Imagem de Por que mais da metade do oceano mudou de cor? E como a culpa é do ser humano? no megacurioso

Provas de alterações na natureza causadas por mudanças climáticas foram detectadas por satélites uma década antes do esperado: na cor dos oceanos

<head></head><body>Uma pesquisa publicada recentemente na revista Nature traz uma revelação impressionante sobre a vida na Terra: <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/37011-por-que-e-que-a-agua-do-mar-e-azul-.htm#:~:text=No%20caso%20da%20%C3%A1gua%20do,laranjas%20%E2%80%94%20s%C3%A3o%20absorvidos%20mais%20rapidamente." rel="noopener noreferrer" target="_blank">a cor dos oceanos mudou</a>. Após estudar por mais de 20 anos a pigmentação da superfície da água marinha, os cientistas concluíram que, atualmente, 56% da coloração dos nossos oceanos é verde, e não mais azul.A área afetada representa mais do que a área terrestre do planeta. No entanto, o que pode sugerir uma extensa variação natural aparece, quando observado por satélites que orbitam a Terra, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120676-planctons-entenda-o-que-sao-porque-brilham-e-sua-importancia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">alterações nas populações de fitoplâncton</a> causadas pelas mudanças climáticas, diz o estudo. &nbsp;Uma das explicações é que a mudança observada na cor é vista principalmente em oceanos tropicais próximos à linha do Equador. Isso denota uma possível mudança nos ecossistemas que ficam abaixo das ondas, pois a cor aparente do oceano é apenas um reflexo da flora e da fauna que vivem dentro das águas.&nbsp;<h2>A cor dos oceanos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/13/13215154841002.jpg" alt="Fonte: GetImages.">Fonte: GetImages.Determinada por uma série de fatores, como profundidade, temperatura e presença de sedimentos e plantas, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124143-afinal-qual-e-a-cor-da-agua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a cor dos oceanos é um produto visual</a> que reflete tudo o que está em suas camadas superiores. Dessa forma, águas de um azul profundo denotam inexistência de vida, ao passo que as águas mais verdes são um claro sinal de ecossistemas, principalmente o fitoplâncton.Esse termo define um variado grupo de organismos microscópicos parecidos com plantas prolíficos na superfície dos mares. Embora não sejam plantas, esses microrganismos são fotossintetizantes, o que significa que eles são constituídos por clorofila, um pigmento verde que os auxilia a colher a luz solar utilizada para captar dióxido de carbono da atmosfera e converter esse gás em açúcares.&nbsp;Por ser a base da cadeia alimentar da vida marinha, o fitoplâncton tem sido continuamente monitorado na superfície dos oceanos para esclarecer de que forma essas comunidades essenciais conseguem responder às mudanças climáticas. Nesse trabalho, a clorofila vista do espaço funcionou como um termômetro: quanta luz azul versus verde é refletida na superfície das águas?<h2>Analisando a cor dos oceanos através da clorofila</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/13/13225625073002.jpg" alt="Fonte: GettyImages.">Fonte: GettyImages.A análise da cor dos oceanos foi feita pelos pesquisadores por meio do espectrorradiômetro de imagem de resolução moderada (MODIS) a bordo do satélite Aqua. Por ser um elemento-chave no ecossistema oceânico, tanto ao nível de cadeia alimentar, como no papel de sequestrador de CO2, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124600-qual-e-a-diferenca-entre-pimentao-vermelho-verde-e-amarelo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a clorofila foi rastreada</a> no período de 2002 a 2022.&nbsp;Para conferir se a variação na cor das águas oceânicas está relacionada a mudanças climáticas, os pesquisadores compararam os resultados atuais com um modelo anterior de Stephanie Dutkiewicz, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), também coautora do presente trabalho.&nbsp;"Não são apenas modelos que estão prevendo que essas mudanças acontecerão. Agora [com a nova pesquisa] podemos ver isso acontecendo, e o oceano está mudando", conclui a oceanógrafa em um release.</body>

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Por que mais da metade do oceano mudou de cor? E como a culpa é do ser humano?

