Imagem de Extração de água subterrânea está alterando o eixo da Terra no megacurioso

Estudo indica que nos últimos 17 anos, as localizações dos polos norte e sul sofreram uma variação de quase 80 cm

<head></head><body>As <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110958-segundo-novas-observacoes-aguas-subterraneas-ja-existiram-em-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">águas subterrâneas</a> são recursos importantes para diversas regiões do planeta. Além de criarem um ecossistema próprio, elas também podem ser uma alternativa viável em locais que já sofrem com a falta de água. Porém, o seu uso excessivo tem causado um problema, cujo impacto já pode ser sentido em todo o planeta. Nos últimos 17 anos, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120360-como-os-polos-da-terra-influenciam-no-aquecimento-global.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os polos norte e sul da Terra</a> foram deslocados quase 80 centímetros.<h2>Mudança de polo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/07/03/03103435512069.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)A rotação da Terra possui uma relação direta com a distribuição da sua massa. Quanto mais massa no centro, mais rápido será o movimento do planeta, enquanto mais massa na periferia faz com que ele desacelere. Porém, existe ainda um terceiro cenário que é quando a massa é deslocada para apenas um dos lados. Nesse caso, a inclinação do planeta muda para compensar a variação da massa.Existem diversos fatores que podem interferir em cada uma dessas variações — seja de velocidade ou de inclinação. Até 2021, cientistas acreditavam que o derretimento das <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/125005-5-descobertas-impressionantes-feitas-em-montanhas-com-gelo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">calotas polares</a> eram a principal responsável por mudar a posição dos polos da Terra. Porém, a coisa começou a mudar quando eles começaram a olhar para os dados do Gravity Recovery and Climate Experiment (GRACE).O GRACE é um projeto que nasceu de uma parceria entre Estados Unidos e Alemanha, e tem como objetivo rastrear a gravidade de pontos do planeta à medida que passa sobre eles. Ele teve início em 2002, mas trabalha com dados obtidos a partir da década de 1980 para criar uma imagem da evolução histórica da rotação planetária.“O polo rotacional da Terra realmente muda muito”, disse Ki-Weon Seo, da National University, em um comunicado. “Nosso estudo mostra que, entre as causas relacionadas ao clima, a redistribuição das águas subterrâneas realmente tem o maior impacto na deriva do polo rotacional”.<h2>Terra "saindo do eixo"</h2>Seo e sua equipe trabalharam com diversos modelos para tentar entender qual seria o posicionalmente real dos polos com base apenas no derretimento do gelo. Porém, o resultado não batia com os dados obtidos das observações. Foi isso que fez com que eles buscassem por alternativas para obter um resultado mais próxima da realidade.Ao incluir a extração de águas subterrâneas na equação — eles usaram um número estimado anteriormente de 2.150 gigatoneladas —, o modelo correspondeu à realidade. O mais preocupante é que os cálculos anteriores, que ignoravam a extração dessas águas, indicavam que os polos da Terra estariam apontando 78,5 cm a oeste de onde estão atualmente. O polo norte, por exemplo, está se aproximando da Islândia, em vez do centro da Groenlândia, como era o esperado.Existe uma série de consequências que essa alteração pode causar, como alterar as estações do ano. Mas, mais perigoso do que isso, o que realmente preocupa os pesquisadores sobre as descobertas é que elas confirmam as suspeitas sobre a taxa em que estamos usando um de nossos recursos mais vitais.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:59.718Z

Extração de água subterrânea está alterando o eixo da Terra

Imagem de Considerado extinto, dragão-sem-orelha é redescoberto na Austrália no megacurioso

Não visto por pesquisadores desde 1969, o pequeno lagarto entrará em um programa de reprodução na tentativa de salvar a espécie da extinção

