o mundo?
Quando utilizados apropriadamente, os dois m&eacute;todos podem ser considerados muito eficazes para deixar nossas m&atilde;os completamente secas
O primeiro ponto a ser avaliado &eacute; a efici&ecirc;ncia da secagem que os m&eacute;todos s&atilde;o capazes de fornecer. Pode parecer um fator menos importante, mas n&atilde;o &eacute;: m&atilde;o molhadas s&atilde;o um prato cheio para as bact&eacute;rias, que fazem da umidade um ambiente favor&aacute;vel para se proliferarem. Quanto mais secas, menos suscet&iacute;veis suas m&atilde;os estar&atilde;o a bact&eacute;rias.
&Eacute; a&iacute; que entra uma das poucas opini&otilde;es que os dois lados compartilham: os secadores de jato de ar enxugam as m&atilde;os t&atilde;o bem quanto as folhas de papel. Quando utilizados apropriadamente, os dois m&eacute;todos podem ser considerados muito eficazes para deixar nossas m&atilde;os completamente secas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/25/25173422830169.jpg" />Folhas de papel s&atilde;o muito eficazes na secagem das m&atilde;os
O inimigo, nesse caso, &eacute; o secador de ar quente, que pode conter nele mesmo uma grande quantidade de bact&eacute;rias (que gostam de ambientes mais aquecidos) e sopram o ar com pouca for&ccedil;a. Isso leva a mais um fator que deve ser considerado: a demora no processo realizado pelos secadores de ar quente faz com que as pessoas desistam no meio e saiam do banheiro com as m&atilde;os ainda &uacute;midas, o que conduz muito mais bact&eacute;rias.
<h2>Lava uma, lava a outra...</h2>
Por&eacute;m, secar as m&atilde;os est&aacute; longe de ser um processo eficaz para remover as bact&eacute;rias. &Eacute; para isso, na verdade, que lavamos as m&atilde;os. Ou seja, &eacute; infinitamente mais importante para a nossa sa&uacute;de a maneira como lavamos nossas m&atilde;os do que o jeito de sec&aacute;-las. Manter esse foco apenas na hora de enxugar pode nos tirar a aten&ccedil;&atilde;o daquilo que &eacute; realmente importante.
Apenas 32% dos homens e 64% das mulheres fazem a higiene adequada das m&atilde;os
N&atilde;o &eacute; &agrave; toa que existem diversas campanhas para estimular o h&aacute;bito de lavar as m&atilde;os ap&oacute;s o uso de um banheiro, especialmente em &aacute;reas delicadas como hospitais e restaurantes. Ainda assim, n&atilde;o &eacute; o que se v&ecirc; por a&iacute;. Uma <a href="http://www.bbc.com/news/magazine-19834975" target="_blank">pesquisa feita no Reino Unido</a>&nbsp;pela BBC perguntou para as pessoas se elas lavavam as m&atilde;os ap&oacute;s usar o banheiro.
A resposta foi positiva em 99% dos casos. Por&eacute;m, na pr&aacute;tica, o resultado foi bastante diferente: com dispositivos que registravam o uso das torneiras pelos usu&aacute;rios do banheiro, apenas 32% dos homens e 64% das mulheres fizeram a higiene adequada das m&atilde;os.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/25/25173508845171.jpg" />Secadores de jato de ar podem conter mais bact&eacute;rias do que as folhas de papel
<h2>Secador de m&atilde;os: uma bomba de bact&eacute;rias?</h2>
O que se tem como opini&atilde;o acad&ecirc;mica mais difundida, para a alegria dos fabricantes de folhas de papel, &eacute; que os secadores seriam o pior m&eacute;todo para enxugarmos as m&atilde;os, especialmente no caso dos sopradores de ar quente.
Diversos estudos realizados pela Universidade de Westminster, de Leeds, pelo Instituto de tecnologia de Massachusetts (MIT) e outros trabalhos publicados pelo Journal of Applied Microbiology mostram que usar o m&eacute;todo que utiliza o sopro de ar aumenta o n&uacute;mero de bact&eacute;rias em nossas m&atilde;os e pior: espalham micr&oacute;bios pelo ar, contaminando profundamente o ambiente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/25/25172632883162.jpg" />Estudo sobre a dispers&atilde;o de germes causada pelos secadores de m&atilde;o
A pesquisa mostra que secadores com jato de ar dispersam 60 vezes mais bact&eacute;rias no ar do que dispositivos com ar quente e 1,3 mil vezes mais do que as toalhas de papel. Al&eacute;m disso, a maior demora no processo de secagem faz com que as pessoas desistam do m&eacute;todo. Estudos mostraram que para secar as m&atilde;os nos secadores s&atilde;o necess&aacute;rios 30 segundos de a&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/25/25172531463159.gif" />Secadores podem sujar mais ainda as suas m&atilde;os?
A parte negativa &eacute; que isso faz com que as pessoas desistam em menos tempo (em 19,6 segundos para os homens e 25,4 segundos para as mulheres, um pouco mais pacientes). O uso de toalhas de papel gastaria apenas 11 segundos de nossas preciosas vidas. As folhas ainda ajudariam a remover fisicamente res&iacute;duos de m&atilde;os mal lavadas, mostrando-se mais eficazes que o sopro de ar.