Imagem de Cabo Cod: o lugar onde os tubarões-brancos são maioria no megacurioso

Península nos EUA tem a maior densidade de tubarões-brancos do mundo

<head></head><body>Cabo Cod, um paraíso litorâneo norte-americano conhecido por suas belas praias, está ganhando um novo título: lar da maior concentração de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125528-por-que-nao-vemos-grandes-tubaroes-brancos-em-aquarios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tubarões-brancos</a> do mundo. Sim, você leu certo. Enquanto banhistas se divertem e surfistas enfrentam as ondas, poucos percebem que a apenas alguns metros de distância, esses predadores marinhos estão à espreita.Mas como essa mudança aconteceu? Bem, os tubarões-brancos estão retornando a Cabo Cod depois de décadas de ausência. Eles estão de volta para se deliciar com um banquete farto de focas cinzas, sua iguaria preferida.&nbsp;Com a população de focas se recuperando graças a medidas de proteção, como a Lei de Proteção de Mamíferos Marinhos dos EUA, promulgada em 1972, os tubarões-brancos seguiram o aroma das focas até as águas do leste dos Estados Unidos.<h3 style="text-align: justify;">Um mar de tubarões</h3><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/09/09130205225007.jpg" alt="Tubarões-brancos invadem Cabo Cod, nos EUA. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Tubarões-brancos invadem Cabo Cod, nos EUA. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Saber a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123921-as-10-criaturas-mais-bizarras-do-fundo-do-mar-encontradas-em-2022.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quantidade de animais de uma determinada espécie</a> está dominando uma área do oceano é complicado, pois há diversas dificuldades que se apresentam para os cientistas. No entanto, os pesquisadores da Atlantic White Shark Conservancy (Conservação do Tubarão-Branco do Atlântico) finalmente chegaram a uma estimativa.&nbsp;Usando uma combinação de métodos inovadores, como rastreamento acústico, identificação fotográfica e modelagem estatística, eles chegaram a uma conclusão impressionante: entre 800 e 900 tubarões-brancos passearam pelas águas do Cabo Cod entre 2015 e 2018.Esses números são surpreendentes, especialmente quando comparados a outras regiões do mundo conhecidas por suas populações de tubarões-brancos. A costa central da Califórnia abriga cerca de 300 tubarões, enquanto a famosa Shark Alley, na África do Sul, onde você pode comprar um pacote turístico para "nadar" com os tubarões, possui entre 800 e 1 mil exemplares (contudo, numa área maior que a de Cabo Cod).&nbsp;<h3 style="text-align: justify;">Perigo à espreita</h3><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/09/09130336568008.jpg" alt="O tubarão-branco é um excelente predador. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">O tubarão-branco é um excelente predador. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Essa descoberta traz consigo um misto de fascínio e preocupação. Por um lado, é emocionante ter tantos tubarões majestosos nadando em um espaço relativamente pequeno de apenas 900 km de costa protegida. Por outro lado, essa proximidade traz desafios para garantir a segurança dos banhistas.Surpreendentemente, os tubarões-brancos estão sendo avistados em águas rasas, a apenas alguns metros de profundidade. É aí que mora o perigo, pois muitas pessoas não percebem sua presença. Os tubarões, principalmente adultos com cerca de 2,5 a 3,6 metros de comprimento, são mestres na arte da camuflagem. Eles conseguem se esconder tão bem que as pessoas podem estar nadando ao lado deles sem sequer perceberem.Felizmente, os cientistas estão trabalhando arduamente para garantir a segurança pública e entender melhor o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123790-5-comportamentos-incomuns-de-tubaroes-que-te-deixariam-surpreso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comportamento desses tubarões-brancos</a>. Eles desenvolveram um catálogo detalhado, identificando individualmente os tubarões por meio de marcação e fotografia.&nbsp;Além disso, estão utilizando tecnologia de ponta, como câmeras subaquáticas e sistemas de detecção acústica, para rastrear e monitorar o movimento desses predadores marinhos. Com conhecimento e consciência, podemos coexistir harmoniosamente com esses magníficos habitantes do oceano.&nbsp;</body>

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Cabo Cod: o lugar onde os tubarões-brancos são maioria

Imagem de Nova espécie extinta de pinguins é descoberta na Nova Zelândia no megacurioso

Pesquisadores identificaram as minúsculas aves após terem encontrado dois de seus crânios fossilizados no país oceânico

<head></head><body>Recentemente, um novo estudo feito por pesquisadores da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118796-10-curiosidades-sobre-a-nova-zelandia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nova Zelândia</a> acabou descobrindo uma nova espécie de pequenos pinguins que viviam pela região há três milhões de anos. Embora a espécie já tenha sido extinta, alguns de seus parentes próximos — como o pinguim-azul —, ainda vivem na Austrália, Tasmânia e pelo território neozelandês.&nbsp;Segundo o estudo publicado no Journal of Paleontology, a espécie extinta foi batizada de pinguim-de-wilson (Eudyptula wilsonae), pequeníssimos animais e extremamente fofos. As criaturas foram identificadas depois dos paleontólogos terem estudado dois crânios fossilizados desenterrados na Ilha Norte da Nova Zelândia.<h2>Descoberta histórica</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/12/12034844233005.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)De acordo com o artigo publicado, a espécie recém-descrita é agora o pequeno <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124410-maior-pinguim-ja-descoberto-pesava-154-kg-revela-pesquisa.htm#:~:text=Por%20eras%2C%20a%20Nova%20Zel%C3%A2ndia,oportunidade%20de%20viver%20em%20paz." rel="noopener noreferrer" target="_blank">pinguim</a> extinto mais antigo conhecido por pesquisadores. Tal descoberta sugere que espécies como os pinguins-de-wilson são residentes consistentes das costas da Nova Zelândia há milhões de anos e foram evoluindo com o tempo.Como o grupo de estudos possui apenas os crânios dos animais extintos para analisar — e não seus esqueletos completos —, ainda é impossível ter certeza do tamanho real que esses animais tinham. Contudo, os pesquisadores suspeitam que essas aves teriam estatura muito semelhante aos dos pinguins-azuis de hoje, que pesam cerca de um quilo e têm cerca de 35 centímetros de altura.Os pinguins <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123494-6-animais-incriveis-que-ressurgiram-depois-da-extincao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">extintos</a>, no entanto, tinham crânios ligeiramente mais estreitos do que as espécies conhecidas hoje. As novas descobertas fornecem informações relevantes sobre a linhagem e a evolução dessas pequenas criaturas, sugerindo que o grupo se originou na Nova Zelândia e acabou se espalhando pela região. Outro fator impressionante destacado pelos cientistas é notar o quão pouco essa linhagem de pinguins mudou ao longo do tempo.<h2>Adaptação ao ambiente</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/12/12034821436003.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Um fato positivo listado pelos pesquisadores é que, embora os pinguins-de-wilson sejam uma espécie extinta, a linhagem desses animais conseguiu resistir as diversas mudanças climáticas na região durante os últimos séculos. Inclusive, espécies como os pinguins-azuis ainda estão prosperando.Estudos feitos pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) os lista como uma espécie de "menor preocupação" e estima que cerca de 470 mil espécimes ainda estejam andando por aí hoje em dia. Entretanto, os números positivos não significam que uma ameaça não esteja presente.Alguns dados recentes sugerem que a mudança climática causada pelo homem pode estar afetando a adaptação desses pinguins. No verão passado, por exemplo, alguns banhistas na Nova Zelândia encontraram os corpos de centenas de pinguins-azuis na costa norte do país.&nbsp;No momento, os pesquisadores acreditam que fenômenos como o aquecimento global contínuo pode afetar a flora e a fauna do país e pretendem analisar os crânios dos pequenos pinguins extintos para buscar respostas no passado. Como próxima etapa, eles esperam usar os dados pré-históricos para criar uma "previsão de biodiversidade" do que pode acontecer com o ecossistema no futuro.&nbsp;</body>