<head></head><body>Um grupo de pesquisadores encontrou um exemplar de dragão-sem-orelha-vitoriano (Tympanocryptis pinguicolla) no estado de Victoria, na Austrália. O minúsculo lagarto não era visto por cientistas desde 1969, quando um espécime foi avistado nas pastagens a oeste de Melbourne. Desde então, acreditava-se que a espécie tinha sido <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123494-6-animais-incriveis-que-ressurgiram-depois-da-extincao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">extinta</a> da natureza.Segundo a declaração oficial do governo australiano, a população do réptil foi dizimada pela perda de habitat e por predadores como raposas e gatos selvagens. Como próximo passo, as autoridades pretendem investir em um programa de reprodução na tentativa de salvar essas criaturas. Conheça mais sobre essa história!<h2>Redescoberta surpreendente</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Tympanocryptis_pinguicolla#/media/File:CSIRO_ScienceImage_6859_Grassland_Earless_Dragon.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/30/30043102748001.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O primeiro exemplar de dragão-sem-orelha visto em 50 anos foi avistado em fevereiro deste ano, quando dois ecologistas em início de carreira estavam tirando fotos de animais para enviar a um especialista em <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/48007-9-dos-repteis-mais-incriveis-e-bizarros-do-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">répteis</a> no estado de Victoria. Rapidamente, o especialista identificou a espécie em questão como o animal criticamente ameaçado.Desde então, os cientistas vêm registrando o tamanho populacional da espécie e realizando pesquisas no local da descoberta. A região específica não foi divulgada pelos pesquisadores visando proteger as criaturas do público. Atualmente, a Austrália está investindo cerca de US$ 188 mil em um projeto que usa cães de detecção treinados para farejar mais animais.Nos últimos quatro meses, 16 dragões-sem-orelha foram coletados para participar de um programa de reprodução, o qual será executado pelo Zoos Victoria. A organização de conservação procura ativamente por exemplares da espécie desde 2017, mas não tinha apresentado resultados positivos. O Zoológico de Melbourne, que faz parte do Zoos Victoria, também deve participar da luta coletiva para salvar os animais.<h2>A vida dos dragões-sem-orelha</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/30/30043126000002.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Os dragões-sem-orelha-vitorianos são pequenos <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/108899-10-curiosidades-interessantes-e-aleatorias-relacionadas-com-lagartos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lagartos</a> de coloração castanha-clara com três listras brancas descendo pelos seus corpos. Esses animais atingem cerca de 15 centímetros de comprimento quando estão na fase adulta e não possuem aberturas externas para os ouvidos — o que lhes rendeu tal nome.Eles vivem e depositam seus ovos em tocas de aranhas abandonadas. Como a expectativa de vida dessas criaturas é de apenas dois anos, sua população é extremamente suscetível a ameaças de predadores, eventos climáticos extremos e perda de habitat.O único ecossistema atual ocupado por esses lagartos são aqueles de pastagens das planícies de basalto na Austrália, o qual também está criticamente ameaçado. Para se ter ideia, esse território apresentou redução de 97% desde a era pré-europeia no país devido à agricultura e do desenvolvimento habitacional. Os pesquisadores estimam que pelo menos seis populações autossustentáveis separadas serão necessárias para que esses répteis sobrevivam pelos próximos 50 anos.Nesse sentido, as autoridades australianos estimam ter que gastar cerca de US$ 30 milhões para proteger seis parcelas de pastagens de 100 hectares para os dragões-sem-orelha terem onde morar. No total, todo o programa de conservação chegaria ao custo de US$ 56 milhões em 10 anos.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:59.446Z

Considerado extinto, dragão-sem-orelha é redescoberto na Austrália

Imagem de Para onde vão as partículas plásticas que inalamos diariamente? no megacurioso

Pesquisas revelam que respiramos o equivalente a um cartão de crédito de plástico a cada semana

<head></head><body>Você sabia que os microplásticos estão em todo lugar? Pois é! Eles podem estar desde na neve fresquinha da Antártica até dentro de nós. A gente respira cerca de 16,2 pedacinhos de microplástico por hora, o que é igual a inalar um cartão de crédito em apenas uma semana. É muita coisa, né? Mas afinal, para onde vai parar tudo isso?Em um novo estudo, pesquisadores criaram um modelo para descobrir como essas partículas microscópicas de plástico são levadas pelas nossas vias aéreas, e mais importante — onde elas se acumulam em nosso corpo.&nbsp;<h2 style="text-align: justify;">Efeitos nocivos para a saúde</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/26/26072620593000.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Antes de sabermos onde esses<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/125283-existem-microplasticos-em-nosso-cerebro-e-agora.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;miniplásticos ficam acumulados em nosso corpo</a>, precisamos entender o conceito deles. Os microplásticos são pedacinhos bem pequenos de lixo que se formam quando os produtos plásticos são jogados fora e se desintegram. Eles podem ser perigosos para a nossa saúde quando os respiramos, além de causar muitas preocupações sobre quais efeitos à longo prazo podem ter em nossos corpos, principalmente quando se acumulam dentro da gente."Em 2022, estudos inovadores descobriram microplásticos até no fundo das nossas vias respiratórias, o que deixou todo mundo preocupado com os riscos sérios para a saúde pulmonar", conta Mohammad Islam, um dos autores do estudo. Entender como eles se espalham no sistema respiratório é muito importante, mas a verdade é que ainda falta informação sobre o assunto, além dele nunca ter sido estudado antes.<h2 style="text-align: justify;">Estudo pioneiro</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/26/26073635423004.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Islam e seus colegas pesquisadores resolveram mudar essa situação, criando um modelo computacional para entender como os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123280-microplasticos-sao-descobertos-no-leite-materno-pela-primeira-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">microplásticos&nbsp;</a>de diferentes formatos e tamanhos se movem pelas vias aéreas, considerando várias condições de respiração. Eles descobriram que essas partículas de plástico têm uma tendência de se acumular na cavidade nasal e na parte de trás da garganta.&nbsp;"A forma maluca e superassimétrica das vias respiratórias, além do jeito complicado do fluxo de ar passar na cavidade nasal e na orofaringe, fazem com que os microplásticos saiam da linha reta e caiam nessas áreas", explicou Islam. "A velocidade do fluxo, a inércia das partículas e a anatomia assimétrica têm um papel importante na quantidade de microplásticos que ficam grudados no nariz e na garganta", conta. &nbsp;Quanto mais rápido o ar passa, menos microplásticos se acumulam, mas se a partícula for maior — como 5,56 mícrons, por exemplo —, aí sim a quantidade que fica grudada aumenta.&nbsp;<h2 style="text-align: justify;">Poluição que não para de crescer</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/26/26074320456005.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Agora, os pesquisadores querem descobrir como esses pedacinhos circulam dentro dos pulmões humanos e como isso é influenciado por fatores do ambiente, como a temperatura e a umidade. Eles esperam que, com o aumento da produção de microplásticos, os resultados dessa pesquisa ajudem a tomar decisões políticas sobre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/125510-as-6-cidades-com-o-ar-mais-poluido-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">poluição</a> por essas partículas."Já encontraram milhões de toneladas dessas partículas de microplástico na água, no ar e no solo", explicou Islam. "A produção mundial de microplásticos está explodindo, e a quantidade deles no ar têm aumentando absurdamente", finaliza.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:58.829Z

Para onde vão as partículas plásticas que inalamos diariamente?

