Imagem de O que é efeito Thatcher e o que ele faz com o cérebro? no megacurioso

O efeito recebeu esse nome, pois foi na fotografia da primeira-ministra britânica que o efeito foi testado pela primeira vez.

H&aacute; muitos anos cientistas, psicanalistas e neurocientistas estudam o <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/58793-9-fatos-sobre-o-cerebro-humano-que-voce-ainda-desconhece.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&eacute;rebro</a> e sua forma de funcionamento. Conforme Daniel Kahneman mostrou em seu livro R&aacute;pido e devagar: duas formas de pensar, o c&eacute;rebro possui dois modos de funcionamento.&nbsp;
Um deles, denominado no livro de sistema 1 &eacute; o do pensamento intuitivo, que tira conclus&otilde;es precipitadas baseada na emo&ccedil;&atilde;o. J&aacute; o sistema 2 &eacute; o pensamento consciente, l&oacute;gico e racional, que &eacute; normalmente acionado em tomadas de decis&atilde;o ou quando h&aacute; a necessidade de informa&ccedil;&otilde;es que n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o &oacute;bvias e f&aacute;ceis de serem encontradas.
<h2 style="text-align: justify;">Como nosso c&eacute;rebro funciona?</h2>
Durante os <a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/41743-nosso-cerebro-precisa-de-apenas-13-milissegundos-para-identificar-imagens.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">processamentos cerebrais</a>, nossa percep&ccedil;&atilde;o pode nos pregar pe&ccedil;as, com alguns vieses e dist&uacute;rbios cognitivos. Um caso famoso que aconteceu h&aacute; alguns anos foi o vestido que circulou na internet, colocando em d&uacute;vida se a cor da pe&ccedil;a era azul e preto ou branco e dourado. Na &eacute;poca, cada pessoa via uma das duas op&ccedil;&otilde;es e tentava defender porque aquele era o correto.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/28/28161511804319.jpg" alt="Em 2015, o vestido que muda de cor fez sucesso na internet. (Fonte: G1)" />Em 2015, o vestido que muda de cor fez sucesso na internet. (Fonte: G1)
No caso, o que ocorreu foi uma distor&ccedil;&atilde;o entre o que os olhos veem e o c&eacute;rebro processa. Como os seres humanos evolu&iacute;ram para ver a luz do dia, nosso c&eacute;rebro leva em considera&ccedil;&atilde;o que a luz muda de cor. Assim, entendemos que os objetos t&ecirc;m um tom com alta incid&ecirc;ncia luminosa e mudam de cor conforme a ilumina&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m varia.&nbsp;
Nesse processo, nosso c&eacute;rebro tenta descontar esse efeito de luz, para encontrar a cor verdadeira. No exemplo citado, o vestido era azul com preto, mas algumas pessoas viam o azul e o c&eacute;rebro ignorava isso, tentando realizar o &ldquo;desconto&rdquo; do efeito que a luz poderia ocasionar, nesse caso era gerado a cor branco e dourado. &nbsp;Esse fen&ocirc;meno existe e &eacute; conhecido h&aacute; milhares de anos, mas no caso do vestido as diferen&ccedil;as ocorreram em muitas pessoas, por isso, se tornou um viral.&nbsp;
Outro caso de ilus&atilde;o que acontece devido &agrave; percep&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro &eacute; a ilus&atilde;o de M&uuml;ller-Lyer. Ao ver a imagem, tendemos a acreditar que, por causa das diferen&ccedil;as dos &acirc;ngulos das extremidades, os tra&ccedil;os possuem tamanhos diferentes. Contudo, as linhas possuem o mesmo tamanho, mas a ilus&atilde;o de &oacute;tica nos faz crer que s&atilde;o distintas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/28/28161259415316.png" alt="Na ilus&atilde;o de M&uuml;ller-Lyerr, vemos tr&ecirc;s retas com o mesmo tamanho que aparentam tamanhos distintos. (Fonte: Wikipedia)" />Na ilus&atilde;o de M&uuml;ller-Lyerr, vemos tr&ecirc;s retas com o mesmo tamanho que aparentam tamanhos distintos. (Fonte: Wikipedia)
<h2>O que &eacute; o efeito Thatcher?</h2>
O efeito Thatcher foi criado em 1980 por Peter Thompson, professor de psicologia da Universidade de York. Na experi&ecirc;ncia, ele colocou duas fotografias id&ecirc;nticas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117238-3-fatos-fascinantes-sobre-margaret-thatcher-a-dama-de-ferro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Margaret Thatcher</a> e fez altera&ccedil;&otilde;es na primeira imagem. Nela, olhos e boca foram invertidos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/07/01/a-01140748773203.jpg" alt="a" />(Fonte: The Guardian/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em um primeiro momento, quando visualizamos a imagem, &eacute; poss&iacute;vel perceber que h&aacute; algo diferente na primeira imagem, mas n&atilde;o identificamos facilmente at&eacute; que viremos a cabe&ccedil;a ou a imagem seja invertida. Acredita-se que o que ocorre no efeito Thatcher seja devido aos m&oacute;dulos cognitivos psicol&oacute;gicos envolvidos na percep&ccedil;&atilde;o facial, que s&atilde;o ajustados de maneira hol&iacute;stica.&nbsp;
O estudo constatou que o c&eacute;rebro n&atilde;o analisa as caracter&iacute;sticas de fisionomia de forma separada. N&atilde;o analisamos o olho, o nariz e a boca de modo individual, analisamos isso em um conjunto. Pelo fato da imagem estar invertida, n&atilde;o processamos a informa&ccedil;&atilde;o facilmente, ent&atilde;o aceitamos que a boca parece uma boca e o olho parece um olho, pois est&atilde;o nas posi&ccedil;&otilde;es corretas. Mas, quando viramos a imagem, percebemos o qu&atilde;o estranha ela &eacute;.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/28/28162959293329.jpg" alt="Quando invertida, a imagem resultante &eacute; bem diferente da original. Mas o c&eacute;rebro n&atilde;o a processou dessa maneira quando estava de cabe&ccedil;a para baixo. (Fonte: The Guardian/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Quando invertida, a imagem resultante &eacute; bem diferente da original. Mas o c&eacute;rebro n&atilde;o a processou dessa maneira quando estava de cabe&ccedil;a para baixo. (Fonte: The Guardian/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
&Eacute; interessante destacar que o estudo observou v&aacute;rios &acirc;ngulos intermedi&aacute;rios e a ilus&atilde;o foi observada por todos os grupos de pesquisa. Crian&ccedil;as observaram a ilus&atilde;o, crian&ccedil;as com autismo tamb&eacute;m e at&eacute; pessoas com prosopagnosia. Pessoas com essa condi&ccedil;&atilde;o n&atilde;o conseguem reconhecer fei&ccedil;&otilde;es.&nbsp;
H&aacute; evid&ecirc;ncias de que macaco rhesus e chimpanz&eacute;s tamb&eacute;m experimentem o efeito Thatcher. Isso levanta a possibilidade de que alguns mecanismos cerebrais envolvidos no processamento de faces evolu&iacute;ram em um ancestral com mais de 30 milh&otilde;es de anos. Assim, a identifica&ccedil;&atilde;o dos rostos &eacute; bem importante para a evolu&ccedil;&atilde;o da esp&eacute;cie.&nbsp;
Depois do primeiro estudo, outras pesquisas foram realizadas revelando a psicologia do reconhecimento facial. Os estudos mostraram como as suposi&ccedil;&otilde;es que o c&eacute;rebro faz sobre a configura&ccedil;&atilde;o facial nos permitem discernir pequenas diferen&ccedil;as entre os rostos, que nos tornam &uacute;nicos. Quando retiramos essas informa&ccedil;&otilde;es de configura&ccedil;&atilde;o, como o caso da invers&atilde;o, nos tornamos menos sens&iacute;veis a perceber as varia&ccedil;&otilde;es exclusivas.

