Estilo de vida
12/08/2018 às 02:00•3 min de leitura
Apesar de todos os avanços que já ocorreram na Medicina e das muitas doenças que já foram erradicadas, ainda existem outras tantas por aí que continuam sem cura — isso sem falar nas enfermidades que seguem sendo pouco conhecidas. A seguir você pode conferir uma lista com cinco patologias sinistras que, apesar dos esforços de milhares de cientistas, continuam sem tratamento após o contágio:
Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
A Creutzfeldt-Jakob é uma doença degenerativa rara e fatal provocada pela transmissão de uma proteína chamada príon. Ela afeta o sistema nervoso central e provoca tremores, perda de memória, convulsões, paralisia facial — dando a impressão de que o doente está sempre sorrindo —, problemas motores e rigidez muscular. A incidência da Creutzfeldt-Jakob é de 1 em cada milhão de habitantes, e ela costuma afetar pessoas entre os 40 e 70 anos de idade.
Descrita pela primeira vez na década de 20 por neurologistas alemães, ainda não existe uma cura para a doença de Creutzfeldt-Jakob, e os afetados costumam falecer após um ano do surgimento dos sintomas. Uma nova variante desse distúrbio — capaz de atingir vítimas muito mais jovens — foi reconhecida por cientistas britânicos na década de 90, e ficou popularmente conhecida como “a doença da vaca louca”. Você se lembra dela?
O lúpus é uma doença autoimune que provoca a inflamação de várias partes do corpo e da qual existem três tipos conhecidos — o discoide, o sistêmico e o induzido por drogas. A primeira variedade afeta apenas a pele e provoca o surgimento de erupções cutâneas no rosto, couro cabeludo e pescoço. Cerca de 10% das pessoas que sofrem de lúpus discoide evoluem para o tipo sistêmico, que é o mais comum e pode afetar qualquer órgão ou estrutura do corpo.
O segundo tipo da doença costuma afetar principalmente a pele e as articulações, assim como o trato gastrointestinal, os rins, o coração e o sangue. A terceira variedade — induzida por drogas — aparece em decorrência do uso de determinados medicamentos, e os sintomas são parecidos aos do lúpus sistêmico. Entre os sintomas, além das erupções cutâneas, estão o surgimento de úlceras na boca e manchas avermelhadas pelo corpo, dores e mal-estar.
Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
Embora a raiva seja tratável caso o atendimento seja realizado imediatamente após o contágio, depois que a doença se instala a cura é extremamente rara e a doença é fatal. Trata-se de uma infecção viral que afeta o sistema nervoso transmitida através da mordida de um animal — mamífero — portador do vírus.
É bastante difícil que humanos contraiam a raiva, mas, quando isso ocorre, os principais sintomas são mudanças comportamentais, hipersensibilidade a determinadas faixas sonoras, fotofobia ou aversão à luz, pânico de ficar exposto ao ar livre, hidrofobia, ou seja, pavor de água e outros líquidos, e o desenvolvimento de uma capacidade de olfato muito aguçada.
Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
Apesar de os casos de pessoas infectadas pelo ebola serem bem raros, desde que o vírus foi descoberto no Zaire — atual Congo — em 1976 já foram registradas epidemias que resultaram na morte de centenas de doentes. A enfermidade é infecciosa e transmitida pelo contato direto com o sangue e outras secreções, e os sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, falta de apetite e conjuntivite, progredindo para náuseas, diarreia e profundas hemorragias.
Isso ocorre porque o vírus se multiplica nas células do pulmão, baço, fígado e tecido linfático — onde causa grandes danos —, provocando posteriormente a destruição das células que revestem os vasos sanguíneos. O índice de fatalidade é de 50% a 90% dos casos, e o ebola ainda não tem vacina ou cura conhecida.
Fonte da imagem: Reprodução/Mídia MS
Conhecida popularmente como paralisia infantil, a pólio é uma infecção viral aguda que afeta o sistema nervoso. No início, os doentes apresentam sintomas como dor de cabeça, febre, náusea, dores pelo corpo e espasmos, podendo evoluir para a paralisia permanente de um ou mais membros. Mais da metade dos casos é registrada em crianças com menos de 5 anos, e — por sorte — apenas 1% dos infectados são afetados pela típica paralisia provocada pela doença.
Um número entre 5% e 10% dos afetados apresenta os sintomas descritos anteriormente, e mais de 90% não demonstra qualquer sinal da doença. Embora exista uma vacina para prevenir o contágio, uma vez que ocorra a contaminação a doença não tem cura. Embora esteja em processo de erradicação global, ainda são registrados cerca de mil casos de pólio por ano, e ela continua endêmica em alguns países da África e do sul da Ásia.
*Publicado originalmente em 28/01/2014.
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