Imagem de Como os nativos de Vanuatu preveem ciclones usando apenas a própria natureza? no megacurioso

Moradores do país insular descobriram que o comportamento das vespas pode indicar a incidência de ciclones

<head></head><body>No início deste ano, um pequeno país insular chamado Vanuatu foi atingido por três terremotos e dois <a href="https://www.megacurioso.com.br/saturno/33389-nasa-fotografa-incrivel-ciclone-em-saturno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ciclones</a>. Felizmente, os moradores desse arquipélago, localizado no meio do oceano Pacífico, não foram totalmente surpreendidos, uma vez que, devido à sua localização, esse tipo de evento extremo é bastante comum por lá.Os moradores dessa ilha já entenderam que a natureza dá sinais do que virá e isso os ajuda na tentativa de se prepararem para lidar com eventos climáticos de grande porte.Em entrevista ao site da revista Hakai Magazine, Manuel Nawairea, um oficial da agência humanitária CARE International que nasceu em Futuna, mas agora trabalha na vizinha ilha de Tanna, conta como observar a natureza é essencial para a sobrevivência dos moradores de Vanuatu. “Quando a mangueira floresce cedo – antes de outubro – sabemos que provavelmente haverá um ciclone”, explica.Outro sinal que a natureza envia é a movimentação das vespas: "Também observamos onde as vespas constroem seu ninho. Na maioria das vezes, fica nas árvores, mas quando há um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115054-ciclone-bomba-o-que-e-o-fenomeno-registrado-no-sul-do-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ciclone</a> chegando, ele se acumula no nível do solo", revela.<h2>Vanuatu é país mais vulnerável do mundo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/20/20111219716129.jpg" alt="Vulcão em erupção em Vanuatu . Fonte: Getty Images">Vulcão em erupção em Vanuatu . Fonte: Getty ImagesLocalizado no círculo de fogo do Pacífico, Vanuatu é considerado o país mais vulnerável a eventos climáticos extremos em todo o mundo. Além dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124447-ciclone-de-bhola-o-desastre-natural-que-fez-um-novo-pais-nascer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ciclones</a> e terremotos, essa nação pode lidar com erupções vulcânicas, secas prolongadas, enchentes e deslizamentos de terras.De fato, a natureza não costuma ser muito generosa com a ilha — e para piorar a situação, a humanidade também a tem prejudicado. É que Vanuatu está entre os países mais vulneráveis às consequências do aquecimento global. Os desastres que já são constantes e poderosos tendem a piorar.A gravidade é tamanha que não é exagero afirmar que a ilha está na iminência de desaparecer. No início deste ano, o presidente do país, Nikenike Vurobaravu, usou a tribuna da ONU para pedir ao mundo um tratado de “não proliferação de energias fósseis”."Nossos jovens estão horrorizados com o futuro e com o mundo que estamos deixando para eles se continuarmos aumentando nossa dependência das energias fósseis", discursou o presidente. A ideia proposta foi inspirada no tratado de não proliferação de armas nucleares.<h2>Ainda assim, um povo feliz</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/20/20111320895131.jpg" alt="Fonte: Getty Images">Fonte: Getty ImagesCada dia vivido pode ser um dia de comemoração em Vanuatu. Esse clima de incerteza e de constante reconstrução do país pode ser exaustivo e triste. Mas, por incrível que pareça, o povo dessa ilha está entre os mais felizes do mundo.Vanuatu conseguiu sua independência recentemente, em 1980. Desde então, as terras da ilha pertencem aos nativos. 90% dos moradores têm acesso a terras para produzirem seus alimentos, sendo que 75% vivem na zona rural. O país tem cerca de 298 mil moradores.Um ranking elaborado pela New Economics Foundation listou Vanuatu como a segunda nação mais feliz do mundo, no ano de 2021, perdendo apenas para a Costa Rica.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:58.720Z

Como os nativos de Vanuatu preveem ciclones usando apenas a própria natureza?