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O que é efeito Thatcher e o que ele faz com o cérebro?

Imagem de Síndrome de Frankenstein: o medo da 'rebelião das máquinas' no megacurioso

<head></head><body>Provavelmente, o primeiro contato com o "medo das máquinas" surgiu com a Revolução Industrial, que aconteceu na Europa no final do século XVIII e início do século XIX, marcando a primeira substituição do homem pelo maquinário. Ainda que tenha beneficiando a sociedade em aspectos de evolução e impulsionado a máquina do capitalismo para a produção em larga escala, também significou o primeiro afastamento da necessidade do homem no processo.A ideia de uma "rebelião das máquinas", com inteligências artificiais podendo tomar conta da Terra e subjugar seus próprios criadores, surgiu pela primeira vez no romance de 1818 da autora Mary Shelley,&nbsp;Frankenstein. Nele, Victor pondera se, ao acatar o pedido de seu monstro e lhe conceder uma esposa, eles seriam capazes de se reproduzir e sua espécie causar a ruína dos seres humanos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/25/25181601578412.jpg" alt="(Fonte: Sainte Anastesie/Reprodução)">(Fonte: Sainte Anastesie/Reprodução)Foi diante desse medo de cenário apocalíptico hipotético que surgiu a Síndrome de Frankenstein, caracterizada pelo pânico de que uma criação feita pelo ser humano se volte contra seu criador e decida destruir a humanidade.Citada pela primeira vez em 1995, no livro The Frankenstein Syndrome: Ethical and Social Issues in the Genetic Engineering of Animals, de Bernard E. Rollin, todo o conceito da síndrome é pautado na rejeição e complexo de inferioridade que essa inteligência artificial poderia sofrer ao viver em sociedade, sendo que seria exaltada por muitos e rechaçada por tantos outros que desprezam coisas novas, especialmente as que os afetam diretamente. Do ponto de vista psicanalítico, seria comum que essa nova mente pensante se rebelasse ao enfrentar esse tipo de sociedade polarizada.<h2>O medo do futuro</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Horrory&nbsp;" data-fonte-url="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR7qbADgjm7GljLweUpfy7bQgTRh1y-o3sD8eE_r_Cz9AU7rbFfEChuDapl2ZPoqoJGv2GX-LvTX8w&amp;usqp=CAU"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/25/25181858654413.jpg" alt="(Fonte: Horrory/Reprodução)">(Fonte: Horrory/Reprodução)A "tecnofobia" é o medo da tecnologia moderna, que evoca o conceito de "guerra cibernética", temendo desde a clonagem até a falta de privacidade em redes sociais e a modernização do cotidiano.Além de as pessoas sofrerem com esse medo, a Síndrome de Frankenstein causa um profundo sentimento de inadequação social, empurrando o indivíduo para um ostracismo, visto que ele não consegue se relacionar com nada que vê no mundo fora de sua bolha.A pessoa acaba não se sentindo parte nem da própria família, desenvolvendo um mecanismo de defesa ao criar uma espécie de armadura que responde a qualquer um com pura violência e agressão.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Daily Mail&nbsp;" data-fonte-url="https://i.dailymail.co.uk/i/pix/2016/06/28/14/35C0BAD400000578-0-As_artificial_intelligence_advances_the_possibility_that_machine-a-57_1467121169529.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/25/25181923451414.jpg" alt="(Fonte: Daily Mail/Reprodução)">(Fonte: Daily Mail/Reprodução)Por sua vez, o portador da síndrome se coloca no prisma de vítima, rejeitada e intolerável, assumindo o papel de "monstro" da situação e projetando no outro a própria frustração.Segundo a psicóloga Bernizete Gouveia, a síndrome pode nascer ainda na infância através de agressões físicas e psicológicas. O caminho da cura é tentar fazer a pessoa se sentir convidada e aceita no meio social, deixando que as demais portas ela abra por conta própria.</body>