<h2>E o meio ambiente?</h2>
Se pararmos para analisar superficialmente os m&eacute;todos de secagem de m&atilde;os atrav&eacute;s de sopro de ar e de folhas de papel, podemos enxergar pontos negativos e positivos em ambos no que diz respeito ao bem do meio ambiente. Se, por um lado, a produ&ccedil;&atilde;o do papel exige o corte de &aacute;rvores e gera uma grande quantidade de lixo, os secadores consomem uma quantidade enorme de energia el&eacute;trica, o que gera impacto ambiental de acordo com a origem da eletricidade usada.
O uso das folhas de papel causaria uma &ldquo;pegada de carbono&rdquo; 70% maior do que a tecnologia considerada mais avan&ccedil;ada entre os secadores
A pedido da Dyson, fabricante dos dispositivos sopradores de ar, o MIT analisou o ciclo de vida dos m&eacute;todos mais comuns de secagem das m&atilde;os em banheiros p&uacute;blicos, inclusive o uso de toalhas de pano e papel e diversos equipamentos que emitem jatos de ar quente ou frio.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/04/25/25172956551166.jpg" />As "pegadas de carbono" s&atilde;o o registro do CO2 que emitimos na atmosfera
O resultado? O uso das folhas de papel causaria uma &ldquo;pegada de carbono&rdquo; 70% maior do que a tecnologia considerada mais avan&ccedil;ada entre os secadores. Entenda &ldquo;pegada de carbono&rdquo; como o nosso &ldquo;rastro&rdquo; ambiental no mundo, ou seja, o registro da quantidade de di&oacute;xido de carbono produzido diariamente por nossas pr&aacute;ticas e nosso consumo e a forma como essas emiss&otilde;es de g&aacute;s influenciam o meio ambiente.
<h2>Interesses na jogada</h2>
&Eacute; claro que n&atilde;o podemos ignorar o fato de que o estudo foi encomendado pelo maior benefici&aacute;rio dele: a empresa que fabrica os secadores de m&atilde;os. Talvez seja uma maneira utilizada pela companhia para compensar os resultados ruins quando se avaliou o m&eacute;todo mais higi&ecirc;nico e as folhas de papel venceram. Seja como for, com tantos interesses envolvidos em uma ind&uacute;stria que gera tanto dinheiro anualmente, &eacute; muito complicado batermos o martelo e afirmarmos qual &eacute; realmente a verdade.
O uso de duas folhas de papel toalha emite 56 gramas de CO2,&nbsp;e o uso de um secador de m&atilde;os por 30 segundos lan&ccedil;a de 9 a 40 gramas de CO2&nbsp;na atmosfera
Podemos levar em conta maiores detalhes sobre a produ&ccedil;&atilde;o de folhas de papel. Se elas forem feitas a partir de &aacute;rvores de reflorestamento, a &ldquo;pegada de carbono&rdquo; &eacute; consideravelmente menor. Produtos feitos a partir de reciclagem, por exemplo, tamb&eacute;m podem ajudar muito a preservar o meio ambiente.
Ainda assim, levando em conta a produ&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia atual de ambos os m&eacute;todos de secagem das m&atilde;os, a organiza&ccedil;&atilde;o The Climate Conservancy, fundada por cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, afirma que o uso de duas folhas de papel toalha emite 56 gramas de CO2, e o uso de um secador de m&atilde;os por 30 segundos lan&ccedil;a de 9 a 40 gramas de CO2 na atmosfera.
<h2>Fa&ccedil;a a sua escolha</h2>
No fim das contas, podemos chegar &agrave; conclus&atilde;o de que secar nossas m&atilde;os com toalhas de papel &eacute; mais higi&ecirc;nico, mas faz mais mal para o meio ambiente. Os secadores de jato de ar podem deixar suas m&atilde;os mais contaminadas, al&eacute;m de infectar o ar com bact&eacute;rias, mas v&atilde;o gerar um impacto ambiental muito menor do que a primeira op&ccedil;&atilde;o.
Ainda assim, mais importante que isso &eacute; a maneira como lavamos as m&atilde;os
Ainda assim, mais importante que isso &eacute; a maneira como lavamos as m&atilde;os. A pr&aacute;tica &eacute; considerada entre os m&eacute;dicos a medida isolada mais importante como estrat&eacute;gia de redu&ccedil;&atilde;o da incid&ecirc;ncia de infec&ccedil;&otilde;es hospitalares, ou seja, &eacute; muito importante e faz muita diferen&ccedil;a para a nossa sa&uacute;de. Com as m&atilde;os bem lavadas, o uso de algum tipo de antiss&eacute;ptico e, claro, sem o desperd&iacute;cio de &aacute;gua, o m&eacute;todo de secagem acaba se tornando apenas um coadjuvante na prote&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de e do meio ambiente.
Via <a target="_blank" href="http://www.tecmundo.com.br/biologia/104008-higienico-secar-maos-papel-secador.htm">TecMundo</a>.
*Publicado originalmente em 3 de maio de 2016