Imagem de Por que o El Niño faz os invernos serem menos rigorosos? no megacurioso

Entenda como o fenômeno conhecido como El Niño impacta as condições climáticas e traz alterações de temperatura, como invernos menos frios

<head></head><body>De frequência irregular, acontecendo em intervalos que variam aproximadamente de dois a sete anos, o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125097-el-nino-2023-onu-alerta-sobre-possivel-formacao-nos-proximos-meses.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">El Niño</a>&nbsp;parece mesmo estar chegando mais uma vez. O fenômeno natural, que ocorre em consequência do aquecimento da superfície do Oceano Pacífico, causa mudanças climáticas em todo o mundo.Com sua chegada já confirmada pelo Instituto Nacional de Meteorologia, a expectativa é de que haja relevante impacto em todo o Brasil. Por exemplo, meteorologistas estimam que este ano haja um aumento no&nbsp;risco de seca nas regiões Norte e Nordeste. Além disso, deve haver um volume maior de chuva no Sul, com a temperatura aumentando gradualmente entre as estações do outono e inverno.<h2>El Niño: por que o inverno fica menos frio no Brasil?</h2>Com o aquecimento das águas do Oceano Pacífico, especialmente próximo à costa oeste do Peru, o El Niño surge com graças ao enfraquecimento dos ventos alísios. No hemisfério sul, estas correntes de ar sopram do leste para o oeste e, com o vento mais fraco e se movimentando menos, ocorre um aumento na temperatura no hemisfério sul que acaba <a href="https://www.megacurioso.com.br/mundo-verde/98010-4-efeitos-perturbadores-do-el-nino-em-todo-o-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">refletindo em boa parte do planeta</a>.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/15/15161648551321.jpg" alt="Enfraquecimento dos ventos alísios no Oceano Pacífico ocasiona fenômeno conhecido como El Niño">Enfraquecimento dos ventos alísios no Oceano Pacífico ocasiona fenômeno conhecido como El NiñoO já citado aquecimento do mar muitas vezes é bastante expressivo e, dependendo da intensidade do fenômeno, pode variar entre 3 °C e 7 °C. Para fins de comparação, o habitual para um El Niño "mais brando" é ver uma elevação na temperatura das águas de apenas 0,5 °C. Por tabela, este aquecimento marítimo ocasiona mudanças nas massas e nos índices de umidade relativa do ar.Além do aumento da temperatura, resultando em invernos menos frios que o habitual, o Brasil enfrenta uma série de outros desafios com a chegada do El Niño. E por ser um país de extensões continentais, as diferentes regiões brasileiras encaram impactos e mudanças distintas.<h3>Impacto do El Niño nas regiões brasileiras</h3>Embora não se limite a apenas isto, dadas as diferentes ocasiões em que fomos expostos ao fenômeno, é possível estimar quais efeitos são mais esperados em cada região do Brasil.<ul><li>Na região Norte, a diminuição da incidência de chuvas na Floresta Amazônica geram maior probabilidade do surgimento de queimadas;</li><li>No Nordeste, a expectativa é de que a região encare secas ainda mais severas em pontos como as áreas mais ao norte e ao centro, especialmente na área conhecida como Polígono das Secas. O local, que já convive com a escassez de água, pode sofrer uma crise hídrica ainda maior;</li><li>Na região&nbsp;Centro-Oeste o problema deve ser justamente o contrário ao da região anterior: pode haver um considerável aumento das chuvas já a partir do verão. Além disso, estima-se que as temperaturas devem subir ainda mais no segundo semestre, período em que já faz bastante calor;</li><li>No Sudeste, a expectativa é de um grande aumento de chuvas além da elevação da temperatura no inverno, que deve ser bem menos frio do que o habitual;</li><li>Por fim, na região Sul&nbsp;do país, conhecida por mais fria, deve ter um inverno bem menos rigoroso e sofrer com um problema seríssimo de chuvas torrenciais.</li></ul>Ainda que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fenômeno natural</a> seja visto com maus olhos, vale lembrar que os problemas ocasionados pelo El Niño poderiam ser consideravelmente menores. Com mais investimentos públicos e planejamento real para situações catastróficas como secas e enchentes, a população brasileira sofreria menos com as súbitas alterações climáticas.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:57.670Z

Por que o El Niño faz os invernos serem menos rigorosos?

Imagem de 5 táticas que os bombeiros usam para combater incêndios florestais no megacurioso

Comuns nos períodos de estiagem, os incêndios florestais podem ser um problema natural extremamente difícil de lidar