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Síndrome de Frankenstein: o medo da 'rebelião das máquinas'

Imagem de Animais podem ter Síndrome de Down? no megacurioso

Entenda quais são as possibilidades dessa condição genética se manifestar em outras espécies presentes na natureza

<head></head><body>É bastante comum que as pessoas achem engraçado quando um de seus <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/44406-conheca-7-dos-mais-incriveis-animais-ja-extintos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">animais</a> de estimação espirra sem se perguntar qual o real estado de saúde do bichinho. Apesar de parecer uma visão distante para nós, entretanto, são poucos os problemas de saúde que afetam nos afetam exclusivamente e portanto é comum que animais e humanos dividam alguns sintomas e doenças.Pensando nisso, é possível que alguém esteja se perguntando: então é possível que alguns animais desenvolvam uma condição como, por exemplo, a Síndrome de Down? Vamos entender um pouco mais sobre essa doença genética e quais as possibilidades dela se manifestar em outras espécies.<h2>O que é a Síndrome de Down?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/29/29100833531059.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)">(Fonte: Pixabay)Antes de entendermos se a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/106502-confira-13-fatos-relacionados-com-a-sindrome-de-down.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Síndrome de Down</a> pode surgir ou não em animais, precisamos entender de fato o que ela é. Para isso, precisamos entender que toda a informação genética de um ser humano está contida em nossos cromossomos, estruturas complicadas e organizadas que formam o nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115533-humanos-de-hoje-tem-dna-de-neandertais-e-de-ancestral-desconhecido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">DNA</a>.&nbsp;Os cromossomos contêm todo nosso sequenciamento genético que é passado pelos nossos pais. Normalmente, esse processo é o que define as particularidades do nosso corpo no nascimento e potencialmente o surgimento de algumas patologias que encararemos no passar da vida.A maioria dos seres humanos possui 23 pares de cromossomos. Por outro lado, indivíduos que sofrem com Síndrome de Down, que é uma condição genética, possuem uma cópia extra do cromossomo 21 — fazendo com que a doença tenha nome médico de trissomia do cromossomo 21.&nbsp;Essa alteração genética é responsável por algumas das características físicas comuns em pessoas com a síndrome e também pode causar algum grau de deficiência cognitiva e crescimento prejudicado no tecido muscular. A Síndrome de Down também é associada com baixa no sistema imunológico e redução na expectativa de vida.<h2>Trissomia na natureza</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/29/29101158919063.jpg" alt="(Fonte: Internet/Reprodução)">(Fonte: Internet/Reprodução)Se pesquisarmos por "Síndrome de Down em animais" no Google, encontraremos páginas e paginas de artigos, vídeos e fotos sobre casos de animais com mutações genéticas que resulta em várias deficiências físicas e mentais. Mas isso significa que eles realmente nasceram com a trissomia do cromossomo 21? Resumidamente, a resposta é não.De maneira geral, a Síndrome de Down é uma doença exclusivamente humana já que a nossa organização dos cromossomos é completamente diferente da existente em outras espécies na natureza, fazendo com que seja praticamente impossível para outras criaturas desenvolverem o mesmo tipo de problema.Por outro lado, existem animais que dividem algumas informações genéticas com os humanos. Na verdade, os gorilas possuem uma sequência de DNA tão parecida com a nossa que as similaridades chegam perto da faixa de 97-98%. Apesar de muito próximo, ainda existe uma boa disparidade entre os dois organismos.Como cada animal também possui uma sequência genética, eles também têm cromossomos ordenados. Então, é possível que surjam deficiências genéticas similares à Síndrome de Down. Isso pode se traduzir em dificuldades cognitivas e fisiológicas, além de alterações anatômicas que alteram as características físicas do animal — como os exemplos exibidos na internet.<h2>Kenny, o tigre branco</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/29/29100730204056.jpg" alt="(Fonte: Internet/Reprodução)">(Fonte: Internet/Reprodução)Um caso que ficou famoso na internet por se tratar de um "animal com Síndrome de Down" é o de Kenny, um raro tigre branco resgatado de um criadouro antiético nos Estados Unidos em 2002 pela Reserva Natural de Turpentine Creek, onde viveu até a sua morte em 2008.Por si só, tigres brancos são particularmente raros e Kenny era ainda mais único porque, além de seu belo casaco branco, ele sofria de deformidades faciais genéticas, incluindo um focinho anormalmente curto e rosto largo. Logo, os internautas fizeram a associação de que o animal possuía Síndrome de Down.Entretanto, as deformidades do animal eram o resultado de gerações de reproduções entre membros da mesma família, e não o tipo de mutação cromossômica que é responsável pela síndrome de Down em humanos. Como os tigres brancos são extremamente desejados pelos seus pelos, a maioria dos que estão vivos hoje são provenientes de criadouros que forçam relações consanguíneas.&nbsp;<h2>Síndrome de Down em primatas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/29/29100933749061.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Apesar do conceito de Síndrome de Down em animais ser basicamente um mito, os primatas parecem ser as únicas criaturas de desenvolver uma condição genética relativamente similar à trissomia do cromossomo 21. Mesmo assim, ainda existem algumas diferenças.Os primatas, ao contrário dos humanos, possuem 24 pares de cromossomos e alguns nascem com uma cópia extra do cromossomo 22, que pode ser comparado com o cromossomo 21 dos seres humanos. Isso faz com que eles apresentem defeitos de crescimento, problemas cardíacos e alguns dos outros sintomas comuns na Síndrome de Down.Em 2017, um estudo feito pela Universidade de Quioto, no Japão, confirmou pelo menos dois casos da trissomia do cromossomo 22 em espécimes de chimpanzé na região. Ainda não se sabe ao certo quão comum essa condição é entre os animais da espécie. </body>

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Animais podem ter Síndrome de Down?