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Afinal, o que é melhor: secar as mãos com papel ou no secador?

Imagem de Virou a noite acordado? Saiba o que acontece com o seu corpo no megacurioso

Estudos demonstram que períodos inadequados de sono podem causar forte influência no bem-estar de seres humanos

Conseguir estabelecer uma rotina de <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/44586-5-curiosidades-interessantes-relacionadas-com-o-sono.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sono</a> pode parecer uma tarefa praticamente imposs&iacute;vel para a maioria dos seres humanos. Deitar na cama no mesmo hor&aacute;rio todos os dias e obter as t&atilde;o desejadas oito horas de descanso costuma ser uma miss&atilde;o nada f&aacute;cil at&eacute; mesmo para aqueles que n&atilde;o possuem o h&aacute;bito de madrugar.
Seja pela necessidade de passar uma noite estudando ou simplesmente por querer maratonar uma s&eacute;rie na televis&atilde;o, voc&ecirc; talvez encontra muita dificuldade para dormir. Segundo um estudo feito pela Sleep Health Foundation (SHF), na Austr&aacute;lia, 33% a 45% dos adultos dormem mal ou n&atilde;o o suficiente e podem sofrer um impacto significativo no bem-estar.
<h2>Impactos no corpo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/10/10115258970011.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Passar muito tempo perto das telas de computadores e dispositivos eletr&ocirc;nicos, comer grandes refei&ccedil;&otilde;es antes de deitar ou consumir muita cafe&iacute;na ao longo do dia s&atilde;o todos motivos significativos para uma pessoa n&atilde;o conseguir ter uma noite adequada de sono. Entretanto, esses p&eacute;ssimos h&aacute;bitos comportamentais podem apresentar consequ&ecirc;ncias.
Em 1960, o adolescente de 17 anos Randy Garner se desafiou a ficar acordado por 11 dias consecutivos. Com apenas um dia de priva&ccedil;&atilde;o do sono, o jovem come&ccedil;ou a apresentar problemas com sua vis&atilde;o e perda da coordena&ccedil;&atilde;o motora b&aacute;sica. Ao fim do experimento, ele estava basicamente alucinando.&nbsp;
Por mais extremo que possa ser, esse experimento mostra como a falta de descanso pode gerar impactos f&iacute;sicos, incluindo seus mecanismos sensoriais e fun&ccedil;&otilde;es motoras. Para se ter ideia dos riscos desse problema, dirigir ap&oacute;s longas horas sem dormir pode ser mais perigoso do que conduzir o ve&iacute;culo sob a influ&ecirc;ncia de &aacute;lcool.&nbsp;
<h2>Estresse e perda de mem&oacute;ria</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/10/10115308886013.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)" />(Fonte: Unsplash)
Durante a fase do sono REM, quando temos os sonos mais l&uacute;cidos, esse &eacute; o momento em que o nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114821-cerebros-artificiais-precisam-descansar-tanto-quanto-o-nosso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&eacute;rebro</a> restaura as energias, armazena informa&ccedil;&otilde;es e aprende coisas novas. Portanto, quando nos privamos do sono, n&atilde;o temos tempo para consolidar aprendizados e n&atilde;o conseguimos converter as mem&oacute;rias de curto prazo em mem&oacute;rias de longo prazo.
Al&eacute;m disso, a falta de um bom descanso tamb&eacute;m afeta diretamente na maneira como voc&ecirc; se sente. Pessoas que pouco dormiram costumam apresentar maior instabilidade emocional e rabugice, despertando temperamento negativo e desmotivado ao longo do dia.
Por isso, &eacute; sempre importante estar atento aos sinais do seu corpo para evitar passar tempo demais acordado e sofrer as consequ&ecirc;ncias nos dias seguintes. Lembre-se: passar uma noite em branco dificilmente ser&aacute; ben&eacute;fico a longo prazo para a sua sa&uacute;de.&nbsp;