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Nova espécie extinta de pinguins é descoberta na Nova Zelândia

Imagem de Canábis na construção: um caminho para a sustentabilidade ambiental no megacurioso

Entenda como a Canábis pode ser uma ótima alternativa para uma construção mais sustentável

<head></head><body>Em busca de materiais sustentáveis, arquitetos estão se voltando para uma fonte incomum: o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123642-vacas-alimentadas-com-canhamo-produzem-leite-com-thc-e-cbd-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cânhamo</a>, uma variedade da planta Cannabis sativa e uma espécie de versão industrial sem os agentes psicoativos, que está rapidamente se tornando um material de construção sustentável muito procurado.A planta tem crescimento rápido e é um recurso renovável, com propriedades de captura de carbono. Quando utilizada na construção, assume a forma de "hempcrete" (também conhecido como concreto de cal e cânhamo), um produto robusto feito pela mistura do miolo lenhoso do vegetal com um aglutinante feito de água e cal. Ele tem uma alta massa térmica, tornando-o uma forma de isolamento ideal que melhora a eficiência energética dos edifícios e reduz as emissões de gases de efeito estufa ao longo do tempo.<h2>O papel do cânhamo na construção sustentável</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/10/10142256130258.jpg" alt="(Fonte: Sharon Bloem/Reprodução)">(Fonte: Sharon Bloem/Reprodução)Os recursos ecológicos estão em alta demanda à medida que a indústria da construção busca se descarbonizar. Com suas qualidades de absorção de carbono, a variação da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122557-maconha-como-ela-ja-foi-aceita-e-muito-disputada-pelo-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cannabis</a> poderia ajudar os países a alcançarem suas metas de emissões líquidas zero, diminuindo consideravelmente o impacto ambiental.&nbsp;Segundo a Comissão Europeia, um hectare da planta capta entre nove e 15 toneladas de CO2, e leva apenas cinco meses para crescer, o que significa que é mais eficiente do que as árvores normalmente cultivadas para fins comerciais.No entanto, uma série de desafios deve ser superada antes que a novidade possa deixar sua marca na indústria. Isso inclui mudanças na regulamentação governamental, certificação técnica e o financiamento e infraestrutura necessários para aumentar a produção industrial, otimizar as cadeias de suprimentos e torná-lo mais acessível para uso.<h2>O futuro da construção</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/10/10142429467259.jpg" alt="(Fonte: Oskar Proctor/Reprodução)">(Fonte: Oskar Proctor/Reprodução)Apesar dos desafios, o uso do hempcrete está em ascensão, concentrado principalmente na Europa e na América do Norte. Segundo a Comissão Europeia, a área de terra da UE dedicada ao cultivo desse material aumentou em 75% entre 2015 e 2019, com a França sendo responsável por 70% da produção total. Embora outros países possam estar mais hesitantes em adotá-lo como um produto agrícola e de construção, é possível haver uma aceleração em breve.Embora o que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125681-os-telhados-brancos-que-ajudam-a-refrescar-casas-na-india.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">meio ambiente</a> realmente necessite seja uma redução dramática de obras, o importante é que, quando construímos, façamos de maneira eficiente em termos de recursos e economia. Um material em particular, que cresce rapidamente e ajuda na captura de carbono, parece ser uma opção ideal a ser explorada. A adoção de soluções sustentáveis, como essa, pode ser parte de uma mudança em direção a uma abordagem que utilize recursos naturais locais.</body>

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Canábis na construção: um caminho para a sustentabilidade ambiental

Imagem de Os telhados brancos que ajudam a refrescar casas na Índia no megacurioso

Pintar o telhado com tintas brancas que refletem o sol é uma solução simples para diminuir o calor de quase 50 °C dentro das residências indianas