Imagem de Lipedema: o que é, sintomas e tratamento no megacurioso

O lipedema causa dor nos membros inferiores e atinge, principalmente, as mulheres

<head></head><body>Você já ouviu falar em lipedema? Essa doença crônica atinge, na maioria das vezes, as mulheres e tem o fator genético e os hormônios relacionados ao seu surgimento. Por vezes, a doença é confundida com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110430-13-fatos-sobre-obesidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">obesidade</a>, que é um distúrbio de acúmulo de gordura corporal ou <a href="https://www.megacurioso.com.br/condicoes-surreais/100256-a-saga-desta-mulher-em-busca-de-tratamento-para-a-sua-perna-de-elefante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">linfedema</a>, que é um problema de saúde causado pelo acúmulo de líquido nas pernas e nos membros superiores.&nbsp;No caso do lipedema, a doença se caracteriza pelo acúmulo de gordura em locais específicos do corpo, como quadris, nádegas, pernas e tornozelos, ocasionando uma aparência disforme ao restante do corpo. Além da presença da gordura, é comum um inchaço no local, dor ao toque e ao se locomover.<h2 style="text-align: justify;">Quais os sintomas da doença?</h2>A doença é considerada crônica, pois evolui de maneira progressiva e não tem cura. Além dos depósitos de gordura, outros sintomas como inchaço, sensibilidade local, presença de nódulos, dor nas articulações e sensação de membros pesados são alguns dos sintomas.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Freepik&nbsp;" data-fonte-url="https://br.freepik.com/fotos-gratis/jovem-homem-de-esporte-com-fortes-pernas-atleticas-com-joelho-com-as-maos-doloridas-depois-de-sofrer-lesao-do-ligamento-isolado-no-branco_1602574.htm"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/28/28121003570189.jpg" alt="Embora seja mais incomum, homens também podem apresentar lipedema, que causa dor e inchaço no local. (Fonte: Freepik/Reprodução)">Embora seja mais incomum, homens também podem apresentar lipedema, que causa dor e inchaço no local. (Fonte: Freepik/Reprodução)O lipedema pode ser classificado por estágios. No estágio I, &nbsp;o inchaço aumenta durante o dia, mas melhora com o repouso durante a noite. Já no estágio IV há o acúmulo de gordura e também o acumulo de líquidos, ocasionando o lipolinfedema. Geralmente o médico identifica a doença por meio do exame clínico e sugere o melhor tratamento de acordo com o caso. &nbsp;<h2 style="text-align: justify;">&nbsp;Quais os tratamentos disponíveis para o lipedema?</h2>Embora a doença seja caracterizada pelo excesso de tecido adiposo, o lipedema não está relacionado ao excesso de peso do indivíduo. Diversos especialistas estão tentando descobrir o motivo do surgimento da doença, mas atualmente as causas mais prováveis são a influência dos hormônios e o fator genético.&nbsp;Assim, há uma relação de maior incidência da doença quando a mulher tem oscilação hormonal, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118995-por-que-medicos-e-gravidas-contam-a-gravidez-em-semanas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gestação</a>, menopausa e com uso de anticoncepcionais. Em homens o problema surge quando eles realizam ingestão de hormônios, reforçando a relação com os fatores hormonais.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/28/28121315490190.jpg" alt="A drenagem linfática é um dos tratamentos recomendados para diminuir os sintomas do lipedema. (Fonte: Freepik/Reprodução)">A drenagem linfática é um dos tratamentos recomendados para diminuir os sintomas do lipedema. (Fonte: Freepik/Reprodução)Como não há cura, o tratamento indicado tem o objetivo de aliviar os sintomas e garantir a mobilidade do paciente. Dessa forma, o mais recomendado é que o indivíduo busque hábitos mais saudáveis, como a prática de atividade física regular e alimentação saudável e equilibrada. Para diminuir o inchaço, os médicos recomendam a realização de drenagem linfática, uso de meias de compressão e uso de medicamentos.</body>

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Lipedema: o que é, sintomas e tratamento

Imagem de Harriet Cole: o sistema nervoso que alavancou o estudo da anatomia no megacurioso

A mulher doou seu corpo para a ciência, então o anatomista Rufus Weaver decidiu dissecá-lo