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Imagem de Síndrome de Asperger: 4 filmes e séries para entender a condição no megacurioso

Conheça um pouco mais sobre o transtorno do espectro autista que atinge milhões de pessoas pelo mundo

Considerada uma perturbação do espectro autista (PEA), a Síndrome de Asperger é uma condição crônica de menor proporção que atinge milhões de pessoas pelo mundo. Esse quadro clínico, que pode ser melhor observado em celebridades como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115297-neuralink-vai-enviar-musicas-para-o-cerebro-diz-elon-musk.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elon Musk</a>, Greta Thunberg e Courtney Love, ainda gera muitas discussões entre o público e, por mais que seja um assunto atual, envolve-se com dúvidas e equívocos sobre seu impacto na vida dos portadores.Confira abaixo algumas produções audiovisuais que detalham a atuação da Síndrome de Asperger e esclarecem como é a vida de pessoas que possuem dificuldades na comunicação e interação social, ciclos de comportamento e restrições pontuais de interesses.<h2>1. Mary &amp; Max: Uma Amizade Diferente (2009)</h2><iframe width="753" height="565" src="https://www.youtube.com/embed/KPULUwu0Wm8" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>A premiada claymation australiana do diretor Adam Elliot traz uma emocionante amizade entre um homem de 44 anos e uma menina de 8 anos, que passam a se comunicar por correspondências e relatar sentimentos sobre diversos eventos mundanos. O longa se destaca pelo forte apelo sensível e por tratar de temas delicados sobre depressão, ansiedade e diagnóstico de Asperger, condição vivenciada por Max e que o leva a enfrentar dificuldades para aceitar seu relacionamento amigável e inusitado com Mary.<h2>2. Parenthood (2010-2015)</h2><iframe width="763" height="565" src="https://www.youtube.com/embed/o_cblVvo5bg" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Parenthood&nbsp;é uma série estadunidense que se passa em Berkeley, Califórnia, e conta a história de três gerações da família Braverman, levando o público a conhecer sua rotina e a forma como elas educam e se relacionam com seus filhos. Logo na primeira temporada, Max Braverman, de apenas 8 anos, é diagnosticado com Asperger, e essa descoberta dá início a uma série de eventos novos que tratam com sensibilidade e autorresponsabilidade o portador da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118954-sindrome-da-gaiola-o-medo-que-impede-que-os-jovens-saiam-de-casa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">síndrome</a>.<h2>3. Asperger's Are Us (2016)</h2><iframe width="1004" height="565" src="https://www.youtube.com/embed/bnbjwmLMuJY" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Asperger's Are Us&nbsp;é um documentário protagonizado pelo primeiro grupo de comediante formado exclusivamente por portadores da Síndrome de Asperger. O longa narra histórias e eventos que ocorreram em pouco mais de oito anos e trata, com bom humor, como adultos e profissionais autistas encarraram uma carreira desafiadora até o momento em que tomaram caminhos separados.<h2>4. No Espaço Não Existem Sentimentos (2010)</h2><iframe width="1122" height="565" src="https://www.youtube.com/embed/R96nLMyBYU0" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Indicado ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118427-oscar-25-atores-e-atrizes-que-tiveram-mais-indicacoes-ao-premio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Oscar</a> de Melhor Filme Estrangeiro em 2011, No Espaço Não Existem Sentimentos&nbsp;é um longa sueco que acompanha a história de Simon (Bill Skarsgård), um jovem incapaz de se relacionar com outras pessoas e compreender seus sentimentos. Com um olhar leve e divertido, mas impactante, o filme trata a Síndrome de Asperger de uma forma única e discute amor fraternal, obstinação e outras emoções tenras em uma obra didática.