<head></head><body>O Brasil, sendo um país tropical, fica bem quente no verão. Mas, na Índia, ondas de calor que elevam as temperaturas a quase 50 °C estão fazendo muita gente passar mal dentro de casa. E quem mais sofre com isso são crianças e idosos, que simplesmente não conseguem fazer suas tarefas diárias pois se sentem sufocados.Uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124780-as-6-ondas-de-calor-mais-mortais-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">onda de calor</a> em Ahmedabad, por exemplo, causou 1.344 mortes com suas temperaturas de até 43,4 °C. Entre as pessoas mortas, 53% eram mulheres.Muita gente resolve esse problema ligando o condicionador de ar no máximo. Mas e quem não tem condições de comprar um aparelho desses? E o custo da conta de luz? Pensando nisso, a ONG Mahila Housing Trust (MHT) começou a criar soluções mais acessíveis para aliviar o calor.Desde que começou seu trabalho em Ahmedabad, há alguns anos, a MHT desenvolveu várias soluções interessantes para diminuir a temperatura nos lares indianos. Isso inclui o Airlite, um tipo de plástico transparente, e o ModRoof, um telhado modular feito com papelão e resíduos agrícolas. Mas há projetos ainda mais acessíveis, como pintar o teto de branco.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/07/07192559950440.jpg" alt="Fonte: Mitul Kajaria/BBC">Fonte: Mitul Kajaria/BBC<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/07/07192622818441.jpg" alt="Fonte: Mitul Kajaria/BBC">Fonte: Mitul Kajaria/BBC<h2>Uma solução simples, mas que faz bastante diferença</h2>Pintar os tetos de branco foi a solução que a ONG levou para Badi Bhil Basti, uma favela de Jodhpur, no estado do Rajastão. Lá, muitas famílias costumam dormir no telhado — já que o calor dentro de casa fica insuportável. Durante o dia, as mulheres molham sacos de juta e colocam junto do ventilador. Assim, um vento mais fresco sopra e alivia o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120865-onda-de-calor-pode-causar-temperaturas-de-50-c-na-america-do-sul.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">calor de 47 °C</a>.Além de sofrer com o calor, as famílias de Badi Bhil Basti não tem condições de investir em um condicionador de ar — ou mesmo no ModRoof. A renda média dessas comunidades está entre 5 e 20 mil rúpias mensais. Isso é algo entre R$ 295 e R$ 1180, menos que um <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119254-o-que-e-o-salario-minimo-e-por-que-ele-existe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">salário mínimo</a>.O jeito como as residências são construídas na comunidade também não ajuda. Os tetos são, em muitos casos, feitos de metais que retém o calor, como estanho e amianto. Por isso, pintá-los de branco é uma solução acessível e efetiva. A ONG fornece as tintas, que normalmente custariam cerca de 1.600 rúpias (R$ 95) por 300 rúpias (R$ 18).&nbsp;E isso faz diferença na vida das pessoas, diminuindo entre 2 e 4 °C na temperatura dentro de casa. Além disso, o telhado já está mais fresquinho quando as pessoas sobem para dormir lá, de noite. É claro que a solução tem suas limitações: depois de algum tempo, a tinta começa a "fazer menos efeito" e é necessário repintar o telhado. Mesmo assim, é melhor que antes.Pinky, uma das beneficiárias da MHT em Badi Bhil Basti, contou à rede britânica BBC que não passa mal com tanta frequência, agora que pintou seu telhado de branco. Ela, que tem 19 anos, consegue estudar dentro de casa e dar aulas para outras crianças da comunidade. Antes, era comum que os pais nem mandassem seus filhos para a aula, quando ficava muito quente.</body>

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Os telhados brancos que ajudam a refrescar casas na Índia

Imagem de Mistério sobre "cachoeira de sangue" da Antártica é desvendado no megacurioso

Geleira da Antártica que jorra líquido vermelho foi alvo de estudo; veja o que foi descoberto