<head></head><body>Antes de entrar para a história, ainda que sua contribuição não seja reconhecida, Harriet Cole trabalhava como faxineira na Escola de Homeopatia Médica Hahnemann (atual Universidade Drexel) da Filadélfia, em meados da década de 1880.&nbsp;Foi limpando os laboratórios e salas de aula da faculdade que ela conheceu o professor de anatomia Rufus B. Weaver. Durante a Batalha de Gettysburg, seu pai Samuel Weaver foi contratado pelo governo para ajudar a identificar os soldados confederados enterrados em covas rasas para serem repatriados para os estados do sul do país.Depois que seu pai morreu em um acidente de trem, Rufus ficou encarregado do trabalho, desenvolvendo sua paixão pelo campo da anatomia no final da Guerra Civil. Weaver começou a trabalhar em Hahnemann em 1879, ao assumir o cargo de Demonstrador e Conferencionista de Anatomia, dissecando cadáveres com seus alunos.<h2>O corpo para estudo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/23/23174207512369.jpg" alt="(Fonte: ScienceDirect/Reprodução)">(Fonte: ScienceDirect/Reprodução)Não foi possível determinar qual foi o grau de relação entre Weaver e Cole, mas parece ter sido o suficiente, visto que a mulher decidiu doar seu corpo para pesquisa científica antes de morrer de tuberculose aos 35 anos, em 1888.Obedecendo à vontade de Cole, Weaver não pensou duas vezes em trabalhar no corpo da mulher. Antes do século XIX, o campo de estudo da anatomia era novo e escasso, visto que os cadáveres usados pertenciam a criminosos ou faziam parte da bizarra <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/113660-a-industria-de-roubo-de-corpos-do-seculo-xviii-e-xix.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">indústria de roubo de corpos</a> que existia.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/23/23174306808370.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)">(Fonte: Pinterest/Reprodução)O primeiro passo do anatomista foi remover todo o sistema nervoso de Harriet Cole e montá-lo fora de seu corpo, em um processo que demorou 6 meses. Weaver cortou toda a carne do cadáver para revelar o sistema nervoso, envolvendo cada nervo com gaze e o cobrindo com tinta à base de chumbo.A princípio, o trabalho foi feito apenas para ser usado como meio de educar seus alunos em sala de aula, mas não demorou para que o feito de Weaver ganhasse o mundo. Em 1893, o médico enviou “Harriet” para a Exposição Mundial, onde foi premiado com o Prêmio Científico Premium.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/23/23174412792373.jpg" alt="(Fonte: Atlas Obscura/Reprodução)">(Fonte: Atlas Obscura/Reprodução)Por muitos anos, o sistema nervoso de Harriet Cole viajou para diferentes laboratórios e salas de aula por todo país, até voltar para a faculdade onde foi criado, em 1960. Até hoje, a chamada "obra de arte de anatomia" feita por Rufus Weaver permanece na entrada da Faculdade de Medicina da Filadélfia.</body>

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Harriet Cole: o sistema nervoso que alavancou o estudo da anatomia

Imagem de Por que o espirro pode "travar"? no megacurioso

Saiba como funciona este mecanismo de defesa do corpo humano

<head></head><body>Que atire a primeira pedra quem nunca parou um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118684-por-que-os-seres-humanos-espirram.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espirro</a> pela metade! Você sabe por que isso acontece? A resposta é simples: porque a vontade passa. O espirro é um mecanismo de defesa e uma reação involuntária do nosso organismo à presença de corpos estranhos que entram em contato com a mucosa do nariz.Poeira, pólen, ácaros, fumaça, estes e outros motivos causam a expulsão brusca de ar e gotículas pelo nariz e pela boca. Ao identificar um destes agentes causadores da irritação, o organismo contrai o tórax e o abdome, e os pulmões se enchem de ar, causando o espirro.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/21/21003045687002.jpg" alt="Espirro é um mecanismo de defesa do corpo">Espirro é um mecanismo de defesa do corpoAlgumas vezes, o espirro pode “<a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/85694-voce-sabe-como-evitar-um-espirro-antes-de-ele-acontecer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">travar</a>”. Isso acontece porque o mecanismo de defesa do nosso corpo entende que não há mais nada estranho na mucosa nasal. “Ao espirrar, estamos mandando-as [as substâncias causadoras do espirro] para fora de nosso corpo. Mas, às vezes, o espirro some, pois a necessidade ou a irritação passa”, explica Manoel de Nóbrega, médico otorrinolaringologista, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).<h3>Como estimular o espirro?</h3>Existem algumas maneiras de se provocar o espirro. Através do olfato, podemos estimulá-lo: cheirar temperos, bebidas com gás, menta e outros odores fortes podem ajudar na expulsão do ar.Fazer cócegas na mucosa nasal com o auxílio de um lenço ou inspirar ar gelado também pode sensibilizar o nariz, fazendo com que o mecanismo de defesa seja acionado e, consequentemente, o espirro acontecerá.Existe também um tipo de espirro chamado de reflexo fótico, quando a incidência de luz causa o espirro. Isso acontece porque o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106906-saiba-o-que-sao-as-luzes-que-vemos-ao-cocar-nossos-olhos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nervo ótico</a> está muito próximo ao nervo trigêmeo, fazendo com que os sinais elétricos que são enviados ao cérebro sejam erroneamente identificados como uma irritação nasal.</body>

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Por que o espirro pode 'travar'?

Imagem de 6 fatos sobre o umbigo que você provavelmente não conhecia no megacurioso

Essa parte do corpo rende algumas curiosidades muito interessantes e a gente apresenta algumas delas nesse post