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Síndrome de Asperger: 4 filmes e séries para entender a condição

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Médicos usavam sangue de animais, alegando que ele era menos 'contaminado de vícios e paixões'

<head></head><body>Nesta segunda-feira (14), é comemorado o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/102889-dia-mundial-da-doacao-de-sangue-conheca-5-beneficios-para-quem-doa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dia Mundial do Doador de Sangue</a>, data criada em 2014 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para homenagear o imunologista Karl Landsteiner. O austríaco, nascido em 1868, descobriu o Fator RH e as diferenças entre os tipos sanguíneos.A <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116878-garota-teve-deficiencia-permanente-apos-doancao-de-sangue-errada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doação de sangue</a> é um ato voluntário que pode ajudar a salvar vidas. Trata-se de um método cujas origens remontam ao século XVII, quando avanços científicos como a invenção de uma seringa para injetar substâncias por via intravenosa possibilitaram a primeira transfusão de <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/20150-se-o-sangue-e-vermelho-por-que-as-veias-sao-azuis-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sangue</a>.Inicialmente, as experiências envolviam animais. Em 1665, o médico inglês Richard Lower fez a transfusão do sangue de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/44772-18-fatos-que-voce-nao-sabia-sobre-a-pata-do-seu-cachorro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cachorro</a> para o outro, enquanto dois anos depois ocorreu o primeiro procedimento com a participação de um ser humano, em Paris (França).<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/14/14203355231419.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)No procedimento, feito pelo médico Jean-Baptiste Dennis, um jovem doente recebeu 350 ml de sangue de cordeiro e pouco tempo depois estava recuperado. Na sequência, o especialista realizou outra transfusão bem-sucedida, enquanto o terceiro e o quarto experimentos terminaram com os voluntários mortos, levando Dennis a julgamento por assassinato.<h2>Usando sangue humano</h2>Com as mortes durante as experiências do médico francês, que foi inocentado pelo tribunal, as transfusões de sangue acabaram proibidas durante um longo tempo. O procedimento só voltou a ser realizado pela medicina tradicional no século XIX, apesar de os testes não terem sido totalmente abandonados.Mas ao contrário dos primeiros procedimentos, quando se usava sangue de animal alegando ser possível "evitar vícios e paixões passando de uma pessoa para outra", tese defendida por Dennis, as experiências nos anos 1800 traziam uma novidade. Elas eram homólogas, ou seja, usavam sangue da mesma espécie.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/14/14202646268418.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)A primeira transfusão com sangue humano bem-sucedida foi feita pelo ginecologista James Blundell, em 1818. O médico britânico transfundiu sangue em uma mulher no pós-parto, para tratar uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/112561-inteligencia-artificial-ajuda-a-identificar-hemorragia-cerebral.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hemorragia</a>. O material foi coletado do marido da paciente usando uma seringa, técnica que passou a ser utilizada nas décadas seguintes.Com a descoberta dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/107546-15-curiosidades-sobre-os-tipos-sanguineos-que-voce-vai-curtir-conhecer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tipos sanguíneos</a> por Landsteiner, os procedimentos foram aprimorados. Entre outras coisas, a pesquisa dele revelou que a mistura de tipos não compatíveis pode ser fatal, combinação apontada como a possível causa da morte de um ou mais pacientes de Dennis, dois séculos antes.</body>

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Como eram feitas as primeiras transfusões de sangue?

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Você já ouviu falar no complexo de Napoleão? Entenda porque as pessoas de baixa estatura podem ser mais ríspidas que as demais