<head></head><body>A visão de uma geleira escorrendo um líquido vermelho, que lembra sangue, pode ser bastante assustadora. E quando esse fenômeno ocorre na Antártica, isso também significa que ele pode acabar se tornando um mistério, visto que o continente é despovoado e muito daquilo que ocorre por lá ainda não é inteiramente compreendido por nós.Essa visão assustadora foi a que Thomas Griffith Taylor, um geógrafo britânico, teve quando visitou a porção oriental da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118566-antartica-ou-antartida-qual-o-nome-correto-do-continente-gelado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Antártica</a> no ano de 1911 – o que rendeu o nome de "Blood Falls" ao evento. E, recentemente, graças a uma pesquisa publicada no periódico Frontiers in Astronomy and Space Sciences, finalmente há uma explicação para isso.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/09/09231255248000.jpg" alt="Geleira Taylor, na Antártica, foi alvo de pesquisa. (Fonte: Wikimedia/Reprodução)">Geleira Taylor, na Antártica, foi alvo de pesquisa. (Fonte: Wikimedia/Reprodução)<h2>Explorando a "cachoeira de sangue" da Antártica</h2>Como já suspeitavam os pesquisadores, a presença de ferro explica a cor das águas, já que seu tom de vermelho é bastante característico. No entanto, identificar que realmente se tratava desse material não foi simples, já que exigiu a coleta de amostras para uma análise multitécnica, justificando o porquê de ter demorado tantas décadas para uma resposta conclusiva ter sido divulgada.Segundo Ken Livi, que é pesquisador da Johns Hopkins University e examinou o material, os métodos de identificação utilizados até então falharam por serem capazes de detectar apenas átomos dispostos em estruturas cristalinas. E neste caso, as nanoesferas de ferro não apresentam essa característica, dificultando sua identificação.Além do <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/124506-ferro-7-coisas-que-voce-deve-saber-sobre-esse-mineral.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ferro</a>, silício, sódio, cálcio e alumínio também foram identificados. A presença deles, combinada à salinidade presente no líquido, foi apontada como motivo para essas águas subglaciais apresentarem tons amarelados em determinados períodos. A cor avermelhada, por outro lado, se apresentava dessa forma após as nanoesferas terem contato com o oxigênio.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/09/09231517350002.jpg" alt="Regiões subterrâneas da Antártica podem abrigar bactérias mesmo em condições inóspitas. (Fonte: Getty Images/Reprodução)">Regiões subterrâneas da Antártica podem abrigar bactérias mesmo em condições inóspitas. (Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Mas, afinal, de onde se origina o material despejado pela Geleira Taylor?</h2>Acredita-se que as nanoesferas de ferro que saem da geleira Taylor têm origem num lago salgado que existe há milhões de anos. E apesar de quase não existir oxigênio nessa região em que o lago subglacial se encontra, já foi possível identificar a presença de <a href="https://www.megacurioso.com.br/bacterias-e-protozoarios/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bactérias</a>.Esses micro-organismos teriam preservado sua existência possivelmente graças ao ciclo de ferro existente nessa água antiga, que preserva características únicas. Para os cientistas, essas descobertas, além dos próprios métodos de identificação adotados na pesquisa, podem ser úteis para auxiliar na busca por diferentes formas de vida em outros planetas futuramente.Tudo isso porque estamos tratando de um ambiente bastante desfavorável para a vida na Terra, e que possivelmente contou com bactérias que permaneceram imutáveis ao longo de milênios. Além disso, conhecer melhor sobre a estrutura de materiais que não sejam cristalinos, de dimensões nanométricas, se mostra como um caminho interessante a ser explorado, uma vez que eles também podem estar presentes em outros planetas, como Marte.</body>

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Mistério sobre 'cachoeira de sangue' da Antártica é desvendado

Imagem de O que significam tantos recordes de temperaturas altas recentemente no mundo? no megacurioso

Segundo especialistas, as mudanças climáticas não seriam o único motivo para isso; entenda

<head></head><body>Ainda não chegamos na metade do mês de julho, mas já tivemos novos recordes de temperaturas médias globais nos últimos dias. E se pararmos para reparar, notícias envolvendo eventos climáticos estão tornando mais recorrentes nas últimas semanas, a exemplo dos incêndios florestais no Canadá, e mesmo das ondas de calor sendo reportadas em várias localidades, como na China e no continente africano.Paralelamente, ainda tem sido acompanhada a expressiva redução da cobertura de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124402-geleira-do-juizo-final-esta-perto-de-colapsar-dizem-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gelo</a> na Antártida, que apresentou o valor mais baixo dentre os já registrados. Mas, afinal, por que eventos extremos e recordes de temperatura estão ocorrendo com tanta frequência ultimamente?<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/09/09223802858009.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Fatores que explicam a crise climática global</h2>Especialistas acreditam que há diferentes fatores convergindo para esse cenário de temperaturas mais altas e de eventos climáticos extremos. Ou, seja, não se trata apenas de uma mudança climática, mas também da ação do El Niño, cujo início foi oficializado pelas Nações Unidas no último dia 4.Nos últimos meses, o aumento da temperatura nas águas próximas ao Equador e Peru, na América do Sul, no chamado El Niño costeiro, já representava um sinal de que o fenômeno deste ano geraria efeitos mais expressivos. A partir disso, análises passaram a identificar uma maior probabilidade de formação do super El Niño ainda neste ano.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/09/09223838637010.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Geralmente, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125460-por-que-o-el-nino-faz-os-invernos-serem-menos-rigorosos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">El Niño</a> ocorre em intervalos de três a sete anos, com intensidades variadas. No entanto, tem-se observado uma maior frequência da sua formação, além de uma maior intensificação dos seus efeitos. De forma geral, ele atua fazendo com que as águas do Pacífico fiquem mais aquecidas, transferindo, assim, parte desse calor para a atmosfera.Em se tratando das mudanças climáticas, por outro lado, a queima de combustíveis e a atividade humana permanecem sendo fatores que contribuem para agravar essas anomalias climáticas. E uma vez que todos esses eventos atuam ao mesmo tempo, especialistas acreditam que cenários semelhantes aos observados nos últimos dias deverão continuar acontecendo.Inclusive, a estimativa é que dentre os efeitos que poderão ser percebidos localmente, no Brasil, há possibilidade que haja maior incidência de chuvas na porção sul do país, enquanto a região da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/124341-5-fatos-completamente-surpreendentes-sobre-o-rio-amazonas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Amazônia</a> deverá enfrentar secas mais severas, e mesmo um maior risco de incêndios.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/09/09223928087011.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Recordes em médias de temperaturas globais</h2>Por todos esses motivos, acompanhar alguns dos eventos mais recentes se mostra importante para entender a magnitude da crise climática global. Segundo dados levantados por pesquisadores da Universidade do Maine (EUA), houve três recordes de temperatura média global em apenas uma semana neste mês de julho.Na última quinta-feira (06), a temperatura média global alcançou os 17,23 °C, sendo um valor maior que o apresentado nos dias anteriores, que tinham sido os mais altos da história. Na terça (04), a média tinha sido de 17,18 °C e na segunda (03), de 17,01 °C.Vale destacar ainda que foi a primeira vez que as análises apontaram valores acima de 17 °C. Até então, a média mais alta já registrada seria a alcançada em 2016, de 16,92 °C. Para chegar a esses números, que não são considerados oficiais, além de modelos computacionais, os pesquisadores utilizaram satélites e balões para fazer a medição.</body>

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O que significam tantos recordes de temperaturas altas recentemente no mundo?