<head></head><body>Desde que o homem passou a se entender como um ser racional, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125203-fogo-alto-realmente-cozinha-os-alimentos-mais-rapido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fogo</a> sempre acompanhou nosso progresso como sociedade. No entanto, se nós nos gabamos de ter conseguido controlar a "natureza", o fogo é um elemento volátil e que, por diversas vezes, já se mostrou capaz de deixar enormes rastros de destruição.Uma prova disso são os incêndios florestais em grande escala que costumam acontecer em épocas de estiagem — algo que se tornou uma preocupação recorrente no oeste dos Estados Unidos. Sendo assim, mais uma vez nós precisamos aprender a domar o fogo. Veja só cinco táticas usadas pelos bombeiros para combater incêndios naturais dessa proporção!<h2>1. Linhas de controle</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/13/13012034051001.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)O primeiro passo para frear um incêndio florestal é o que os bombeiros chamam de "linhas de controle", que nada mais são do que limitações empregadas pelas forças de segurança para controlar como e onde o fogo se espalha. Nesse sentido, um cume rochoso ou rio podem servir como linhas de controle naturais.Por outro lado, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/125323-3-vezes-que-bombeiros-causaram-desastres.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bombeiros</a> podem estabelecer uma linha artificial, como limpar uma extensa linha de mato para onde o fogo poderia se alastrar. Quando escutamos nos noticiários que um incêndio está "X% contido", isso quer dizer que alguma porcentagem do perímetro definido pelas autoridades foi parada.<h2>2. Incêndio reverso</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/13/13012051972003.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Uma vez que as linhas de controle foram estabelecidas, uma estratégia usada pelos bombeiros para deter as chamas costuma ser iniciar uma chama controlada a favor do vento do incêndio principal. Sendo assim, é como se estivéssemos combatendo o incêndio com ainda mais fogo — mas dessa vez controlado pelos humanos.Esse tipo de chama tende a empurrar o incêndio principal de volta para o centro da floresta e longe do limite das linhas de controle, queimando todo combustível que fica dentro dessa área até se esgotar.<h2>3. Flanqueamento</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/13/13012111099004.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Para os casos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120175-incendios-zumbis-o-fenomeno-que-esta-destruindo-as-florestas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">incêndios florestais</a> em escalas menores, alguns métodos diretos podem ser usados para apagar o fogo de uma vez por todas. E tudo isso começa com a terra que já foi queimada, o que definirá a região que precisa ser "atacada" pelas autoridades.&nbsp;Normalmente, os bombeiros contornam a borda do incêndio para pulverizar as chamas como areia ou água. Ao percorrerem todo o perímetro do incêndio, é bem provável que a situação já esteja sob controle.<h2>4. Pontos quentes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/13/13012128999007.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)No combate aos incêndios florestais, uma das prioridades traçadas pelos bombeiros é definir quais são os "pontos mais quentes" da queimada. Essas áreas precisarão de atenção extra dada às partes mais ativas e perigosas para as horas subsequentes.&nbsp;Portanto, as autoridades devem avaliar quais partes do incêndio têm mais probabilidade de se espalhar e, então, elaborar a melhor estratégia para manter essas regiões sob controle. A localização dos pontos quentes também pode envolver o desvio de força humana extra para a tarefa de extinguir brasas e detectar incêndios com risco de explosão.<h2>5. Ataque aéreo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/13/13012159946012.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Enquanto muitos bombeiros trabalham para conter as chamas pelo chão, uma das formas de lidar com um incêndio florestal pode surgir do céu. Caso as fontes de água mais abundantes estiverem próximas do foco do fogo, aviões e helicópteros podem pegar baldes de água e carregá-los para serem jogados no topo das chamas.&nbsp;Essa água é normalmente misturada com um retardador de espuma antes de cair. A água espumada funcionará como uma barreira mais eficaz à propagação do fogo e isolará o combustível que ainda não queimou.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:57.569Z

5 táticas que os bombeiros usam para combater incêndios florestais

Imagem de 5 formas de se manter seguro da fumaça de incêndios florestais no megacurioso

Saiba como ficar protegido caso a fumaça de um incêndio florestal esteja prejudicando a qualidade do ar perto da região onde você está

<head></head><body>Nas últimas semanas, uma série de imagens impactantes chamou a atenção do mundo inteiro: devido a 150 incêndios florestais em andamento no Canadá, a cidade de Nova York (Estados Unidos) foi tomada por uma fumaça laranja que prejudicou a qualidade do ar na região. O fenômeno, apesar de chocante, não é tão raro assim.No ano passado, grandes <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/114800-o-grande-smog-que-matou-milhares-de-pessoas-em-londres.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nuvens de fumaça</a> foram carregadas para a cidade de São Paulo e estavam atreladas à grande quantidade de focos de queimadas na Amazônia. Esse tipo de fenômeno pode despertar diversos tipos de problemas respiratórios nas populações locais. Portanto, como se proteger? Veja só cinco dicas para se manter seguro das fumaças de incêndios florestais!<h2>1. Verifique a qualidade do ar</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/13/13021631964003.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Se você estiver perto de um local sofrendo com incêndios florestais, é bem provável que veja a coloração do céu mudando nos dias seguintes ou uma concentração de fumaça muito maior do que o normal. Isso é resultado de ventos na atmosfera superior soprando pequenas partículas queimadas pelo ar.Essas partículas ultrafinas de matéria orgânica queimada são muito pequenas para serem vistas a olho nu, mas podem causar condições nebulosas e diminuir a qualidade do ar ao seu redor. Procure por informações governamentais confiáveis que falem mais sobre o quão seguro é respirar o ar puro na sua cidade.<h2>2. Fique dentro de casa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/13/13021705590005.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Caso a sua região esteja sendo afetada pela fumaça de incêndios florestais, a maneira mais fácil de evitar entrar em contato com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120026-alem-da-respiracao-outras-formas-como-a-poluicao-nos-afeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">poluição</a> do ar é simplesmente evitar estar ao ar livre. Troque aquela corridinha diária nas ruas por um treino aeróbico dentro de casa e converse com seus chefes sobre a possibilidade de trabalhar remotamente.Mantenha portas e janelas fechadas para que a poluição permaneça do lado de fora. E não pense que essa é uma dica só para seres humanos. Caso você possua animais de estimação, não os deixe do lado de fora da casa. Afinal, nossos bichinhos também podem desenvolver doenças respiratórias.<h2>3. Filtre o ar</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/13/13021725734007.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Embora isso possa significar ter que tirar algum dinheiro do bolso, uma boa opção para se proteger da poluição causada pelos incêndios florestais é contar com um purificador de ar dentro de casa. Em alguns casos, sistemas de ar condicionado também são bem eficientes nesse sentido, desde que você se lembre de substituir o filtro com frequência.Se você precisar se locomover para algum canto com seu carro, aproveite para ligar o botão de recirculação de ar no painel do veículo. Como o próprio nome diz, esse sistema faz o ar já filtrado dentro do carro continuar circulando, em vez de puxar ar novo e poluído de fora.<h2>4. Considere sair da cidade</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/13/13021747680009.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Para quem tem essa possibilidade, uma saída para não correr qualquer risco com o ar poluído é sair do foco do problema por algum tempo. Sobretudo para quem pode trabalhar remotamente, pense em viajar para alguma cidade mais afastada e onde você saiba que a qualidade do ar está melhor.Definitivamente, essa não é uma solução permanente, mas pode te salvar de correr sérios riscos e trazer um pouco de paz por algum tempo.<h2>5. Use máscaras</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/13/13021823009011.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Apesar de todas as dicas que demos anteriormente, nem todas as pessoas do mundo possuem a liberdade de se desprender dos seus afazeres diários e inevitavelmente precisarão colocar os pés nas ruas. Então, qual a melhor saída para esse cenário?Se teve uma coisa que a pandemia de covid-19 nos ensinou, é que o uso de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121492-voce-sabia-que-um-sutia-inspirou-o-design-da-mascara-n95.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">máscaras</a> pode trazer uma enorme segurança sanitária para o nosso sistema respiratório. Portanto, não tenha medo de proteger e cubra bem sua boca e nariz para não inspirar todo esse ar poluído! </body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:57.235Z