<head></head><body>Quem foi baixinho a vida toda provavelmente já ouviu falar que as pessoas de baixa estatura são mais irritadas que as demais, mas até que ponto isso é verdade? Segundo um estudo publicado no&nbsp;BMJ Journals,&nbsp;essa teoria tem fundamento e que principalmente os homens de menor <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/40231-voce-consegue-adivinhar-a-altura-de-uma-pessoa-apenas-a-partir-da-voz-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">altura</a> costumam ser mais nervosos.Em um estudo liderado pelo estado da Georgia, nos Estados Unidos, o Centro de Controle de Doenças (CDC) de Atlanta entrevistou 600 homens com idade entre 18 e 50 anos para tirar suas conclusões sobre a percepção do sexo masculino quando o assunto é autoimagem, comportamento em relação ao consumo de drogas, violência e crime.&nbsp;<h2>Insegurança</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/11/11094625806210.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Conforme os dados apresentados pela pesquisa, os homens mais baixos costumam se sentirem menos masculinos e estão três vezes mais propensos ao risco de cometerem atos violentos. Essa "síndrome", também chamada de "estresse de discrepância masculina", fazia com que agressões violentas com uma arma ou agressões que causaram ferimentos fossem mais recorrentes nesse grupo.Entre os principais fatores para que os pacientes estudados se sentissem menos masculinos seria a altura menor do que a média do restante da sociedade. Em outro documento produzido pela Universidade de Oxford, a instituição de ensino superior inglesa afirmou que a "Síndrome do Homem Pequeno" realmente existe e mexe com o comportamento de pessoas baixas.A descoberta feita pela universidade demonstra que baixar ou satirizar a altura de uma pessoa pode aumentar a sensação de vulnerabilidade em situações sociais e consequentemente aumentar os níveis de paranoia, o que pode provocar um excesso de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110021-quao-agressivo-voce-e-faca-o-teste-e-descubra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">agressividade</a> com o passar do tempo.<h2>Complexo de Napoleão</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/11/11094737057212.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Os estereótipos quanto a altura de uma pessoa não são nem um pouco uma temática nova na sociedade. No passado, a insegurança de pessoas baixinhas relacionada a pequena estatura chegou a ser batizada de "Complexo de Napoleão" — em homenagem ao pequenino líder militar francês <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/40486-entenda-a-historia-por-tras-da-mascara-mortuaria-de-napoleao-bonaparte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Napoleão Bonaparte</a>.Medindo 1,70 metro, Napoleão era visto como uma figura explosiva entre os franceses e constantemente feito de piada por seu tamanho. Se por um lado é possível que essa característica física tenha lhe tornado mais vulnerável e agressivo, também foi importante para que ele liderasse campanhas de sucesso durante as Guerras Revolucionárias Francesas.Apesar da amostragem das pesquisas feitas sobre a temática ainda ser pequena, os estudos iniciais mostram que a altura provavelmente tenha influência no comportamento de uma pessoa. Entretanto, qualquer tipo de generalização ainda pode soar deselegante e injusta no dia a dia.&nbsp;</body>

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Pessoas baixinhas são mesmo mais bravas que as altas?

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Sociólogo de Yale aponta que fim da pandemia iniciará uma revolução nas artes, nos negócios e nas relações sociais