Imagem de Dogen City: Japão anuncia projeto de cidade flutuante autossustentável no megacurioso

Conheça o projeto japonês que pretende construir uma cidade flutuante, autossustentável e capaz de resistir a tsunamis e mudanças climáticas

<head></head><body>Com o&nbsp;planeta sofrendo cada vez mais os efeitos das mudanças climáticas, uma instituição japonesa anunciou um projeto que, no papel, seria uma forma de escapar de tais problemas. Batizada como Dogen City, a iniciativa trata-se de uma cidade flutuante e autossustentável, que ofereceria proteção a diferentes impactos do <a href="https://www.megacurioso.com.br/aquecimento-global/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aquecimento global</a>.O projeto foi criado pela N-Ark, uma empresa fundada no Japão em 2021 para criar fazendas flutuantes capazes de escapar dos efeitos da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124354-quais-animais-tem-mais-chance-de-sobreviver-as-mudancas-climaticas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crise climática</a>. No fim, parece que a empresa optou por dar passos maiores, deixando de lado o foco rural para investir no cenário urbano saudável e sustentável.<h2>Dogen City, a cidade flutuante capaz de suportar tsunamis</h2>Visando encarar de forma criativa os problemas relacionados às mudanças climáticas, como por exemplo a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120170-veja-em-imagens-como-o-aumento-do-nivel-do-mar-afetaria-as-cidades.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">elevação do nível do mar</a>, a N-Ark projetou a cidade flutuante para ser segura, saudável e autossuficiente. No papel, ela poderá até mesmo enfrentar os temidos tsunamis, além de ser capaz de gerar energia, comida e água suficiente para suprir as necessidades diárias de até 40 mil pessoas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/07/07132949663199.jpg" alt="Projeto prevê Dogen City como uma cidade flutuante, segura, saudável e autossustentável">Projeto prevê Dogen City como uma cidade flutuante, segura, saudável e autossustentávelAo longo de seus 4 km de circunferência, Dogen City deve ter diversos tipos de instalações diferentes, como&nbsp;hospitais, mercados, restaurantes, hotéis e até mesmo, pasme, foguetes espaciais. Suportando até 10 mil habitantes em tempo integral e mais 30 mil turistas, a ideia é que a cidade seja capaz de se manter acima do nível do mar e ser totalmente independente de territórios externos para se manter funcional.Falando ao My Modern Met, o professor Yuichi Tei, da Universidade de Tóquio, afirmou pensar que "seria ótimo se pudéssemos criar um lugar onde as pessoas podem naturalmente melhorar sua saúde vivendo em uma cidade projeta desde o início para ter vantagens na&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121839-vacina-como-descobrimos-a-imunizacao-contra-doencas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">prevenção de doenças</a>." Membro do conselho de consultores do consórcio New Ocean da N-Ark, que tem a meta de tirar o projeto do papel, Tei conta que para alcançar tal objetivo seria "desejável construir uma cidade do zero, uma cidade flutuante."<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/07/07133116923200.jpg" alt="Complexo projeto quer criar cidade capaz de superar os problemas causados pelas mudanças climáticas">Complexo projeto quer criar cidade capaz de superar os problemas causados pelas mudanças climáticasAlém de toda a estrutura para suprir as necessidades dos 10 mil moradores fixos, a ideia é que Dogen também tenha áreas destinadas aos turistas, como clínicas, fontes termais de água salgada e culinária produzida com ingredientes locais. Para conseguir este último item, o New Ocean vem estudando a utilização de aquaponia regenerativa e circulação de recursos. Além disso, o consórcio também vem trabalhando em uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/tecnologia/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecnologia</a>&nbsp;capaz de extrair nutrientes da água do mar para criar solo capaz de suportar o cultivo em massa.<h3>Projeto ambicioso</h3>A altíssima ambição do projeto já é clara desde o primeiro instante, mas é interessante observar com atenção alguns detalhes. Dogen City deve contar com três partições essenciais para seu funcionamento.Primeiramente o anel habitável, que deve servir como habitação para os cidadãos e proteger a cidade de influências externas. Em segundo lugar, o projeto prevê a criação de um centro de dados subaquático que dará suporte ao sistema de saúde local, incluindo a pesquisa de novos medicamentos. Por fim vêm as estruturas flutuantes, que poderão ser movidas e reconfiguradas de acordo com necessidades e demandas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/07/07133238184202.jpg" alt="Anel que dá forma à cidade deve servir não apenas como centro habitacional, mas também, em teoria, proteger Dogen City de influências externas como tsunamis">Anel que dá forma à cidade deve servir não apenas como centro habitacional, mas também, em teoria, proteger Dogen City de influências externas como tsunamisMas ainda há outros pontos a se observar. Por exemplo, segundo os cálculos da N-Ark, anualmente seriam consumidos em média 2 milhões de litros de água potável e produzidos cerca de 7 toneladas de comida, visando suprir as necessidades da cidade. Além disso, a expectativa é que Dogen seja capaz de produzir aproximadamente 22,3 milhões kW de energia elétrica para abastecer suas instalações, provavelmente utilizando painéis solares, como indicam as ilustrações liberadas para a imprensa.Outro item importante a se abordar é em relação ao despejo de resíduos: as estimativas do consórcio é de que sejam produzidos cerca de 3,2 toneladas de lixo por ano. Sem contar a tal estação de lançamento e pouso de foguetes que, nas palavras da N-Ark, será uma "nova forma de indústria de turismo ligando o espaço, o mar e a terra." Até agora, poucos detalhes sobre como eles planejam lidar com tudo isso foram liberados, já que o projeto ainda está em estágios iniciais de planejamento.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/07/07133400244203.jpg" alt="Estruturas flutuantes de Dogen City podem ser movidas livremente e rearranjadas para atender diferentes necessidades e demandas da cidade">Estruturas flutuantes de Dogen City podem ser movidas livremente e rearranjadas para atender diferentes necessidades e demandas da cidadeJustamente por ser um conceito recente e cujas ideias e ambições ainda estão em processo de planejamento e estudo, muitas informações ainda são bastante rasas. Por exemplo, ainda não se sabe exatamente como a cidade será capaz de suportar mudanças climáticas severas e até as&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120090-os-6-maiores-tsunamis-ja-registrados-na-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">temidas tsunamis</a>, como aponta o consórcio como sendo alguns dos principais pontos do projeto.Também não foi especificado quanto será gasto para tirar a ideia do papel, mas imaginamos que as cifras contenham muitos e muitos zeros à direita. Outra informação que ficou de fora do anúncio foi o local onde a N-Ark pretende montar a cidade, mas a empresa afirma que o projeto deve estar pronto até 2030.Levando em conta a capacidade e a velocidade com as quais os japoneses lidam com arquitetura e construção, não duvidamos que Dogen City seja entregue no prazo — mas estamos curiosos para ver o desenrolar desta curiosa e fascinante empreitada.</body>