5 formas de se manter seguro da fumaça de incêndios florestais

Imagem de Quais os perigos de levar seu cão para passear na praia? no megacurioso

Caso você esteja acostumado a levar seu cachorro de estimação para dar uma volta perto do mar, saiba como mantê-lo seguro

<head></head><body>Em um dia ensolarado, não há nada melhor do que meter o pé para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121760-as-5-praias-mais-perigosas-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">praia</a> e desfrutar o calor do Sol perto do barulho da água do mar. Inclusive, muitos donos de cães adoram levar seus animais de estimação juntos nesse tipo de passeio para que eles possam brincar na areia e gastar energia fora de casa.No entanto, muitas pessoas não sabem que a praia não é exatamente o ambiente mais seguro para o seu cachorro estar e alguns acidentes podem acontecer durante o caminho. Quer saber como proteger a saúde do seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123431-6-coisas-que-seu-pet-esta-dizendo-com-alguns-comportamentos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pet</a> e mantê-lo em segurança durante o verão? Veja só as dicas que separamos para você nos próximos parágrafos!<h2>Atenção na praia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/26/26010026341009.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Os donos de cães precisam estar cientes de que, embora brincar na praia possa parecer algo muito divertido para o seu animal, existe um grave risco deles sofrerem um bloqueio intestinal. E qual o motivo disso acontecer? Ao brincarem com algum brinquedo coberto de areia, os cães acabam engolindo um pouco desse material.Por sua vez, o consumo de areia molhada pode acarretar bloqueio dos intestinos — casos não tão raros assim. A impactação, como é chamado o problema, costuma ocorrer em cães que comeram uma quantidade grande de areia ou até mesmo pedras. O tratamento para esses casos pode variar de lavagem intestinal até cirurgia.&nbsp;E como saber quando seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122642-como-seu-cachorro-sabe-que-alguem-esta-chegando.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cão</a> está sofrendo de impactação? Para a nossa sorte, existem alguns sinais claros para se observar e livrá-los de qualquer dano nos órgãos. De acordo com especialistas, é comum que o animal apresente vômitos, tremores, respiração ofegante e inquietação. Outros sintomas como constipação, dor abdominal e falta de apetite também podem surgir dentro de algumas horas a alguns dias.<h2>Cuidado redobrado</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/26/26010059067014.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Apesar da existência dos casos de impactação, é evidente que é impossível privar os donos de animais de estimação de levá-los para praia. Afinal, esse realmente pode ser um ambiente benéfico e divertido para os cães, desde que algumas medidas protetivas sejam tomadas para que nenhum acidente ocorra.Para tentar proteger seu pet de engolir quantidades grandes de areia, uma ideia é impedir que os cães brinquem excessivamente com brinquedos que encostaram na areia, como frisbees e bolas. Na pior das hipóteses, você também pode enxaguar todos os brinquedos que estiverem cobertos de areia antes que o contato aconteça.Além disso, deve-se evitar deixar os cães cavarem buracos e beberem água salgada na praia. Jogar guloseimas para seu animal buscar na areia, então, é algo completamente descabido. Dessa forma, você e seu pet poderão aproveitar um dia delicioso de sol seguros e satisfeitos.Lembre-se de que, caso seu animal de estimação apresente alguns dos sintomas listados anteriormente no texto, a melhor opção é correr em busca de tratamento veterinário imediato. Afinal, os especialistas saberão como cuidar de seu melhor amigo.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:56.142Z

Quais os perigos de levar seu cão para passear na praia?