Ser&aacute; que estamos prestes a viver anos revolucion&aacute;rios que v&atilde;o mudar a Hist&oacute;ria? Segundo um especialista, sim. Em entrevista ao TSF R&aacute;dio Not&iacute;cias, o soci&oacute;logo Nicholas Christakis, da Universidade de Yale, Estados Unidos, falou sobre o enfrentamento &agrave; pandemia e afirmou que o encerramento da crise sanit&aacute;ria mundial ir&aacute; dar in&iacute;cio ao que chama de "loucos anos 20", com direito a uma verdadeira revolu&ccedil;&atilde;o social regada pelas artes, neg&oacute;cios e pelos princ&iacute;pios libert&aacute;rios, tudo isso previsto para come&ccedil;ar a acontecer em 2024.
Segundo o autor da obra A flecha de Apolo: o impacto profundo e duradouro da covid-19 no nosso modo de vida, a humanidade teve sua "estupidez" provada com a chegada da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118781-dia-do-abraco-como-usar-o-abraco-virtual-durante-a-pandemia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pandemia</a>, a partir do momento em que passou a encar&aacute;-la como um filme de terror e caos generalizado. Essa como&ccedil;&atilde;o global, ent&atilde;o, j&aacute; seria algo previs&iacute;vel caso ocorresse uma an&aacute;lise reflexiva da hist&oacute;ria, pois apesar de serem "aleat&oacute;rias", as pandemias graves "acontecem a cada 50 ou 100 anos".&nbsp;
"N&oacute;s pensamos que isso &eacute; uma loucura. Como &eacute; que isso pode estar acontecendo? Mas, de fato, os seres humanos j&aacute; sofrem de pestes h&aacute; milhares de anos, certo?", disse Christakis. "Quer dizer, est&atilde;o presentes na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118235-3-passagens-da-biblia-cheias-de-controversias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">B&iacute;blia</a>, na hist&oacute;ria de Homero, est&atilde;o nas obras de Shakespeare. As pestes s&atilde;o parte da condi&ccedil;&atilde;o humana", ele completou.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/09/09104205091071.jpg" alt="(Fonte: EPFL / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: EPFL / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Apesar de ver com otimismo e como &eacute; algo recorrente na hist&oacute;ria da humanidade, o soci&oacute;logo refor&ccedil;a o impacto negativo das mentiras e da culpabiliza&ccedil;&atilde;o, tra&ccedil;ando a pandemia como "tempos de luto" que n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o graves quanto outras eras, pois enquanto a covid atinge fatalmente cerca de 1% das pessoas que infecta, a peste bub&ocirc;nica tinha uma taxa de mortalidade de 50%, agravada por problemas sanit&aacute;rios e sociais entre o s&eacute;culo XIV e XVIII.
<h2>A volta dos "anos loucos"</h2>
Christakis acredita que o p&oacute;s-pandemia n&atilde;o alterar&aacute; o estilo de vida das popula&ccedil;&otilde;es, mas que o in&iacute;cio de 2022, quando o planeta iniciar a recupera&ccedil;&atilde;o definitiva da crise, ser&aacute; marcado por novas dificuldades envolvendo o "choque social, econ&ocirc;mico e psicol&oacute;gico", que dever&aacute; durar aproximadamente 2 anos. "No pr&oacute;ximo ano, viveremos como estamos vivendo agora: usando <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/118713-o-uso-das-mascaras-fez-cair-na-real-que-e-hora-de-parar-de-fumar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">m&aacute;scaras</a>, com dist&acirc;ncia social, com encerramento de neg&oacute;cios", comentou o autor.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/09/09104706595073.jpg" alt="(Fonte: GQ Magazine / Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: GQ Magazine / Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Ap&oacute;s essa espera, as pessoas estar&atilde;o prontas para viver "os loucos anos 20" j&aacute; em 2024, assim como ocorreu na d&eacute;cada de 1920. Nessa &eacute;poca, a popula&ccedil;&atilde;o mundial partiu para festas desenfreadas, muitos gastos e lota&ccedil;&otilde;es nas ruas, tratando com euforia a supera&ccedil;&atilde;o de guerras e crises internacionais, retomando as pr&aacute;ticas habituais que tinham nos anos anteriores.
A efervesc&ecirc;ncia cultural, tamb&eacute;m conhecida como a "Era do Jazz", marcou um sentimento de ruptura com as antigas tradi&ccedil;&otilde;es e impulsionou a modernidade, dando luz a cinema, r&aacute;dios, avia&ccedil;&atilde;o, televis&atilde;o, medicina e v&aacute;rias outras &aacute;reas de valor; um verdadeiro sentimento sem precedentes.

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Por que em 2024 vão começar 'os loucos anos 20' do século XXI?

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Percepção afiada de bebês e crianças pode ter relação com a presença de pequenos organismos hospedados no sistema digestivo

<head></head><body>Cientistas da Michigan State University, Estados Unidos, detectaram que o bem-estar neurológico de crianças e <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118907-banho-de-camomila-funciona-para-acalmar-os-bebes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bebês</a> pode estar diretamente relacionado com a presença de microrganismos dentro de seus sistemas digestivos, que induzem o medo e a sensação de perigo e fundamentam as bases da saúde mental humana.Segundo estudo publicado na revista Nature Communications, o microbioma intestinal pode ser um forte indicador para pesquisas de monitoramento e desenvolvimento neurológico, possuindo um papel nas respostas ao medo e nas previsões sobre cérebros futuramente saudáveis especialmente de crianças."As reações ao medo são uma parte normal do desenvolvimento infantil. As crianças devem estar cientes das ameaças em seu ambiente e estar prontas para responder a elas", diz Rebecca Knickmeyer, principal autora do estudo. "Mas se elas não podem aliviar essa resposta quando estão seguras, elas podem estar em maior risco para desenvolver ansiedade e depressão mais tarde na vida."Para determinar o impacto do microbioma na saúde mental de crianças, os cientistas desenvolveram um estudo inicial com trinta bebês devidamente amamentados e sem o efeito de quaisquer tipos de antibióticos. Dispostos em uma única sala, os voluntários foram então surpreendidos pela entrada de alguém que utilizava uma máscara de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116672-8-decoracoes-de-halloween-que-foram-longe-demais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Halloween</a> e logo em seguida tiveram amostras de fezes coletadas para avaliação de comportamento das bactérias.<h2>Resultados contrastantes</h2>Os dados mostraram associações importantes entre as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115767-bacterias-avisam-outras-sobre-ataque-de-antibiotico-quando-morrem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bactérias</a> e o estímulo às sensações de perigo. Em crianças com microbiomas irregulares, ou seja, com uma pequena concentração de microrganismos, o medo foi significativamente impulsionado entre a idade de um mês e um ano, e o volume de bactérias presentes na faixa de um ano indicava respostas aumentadas ao medo em relação a crianças mais resistentes a esse tipo de sensação.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/08/08091647291035.jpg" alt="(Fonte: Zero to Three / Reprodução)">(Fonte: Zero to Three / Reprodução)Curiosamente, nada de relevante foi detectado em relação ao medo de estranhos e os bebês não se sentiram inicialmente afetados por ver pessoas desconhecidas sem máscaras. "Com estranhos, há um elemento social. Então, as crianças podem ter uma cautela social, mas não veem estranhos como ameaças imediatas", diz Knickmeyer. "Quando as crianças veem uma máscara, elas não a veem como social. Ela vai para essa parte de avaliação rápida e suja do cérebro.""Nosso objetivo a longo prazo é aprender o que podemos fazer para promover o crescimento e o desenvolvimento saudáveis", concluiu a doutora, que garantiu a continuidade nos estudos sobre o QI e outras características humanas.</body>