<head></head><body>O umbigo é uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">parte do corpo</a> e, como tal, ela faz parte do nosso dia a dia sem que a gente pare para pensar muito sobre ela. O umbigo apenas está ali, existindo, juntando sujeira e aparecendo quando a gente se estica ou tira o casaco e a camisa sobe junto.&nbsp;Mas, se a gente investigar um pouquinho melhor, há muitas <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/104673-19-fatos-interessantes-sobre-a-vida-o-universo-e-tudo-mais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coisas interessantes</a> para falar sobre o umbigo. Para começar, você já parou para pensar que ele não é nada mais do que uma cicatriz? Afinal, ele fica onde um dia esteve o cordão umbilical que nos liga às nossas mães. Quando o cordão é cortado, sobra um pedacinho, que cai na primeira semana de vida do bebê e dá lugar ao umbigo.&nbsp;Depois dessa nova perspectiva que pode ter explodido sua mente (ou não), vamos à lista com outras X curiosidades sobre o umbigo que você provavelmente não conhecia.<h2>1. Os médicos não podem escolher o formato do umbigo</h2>Algumas pessoas tem o umbigo virado para dentro, outras para fora... Mas nada disso está relacionado ao modo como o obstetra corta o cordão umbilical, nem com nada que ele possa ter feito na hora do parto.&nbsp;O que determina a "direção" do seu umbigo é a quantidade de pele que existe entre a parede do abdômen e a ligação com o cordão umbilical. Pessoas com menos pele têm umbigos para dentro, o que corresponde a 90% da população. Já as pessoas com mais pele nessa ligação formam a cicatriz para fora.&nbsp;Há casos em que o umbigo para fora pode ser causado por uma hérnia intestinal. Em <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118118-13-fotos-de-bebes-fofos-mas-que-parecem-velhinhos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bebês</a>, essa condição tende a reverter naturalmente antes dos dois anos de idade, mas alguns casos podem demandar cirurgia.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/24/24000403827009.jpeg" alt="Imagem: Wikimedia Commons">Imagem: Wikimedia Commons<h2>2. É possível fazer cirurgias estéticas no umbigo</h2>Quem está insatisfeito com o formato ou o tamanho dessa parte do corpo pode recorrer aos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113614-a-segunda-guerra-mundial-e-a-revolucao-da-cirurgia-plastica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cirurgiões plásticos</a> e fazer uma onfaloplastia — esse é o nome dado às plásticas no umbigo. As técnicas envolvem a remoção de pele excessiva ou puxar um tanto da pele abdominal para chegar ao formato desejado.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/24/24000448420011.jpg" alt="Imagem: Anna Shvets/Pexels">Imagem: Anna Shvets/Pexels<h2>3. Tem gente que tem medo de umbigos</h2>Falando em onfaloplastia, o prefixo "onfalo", do grego, também é usado para definir o medo irracional de umbigos: a onfalofobia. Essas pessoas sentem extremo desconforto quando essa parte do corpo é tocada ou até quando veem o umbigo de outra pessoa.Esse medo pode estar relacionado com traumas de infância ou com a associação entre o umbigo e o cordão umbilical. De todo modo, a onfalofobia se tornou assunto na midia depois que a socialite <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/109761-5-reality-shows-que-falharam-justamente-em-mostrar-a-realidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Khloé Kardashian</a> admitiu tê-la.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/24/24000652544012.jpeg" alt="Imagem: People">Imagem: People<h2>4. Há muitas bactérias nessa região</h2>Talvez você não veja motivo para termos medo de umbigos, mas existem razões para ter nojo dele: há pele morta, células de gordura e milhares de bactérias. Um <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/39900-5-estudos-cientificos-questionaveis-sobre-humanos-e-animais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudo</a> de 2012 encontrou nada menos que 2368 tipos de microorganismos no umbigo de seus participantes. A verdade é que a presença dessas bactérias é normal e elas até ajudam nosso sistema imunológico. Mesmo assim, não esqueça de lavar seu umbigo!<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/24/24000950948013.jpg" alt="Imagem: Ignacio Campo/Unsplash">Imagem: Ignacio Campo/Unsplash<h2>5. A razão dos fios de roupa no umbigo</h2>Sempre que vamos limpar o umbigo, é comum encontrar alguns fiozinhos de roupa, não é mesmo? A razão pela qual eles vão parar justamente ali são os cabelos que nascem nessa parte do corpo: eles estão dispostos em círculos concêntricos e acabam atuando como um funil para prender fiozinhos das roupas que usamos. Agora tudo faz sentido!<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/24/24001058025014.jpg" alt="Imagem: Kindel Media/Pexels">Imagem: Kindel Media/Pexels<h2>6. O umbigo também é cultura</h2>Ao longo de milhares de anos, diferentes civilizações atribuíram significados diferentes para o umbigo: no <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/104616-9-movimentos-espirituais-que-existem-no-mundo-e-que-voce-talvez-desconheca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hinduísmo</a>, por exemplo, acredita-se que uma flor-de-lótus saiu do umbigo do deus Vishnu e de lá surgiu Brahma, o criador do universo. Em alguns lugares do Japão, essa parte do corpo é considerada onde a vida começa e há até um festival do umbigo na cidade de Shibukawa, no centro do país.Já na cultura ocidental, o umbigo foi considerado por séculos uma parte central da sexualidade feminina. Por isso, até 1983, havia uma regra proibindo as redes de TV americanas a mostrar essa região. Isso foi um problema quando o canal NBC estreou a série Jeannie é um Gênio —&nbsp;afinal, as roupas de inspiração árabe usadas para o papel poderiam expor o umbigo da atriz Barbara Eden.&nbsp;Houve reuniões de cúpula com diversos executivos discutindo sobre o umbigo da atriz — o que é bem estranho, se você for parar pra pensar... —, mas, no fim das contas, foi criado um figurino que escondia a região. A proibição só foi revogada em 1983.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/24/24001208618015.jpeg" alt="The Conversation/Reprodução">The Conversation/ReproduçãoEntão, você já conhecia alguma dessas curiosidades sobre o umbigo? Qual delas você achou mais interessante? Deixe seu comentário abaixo!</body>

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6 fatos sobre o umbigo que você provavelmente não conhecia

Imagem de Por que algumas bebidas e alimentos são tão difíceis de largar? no megacurioso

O vício está relacionado à sensação de bem-estar. Mas por que lidamos com essa sensação de maneiras tão diferentes?