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Dogen City: Japão anuncia projeto de cidade flutuante autossustentável

Imagem de Peixe-leão: 6 fatos sobre a espécie que invadiu o mar brasileiro no megacurioso

Biólogos acreditam que espécie invasora venenosa pode acabar se alastrando por todo o litoral brasileiro em menos de dois anos

<head></head><body>Recentemente, uma espécie invasora chegou à costa brasileira e pode se espalhar por todo o litoral do país. Nós estamos falando sobre o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120980-peixe-invasor-em-noronha-esta-em-se-reproduzindo-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">peixe-leão</a>, uma criatura sem predadores naturais no Atlântico e que é um caçador sem limites, adaptando-se a diversos ambientes. Para agravar a situação, as fêmeas são capazes de colocar até dois milhões de ovos por ano.O peixe-leão, além de ser venenoso, pode causar graves prejuízos à pesca e ao turismo. Estudos feitos pela Universidade Federal do Ceará (UFC) estimam que essa espécie pode se espalhar por todo o litoral do Brasil em apenas dois anos. Quer conhecer mais sobre essa intrigante criatura? Veja só essa lista que separamos com seis fatos a respeito do peixe-leão!<h2>1. Espinhos venenosos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/05/05194415080375.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Os peixes-leão possuem dois sulcos em suas espinhas que carregam glândulas de venenos. Para que uma pessoa seja envenenada, o indivíduo teria que ter a pele perfurada por essas "armas naturais". Até então, nenhum caso fatal foi registrado, mas essa picada pode causar dor extrema, suor, desconforto respiratório e até paralisia.O veneno é uma combinação de proteína, toxina neuromuscular e o neurotransmissor acetilcolina. Caso você seja picado por um peixe-leão, a recomendação é buscar atendimento médico imediato.<h2>2. Evitando ataques</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/05/05194429707377.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Assim como acontece com outros animais na natureza, a melhor forma de evitar ser atingido pelo veneno de um peixe-leão é observá-lo a distância. Embora esses animais sejam criaturas formidáveis esteticamente, permanecer afastado pode te poupar de uma enorme dor de cabeça.Fique atento para sua coloração distinta e suas impressionantes listras marrons e brancas. Olhe sempre para onde você coloca suas mãos e pés na água, pois esses peixes gostam de descansar ao longo de saliências e fendas durante o dia.<h2>3. Fonte de alimento</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/05/05194446375379.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Apesar do peixe-leão ser uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/124292-5-especies-invasoras-do-brasil-que-causam-desequilibro-ambiental.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espécie invasora</a> que causa grande preocupação para a biodiversidade do litoral brasileiro, esses peixes possuem uma carne branca muito leve que pode ser preparada de várias maneiras para uma belíssima refeição. Em algumas partes do mundo, inclusive, eles são servidos até mesmo como sushi.Vale lembrar que o peixe-leão em si não é venenoso, mas sim seus espinhos. Desde que essa parte do corpo seja removida no processo de limpeza da carne, o consumo desse animal é completamente seguro.<h2>4. Emboscando presas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/05/05194514497385.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Uma curiosidade sobre o peixe-leão é que eles são <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122497-como-os-animais-sabem-quem-sao-seus-predadores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">predadores</a> de emboscada lentos, aproximando-se sorrateiramente de suas vítimas e usando suas bocas grandes para engoli-las inteiras. Por esse motivo, costumam basear sua dieta quase que inteira em peixes pequenos e invertebrados.No Indo-Pacífico e no Mar Vermelho, habitats naturais desse peixe, sua lista de predadores naturais incluem tubarões, garoupas, enguias, peixes-sapo e peixes-escorpião.<h2>5. Filhotes aos montes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/05/05194535892386.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Uma das grandes preocupações que os pesquisadores têm a respeito do peixe-leão é que essa é uma espécie com taxas de reprodução completamente impressionantes. Os adultos costumam desovar durante o ano todo e uma única fêmea pode produzir dezenas de milhares de ovos por desova.Logo, quando essas criaturas dominam um novo habitat sem predadores naturais, é extremamente fácil para elas se expandirem descontroladamente.<h2>6. Animal de estimação</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/05/05194554848389.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Nos Estados Unidos, é considerado legal ter um peixe-leão como animal de estimação, embora soltá-lo na natureza seja um crime. Na maioria das lojas de animais espalhadas pelo país, o povo norte-americano pode encontrar uma grande variedade de tipos de peixe-leão disponíveis para compra.Sendo predadores bastante agressivos, o peixe-leão não deve ser colocado em um tanque com peixes menores, caranguejos ou camarões, uma vez que promoveria uma verdadeira chacina.</body>