Imagem de Lagarto encontrado nos EUA bate recorde de prisão de ventre no megacurioso

Um pequeno lagarto da Flórida tinha 80% do seu peso corporal constituído de fezes. O animal infelizmente foi sacrificado

<head></head><body>Ir ao banheiro pode ser um desafio e tanto para muita gente. Contudo, <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/111384-prisao-de-ventre-monstra-faz-mulher-perder-memoria-dos-ultimos-10-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">por pior que seja a sua prisão de ventre</a>, é muito difícil que ela seja mais agressiva que a constipação vivida por esse pobre lagarto encontrado no estado da Flórida, nos EUA.Uma equipe de pesquisadores encontrou um pequeno lagarto da espécie lagarto de cauda encaracolada do norte (Leiocephalus carinatus) com uma aparência muito estranha. O animalzinho estava com uma barriga de quase cinco centímetros, o que é muito grande para a sua estatura.A pesquisadora Natalie Claunch se surpreendeu com a imagem e decidiu parar o que estava fazendo para ver de perto aquele bicho, que ela acreditava ser uma fêmea prestes a botar ovos.“Quando o pegamos, presumimos que o animal estava pronto para botar ovos, mas quando fomos procurar ovos, parecia estar cheio de Silly Putty [uma massinha de brinquedo]”, explicou ela ao site do Museu da Flórida.<h2>80% do peso do lagarto eram fezes</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodução: Natalie Claunch&nbsp;" data-fonte-url="https://th-thumbnailer.cdn-si-edu.com/SIvudLT629w6NQERtcYhWZetG88=/1000x750/filters:no_upscale()/https://tf-cmsv2-smithsonianmag-media.s3.amazonaws.com/filer/33/f5/33f5d4e6-1422-4cce-ab27-f56eb2843892/side_view_impacted_hm-resize.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/25/25222531733020.jpg" alt="Foto do animal encontrado na Flórida. Reprodução: Natalie Claunch">Foto do animal encontrado na Flórida. Reprodução: Natalie ClaunchFoi então que a Natalie levou o réptil para ser examinado no Laboratório de Descoberta e Disseminação Digital do Museu da Flórida. A tomografia computadorizada revelou que o pobre lagarto estava prestes a explodir, pois 80% do seu peso atual eram fezes.“Fiquei impressionado com o pouco espaço deixado para todos os outros órgãos — se você olhar para o modelo 3D, ele tem apenas um pequeno espaço sobrando em sua caixa torácica para o coração, pulmões e fígado. Deve ter sido uma situação muito desconfortável para o pobre lagarto”, contou Edward Stanley, diretor do laboratório.O laboratório do museu nunca havia registrado nada semelhante, o que faz desse lagarto um recordista em acúmulo de fezes no mundo animal.<h2>Lagarto teve que ser sacrificado</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodução: Museu da Flórida&nbsp;" data-fonte-url="https://th-thumbnailer.cdn-si-edu.com/6E8Apqz_UiqFbHmjxo7w0L_V0rg=/fit-in/1072x0/https://tf-cmsv2-smithsonianmag-media.s3.amazonaws.com/filer/e0/a8/e0a8cfda-49d0-4b50-8d40-9ae7e1d51da6/fig2_leiocephalus_impaction_uf_herp_185239_hm-resize.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/25/25222629479021.jpg" alt="Reprodução: Museu da Flórida">Reprodução: Museu da FlóridaInfelizmente, a situação do animal não deixou outra escolha para os pesquisadores que não fosse sacrificá-lo. A <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/107582-prisao-de-ventre-leva-homem-a-machucar-o-pulmao-ao-enfiar-berinjela-no-anus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">prisão de ventre estava matando</a> o bicho de fome, pois sem conseguir se livrar do bolo fecal, ele era incapaz de se nutrir.A causa provável da constipação era uma dieta muito inadequada. Como o lagarto estava em uma área urbana, próximo a uma pizzaria, os pesquisadores acreditam que ele se posicionava estrategicamente perto da lixeira do estabelecimento.Usando sua calda para atrair insetos, o lagarto acabou ingerindo grandes quantidades de sujeiras, como areia, que é muito comum naquele lugar. Além disso, os insetos podem ter se sujado com gordura e restos de lanches, o que contribuiu para que eles se tornassem uma pedra no sistema digestivo do lagartinho.Essa espécie de lagarto não é nativa da Flórida. Sendo assim, os animais podem ter dificuldade para se alimentarem, optando por consumir lixo ou outros animais que não fariam parte da sua dieta natural.“Novas populações ainda estão sendo relatadas e descobertas — esses lagartos podem pegar carona em carros, caminhões de entrega de plantas ou barcos, então eles acabam em muitos lugares desconectados. Temos tantos lagartos invasores na Flórida que o financiamento e o pessoal são normalmente direcionados para espécies de 'alta prioridade' que são uma ameaça direta a espécies nativas ameaçadas ou em perigo de extinção, ou à infraestrutura, mas a propagação bem-sucedida dos lagartos de cauda encaracolada é um caso interessante”, concluiu Claunch.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:55.734Z