O v&iacute;cio est&aacute; relacionado &agrave; sensa&ccedil;&atilde;o de bem-estar; a dopamina &eacute; o neurotransmissor da recompensa e ela &eacute; essencial para buscarmos conquistas para a nossa sobreviv&ecirc;ncia.&nbsp;A ansiedade, tamb&eacute;m relacionado ao instinto, pela sobreviv&ecirc;ncia, &eacute; uma pend&ecirc;ncia para agirmos em busca da solu&ccedil;&atilde;o do problema, seja ele a falta de conquistas ou para solu&ccedil;&otilde;es que possam nos tirar do &ldquo;perigo&rdquo;.
Correlacionando um ao outro, a ansiedade, como pend&ecirc;ncia, busca a libera&ccedil;&atilde;o de dopamina e esta por sua vez, torna-se viciante, na busca por maiores concentra&ccedil;&otilde;es. A quest&atilde;o &eacute; que mecanismos externos que aumentam a sua produ&ccedil;&atilde;o, se tornam facilitadores deixando de ter uma produ&ccedil;&atilde;o natural na mesma intensidade, criando assim um clico ansiedade-dopamina.
Na realidade, o v&iacute;cio n&atilde;o &eacute; no alimento e sim na libera&ccedil;&atilde;o de neurotransmissores relacionados ao bem estar, entre eles, a dopamina.&nbsp;Mas h&aacute; tamb&eacute;m a condi&ccedil;&atilde;o c&eacute;rebro-paladar; alimentos hiperpalat&aacute;veis, al&eacute;m dos alimentos que mexem diretamente com neurotransmissores relacionados.
Alimentos ricos em a&ccedil;&uacute;car e gordura estimulam neurotransmissores como dopamina e serotonina relacionados ao prazer e ao humor. O v&iacute;cio est&aacute; relacionado com a pessoa em si: h&aacute; quem seja mais suscet&iacute;vel e isso tem rela&ccedil;&atilde;o com fatores, entre eles, gen&eacute;tico. Tamb&eacute;m est&aacute; relacionado &agrave; cultura, daqueles que buscam prazer constante.
O c&eacute;rebro, como a vida, tem rela&ccedil;&otilde;es n&atilde;o s&oacute; com equil&iacute;brio, mas com a sem&acirc;ntica, por isso, a busca pelo prazer pode tornar-se cultural e sua busca ser ampla e alargada.

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Por que algumas bebidas e alimentos são tão difíceis de largar?

Imagem de Ryan White: a criança que mudou a perspectiva sobre a AIDS em 1970 no megacurioso

Em meio a tanto preconceito e falta de informação, ele foi a primeira criança diagnosticada com a doença

<head></head><body>Ryan Wayne White, nascido em 6 de dezembro de 1971, na cidade de Kokomo (Indiana, EUA), tinha 13 anos quando foi diagnosticado com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114678-genoma-de-hiv-mais-antigo-da-historia-e-encontrado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">AIDS</a>, em dezembro de 1984. Em um momento em que a histeria coletiva e a mídia definia a doença como "algo dos gays", ele foi a primeira criança a ser diagnosticada com ela. Além disso, para piorar, White recebeu a derradeira notícia de que teria apenas 6 meses de vida.Assim como Jeanne White Ginder, mãe de Ryan, muitas pessoas passaram a se perguntar como ele poderia ter AIDS. A resposta estava na hemofilia, uma doença genética que impede a coagulação do sangue e pode tornar mortal qualquer ferimento.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Kokomo Tribune&nbsp;" data-fonte-url="https://bloximages.chicago2.vip.townnews.com/kokomotribune.com/content/tncms/assets/v3/editorial/8/21/82139c12-a523-51ed-8067-fac5026a0ee1/53e65d082d6fc.image.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/18/18140447512167.jpg" alt="(Fonte: Kokomo Tribune/Reprodução)">(Fonte: Kokomo Tribune/Reprodução)No final da década de 1970, White já usava o Fator VIII, um medicamento considerado "milagroso" no tratamento de pacientes hemofílicos. Ele era administrado através de transfusão de sangue, injetando lentamente um subproduto do plasma sanguíneo.Contudo, os cientistas isolavam o Fator VIII a partir de doações de sangue coletadas de inúmeros doadores anônimos, o que causou a contaminação de milhares de doses com o vírus do HIV. “Praticamente todos os hemofílicos que tratei em meados dos anos 1980 morreram de AIDS”, relatou o Dr. Howard Markel, diretor do Centro de História da Medicina da Universidade de Michigan.<h2>O rejeitado</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/18/18140655198168.jpg" alt="(Fonte: Oklahoma Gazette/Reprodução)">(Fonte: Oklahoma Gazette/Reprodução)Com a morte pesando em suas costas, White decidiu que voltaria para a escola, mas a Western Middle School não o permitiu. O corpo docente e os pais, cercados pela falta de informação sobre a doença, temiam que os alunos fossem infectados por uma doença que só é transmissível por fluidos sexuais, transfusão sanguínea ou contato direto pelas vias aéreas com o sangue contaminado. Muitos pais tiraram seus filhos da escola em forma de protesto contra a volta de White, o que fez o superintendente do distrito escolar proibir pessoalmente o garoto de voltar.White foi obrigado a ouvir as aulas de sua casa e por telefone. Seus pais processaram a escola, atraindo atenção nacional para o caso e causando sua volta para a escola. Uma vez lá, ele foi intimidado, hostilizado, teve suas coisas vandalizadas e foi excluído por alunos e professores. Enquanto isso, os adultos depredaram sua residência com pedras e pichações, forçando a mudança deles para a cidade de Cicero, a 32 quilômetros de Kokomo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/18/18140846213169.jpg" alt="(Fonte: Townsquare/Reprodução)">(Fonte: Townsquare/Reprodução)A família foi recebida de braços abertos lá, inclusive por Tony Cook, diretor da Hamilton Heights High School, que deu um aperto de mão em Ryan, quebrando o mito ao redor do contato direto com pacientes soropositivos.&nbsp;“Ryan ajudou a todos nós a entender o que ele tinha. Não queria que as pessoas sentissem pena dele. Ele odiava isso. Só queria ser uma criança normal”, relatou Brad Singer, um dos alunos da escola.Foi a partir desse momento que White percebeu que poderia informar as pessoas sobre suas doença e ajudar a diminuir o preconceito ao redor dela. No apogeu da epidemia de AIDS, ele se tornou um dos porta-vozes mais importantes da doença nos Estados Unidos. Ele usou centenas de repórter que o procuravam para levar conscientização e educação na luta contra os estigmas sobre a soropositividade.<h2>O legado</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/18/18140944103170.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)">(Fonte: Pinterest/Reprodução)“Após ver uma pessoa como Ryan White, tão boa e amorosa, foi difícil para as pessoas justificarem a discriminação contra quem sofria desta doença terrível”, revelou Thomas Brandt, da Comissão Nacional de AIDS, em 1990.Antes de falecer, em 8 de abril de 1990, aos 18 anos, Ryan White apareceu em televisão aberta para falar sobre a causa das pessoas soropositivas e as que haviam desenvolvido a AIDS, chegando a comparecer na edicação do Oscar de 1990. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) iniciou em 1985 uma triagem de sangue e produtos sanguíneos para os anticorpos do HIV, visando prevenir a transmissão através de transfusões de sangue.Homenageado em todo o país, o jovem teve a Lei de Emergência de Recursos Abrangentes de AIDS Ryan White aprovada pelo Congresso quatro meses após sua morte. Atualmente, mais da metade dos norte-americanos soropositivos se beneficiam dos serviços oferecidos pelo seu programa.</body>