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Como as bactérias intestinais moldam o medo dos bebês?

Imagem de Operação Drop Kick: os testes do exército para espalhar doenças no megacurioso

Eles queriam descobrir qual seria o desempenho de pulgas e mosquitos infectados para a criação de armas biológicas

<head></head><body>Entre abril e novembro de 1956, o Corpo Químico do Exército dos Estados Unidos criou e conduziu a "Operação Drop Kick", que consistia em testar o desempenho de pulgas e mosquitos para carregar agentes entomológicos para a criação de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115768-area-de-testes-de-semipalatinsk-desastre-na-uniao-sovietica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">armas biológicas.</a>O departamento do Exército começou o experimento liberando mosquitos fêmeas não infectados em uma área residencial de Savannah, na Geórgia, para estimar quantos deles entrariam nas casas e picariam as pessoas. Sendo assim, no ano seguinte, o departamento libertou cerca de 600 mil mosquitos em Avon Park, na Flórida, uma das diversas comunidades negras do estado. Dezenas de pessoas adoeceram, das quais apenas 8 morreram em decorrência da infecção.Os cientistas estimaram que os insetos se espalharam por uma distância de 2,5 a 3 quilômetros quando foram lançados através de helicópteros.<h2>Cobaias humanas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/02/02203340107489.png" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)">(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)“Sabemos que eles soltaram algumas moscas, mas não sei por qual motivo. Eu não me lembro porque estava na escola na década de 1950”, relatou Beatrice Peterson, moradora da comunidade de Avon Park. Na época do experimento, ela tinha apenas 14 anos. “Eu vi quando eles voavam e soltavam várias caixinhas, que deveriam abrir enquanto caíam”.Em maio de 1955, uma operação semelhante aconteceu no estado da Geórgia, intitulada "Operação Big Buzz". O experimento tinha o intuito de determinar a possibilidade de produzir, armazenar, carregar e liberar os mosquitos portadores da febre amarela para um possível cenário de guerra. Os cientistas também queriam descobrir se os insetos sobreviveriam à dispersão e buscariam alimento no solo. Quando foram coletados para determinar os resultados, eles estavam se alimentando ativamente de sangue dos humanos – provando a eficácia do projeto.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/02/02202856262488.jpg" alt="Beatrice Peterson. (Fonte: Black Then/Reprodução)">Beatrice Peterson. (Fonte: Black Then/Reprodução)Em setembro do ano anterior, o campo de testes de armas biológicas e químicas Dugway Proving Ground, localizado no Utah, sob a administração do Exército dos Estados Unidos, criou a "Operação Bigh Itch", que consistia em testes para determinar os padrões de cobertura e sobrevivência da pulga do rato tropical (Xenopsylla cheopis) como vetor de doenças para uso em guerra biológica.As pulgas infectadas foram colocadas em minibombas e lançadas de paraquedas para disseminação do vetor. Apesar de não ter sido aplicada em nenhum momento, a operação teve sucesso, com os testes mostrando que as pulgas não somente sobreviviam à queda, quanto também se conectavam rapidamente aos hospedeiros.</body>

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