Lagarto encontrado nos EUA bate recorde de prisão de ventre

Imagem de Quase 50% das espécies na Terra estão caminhando para a extinção no megacurioso

Segundo pesquisadores, somente 3% das espécies existentes no planeta realmente estão aumentando sua densidade populacional

Um novo relat&oacute;rio produzido pela Uni&atilde;o para a Conserva&ccedil;&atilde;o da Natureza (IUCN) trouxe dados preocupantes a respeito do futuro do nosso planeta: de acordo com os pesquisadores, cerca de 28% das criaturas existentes est&atilde;o amea&ccedil;adas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123494-6-animais-incriveis-que-ressurgiram-depois-da-extincao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">extin&ccedil;&atilde;o</a> e 48% das esp&eacute;cies est&atilde;o atualmente em decl&iacute;nio populacional.
Ao todo, s&atilde;o 49% das esp&eacute;cies classificadas como est&aacute;veis e apenas 3% apresentando &iacute;ndices de aumento no tamanho populacional. Segundo o estudo, o esgotamento chocante das popula&ccedil;&otilde;es de seres vivos se deve em grande parte &agrave; degrada&ccedil;&atilde;o dos habitats pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122600-como-seria-a-terra-se-os-humanos-modernos-nunca-existissem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atividade humana</a>. Entenda mais sobre o caso nos pr&oacute;ximos par&aacute;grafos!
<h2>Rumo &agrave; extin&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/24/24185159584407.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)" />(Fonte: GettyImages)
Em comunicado oficial, o autor do estudo, Daniel Pincheira-Donoso, realizou alguns coment&aacute;rios a respeito dos dados obtidos. &ldquo;Este novo m&eacute;todo de estudo e an&aacute;lise em escala global fornece uma imagem mais clara sobre a verdadeira extens&atilde;o da eros&atilde;o global da biodiversidade que a abordagem tradicional n&atilde;o pode oferecer&rdquo;, destacou.
Segundo a coautora Catherine Finn, praticamente metade dos animais na Terra para os quais avalia&ccedil;&otilde;es est&atilde;o dispon&iacute;veis apresentam decl&iacute;nio populacional preocupante. Para piorar a situa&ccedil;&atilde;o, at&eacute; mesmo muitas das esp&eacute;cies animais que se acredita n&atilde;o estarem amea&ccedil;adas de extin&ccedil;&atilde;o est&atilde;o, na verdade, em decl&iacute;nio progressivo.
No total, 33% das esp&eacute;cies classificadas como "n&atilde;o amea&ccedil;adas" pela Lista Vermelha estavam em decl&iacute;nio, o que sugere que muitas das esp&eacute;cies consideradas "seguras" podem estar a um passo de entrar em extin&ccedil;&atilde;o nas pr&oacute;ximas d&eacute;cadas. Caso essas tend&ecirc;ncias permane&ccedil;am no futuro pr&oacute;ximo, estima-se que mais de 2 mil esp&eacute;cies podem se tornar amea&ccedil;adas nos anos que est&atilde;o por vir.&nbsp;
<h2>Regi&otilde;es amea&ccedil;adas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/05/24/24185237803409.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)" />(Fonte: GettyImages)
Conforme foi apontado pelos pesquisadores, algumas regi&otilde;es do mundo apresentam dados mais alarmantes a respeito da sobreviv&ecirc;ncia de suas esp&eacute;cies nativas. Analisando os dados, os autores do estudo puderam notar que as popula&ccedil;&otilde;es est&atilde;o entrando em colapso em maior grau nas regi&otilde;es tropicais.
Por outro lado, as &aacute;reas temperadas do globo apresentam mais estabilidade populacional e at&eacute; mesmo alguns aumentos. O estudo tamb&eacute;m descobriu que alguns grupos taxon&ocirc;micos est&atilde;o com problemas mais graves do que outros. Por exemplo, 63% das esp&eacute;cies de anf&iacute;bios apresentaram decl&iacute;nio populacional, enquanto apenas 28% dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/48007-9-dos-repteis-mais-incriveis-e-bizarros-do-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">r&eacute;pteis</a> tiveram o mesmo resultado.&nbsp;
&ldquo;O cen&aacute;rio mostrado por essas trajet&oacute;rias demogr&aacute;ficas &eacute; um grande motivo de preocupa&ccedil;&atilde;o, pois representa uma perda real de biodiversidade, e n&atilde;o uma rotatividade&rdquo;, acrescentaram os pesquisadores em seu comunicado. No geral, as descobertas recentes revelam algo que j&aacute; era temido pelos cientistas: a biodiversidade global est&aacute; entrando na chamada sexta extin&ccedil;&atilde;o em massa.
O problema, no entanto, &eacute; que o padr&atilde;o de comportamento dessa nova leva de extin&ccedil;&atilde;o n&atilde;o parece ser nem um pouco natural &mdash; sobretudo pela forte influ&ecirc;ncia humana nos casos. Logo, a heterogeneidade e funcionamento dos ecossistemas, persist&ecirc;ncia da biodiversidade e bem-estar humano est&atilde;o sob crescente amea&ccedil;a caso medidas dr&aacute;sticas n&atilde;o sejam tomadas no futuro para reverter esse quadro alarmante.&nbsp;

Meio ambiente

Novidades