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Ryan White: a criança que mudou a perspectiva sobre a AIDS em 1980

Imagem de 'Bebês Melhores': o concurso que visava padronizar a sociedade no megacurioso

Quanto mais perfeitas e brancas, mais pontos as crianças ganhavam

<head></head><body>O circuito dos "<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118685-eko-e-iko-os-irmaos-negros-e-albinos-sequestrados-pelo-freak-show.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">freak shows</a>" e seu uso como entretenimento mostrou bem aos cidadãos dos Estados Unidos o ipo de pessoas que eles não queriam ver na sociedade. Portanto, no final do século XIX, eles começaram a promover movimentos eugênicos que defendiam a criação de uma população considerada "melhor" em todos os aspectos humanos, como a aparência perfeita (de tom de pele branco, claro), bem como a alta inteligência e nenhum tipo de deformidade.Os defensores da prática apoiaram descaradamente os programas que pretendiam melhorar as características que podem ser transmitidas de pais para filhos, com o intuito de ampliar o número de indivíduos "estáveis e perfeitos" que seriam essenciais para a promoção da sociedade americana.No início do século XX, a ex-professora Mary De Garmo, presidente do Congresso Nacional de Mães e conhecida por ser uma ativista dos direitos e bem-estar infantil, criou o concurso de "Bebês Melhores" no estado de Louisiana, em meados de 1908.<h2>Todos iguais</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/17/17150829028265.jpeg" alt="(Fonte: Timeline/Reprodução)">(Fonte: Timeline/Reprodução)O concurso possuía uma bancada médica e reunia centenas de bebês com idades entre 4 e 6 anos para serem avaliados como cabeças de gado, fazendo comparações a partir de uma tabela de pré-requisitos para pontuar o quanto de perfeição a criança possuía – e também encontrar os que eram 100% "perfeitos".Diante de uma plateia de pais ansiosos, as enfermeiras registravam o peso, circunferência torácica, capacidade mental, aparência física e aptidões psicológicas dos infantes. Os jurados pontuavam cada bebê a partir de uma escala de mil pontos, dos quais 700 iam para a aparência, 200 pontos para aptidões e 100 pontos para medidas físicas. Durante os testes de interatividade com os profissionais, qualquer criança que se mostrasse tímida já perdia vários pontos.No final do exame e das notas, os bebes vencedores ganhavam troféus de prata.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Smithsonian Magazine&nbsp;" data-fonte-url="https://thumbs-prod.si-cdn.com/Lr6T0PSAL_RS16SPGC6EfcpJtw8=/1024x596/https://public-media.si-cdn.com/filer/ec/26/ec26478e-5bfb-42d5-8d07-1e819ce3ae79/2243d-model-home-state-fair-1908-baby-contest-better-babies-contestants-on-steps-of-mothers-congress-model-home-louisiana-state-fair-shreveport.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/17/17150933855266.jpg" alt="(Fonte: Smithsonian Magazine/Reprodução)">(Fonte: Smithsonian Magazine/Reprodução)Mas a obsessão de De Garmo pela padronização e higiene das crianças não parou por aí. Na década de 1910, ela desenvolveu um cartão de pontuação que as mães podiam avaliar seu próprio sucesso na criação e molde de seus filhos. A revista Woman’s Home Companion chegou até a publicar um cartão de pontuação nacional e criar uma agência para promover as competições nos Estados Unidos inteiros, reforçando o desejo de uma raça melhor.De acordo com De Garmo, a criação de padrões para medir a saúde infantil melhoraria o desempenho das mães na criação de seus filhos. Além de que, tratar uma criança o mais cedo o possível a "preveniria de futuras deformidades de saúde" na época da adolescência.<h2>Gêmeos sociais</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/06/17/17151008761268.jpg" alt="(Fonte: All That's Interesting/Reprodução)">(Fonte: All That's Interesting/Reprodução)Em uma época em que as taxas de mortalidade infantil eram altíssimas no país, com uma criança em 100 morrendo antes de seu primeiro aniversário, os concursos, por um lado, serviram para que os profissionais de saúde encontrassem maneiras de melhorar o bem-estar dos bebês e desenvolvimento por trás de seu objetivo doentio – apesar de visar apenas os brancos.No final das contas, onde possuía objetivos minimamente bons, foi ocultado pelo endossamento da ideia de que os americanos brancos eram mais saudáveis e superiores do que os outros por causa de sua hereditariedade, estabelecendo leis com base em princípios eugênicos e promovendo a esterilização ao nível federal de pessoas consideradas "inaptas".Mães pobres, pretas, solteiras, imigrantes e violentadas – consideradas "débeis mentais" pelas sequelas psicológicas da violência – apresentavam uma ameaça social para a continuidade do princípio da sociedade americana.&nbsp;A recompensação com pontos e troféus de uma ideologia preconceituosa estende suas marcas até hoje.</body>

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