Ciência
01/12/2020 às 08:00•2 min de leitura
A subjetividade da arte é um conceito intrínseco a sua existência. O que para algumas pessoas pode ser visto com enorme profundidade e beleza, para outros pode não gerar absolutamente nenhum significado. Mas uma coisa é certa: essa é uma das formas mais puras do ser humano expressar sua cultura e papel na Terra.
Desde os primórdios da humanidade, as pessoas buscam maneiras de colocar seus sentimentos em esculturas, pinturas ou seja lá o que for. Pensando nisso, nós separamos alguns estilos de arte ancestral impressionantes e muito legais que mostram um pouco da nossa história. Confere só!
A cultura Moche nasceu na costa do Peru entre os anos 100 a.C. e 700 d.C. Apesar da sua história ser pouco conhecida e difundida pela história, a cerâmica produzida nesse local encontra-se exposta em diversos museus do mundo.
Mesmo com a sua simplicidade de formas e modelos, a complexidade das suas imagens contribuiu para o desenvolvimento de técnicas na área. Animais, deuses e até simples indivíduos eram reproduzidos por esse meio criativo.
A cerâmica Moche também traz muitas informações sobre a forma como os ancestrais encaram a sexualidade humana. Entre esses artesões, curiosamente o sexo anal era retratado em diversas obras.
Os sarcófagos etruscos foram provavelmente uma das primeiras formas dos seres humanos tentarem eternizar a imagem humana em seu leito de morte. As esculturas de falecidos aproveitando o sono eterno sobre suas tumbas era a maneira desse povo de homenagear aqueles que se foram.
Como os Etruscos não enterravam seus corpos, mas sim cremava-os, os enormes monumentos de pedra eram uma grande parte de sua cultura. Dentro desse povo, as mulheres sempre parecem tão importante quanto os homens e casais recorrentemente eram enterrados juntos.
Feitos em colorações vibrantes, os sarcófagos tinham como objetivo eternizar e ser fiéis à figura do morto na Terra.
Se os Etruscos tentaram reproduzir a imagem de seus mortos, os romanos buscaram uma forma criativa de recriar suas feições ainda em vida. Colocando uma fina camada de ouro em uma placa de vidro, os artistas buscavam criar um modelo de arte primitiva arranhando as curvas de seus rostos na superfície desses objetos.
O resultado final eram retratos delicados que mostravam as imperfeições humanas e eram dados de presente para celebrar algum momento especial ou ocasião única no ano.