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Peixe-leão: 6 fatos sobre a espécie que invadiu o mar brasileiro

Imagem de Planeta registra as temperaturas mais altas da história no megacurioso

Os dias 3 e 4 de julho foram os mais quentes em todo planeta, obtendo as maiores temperaturas registradas desde o início das medições

<head></head><body>Cientistas declararam que os dias 3 (segunda-feira) e 4 (terça) de julho de 2023 foram os mais quentes já registrados no mundo desde o início das medições. Segundo os dados divulgados pelo Instituto das Mudanças Climáticas da Universidade do Maine, nos Estados Unidos, na última terça-feira, a temperatura média global chegou ao seu registro mais alto, com 17,18 °C.O recorde anterior já havia sido pontuado na segunda-feira, dia 3, quando o instituto registrou 17,01 °C de <a href="https://www.megacurioso.com.br/aquecimento-global/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">temperatura global</a>. Antes disso, a temperatura mais alta do mundo havia ocorrido em agosto de 2016, quando o planeta chegou a 16,92 °C na média. Essa medição considera as temperaturas de ambos os hemisférios, tanto durante o dia quanto a noite.<h2>As áreas mais quentes do mundo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/05/05105925544074.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Os institutos climáticos afirmam que o calor mais intenso ocorreu na África e na Arábia, com picos no sul dos Estados Unidos. Porém, foram os locais com latitudes mais altas que contribuíram mais para este recorde. Lugares que são mais frios estão com o clima alterado: a Antártida está atualmente com uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/264444-bilhoes-pessoas-morrer-calor-mundo-2100.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">temperatura</a> de 8,7 °C, um recorde de calor. O Canadá e partes da Sibéria também pontuam um clima muito mais quente do que é esperado para a época.Mas em outros lugares do mundo vários, problemas têm sido causados por conta da anomalia climática. A China vive uma onda intensa de calor acima dos 35 °C. Já no norte da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124470-a-africa-esta-se-partindo-em-duas-por-que.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">África</a>, os termômetros têm chegado próximos dos 50 °C.Os dados são consolidados a partir da combinação de medições de satélites, estações meteorológicas terrestres e balões de ar que coletam informações. Embora haja algumas divergências entre os dados, os diferentes institutos concordam com o registro dos recordes.<h2>As causas do problema</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/05/05110008510085.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Várias questões estão contribuindo para estas altas anormais. Uma das explicações dadas pelos especialistas é que estas ondas de calor resultam das mudanças climáticas combinadas com os efeitos do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125097-el-nino-2023-onu-alerta-sobre-possivel-formacao-nos-proximos-meses.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">El Niño</a>&nbsp;— fenômeno que ocorre quando as águas do Oceano Pacífico estão mais quentes do que o normal. Isso faz com que os ventos alísios, que sopram de leste a oeste, percam força, colaborando com a formação do calor.Esta situação resulta da soma de duas situações: ventos mais fracos e temperaturas mais quentes das águas, que trazem mudanças no transporte de umidade de uma região do planeta para a outra, afetando na distribuição de <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/45390-conheca-5-curiosidades-sobre-a-chuva.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chuvas</a>.Esta é uma explicação plausível, uma vez que o recorde anterior de temperatura havia ocorrido justamente na época em que aconteceu o último El Niño, também em 2016. Ainda assim, os cientistas se preocupam pelo fato de que, em outras ocorrências deste fenômeno climático, as temperaturas não haviam subido tanto.Por isso, os pesquisadores alertam que estes recordes são sintomas claros do aquecimento do planeta. "Este dia mais quente é apenas um dos inúmeros recordes que continuaremos a ver quebrados, à luz de nossa taxa contínua de emissões de gases de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121264-aquecimento-global-e-efeito-estufa-qual-e-a-diferenca-entre-eles.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">efeito estufa.</a> Estas últimas notícias apontam para o que já sabemos – que as mudanças em nosso clima continuarão a aumentar e os consequentes impactos em nossa saúde e bem-estar são fundamentais para as consequências", explicou a professora Kathryn Bowen, da Universidade de Melbourne, em um comunicado enviado à imprensa.</body>

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